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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

15
Jun25

Capela de S. Tiago -  (Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de S. Tiago

(Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)

15Jun DSC06519_ms

A fotografia de Mário Silva retrata a Capela de S. Tiago, localizada na aldeia de Castelo, freguesia de Eiras, em Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena capela de pedra com um telhado de telhas vermelhas, cercada por uma vegetação verdejante e árvores altas, evocando um ambiente sereno e tradicional.

A capela, com a sua arquitetura simples e rústica, parece estar integrada na paisagem natural, destacando-se como um ponto de devoção e história local.

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São Tiago, o Maior, foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e é uma figura de grande relevância no cristianismo.

Filho de Zebedeu e irmão de São João Evangelista, Tiago era pescador na Galileia quando foi chamado por Jesus para se tornar um "pescador de homens".

Conhecido pelo seu temperamento forte, ele e o seu irmão foram chamados por Jesus de "filhos do trovão".

Tiago esteve presente em momentos cruciais da vida de Cristo, como a Transfiguração e a agonia no Jardim das Oliveiras.

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Após a morte e ressurreição de Jesus, Tiago dedicou-se à pregação do Evangelho.

Segundo a tradição, ele teria viajado até a Península Ibérica, onde evangelizou as populações da região que hoje corresponde à Espanha.

Essa missão é especialmente celebrada na tradição cristã, que o considera o padroeiro da Espanha.

De volta a Jerusalém, Tiago enfrentou perseguições e, por volta do ano 44 d.C., foi martirizado por ordem do rei Herodes Agripa I, tornando-se o primeiro apóstolo a sofrer o martírio, conforme narrado nos Atos dos Apóstolos.

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A lenda mais conhecida sobre São Tiago está ligada ao Caminho de Santiago.

Diz a tradição que, após a sua morte, o seu corpo foi milagrosamente transportado para Espanha, onde foi sepultado em Compostela.

No século IX, o suposto túmulo de São Tiago foi descoberto, dando origem ao santuário de Santiago de Compostela, que se tornou um dos principais destinos de peregrinação cristã na Idade Média e até hoje.

O Caminho de Santiago atrai milhões de peregrinos que buscam espiritualidade, reflexão e ligação com a história do santo.

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São Tiago é frequentemente representado como um peregrino, com um bordão, uma cabaça e uma concha, símbolos associados aos peregrinos do Caminho.

Além disso, é também retratado como Santiago Matamoros, uma figura guerreira que, segundo a tradição medieval espanhola, teria auxiliado os cristãos nas batalhas contra os muçulmanos durante a Reconquista.

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A Capela de S. Tiago em Castelo, Chaves, é um testemunho da devoção a este santo, refletindo a importância da sua mensagem de fé, coragem e missão evangelizadora que ressoa através dos séculos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Mai25

"As giestas brancas (Cytisus multiflorus) invadiram o interior das muralhas" - Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"As giestas brancas (Cytisus multiflorus)

invadiram o interior das muralhas"

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "As giestas brancas (Cytisus multiflorus) invadiram o interior das muralhas", retrata o interior do Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem mostra muralhas de pedra antigas, parcialmente cobertas por vegetação, com um grande número de giestas brancas (Cytisus multiflorus) dominando o espaço interno.

O céu claro ao fundo e a luz natural sugerem um dia ensolarado, destacando o contraste entre a estrutura histórica e a vegetação que a invade.

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O tema da fotografia aborda a relação entre a natureza e o património histórico, evidenciando como a vegetação, neste caso as giestas brancas, pode ocupar e transformar espaços construídos pelo homem.

As giestas, com as suas flores brancas e densas, criam uma atmosfera quase etérea, mas também sugerem um estado de abandono ou negligência do castelo.

As muralhas de pedra, que deveriam simbolizar força e permanência, aparecem desgastadas e parcialmente cobertas por trepadeiras, reforçando a ideia de que a natureza está retomando o espaço.

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Do ponto de vista estético, a fotografia é bem composta, com as muralhas emoldurando a cena e as giestas brancas adicionando textura e cor.

A luz natural realça os detalhes das plantas e da pedra, criando uma sensação de serenidade, mas também de melancolia, ao sugerir o declínio de uma estrutura histórica.

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Do ponto de vista da preservação histórica, a presença massiva das giestas é prejudicial.

Plantas como o “Cytisus multiflorus” podem acelerar a deterioração das muralhas ao enraizar-se nas fendas das pedras, causando rachaduras e erosão.

Além disso, a vegetação densa pode dificultar o acesso ao local e obscurecer elementos arquitetónicos importantes, comprometendo a sua valorização histórica e turística.

A falta de manutenção sugerida pela fotografia pode indicar negligência na conservação do património.

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Ecologicamente, a presença das giestas pode ser benéfica.

O “Cytisus multiflorus” é uma planta nativa de Portugal, conhecida por atrair polinizadores como abelhas, contribuindo para a biodiversidade local.

Além disso, a integração da natureza com as ruínas cria um cenário visualmente interessante, que pode atrair visitantes interessados em história natural ou fotografia.

A cena também pode ser interpretada como uma reflexão poética sobre a transitoriedade das construções humanas frente ao poder da natureza.

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Wm conclusão, a invasão das giestas brancas no Castelo de Monforte de Rio Livre tem impactos mistos.

É prejudicial à preservação do património histórico, mas benéfica para o ecossistema local e esteticamente intrigante.

Idealmente, um equilíbrio poderia ser alcançado com a manutenção controlada da vegetação, permitindo que a natureza coexista com a história sem comprometer a integridade das muralhas.

A fotografia de Mário Silva, nesse sentido, não apenas documenta uma realidade, mas também provoca uma reflexão sobre a relação entre o homem, a natureza e o legado histórico.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Mai25

O Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

O Castelo de Monforte de Rio Livre

08Mai DSC01031_ms

O Castelo de Monforte de Rio Livre, localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal, é uma fortaleza medieval que reflete a história turbulenta da região de Trás-os-Montes.

Construído possivelmente no século XIII, durante o reinado de D. Afonso III, o castelo fazia parte da linha defensiva do norte de Portugal, numa época em que o reino enfrentava ameaças de invasões e disputas territoriais, especialmente com Castela.

A sua posição estratégica, numa elevação com vista para o vale do rio Livre, permitia o controle de rotas e a proteção das populações locais.

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A estrutura do castelo, como vista na fotografia de Mário Silva, exibe características típicas da arquitetura militar medieval portuguesa: muralhas robustas de pedra, uma torre de menagem quadrangular e pequenas aberturas para defesa.

Apesar de hoje estar em ruínas, o castelo mantém vestígios da sua importância histórica, como os arcos góticos visíveis nas janelas da torre.

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Ao longo dos séculos, o Castelo de Monforte de Rio Livre perdeu relevância militar com a consolidação das fronteiras portuguesas e a pacificação da região.

Durante a Guerra da Restauração (1640-1668), ainda pode ter sido usado esporadicamente, mas, a partir do século XVIII, foi gradualmente abandonado.

A ação do tempo e a falta de manutenção levaram à degradação da estrutura, que hoje é um testemunho silencioso da Idade Média em Portugal.

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Atualmente, o castelo é um ponto de interesse histórico e cultural, atraindo visitantes que buscam conhecer o passado da região.

A sua localização em Águas Frias, uma freguesia rural de Chaves, também oferece uma paisagem natural que complementa a experiência, como capturado na fotografia, com o verde dos campos contrastando com a pedra antiga.

O Castelo de Monforte de Rio Livre é, assim, um símbolo da resiliência e da história de um Portugal medieval que ainda ecoa no presente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Mai25

“O Castelo” – Castelo – Eiras – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“O Castelo”

Castelo – Eiras – Chaves - Portugal

03Mai DSC06453_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada “O Castelo”, captura de forma impressionante a torre do “mini-castelo” localizado próximo da aldeia de Castelo, nas Eiras, Chaves, Portugal.

Esta estrutura, parte integrante do projeto “Pedra Pura Resort”, destaca-se pela sua imponência arquitetónica, evocando a essência histórica da região flaviense, apesar de ser uma construção contemporânea.

Edificado por Isolino Marçal, um emigrante português nos Estados Unidos, o “castelo” não é apenas um marco visual, mas também um símbolo de inovação e desenvolvimento para o concelho de Chaves.

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A torre do “castelo”, com a sua pedra rústica e design que remete às fortalezas medievais, tornou-se um ponto de curiosidade e atração para visitantes, funcionando como um cartão de visita do empreendimento hoteleiro.

Inspirado pela história da aldeia do Castelo, onde outrora existiu um castro, o projeto combina a herança cultural com a modernidade, promovendo o turismo e reforçando a capacidade hoteleira da região.

O “Pedra Pura Resort” não só valoriza o património local, mas também impulsiona a economia e a divulgação da região flaviense, atraindo olhares para a beleza e a história de Chaves, enquanto oferece uma nova experiência de hospitalidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Abr25

"A porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"A porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre"

Águas Frias - Chaves - Portugal

11Abr DSC01004_ms

A fotografia de Mário Silva retrata a "porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre", localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena entrada em forma de arco, construída com pedras rústicas e desgastadas pelo tempo, cobertas por musgo e vegetação rasteira.

A estrutura parece sólida, mas com sinais de deterioração, típicos de construções medievais expostas aos elementos por séculos.

A porta é estreita e baixa, sugerindo que não era destinada a grandes movimentações, mas sim a um propósito mais específico.

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As pequenas entradas, como a porta norte do castelo de Monforte de Rio Livre, tinham uma importância tática crucial na arquitetura militar medieval.

- Controle de acesso e defesa: Portas pequenas, como a da fotografia, eram projetadas para limitar o número de pessoas que podiam entrar ou sair ao mesmo tempo.

Isso dificultava invasões em massa por inimigos, pois apenas um ou dois indivíduos podiam passar de cada vez, tornando-os alvos fáceis para os defensores dentro do castelo. Além disso, essas portas eram frequentemente protegidas por mecanismos defensivos, como ranhuras para barras ou portões internos.

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- Entradas secundárias para saídas estratégicas: Essas portas, conhecidas como postigos, eram usadas para saídas discretas ou missões furtivas.

Durante um cerco, os defensores podiam usá-las para enviar mensageiros, buscar suprimentos ou realizar ataques surpresa contra os sitiantes, sem expor as entradas principais do castelo.

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- Dificuldade de acesso para atacantes: A localização e o tamanho dessas portas eram estrategicamente planeados.

Muitas vezes, ficavam em pontos elevados ou de difícil acesso, como encostas ou áreas protegidas por outros elementos naturais ou artificiais.

A porta norte de Monforte de Rio Livre, por exemplo, parece estar numa área inclinada, o que dificultaria a aproximação de um inimigo com equipamento pesado, como aríetes.

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- Proteção contra armas de cerco: Portas pequenas eram menos vulneráveis a armas de cerco, como catapultas ou aríetes, que eram mais eficazes contra portões principais maiores.

A construção em arco, como a da fotografia, também aumentava a resistência estrutural, distribuindo melhor o peso e os impactos.

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- Uso em tempos de paz: Além da sua função defensiva, essas portas podiam ser usadas em tempos de paz para acesso de moradores ou para atividades rotineiras, como a entrada de suprimentos ou a saída de guarnições para patrulhas, sem a necessidade de abrir os portões principais, que demandavam mais esforço e vigilância.

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O castelo de Monforte de Rio Livre, situado em Águas Frias, Chaves, é um exemplo de fortificação medieval portuguesa, construído no século XII, durante o período de consolidação do reino de Portugal e das lutas contra os mouros e os reinos cristãos vizinhos, como Leão e Castela.

A sua localização na região de Trás-os-Montes, próxima à fronteira com a Espanha, reforça a sua importância estratégica para a defesa do território português.

Pequenas portas como a da fotografia eram elementos essenciais para a sobrevivência do castelo em tempos de conflito, garantindo tanto a segurança quanto a flexibilidade tática.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Mar25

Amor encantado - Castelo de Monforte de Rio Livre - (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Amor encantado

Castelo de Monforte de Rio Livre

(Águas Frias – Chaves – Portugal)

26Mar DSC06028_ms

Nos altos muros do Castelo de Monforte de Rio Livre, entre pedras centenárias cobertas de musgo, ecoavam os lamentos de Aldara, filha do alcaide.

O vento, cúmplice dos amores proibidos, sussurrava o seu pranto pela aldeia abaixo, onde, entre marteladas e labaredas, Gonçalo, o filho do ferreiro, sentia no seu peito o mesmo desespero.

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Desde a infância, os dois corações entrelaçaram-se como as raízes de um carvalho milenar.

Cresceram sob a mesma lua, compartilharam risos e promessas em segredo, mas o destino, implacável, não cedia ao anseio dos amantes.

O alcaide, senhor de vontades e guardião da honra, jamais permitiria que a sua filha se unisse a alguém de condição tão baixa.

E assim, num gesto frio de autoridade, encerrou Aldara na torre de menagem, onde os raios do sol se filtravam apenas pelas estreitas janelas góticas.

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Ali, entre a dura pedra e a solidão, Aldara chorava o seu amor proibido.

Mas não cedia ao desespero.

Com o olhar firme, buscava pelos recortes das aberturas o vulto de Gonçalo, lá em baixo, na forja, onde o fogo dançava e o ferro tomava forma.

Ela via-o inclinar-se sobre a bigorna, os músculos retesados, o suor misturando-se às cinzas.

Mesmo distante, sentia a sua força, e isso mantinha-a viva.

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Gonçalo, por sua vez, trabalhava como nunca.

Cada golpe de martelo era um grito de amor, uma promessa de resistência.

Criou, com as mãos calejadas e coração ardente, uma chave de ferro adornada com arabescos.

Não era uma chave qualquer, mas uma feita sob a bênção do fogo e da esperança.

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Numa noite de lua alta, quando os guardas se perderam na embriaguez do vinho, Gonçalo deslizou pela muralha como um gato e encontrou a torre onde a sua amada suspirava.

Aldara estendeu os braços pela fresta, tocando-lhe os dedos pela primeira vez em meses.

Com mãos trêmulas, recebeu a chave que ele forjara e, num giro audacioso, libertou-se.

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Fugiram sem olhar para trás, pelos bosques húmidos de névoa, guiados pelo murmúrio do riacho de águas frias.

Para trás, ficaram os muros frios e o destino traçado pelo alcaide.

Para a frente, apenas a incerteza e a liberdade de um amor que nem ferro nem pedra poderiam conter.

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O que aconteceu, a seguir?!!

Deixo, a sua imaginação fluir … e tentar … concluir a estória …

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Estória & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Mar25

"A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias ao Castelo de Monforte de Rio Livre"


Mário Silva Mário Silva

"A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias

ao Castelo de Monforte de Rio Livre"

01Mar DSC04061_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "A ligação umbilical da aldeia de Águas Frias ao Castelo de Monforte de Rio Livre" apresenta uma paisagem que retrata a relação histórica e geográfica entre a aldeia de Águas Frias e o Castelo de Monforte de Rio Livre.

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A fotografia mostra um cenário natural com uma elevação de terreno coberto por vegetação. No topo dessa elevação, encontra-se o Castelo de Monforte de Rio Livre, uma estrutura antiga e imponente que domina a paisagem.

Na parte inferior da imagem, há um sinal de trânsito com o nome "Águas Frias", indicando a localização da aldeia.

Este sinal é proeminente e está em primeiro plano, sugerindo a proximidade entre a aldeia e a estrutura do castelo.

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Após o declínio e extinção do concelho de Monforte de Rio Livre, a população migrou para uma área menos agreste e com terras mais produtivas, que é a atual localização de Águas Frias.

Isso sugere uma migração histórica da população da área do castelo para um local mais favorável, mantendo uma conexão simbólica e visual através da paisagem.

A imagem captura a "ligação umbilical" sugerida pelo título, simbolizando a conexão histórica e cultural entre a população de Águas Frias e o seu passado ligado ao castelo.

O termo "umbilical" implica uma ligação vital e profunda, algo que é visualmente reforçado pela proximidade do castelo ao horizonte da aldeia.

A composição da fotografia é interessante.

O castelo, embora distante, é o ponto focal devido à sua posição elevada e estrutura destacada.

O sinal de "Águas Frias" serve como um marcador visual que liga o observador à localização específica da aldeia, criando um diálogo entre o presente (a aldeia) e o passado (o castelo).

A vegetação densa e a paisagem natural ao redor do castelo e da aldeia sugerem uma área rural, talvez menos desenvolvida, que mantém uma certa rusticidade e proximidade com a natureza, o que pode ser um reflexo da busca por terras mais produtivas.

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Esta fotografia não só documenta um lugar específico, mas também conta uma história de migração, adaptação e continuidade cultural através dos séculos.

A escolha do ângulo e da composição por Mário Silva enfatiza essa narrativa, tornando a imagem não apenas um registro visual, mas um meio de contar uma história profunda e enraizada na identidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jan25

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" (Águas Frias - Chaves - Portugal).


Mário Silva Mário Silva

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo"

(Águas Frias - Chaves - Portugal)

25Jan DSC05615_ms

A fotografia "Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" de Mário Silva captura um momento de beleza natural e histórica em Monforte de Rio Livre, Águas Frias, Chaves, Portugal.

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A imagem é composta principalmente por duas partes: a silhueta escura da colina do Brunheiro e do Castelo de Monforte de Rio Livre contra um fundo vibrante de um pôr do sol.

A silhueta é destacada pelo contraste forte com o céu colorido, criando uma sensação de profundidade e mistério.

As cores são ricas e variam desde tons de laranja e vermelho no horizonte até gradientes mais suaves de amarelo e azul no topo da imagem.

Este gradiente de cores intensifica a atmosfera do pôr do sol.

Além da silhueta do castelo e da linha do horizonte, há alguns elementos naturais, como galhos finos de plantas no canto esquerdo, que adicionam um toque de textura e naturalidade à composição.

No canto inferior direito, está a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, o que personaliza a obra e dá um toque de autenticidade.

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A fotografia utiliza magistralmente a luz e a sombra para criar uma silhueta dramática.

A ausência de detalhes no castelo e na colina devido à silhueta escura força o observador a focar na forma e na estrutura, o que pode ser visto como uma técnica para destacar a arquitetura e a geografia do local.

A escolha do momento do pôr do sol, com as suas cores quentes, evoca sentimentos de tranquilidade, nostalgia e beleza.

A silhueta do castelo, um símbolo de história e resistência, adiciona um elemento de mistério e tempo, sugerindo histórias passadas.

A composição é bem equilibrada, com a linha do horizonte cortando a imagem de forma que o céu ocupa uma porção significativa, mas não dominante, da cena.

A silhueta do castelo está posicionada de maneira que não centraliza a imagem, o que pode ser interpretado como uma escolha para evitar uma composição estática e previsível.

Uma possível crítica poderia ser que a falta de detalhes na silhueta pode ser frustrante para quem deseja ver mais da estrutura do castelo.

No entanto, este é um estilo escolhido conscientemente pelo fotógrafo, que valoriza o impacto visual e emocional sobre a precisão arquitetónica.

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Resumindo, a fotografia de Mário Silva é uma peça visualmente impactante que combina elementos naturais e históricos para criar uma cena evocativa e emocionalmente rica.

A escolha de capturar o momento do pôr do sol com a silhueta do castelo é uma técnica eficaz que enfatiza tanto a beleza natural quanto a grandiosidade histórica do local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jan25

"A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre"


Mário Silva Mário Silva

"A névoa entre a lenha cortada e

o Castelo de Monforte de Rio Livre"

08Jan DSC05448_ms

A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva captura uma cena rica em contrastes e nuances, típica da região de Águas Frias em Chaves, Portugal.

A imagem apresenta um castelo medieval, imponente e solitário, situado no alto de uma colina e envolto numa névoa misteriosa.

Na base da colina, um amontoado de lenha cortada contrasta com a natureza selvagem circundante, criando uma atmosfera de trabalho e tradição.

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A composição é diagonal, com a colina e o castelo ocupando o plano de fundo e a lenha cortada no primeiro plano.

Essa diagonal cria uma sensação de profundidade e guia o olhar do observador para o castelo.

A névoa, que se eleva entre os dois elementos, acrescenta um toque de mistério e isolamento ao castelo.

A paleta de cores é predominantemente fria e acinzentada, com a névoa e o céu nublado dominando a imagem.

A lenha cortada, com os seus tons de castanho e laranja, contrasta com o fundo e adiciona um toque de calor à cena.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A névoa, que difunde a luz, confere à imagem um ar de mistério e magia.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da névoa e a atmosfera da paisagem.

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A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

A névoa que envolve o castelo cria uma atmosfera mágica e misteriosa.

O castelo, como um guardião ancestral, parece emergir da névoa, carregado de história e lendas.

A imagem evoca uma sensação de tempo suspenso e de continuidade.

O castelo, como testemunha do passado, contrasta com a atividade humana presente na pilha de lenha, simbolizando a passagem do tempo e a relação entre o homem e a natureza.

O castelo, situado no alto da colina e envolto em névoa, transmite uma sensação de solidão e isolamento.

A figura humana está ausente, deixando o castelo como protagonista da cena.

A névoa, que cobre a paisagem, simboliza a força da natureza e a sua capacidade de transformar o ambiente.

O castelo, apesar de sua imponência, parece submisso à força da natureza.

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Em resumo, a fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a poesia da paisagem rural portuguesa.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores minimalista, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a história, a natureza e a passagem do tempo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Nov24

O desaparecimento do alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre 


Mário Silva Mário Silva

O desaparecimento do alcaide do

castelo de Monforte de Rio Livre 

21Nov DSC09292_ms

Numa manhã de denso nevoeiro, deu-se um estranho desaparecimento do valente, corpulento e impiedoso alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre, no cimo da serra do Brunheiro, perto de Aqua Flaviae, em Portucale. 

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Na manhã seguinte, o vilarejo estava agitado.

Os aldeões sussurravam entre si, tentando entender o que poderia ter acontecido com o Alcaide.

O nevoeiro ainda pairava sobre o vale, denso e impenetrável, como se escondesse segredos antigos e perigosos.

Os cavaleiros do castelo foram enviados para procurar qualquer pista que pudesse esclarecer o desaparecimento.

Eles vasculharam cada canto do castelo, desde a alta torre de menagem até as masmorras mais profundas.

Tudo estava em ordem, exceto a ausência inexplicável do Alcaide.

Enquanto isso, na grande sala de reuniões, os conselheiros do Alcaide debatiam ferozmente.

Alguns acreditavam que ele poderia ter sido sequestrado, enquanto outros sugeriam que forças sobrenaturais estavam em jogo.

A verdade era que ninguém sabia ao certo o que havia acontecido.

Ao cair da noite, uma figura misteriosa foi vista rondando os muros do castelo.

Vestida com um manto escuro, ela movia-se silenciosamente, como uma sombra.

Alguns diziam que era um mensageiro enviado por uma antiga profecia, outros acreditavam que era o próprio Alcaide, transformado por algum feitiço poderoso.

E você?

O que acha que aconteceu?

 Se tiver algum conhecimento do que realmente aconteceu, por favor, relate nos comentários, pois o povo da aldeia de “Frigidae Aquae”, ainda hoje treme quando a névoa envolve o referido castelo.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Nov24

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"


Mário Silva Mário Silva

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"

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A fotografia intitulada "Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo" de Mário Silva captura a interação entre a natureza e a história de uma maneira visualmente cativante e simbolicamente rica.

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No primeiro plano, vemos um conjunto de girassóis destacados, com as suas pétalas amarelas vibrantes iluminadas pela luz do sol, o que cria um efeito de transparência nas pétalas.

O centro escuro das flores contrasta fortemente com o fundo mais claro, destacando a vivacidade das flores.

Um dos girassóis está em plena floração, enquanto outro, à esquerda, já parece estar no final do seu ciclo, com as pétalas caindo.

Essa justaposição sugere o ciclo natural de crescimento e declínio.

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Ao fundo, em segundo plano, está o Castelo de Monforte de Rio Livre, situado no topo de uma colina e desfocado.

Embora a forma do castelo seja percetível, a sua falta de nitidez direciona o olhar para o primeiro plano, permitindo que os girassóis sejam o ponto de foco da imagem.

O castelo parece envolto numa luz suave, sugerindo distância e quase um tom de mistério ou nostalgia.

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A técnica usada aqui é de uma profundidade de campo rasa, onde o primeiro plano (os girassóis) está em foco nítido, enquanto o castelo no fundo está desfocado.

Essa escolha direciona a atenção do observador inicialmente para as flores e, somente depois, para o castelo.

O desfoque do castelo cria uma sensação de espaço e profundidade, enquanto também insinua uma separação temporal ou simbólica entre os dois elementos.

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A luz desempenha um papel crucial na fotografia, iluminando as pétalas dos girassóis de forma a criar uma sensação de brilho e calor.

O amarelo vibrante das flores é realçado contra o fundo mais desmaiado, que apresenta cores suaves e tons terrosos da colina e do castelo.

Essa combinação de cores cria um contraste visual agradável que ressalta a vitalidade dos girassóis.

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O alinhamento dos girassóis à esquerda do quadro cria uma composição equilibrada.

A presença do castelo no centro ao fundo, desfocado, adiciona profundidade e contexto histórico, sem competir visualmente com as flores, que são as protagonistas da imagem.

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Os girassóis representam a vida, o crescimento e o ciclo da natureza, com a sua beleza efémera sendo destacada no foco.

O castelo, por outro lado, é um símbolo de permanência e resistência, uma lembrança duradoura da história que permanece em segundo plano.

O contraste entre esses dois elementos sugere uma reflexão sobre o tempo: a natureza floresce, vive e morre, enquanto as construções humanas, mesmo que desfocadas e distantes, continuam a marcar o cenário, testemunhas silenciosas do passado.

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A imagem também pode ser vista como uma metáfora do ciclo da vida.

O girassol em plena floração e o girassol que já está murchando representam diferentes fases da vida, em contraste com o castelo que, apesar de estar presente há séculos, é mostrado de forma menos detalhada, sugerindo que a vida e o crescimento imediato da natureza podem ofuscar a longevidade histórica.

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O desfoque do castelo, envolto por uma luz suave, cria uma atmosfera quase romântica e nostálgica.

Ele não é o foco da imagem, mas a sua presença sugere uma história rica que está sempre à espreita, ao fundo, enquanto a vida contemporânea (representada pelos girassóis) toma o centro das atenções.

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A obra de Mário Silva parece explorar o contraste entre a vitalidade presente e o passado remoto.

A técnica de desfocar o castelo ao fundo é um artifício visual que permite ao observador perceber a história sem necessariamente se fixar nela.

É como se a imagem dissesse que, embora o passado esteja sempre lá, a vida e a beleza estão no presente.

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A escolha dos girassóis também é significativa, pois essa flor tem uma forte conotação com o sol e o otimismo, sempre girando em direção à luz.

Isso pode ser interpretado como um convite a focar no que está florescendo agora, enquanto a história permanece em segundo plano, como um pano de fundo estável, mas não central.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma composição visualmente impactante que equilibra habilmente a beleza efémera da natureza com a longevidade da história.

A combinação de girassóis vibrantes com o castelo de Monforte desfocado ao fundo cria um contraste simbólico entre o passado e o presente, a vida e a permanência, convidando o observador a refletir sobre o fluxo do tempo e a interação entre o homem e a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Out24

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre para a Região e Portugal


Mário Silva Mário Silva

A Importância do Castelo de Monforte de Rio Livre

para a Região e Portugal

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O Castelo de Monforte de Rio Livre, localizado em Águas Frias. no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, é um monumento de grande importância histórica e cultural para a região de Trás-os-Montes e para Portugal como um todo.

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Acredita-se que o castelo tenha sido construído no século XII, durante o período da Reconquista.

Ao longo dos séculos, o castelo passou por várias fases de construção e reconstrução, refletindo diferentes estilos arquitetónicos.

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 O castelo desempenhou um papel crucial na defesa da fronteira norte de Portugal contra invasões.

Foi palco de diversos conflitos, incluindo disputas entre Portugal e Castela.

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O castelo é um símbolo de orgulho para a comunidade local, representando a rica história da região.

Serve como um importante ponto de referência geográfico e cultural para Trás-os-Montes.

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O castelo atrai visitantes para a região, contribuindo para a economia regional mas nenhuma para local.

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O Castelo de Monforte de Rio Livre é um excelente exemplo da arquitetura militar medieval portuguesa.

Foi classificado como Monumento Nacional em 1950, reconhecendo a sua importância para o património nacional.

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 Oferece "insights" valiosos sobre a história medieval de Portugal.

Serve como um importante local para pesquisas arqueológicas e históricas.

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O castelo está associado a várias lendas e histórias que enriquecem o folclore da região.

Poderia inspirar eventos culturais e celebrações locais, mantendo vivas as tradições, mas nada se faz.

Tem sido fonte de inspiração para escritores, poetas e artistas ao longo dos anos.

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Como muitos monumentos antigos, o castelo enfrenta desafios de conservação.

Projetos de restauração podem proporcionar empregos e desenvolvimento de habilidades na região.

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Há oportunidades para aumentar a visibilidade do castelo no cenário turístico nacional e internacional.

Pode ser integrado em rotas turísticas temáticas, como a dos castelos medievais portugueses.

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Em conclusão, o Castelo de Monforte de Rio Livre é muito mais do que uma simples estrutura medieval.

É um testemunho vivo da história de Portugal, poderia ser um símbolo de identidade regional e um importante recurso cultural e económico.

A sua preservação e promoção não apenas honram o passado, mas também contribuem significativamente para o presente e o futuro da região de Trás-os-Montes e de Portugal como um todo.

A contínua valorização deste monumento asseguraria que ele permaneceria como um elo vital entre o passado glorioso e as aspirações futuras do país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Ago24

"Igreja de costas voltadas para a aldeia  Águas Frias - Chaves - Portugal, inundada pela luz do sol poente." Será que isso é sinal Divino?!!!


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de costas voltadas para a aldeia 

Águas Frias - Chaves - Portugal,

inundada pela luz do sol poente."

Será que isso é sinal Divino?!!!

18Ago DSC07179_ms

A fotografia captura um cenário rural característico de Portugal, com uma igreja em destaque contra o pano de fundo de uma colina arborizada e um castelo em ruínas.

A composição e a iluminação da imagem revelam um cuidado estético e uma sensibilidade para a fotografia paisagística.

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A igreja é posicionada no terço direito da imagem, criando uma diagonal visual que conduz o olhar do observador para o castelo no topo da colina.

Esse enquadramento confere à imagem uma dinâmica visual e estabelece uma relação hierárquica entre os elementos.

A perspetiva utilizada confere à imagem uma sensação de profundidade, com a igreja em primeiro plano e o castelo no plano de fundo.

Essa perspetiva enfatiza a hierarquia visual e a relação entre os elementos.

A luz natural do final da tarde incide sobre a fachada da igreja, criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras. Essa iluminação confere à imagem um efeito dramático e destaca a textura das pedras e dos telhados.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de ocre, dourado e vermelho, típicos de paisagens rurais ao pôr do sol.

Essas cores transmitem uma sensação de tranquilidade e nostalgia.

A presença de árvores, campos de cultivo e a colina arborizada conferem à imagem um caráter natural e bucólico.

Esses elementos contrastam com a arquitetura da igreja e do castelo, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada em diversos níveis:

-  A imagem retrata um património cultural de grande valor histórico e arquitetónico: a igreja e o castelo.

Essa representação visual contribui para a valorização e preservação desse património.

-  A coexistência da arquitetura humana com a natureza é um tema recorrente na fotografia.

A imagem de Mário Silva estabelece um diálogo entre esses dois elementos, mostrando a harmonia entre o construído e o natural.

-  A presença do castelo em ruínas evoca um passado histórico e cultural rico.

A igreja, como edifício religioso, representa a continuidade da tradição e da fé ao longo dos séculos.

A imagem, assim, estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a memória e o tempo presente.

-  A atmosfera serena e bucólica da imagem, associada à presença da igreja, evoca sentimentos de tranquilidade e espiritualidade.

A luz suave do final da tarde contribui para essa atmosfera contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza estética e riqueza interpretativa.

A composição cuidadosa, a iluminação eficaz e a escolha dos elementos visuais conferem à imagem uma força expressiva e uma capacidade de evocar emoções e reflexões.

Essa fotografia pode ser apreciada tanto pela sua qualidade técnica quanto pelo seu valor simbólico e cultural.

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A composição da imagem segue a regra dos terços, um princípio básico da fotografia que divide a imagem em nove partes iguais por duas linhas horizontais e duas verticais.

Os pontos de interseção dessas linhas são considerados os pontos mais fortes da composição.

A igreja é fotografada em plano americano, ou seja, dos joelhos para cima, o que permite visualizar a figura humana em sua totalidade e enfatizar a relação entre a figura e o ambiente.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, o que significa que tanto a igreja em primeiro plano quanto o castelo no fundo estão nítidos.

Essa técnica permite que o espectador explore a imagem em diferentes planos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Ago24

"Castelo de Bragança" (Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Castelo de Bragança" (Portugal)

Mário Silva

12Ago DSC02323_ms

Em primeiro plano, a fotografia mostra a imponente Torre de Menagem do Castelo de Bragança, que se ergue majestosamente sobre a cidade.

A torre, de planta quadrada e com cinco pisos, é a estrutura mais alta do castelo e é um dos seus elementos mais emblemáticos.

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Ao fundo, podemos ver a cidade de Bragança, com seus telhados vermelhos e as suas ruas estreitas.

A cidade está situada num vale verdejante, rodeado por montanhas.

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A fotografia é colorida e tem uma composição equilibrada.

A Torre de Menagem está centralizada na imagem, e a cidade e as montanhas emolduram a cena.

A luz natural ilumina a Torre de Menagem e a cidade, criando um efeito de contraste que destaca a beleza do castelo.

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O Castelo de Bragança está situado na cidade de Bragança, em Portugal.

A sua construção teve início no século XII, sob o reinado de D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal.

O castelo foi ampliado e reforçado ao longo dos séculos, e desempenhou um papel importante na defesa do reino contra os reinos vizinhos de Espanha.

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O Castelo de Bragança foi a sede da Casa de Bragança, uma das famílias mais importantes da nobreza portuguesa.

A Casa de Bragança ascendeu ao trono de Portugal em 1640, com a coroação de D. João IV.

O castelo continuou a ser utilizado como residência real até o século XIX.

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Hoje, o Castelo de Bragança é um dos principais monumentos históricos de Portugal.

Está classificado como Monumento Nacional desde 1910 e é um dos castelos mais bem preservados do país.

O castelo é aberto ao público e alberga um museu militar.

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O Castelo de Bragança é um importante símbolo da cultura portuguesa.

É um dos castelos mais bem preservados do país e é um dos principais atrativos turísticos da região.

O Castelo de Bragança é um importante recurso educativo.

O museu militar que alberga oferece aos visitantes a oportunidade de aprender sobre a história do castelo e do reino de Portugal.

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A fotografia foi tirada de um ponto de vista elevado, o que permite ter uma vista panorâmica do castelo e da cidade.

A fotografia foi tirada à luz natural, o que cria um efeito realista e atraente.

A fotografia está bem composta, com a Torre de Menagem centralizada na imagem e a cidade e as montanhas emolduram a cena.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Ago24

Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves - Portugal

09Ago DSC00103_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta uma vista panorâmica do Castelo de Monforte de Rio Livre, situado na freguesia de Águas Frias, no município de Chaves, em Portugal.

A imagem captura a imponência da fortificação, erguendo-se sobre uma colina verdejante, com o rio Tâmega serpenteando ao longe.

A torre de menagem, em pedra granítica, destaca-se no centro da composição, cercada por muralhas e torres de alvenaria.

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O Castelo de Monforte de Rio Livre desempenhou um papel crucial na defesa do território português durante a época medieval.

Localizado numa zona fronteiriça com o Reino de Leão, o castelo servia como ponto estratégico para monitorar e defender o território contra invasões.

A sua construção, iniciada no século XIII por ordem de D. Afonso III, visava reforçar a segurança da região e consolidar a autoridade real.

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Ao longo da sua história, o Castelo de Monforte de Rio Livre foi palco de diversos acontecimentos importantes.

Foi cercado e conquistado por tropas castelhanas durante a Guerra dos Cem Anos, e posteriormente recuperado pelas forças portuguesas.

No século XVI, o castelo perdeu a sua importância militar, mas continuou a ser habitado até ao século XVIII.

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Atualmente, o Castelo de Monforte de Rio Livre encontra-se em estado de ruína, mas conserva ainda grande valor histórico e patrimonial.

A sua imponência e beleza paisagística fazem dele um dos locais mais emblemáticos do concelho de Chaves.

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A fotografia de Mário Silva destaca alguns elementos importantes do Castelo de Monforte de Rio Livre:

A torre de menagem, em pedra granítica, era o principal elemento defensivo do castelo. A sua altura e robustez permitiam aos seus ocupantes observar a área circundante e lançar projéteis sobre os inimigos.

As muralhas do castelo, também em pedra granítica, protegiam o seu interior e serviam como base para a construção de torres e outras estruturas defensivas.

O castelo possuía duas portas de entrada, uma a norte e outra a sul. As portas eram protegidas por torres de flanqueamento e pontes levadiças.

 

O pátio interior do castelo era o local onde se concentrava a vida da comunidade. Aqui, encontravam-se casas, lojas, armazéns e outros edifícios.

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A fotografia de Mário Silva do Castelo de Monforte de Rio Livre é um testemunho valioso da importância desta fortificação na época medieval.

A imagem captura a imponência do castelo e o seu papel crucial na defesa do território português.

O Castelo de Monforte de Rio Livre é um importante monumento histórico e patrimonial que merece ser preservado e valorizado.

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A fotografia não mostra a cerca urbana que rodeava o castelo.

A cerca, construída no século XIV, era reforçada por torres e cubelos e protegia a vila medieval que se encontrava no interior das suas muralhas.

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A fotografia também não mostra a capela de Nossa Senhora do Prado, que se encontrava no interior do castelo.

A capela foi construída no século XIII e era um local de devoção popular.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Ago24

Escultura à frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

Escultura à frente à torre de menagem do

Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal

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A escultura em frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão, em Chaves, Portugal, é uma obra de arte moderna que representa um guerreiro medieval.

A escultura é feita de pedra e tem aproximadamente 2 metros de altura.

O guerreiro está vestido com armadura completa e segura uma espada numa das mãos e um escudo na outra.

A escultura está em bom estado de conservação e é um dos principais pontos de interesse do castelo.

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A escultura do guerreiro medieval pode ser interpretada de várias maneiras.

Uma interpretação possível é que a escultura representa um dos cavaleiros que defenderam o castelo durante a Idade Média.

Outra interpretação possível é que a escultura seja um símbolo da força e da bravura do povo português.

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O Castelo de Santo Estevão é um castelo medieval localizado na freguesia e vila de Santo Estevão, no município de Chaves, em Portugal.

O castelo foi construído no século XII pelo rei D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, e foi usado como uma importante fortificação na fronteira com a Espanha.

O castelo foi conquistado pelos espanhóis em 1221, mas foi recuperado pelos portugueses em 1231.

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O Castelo de Santo Estevão é um dos castelos mais bem preservados de Portugal.

O castelo é composto por uma torre de menagem quadrada, uma muralha com várias torres e um pátio interior.

O castelo também tem uma capela românica e uma cisterna.

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O Castelo de Santo Estevão é um Património Mundial da UNESCO e é um dos principais pontos turísticos de Chaves.

O castelo está aberto ao público e oferece vistas deslumbrantes da região.

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A escultura do guerreiro medieval em frente à torre de menagem do Castelo de Santo Estevão é uma obra de arte interessante que pode ser interpretada de várias maneiras.

O Castelo de Santo Estevão é um dos castelos mais bem preservados de Portugal e é um Património Mundial da UNESCO.

O castelo é um dos principais pontos turísticos de Chaves e vale a pena ser visitado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jul24

A Lenda do Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

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A Lenda do Castelo de Monforte de Rio Livre

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Em tempos idos, no cimo de uma colina verdejante, erguia-se o imponente Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias, Chaves, Portugal.

O castelo era governado pelo alcaide Dom Afonso, um homem justo e bondoso, que vivia com a sua esposa Dona Beatriz e seus filhos.

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Dona Beatriz era uma mulher bela e gentil, amada por todos no castelo.

Ela tinha uma aia dedicada, chamada Inês, que a acompanhava em todas as suas tarefas.

Inês era uma jovem inteligente e perspicaz, e logo conquistou a confiança da rainha.

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O Carrasco e o Fiel Vassalo

No castelo também vivia um homem sombrio e cruel, chamado Martinho, o carrasco.

Martinho era responsável pelas punições e execuções, e a sua presença causava medo e apreensão entre os habitantes.

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Em contraste com Martinho, havia João, o fiel vassalo do alcaide.

João era um homem corajoso e leal, que sempre estava disposto a defender o castelo e os seus habitantes.

Ele era conhecido pela sua força e bravura, e era muito respeitado por todos.

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O Burro do Moleiro e a Filha

Numa pequena aldeia próxima ao castelo, vivia um humilde moleiro chamado Manuel.

Manuel tinha um burro fiel chamado Paco, que o ajudava a transportar os grãos para o moinho.

Paco era um animal forte e trabalhador, e era muito querido por Manuel e sua filha, Maria.

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Maria era uma jovem doce e gentil, que vivia com o pai e o burro.

Ela era conhecida pela sua beleza e bondade, e era amada por todos na aldeia.

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A Fonte de “Aquae frigidae”

No sopé da colina onde se erguia o castelo, brotava uma fonte de águas cristalinas e geladas.

A fonte era conhecida como a Fonte de “Aquae frigidae”, e era um local frequentado pelos habitantes da região.

As pessoas acreditavam que as águas da fonte tinham propriedades curativas, e muitas vezes vinham buscar água para tratar de doenças.

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As Masmorras e o Bretamontes

Nas profundezas do castelo, havia um labirinto de masmorras escuras e húmidas.

As masmorras eram usadas para aprisionar os inimigos do castelo, e muitos sofreram torturas e morte nesses lugares sombrios.

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No entanto, dizia-se que as masmorras também eram habitadas por um ser misterioso chamado Bretamontes.

O Bretamontes era uma criatura monstruosa, com olhos flamejantes e garras afiadas.

Ele era temido por todos no castelo, e muitos acreditavam que ele era o guardião das masmorras.

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A Maldição do Castelo

Um dia, um grupo de bandidos, conhecidos como os “Bretamontes”, invadiu o castelo e capturou o alcaide e sua família.

Os bandidos torturaram o alcaide e os seus filhos, e depois mataram-nos brutalmente.

Dona Beatriz, desesperada, suplicou aos bandidos que a poupassem, mas eles não a ouviram. Eles atiraram-na para as masmorras e deixaram-na morrer de fome e sede.

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Antes de morrer, Dona Beatriz amaldiçoou o castelo e todos os que nele habitavam.

Ela disse que o castelo seria assombrado pelos seus fantasmas para sempre, e que ninguém jamais teria paz.

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O Fantasma da Rainha

Desde então, diz-se que o fantasma de Dona Beatriz assombra o Castelo de Monforte de Rio Livre.

A sua figura branca pode ser vista vagueando pelos corredores do castelo, lamentando a morte do seu marido e filhos.

O fantasma de Dona Beatriz é conhecido por ser vingativo, e muitos dizem que ele já matou vários dos bandidos que a assassinaram.

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O Carrasco e a Aia

Martinho, o carrasco, também foi amaldiçoado por Dona Beatriz.

Ele ficou louco e começou a ver fantasmas por toda parte.

Ele matou-se na sua própria cela, e o seu fantasma ainda assombra as masmorras do castelo.

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Inês, a aia de Dona Beatriz, também foi amaldiçoada.

Ela ficou presa no castelo por toda a vida, e nunca mais pôde ver o mundo exterior.

Diz-se que ela ainda vive no castelo, cuidando do fantasma de sua senhora.

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O Fiel Vassalo e o Burro do Moleiro

João, o fiel vassalo do alcaide, jurou vingar a morte de seu senhor e sua família.

Ele liderou um grupo de cavaleiros e atacou os Bretamontes, derrotando-os numa batalha épica.

João então libertou Maria, a filha do moleiro.

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Mas, os fantasmas … esses ele não conseguiu libertar, continuando, por séculos e séculos a vaguear pelo castelo, tentando vingar todos os descendentes dos “Bretamontes”.

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Nota:

 Já fez a sua árvore genealógica?!!!  

Não será você descendente de algum “Bretamontes”?!!

Tenha cuidado … mesmo que não acredite em fantasmas, não vá ao Castelo de Monforte de Rio Livre, nem beba água da fonte “Aquae frigidae”.

Vá-se lá saber se o “espírito de Dona Beatriz”, não lhe aparece, em especial em noite de Lua Nova.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Jul24

Casas Rurais no Norte Transmontano: Importância para o Turismo e Economia


Mário Silva Mário Silva

Casas Rurais no Norte Transmontano:

Importância para o Turismo e Economia

Jul09 DSC06506_ms

A fotografia mostra uma casa rural localizada em Castelo, uma freguesia do concelho de Chaves, no norte de Portugal.

As casas rurais são uma parte integrante do panorama arquitetónico e cultural da região transmontana, oferecendo uma janela para o passado e uma oportunidade para o desenvolvimento económico através do turismo rural.

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As casas rurais da região norte de Trás-os-Montes, como a exemplificada na imagem, possuem características únicas que refletem a história e a cultura da região:

Feitas de pedra e com telhados de telha vermelha, essas casas têm um charme rústico e uma durabilidade impressionante.

As paredes espessas de pedra proporcionam isolamento térmico natural, mantendo o interior fresco no verão e quente no inverno.

A presença de grandes ânforas de barro, como as mostradas na imagem, não é apenas decorativa, mas também funcional, pois eram tradicionalmente usadas para armazenamento de vinho e azeite.

As casas estão frequentemente localizadas em áreas de grande beleza natural, rodeadas por vegetação densa e montanhas, oferecendo um refúgio tranquilo e pitoresco.

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O turismo rural tem crescido significativamente na região de Trás-os-Montes, atraindo visitantes que buscam uma experiência autêntica e relaxante.

As casas rurais desempenham um papel crucial neste setor:

Os turistas podem experimentar a vida rural autêntica, desfrutando de atividades como caminhadas, colheita de frutas, e participação em festividades locais.

Muitas dessas casas foram convertidas em alojamentos turísticos, conhecidos como "turismo de habitação" ou "agroturismo", oferecendo acomodações confortáveis com um toque de tradição.

A proximidade com quintas e produtores locais permite aos turistas degustar produtos regionais frescos, como queijos, vinhos, e azeites, muitas vezes produzidos de forma artesanal.

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Além de atrair turistas, as casas rurais têm um impacto positivo na economia local de várias maneiras:

A manutenção e operação das casas rurais, bem como os serviços associados ao turismo (como guias, restaurantes, e lojas de artesanato), geram empregos para os residentes locais.

O turismo rural promove práticas sustentáveis e a preservação do património cultural e natural, incentivando o uso responsável dos recursos locais.

A revitalização das casas rurais e a afluência de turistas ajudam a manter vivas as tradições e costumes locais, além de proporcionar um fluxo constante de renda para as comunidades rurais.

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As casas rurais, como a situada em Castelo, Chaves, são mais do que simples construções antigas; elas são um símbolo da rica herança cultural de Trás-os-Montes e um pilar para o desenvolvimento do turismo e da economia local.

Ao preservar e promover essas casas, a região não só celebra a sua história, mas também assegura um futuro próspero e sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jun24

A casa em ruínas e a janela aberta: Uma porta para o passado medieval


Mário Silva Mário Silva

A casa em ruínas e a janela aberta:

Uma porta para o passado medieval

Jun23 DSC08879_ms

A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e mistério.

A casa em ruínas, com a sua janela aberta, sugere um passado glorioso que agora está perdido.

A luz que entra pela janela parece convidar-nos a entrar e explorar o que resta.

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Castelo de Monforte de Rio Livre: Um símbolo da história medieval

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A localização da casa, nas proximidades do Castelo de Monforte de Rio Livre, intensifica ainda mais a sensação de viagem no tempo.

O castelo, construído nos séculos XIII e XIV, foi um importante centro de defesa e comércio durante a Idade Média.

Hoje, as suas ruínas ainda impõem respeito e admiração.

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Imaginando o mundo medieval

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Ao olhar para a casa em ruínas e para o castelo, podemos imaginar como era a vida no passado.

Podemos imaginar os cavaleiros montados nos seus cavalos, as damas com os seus vestidos longos e os camponeses trabalhando nos campos.

Podemos imaginar o barulho das batalhas e o cheiro da comida a cozinhar.

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A importância da preservação do património histórico

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A imagem da casa em ruínas também serve como uma anotação da importância da preservação do património histórico.

O Castelo de Monforte de Rio Livre é um monumento importante que deve ser preservado para as gerações futuras.

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Conclusão

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A fotografia da casa em ruínas e da janela aberta é um convite para viajar no tempo e imaginar o mundo medieval.

É também um lembrete da importância da preservação do nosso património histórico.

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A imagem também pode levar-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a impermanência das coisas.

A casa em ruínas é um símbolo de que nada dura para sempre, nem mesmo os castelos mais poderosos.

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No entanto, a imagem também pode ser vista como um símbolo de esperança.

A janela aberta sugere que ainda há algo a ser descoberto, que o passado ainda pode nos ensinar algo.

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Em última análise, a interpretação da imagem é livre para cada um.

O importante é que ela nos inspire a pensar sobre o passado, o presente e o futuro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Jun24

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas


Mário Silva Mário Silva

"Dia de Portugal, de Camões

e das Comunidades Portuguesas"

A imagem é uma ilustração comemorativa do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas".

Vou detalhar os elementos visuais e o seu significado:

Retrato de Luís de Camões: O busto de Camões simboliza a importância do poeta na cultura portuguesa e a sua obra "Os Lusíadas", que celebra os feitos heroicos dos portugueses durante os Descobrimentos.

Camões é uma figura central na literatura e identidade nacional de Portugal.

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Torre dos Clérigos: Esta é uma das estruturas mais icónicas do Porto, representando o património arquitetónico e histórico de Portugal.

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Elétrico: O elétrico é um símbolo tradicional das cidades portuguesas, especialmente Lisboa e Porto.

Ele representa a cultura urbana e a história do transporte público em Portugal.

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Castelo: Os castelos são símbolos de Portugal, refletindo a rica história medieval do país e as suas batalhas pela independência e formação do Estado-nação.

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Monumento dos Descobrimentos: Este monumento, em Lisboa, homenageia os navegadores e exploradores portugueses que desempenharam um papel crucial durante a Era dos Descobrimentos, expandindo o conhecimento geográfico do mundo e estabelecendo rotas comerciais.

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Galo de Barcelos: Um dos símbolos mais reconhecidos de Portugal, representando a fé, boa sorte e justiça, segundo a lenda do Galo de Barcelos.

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Guitarra Portuguesa: Instrumento tradicionalmente associado ao fado, um género musical profundamente ligado à cultura e identidade portuguesa.

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Paisagem Verde: Representa a beleza natural e a diversidade paisagística de Portugal.

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A ilustração reforça a celebração do "Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas", destacando a herança cultural, histórica e literária do país, bem como a conexão com as comunidades portuguesas ao redor do mundo.

Esta data é uma ocasião de orgulho nacional, onde os portugueses celebram a sua história, cultura e identidade, homenageando também os portugueses que vivem no exterior e que contribuem para a disseminação da cultura e língua portuguesas globalmente.

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Texto & Ilustração: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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