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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

12
Abr25

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal.


Mário Silva Mário Silva

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

12Abr DSC01153_ms

A fotografia intitulada "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", de Mário Silva, retrata uma cena quotidiana e pitoresca da aldeia de Águas Frias, localizada no concelho de Chaves, em Portugal.

A imagem captura a essência de uma pequena localidade rural, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera tranquila, típica das aldeias do interior português.

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A fotografia mostra uma rua estreita e inclinada, pavimentada com alcatrão que é a rua central da aldeia.

No centro da imagem, há uma casa de dois andares com características rústicas.

A fachada da casa é composta por uma mistura de materiais: a parte inferior apresenta pedra exposta, enquanto a parte superior é rebocada e pintada em tons de bege e amarelo.

O telhado é de telhas vermelhas, um elemento comum na arquitetura tradicional portuguesa.

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No lado direito da casa, há uma escadaria externa de pedra que leva ao andar superior, onde se encontra uma pequena varanda.

A varanda é decorada com vasos de plantas e flores, adicionando um toque de vida e cor à cena.

Nela, também há roupas penduradas para secar, o que reforça o caráter quotidiano e funcional do espaço.

A escadaria tem alguns vasos de plantas ao longo dos degraus, o que dá um charme adicional.

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À esquerda da casa principal, a rua estende-se, revelando outras construções no mesmo estilo rústico, com paredes de pedra e telhados de telha.

Ao fundo, é possível ver uma paisagem de colinas suaves, cobertas por vegetação esparsa, típica da região de Trás-os-Montes, onde Águas Frias está localizada.

O céu está claro, com poucas nuvens, sugerindo um dia calmo e sereno.

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A fotografia tem uma moldura com efeito de vinheta, que escurece as bordas e dá um ar nostálgico à imagem.

No canto inferior direito, há a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, escrita à mão, o que personaliza a obra.

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Mário Silva utiliza uma composição que guia o olhar do observador pela rua, criando uma sensação de profundidade.

A casa em primeiro plano funciona como o ponto focal, enquanto a rua e as construções ao fundo levam o olhar para a paisagem rural ao longe.

A escolha de um ângulo diagonal, com a rua descendo à esquerda, adiciona dinamismo à imagem, contrastando com a quietude da aldeia.

A luz natural, provavelmente de um dia ensolarado, ilumina a cena de forma suave, destacando as texturas das paredes e da pedra.

As sombras são sutis, mas ajudam a dar volume e profundidade à arquitetura.

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A fotografia tem um tom nostálgico e melancólico, que é reforçado pelo efeito de vinheta e pela escolha do tema: uma aldeia pequena, pouco habitada, onde o tempo parece ter parado.

A presença de elementos como as roupas penduradas e os vasos de flores sugere que a casa ainda é habitada, mas o desgaste das construções e a ausência de pessoas na rua evocam uma sensação de isolamento e tranquilidade, típica de aldeias que enfrentam o despovoamento no interior de Portugal.

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O título da obra, "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", remete a uma canção ou poema tradicional, o que adiciona uma camada de memória cultural à imagem.

Ele sugere um caminhar lento e contemplativo, como se o fotógrafo estivesse imerso nas suas próprias lembranças ou na história do lugar.

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Águas Frias, no concelho de Chaves, é uma aldeia típica da região de Trás-os-Montes, conhecida pela sua paisagem rural, tradições agrícolas e arquitetura vernacular.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, mostrando a simplicidade e a autenticidade da vida na aldeia.

A escolha de retratar uma rua central sem pessoas pode ser interpretada como um comentário sobre o êxodo rural que afeta muitas aldeias portuguesas, onde os jovens migram para centros urbanos, deixando para trás uma população envelhecida e casas que, embora habitadas, mostram sinais de abandono.

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A fotografia parece ter sido tirada com uma câmara digital, mas o efeito de vinheta e o tom desbotado podem ter sido aplicados na pós-produção para criar uma estética vintage.

Isso reforça a ideia de memória e passado, alinhando-se com o tema da obra.

A escolha de cores é natural, com tons terrosos predominantes, que refletem a paleta da paisagem e da arquitetura local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma representação sensível e poética da vida rural em Águas Frias.

Ela combina elementos visuais e emocionais para transmitir uma sensação de nostalgia, simplicidade e ligação com a terra.

A imagem não apenas documenta a arquitetura e a paisagem da aldeia, mas também evoca reflexões sobre o passar do tempo, a memória e as transformações sociais no interior de Portugal.

É uma obra que convida o observador a imaginar as histórias por trás daquela rua e daquela casa, enquanto aprecia a beleza tranquila de um lugar quase esquecido.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Jul24

A Rua Central como Espinha Dorsal da Aldeia Transmontana de Águas Frias: Uma Analogia com a Anatomia Humana


Mário Silva Mário Silva

 

A Rua Central como Espinha Dorsal da Aldeia Transmontana de Águas Frias:

Uma Analogia com a Anatomia Humana

Jul13 DSC06409_ms

Na aldeia transmontana de Águas Frias, a Rua Central assume um papel fundamental na organização e no funcionamento da comunidade.

Assim como a espinha dorsal no corpo humano, a Rua Central serve como um eixo central, ligando todas as partes da aldeia e proporcionando estrutura e suporte para a vida cotidiana.

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Estrutura e Função

Espinha Dorsal: A espinha dorsal é uma estrutura óssea composta por vértebras, discos intervertebrais, nervos e ligamentos.

Ela estende-se desde a base do crânio até o osso sacro, fornecendo suporte e proteção à medula espinhal e aos órgãos internos.

A espinha dorsal também serve como ponto de ancoragem para os músculos das costas, que permitem o movimento do tronco e dos membros.

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Rua Central: A Rua Central de Águas Frias é uma via pública estreita que percorre o centro da aldeia.

Ela é ladeada por casas, café e edifício da Junta de Freguesia, servindo como principal via de acesso e circulação para os moradores.

A Rua Central também é um local de encontro e interação social, onde as pessoas se reúnem para conversar, fazer compras (vendedores ambulantes) e participar em eventos comunitários.

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Conexões e Fluxo

Espinha Dorsal: A espinha dorsal serve como um canal para os nervos que transmitem sinais entre o cérebro e o resto do corpo.

Esses sinais controlam o movimento, a sensação e outras funções corporais essenciais.

A medula espinhal também está localizada dentro da coluna vertebral, protegendo-a e transmitindo mensagens do cérebro para os nervos.

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Rua Central: A Rua Central liga todas as partes da aldeia, proporcionando acesso a casas, serviço público (Junta de Freguesia) e outros locais de interesse.

Ela também serve como um canal de comunicação, transportando pessoas, ideias e bens entre os diferentes bairros da aldeia.

A Rua Central é um local de fluxo constante, onde se cruzam moradores, comerciantes e outros visitantes.

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Simbolismo e Significado

Espinha Dorsal: A espinha dorsal é um símbolo de força, resiliência e vitalidade.

Ela representa a capacidade do corpo humano de se manter ereto e enfrentar os desafios da vida.

A espinha dorsal também é vista como um símbolo de conexão, pois une todas as partes do corpo num único sistema coeso.

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Rua Central: A Rua Central é um símbolo da identidade e da cultura da aldeia de Águas Frias.

Ela representa a história da aldeia, as suas tradições e o seu modo de vida.

A Rua Central também é um símbolo da comunidade, pois reúne as pessoas e promove a interação social.

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Conclusão

A analogia entre a Rua Central da aldeia transmontana de Águas Frias e a espinha dorsal do corpo humano revela a importância fundamental que ambas as estruturas têm para a organização, o funcionamento e o simbolismo das suas respetivas realidades.

Assim como a espinha dorsal proporciona suporte e conectividade ao corpo humano, a Rua Central serve como um eixo central para a aldeia, conetando as suas diferentes partes e promovendo a vida comunitária.

Ambas as estruturas representam força, resiliência e vitalidade, sendo símbolos importantes da identidade e da cultura dos seus respetivos contextos.

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Observações Adicionais

A fotografia mostra a Rua Central de Águas Frias numa perspetiva estreita, destacando a sua forma alongada e a presença de edifícios em ambos os lados.

A placa na imagem indica que a rua leva ao "Largo da Maria Claro Delgado", um espaço público que pode ser interpretado como um ponto de encontro ou uma encruzilhada dentro da aldeia.

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A analogia entre a Rua Central e a espinha dorsal pode ser expandida para incluir outros elementos da aldeia e do corpo humano.

Por exemplo, as ruas laterais da aldeia podem ser comparadas aos ramos da espinha dorsal, enquanto os edifícios podem ser comparados aos órgãos internos.

Da mesma forma, os veículos que circulam pela Rua Central podem ser comparados ao sangue que flui pelas veias e artérias do corpo humano.

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A analogia também pode ser utilizada para explorar temas relacionados à saúde e ao bem-estar da aldeia e do corpo humano.

Por exemplo, o estado de conservação da Rua Central pode ser um indicador da saúde geral da aldeia, assim como a saúde da espinha dorsal é um indicador da saúde geral do corpo humano.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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