Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

09
Abr25

“As duas casas na Aldeia”


Mário Silva Mário Silva

“As duas casas na Aldeia”

09Abr DSC06712_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "As duas casas na Aldeia", retrata duas construções distintas num ambiente rural, numa aldeia portuguesa, dado o estilo arquitetónico e os materiais utilizados.

A imagem captura um contraste interessante entre as duas casas, que, apesar de estarem lado a lado, apresentam diferenças marcantes, ao mesmo tempo que compartilham algumas semelhanças.

.

A casa à esquerda é uma construção mais rústica, feita de pedra, com um telhado de telhas tradicionais.

Ela parece mais antiga e possivelmente usada para fins utilitários, como um celeiro ou depósito, devido à sua porta ampla e à ausência de elementos decorativos.

A casa à direita, por outro lado, é mais moderna, com uma estrutura de dois andares, uma varanda com gradeamento e uma porta azul que sugere ser uma residência habitada.

Ambas estão inseridas num cenário de aldeia, com um caminho de cimento e pedra entre elas, e compartilham o uso de materiais tradicionais, como a pedra e as telhas.

.

Ambas as casas utilizam pedra como material principal nas suas paredes, o que é típico de construções tradicionais em aldeias portuguesas.

A pedra confere um aspeto rústico e resistente, adequado ao ambiente rural.

.

As duas casas possuem telhados feitos de telhas de barro, um elemento comum na arquitetura vernacular do sul da Europa, especialmente em Portugal.

As telhas têm uma tonalidade avermelhada, embora o telhado da casa à esquerda pareça muito mais desgastado.

.

Ambas estão inseridas no mesmo ambiente de aldeia, com um caminho de terra e pedra que as liga, que pertencem à mesma comunidade e compartilham a mesma história cultural e geográfica.

.

A casa à esquerda é mais rústica e simples, com uma estrutura que parece mais antiga e funcional.

A porta ampla e o pequeno postigo acima sugerem que pode ser um espaço de armazenamento, sem preocupação com a estética.

.

A casa à direita, por outro lado, apresenta um estilo mais residencial e moderno.

A varanda com gradeamento decorativo, a porta azul e a janela com moldura indicam que é uma casa habitada, com maior atenção aos detalhes e ao conforto.

.

A casa à esquerda mostra sinais de desgaste, com o telhado de telhas visivelmente envelhecido e a porta de madeira em muito mau estado, sugerindo que não é usada regularmente e que não recebe manutenção.

.

A casa à direita parece estar em muito melhores condições, com a varanda e a porta pintada de azul indicando que é mantida.

O reboco nas paredes superiores também sugere uma renovação mais recente.

.

A casa à esquerda, com a sua porta ampla e ausência de janelas grandes, parece ter uma função utilitária, como guardar ferramentas, animais ou colheitas e que já teve vida

A casa à direita, com a sua varanda e entrada mais elaborada, é claramente uma residência, projetada para moradia e convivência.

.

A casa à esquerda é de um único andar, com uma estrutura mais baixa e compacta.

A casa à direita tem dois andares, com uma varanda no segundo piso, o que a torna mais vertical e funcional para uma família.

.

A casa à esquerda não apresenta elementos decorativos, reforçando a sua natureza utilitária ou abandonada.

A casa à direita tem detalhes como o gradeamento da varanda, que possui um padrão decorativo, e a porta azul, que adiciona um toque de cor e personalidade.

.

A fotografia de Mário Silva captura um contraste interessante entre o passado e o presente da arquitetura rural.

A casa à esquerda representa a tradição, com a sua construção rústica e funcional, enquanto a casa à direita simboliza uma evolução, com elementos mais modernos e residenciais.

Apesar das diferenças, ambas compartilham a essência da aldeia: o uso de materiais locais, como a pedra e as telhas, e a integração com o ambiente natural e comunitário.

.

A composição da imagem, com o caminho de pedra entre as duas casas, reforça a ideia de conexão entre o antigo e o novo, sugerindo que, mesmo com o passar do tempo, a aldeia mantém sua identidade cultural.

A assinatura de Mário Silva no canto inferior direito indica que a fotografia pode ter um valor artístico, além de documental, capturando a essência da vida rural com sensibilidade.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

 

 

Mário Silva 📷
13
Fev25

"As casas, abandonadas da antiga Guarda Fiscal, na fronteira entre Portugal e Espanha" (Vila Verde da Raia – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"As casas, abandonadas da antiga Guarda Fiscal,

na fronteira entre Portugal e Espanha"

(Vila Verde da Raia – Chaves – Portugal)

13Fev DSC07583_ms

A fotografia de Mário Silva captura a melancolia de um edifício abandonado, testemunha de um passado marcado pela vigilância e pelo controlo fronteiriço.

A imagem retrata um conjunto de casas, com paredes descascadas e janelas tapadas, rodeadas por um terreno ermo e vegetação espontânea.

A ausência de vida e a deterioração das construções evocam uma sensação de abandono e de tempo passado.

.

A composição da fotografia é horizontal, com as casas ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a extensão do edifício e a sua relação com o ambiente circundante.

As linhas horizontais das paredes e do telhado conferem à imagem uma sensação de estabilidade e de permanência.

A luz natural incide sobre as fachadas das casas, criando sombras que acentuam a textura das paredes e a volumetria das construções.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de mistério e de abandono.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de branco, cinza e ocre, que evocam a sensação de tempo e de decadência.

As casas abandonadas são um símbolo da passagem do tempo e das mudanças sociais.

A sua presença evoca memórias de um passado marcado pela vigilância e pelo controlo.

.

As casas da Guarda Fiscal desempenharam um papel fundamental no controlo das fronteiras durante o Estado Novo.

Estas construções, estrategicamente localizadas em zonas de fronteira, tinham como função:

 

- Controlar a passagem de pessoas e bens entre os dois países.

- Garantir a segurança das fronteiras e prevenir a entrada de contrabando.

- Combater o contrabando e a atividade subversiva.

.

Com o fim do Estado Novo e a abertura das fronteiras, as casas da Guarda Fiscal perderam a sua função original.

A maioria destas construções foi abandonada e encontra-se em estado de ruína, como a retratada na fotografia de Mário Silva.

.

A preservação da memória histórica é fundamental para compreender o presente e construir o futuro.

As casas da Guarda Fiscal são testemunhas de um passado recente e representam um importante capítulo da história de Portugal.

A sua preservação, mesmo em estado de ruína, contribui para a valorização do património cultural e para a memória coletiva.

.

Em resumo, a fotografia "As casas, abandonadas da antiga Guarda Fiscal" de Mário Silva é um documento histórico que nos convida a refletir sobre as transformações ocorridas nas fronteiras e na sociedade portuguesa.

A imagem, com a sua beleza melancólica, é um testemunho do passado e um convite à reflexão sobre o futuro.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
08
Fev25

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"


Mário Silva Mário Silva

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"

08Fev DSC04393_ms

A fotografia de Mário Silva, capturada em 2008, apresenta-nos uma visão aérea da aldeia transmontana de Águas Frias.

A imagem revela a típica arquitetura rural portuguesa, com casas de pedra e telhado de telha, agrupadas em torno de uma igreja.

A paisagem é marcada pela rusticidade e pela simplicidade, com campos cultivados e árvores pontuando o horizonte.

A ausência de grandes construções e a predominância de edifícios de pequena dimensão evocam um sentimento de tranquilidade e de vida comunitária.

.

A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia ocupando o centro da imagem.

A perspetiva aérea permite uma visão abrangente da localidade, destacando a sua integração na paisagem natural.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de profundidade.

A luz natural incide sobre a aldeia, criando sombras que acentuam a textura das paredes de pedra e a volumetria dos edifícios.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A aldeia representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A imagem da aldeia, com as suas casas agrupadas em torno da igreja, evoca um sentimento de comunidade e de pertença.

.

Passados 17 anos desde o registo fotográfico de Mário Silva, é natural questionar se a aldeia de Águas Frias se manteve inalterada.

A fotografia captura um momento específico no tempo, mas a realidade é dinâmica e as comunidades rurais estão sujeitas a constantes transformações.

.

A população da aldeia envelheceu consideravelmente, com um decréscimo radical do número de habitantes mais jovens.

Muitas casas antigas podem ter sido abandonadas, devido ao êxodo rural e à falta de manutenção.

A paisagem circundante pode ter sofrido alterações, devido à intensificação da agricultura ou a outras atividades humanas.

Algumas casas podem ter sido modernizadas ou ampliadas, adaptando-se às necessidades da vida contemporânea.

.

O que pode ter levado à estagnação ou pouca mudança na aldeia?

Várias razões podem explicar a aparente estagnação da aldeia de Águas Frias:

- A localização remota da aldeia pode dificultar o acesso a serviços e infraestruturas, limitando as possibilidades de desenvolvimento.

- O envelhecimento da população pode levar a uma diminuição da atividade económica e a uma menor capacidade de investimento na melhoria das condições de vida.

A ausência de políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento das zonas rurais pode dificultar a fixação de população e a criação de novas oportunidades económicas.

.

Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um documento valioso que nos permite compreender a realidade de uma aldeia transmontana no início do século XXI.

A comparação desta imagem com a realidade atual permite-nos refletir sobre as transformações ocorridas nas zonas rurais e sobre os desafios que estas comunidades enfrentam.

.

Passaram-se 17 anos e quase nada mudou.

Porque será?

Os que encontrarem diferenças com a atualidade, por favor, mencionem as diferenças e qualifiquem-nas: se foram melhores, piores ou tudo ficou na mesma.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
22
Jan25

"Espreitando a Aldeia Transmontana" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Espreitando a Aldeia Transmontana"

Águas Frias, Chaves, Portugal

22Jan DSC00328_ms

A fotografia intitulada "Espreitando a Aldeia Transmontana" de Mário Silva retrata a aldeia de Águas Frias, situada em Chaves, Portugal.

.

A imagem apresenta um conjunto de casas típicas de uma aldeia transmontana, com os telhados de telha avermelhada que contrastam com as tonalidades cinzentas das paredes de pedra e as fachadas rebocadas.

Ao fundo, é possível observar o ambiente rural, com árvores desfolhadas e um terreno verde, indicando que a fotografia foi tirada no inverno.

.

As construções originais, feitas de pedra, são uma marca distintiva da arquitetura das aldeias transmontanas.

Este tipo de construção, durável e resistente ao clima rigoroso da região, reflete a adaptação ao ambiente natural.

.

A aldeia encontra-se rodeada por campos agrícolas e vegetação, demonstrando a ligação entre os habitantes e o meio ambiente.

Esse vínculo é comum nas comunidades rurais do norte de Portugal.

.

As construções e o ambiente capturado na fotografia demonstram um estilo de vida simples, refletindo as raízes da vida comunitária em Trás-os-Montes.

.

Algumas casas apresentam revestimentos modernos ou alterações nas fachadas que escondem a pedra original.

Este tipo de intervenção, frequentemente motivado pela busca de conforto ou estética, pode comprometer a preservação do aspeto tradicional da aldeia.

.

A introdução de varandas e estruturas mais modernas destaca-se como um contraste em relação às construções tradicionais.

Embora práticas, estas modificações tendem a descaracterizar o património histórico.

.

Os postes de eletricidade e cabos visíveis no primeiro plano são uma necessidade moderna, mas podem impactar a paisagem e desviar a atenção da beleza natural e histórica da aldeia.

.

A fotografia é uma janela para a transição entre o passado e o presente nas aldeias transmontanas.

Por um lado, testemunha a riqueza patrimonial e a ligação profunda ao território.

Por outro, revela como as mudanças nas necessidades e preferências dos habitantes alteraram o caráter original do espaço.

.

A imagem convida à reflexão sobre a importância de preservar a autenticidade cultural e arquitetónica enquanto se adaptam as aldeias às exigências modernas.

Este equilíbrio é crucial para garantir que as gerações futuras possam apreciar o legado histórico, sem comprometer a qualidade de vida dos residentes atuais.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
27
Jun24

"Lugar da Lampaça” na aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal" (2020) - de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Lugar da Lampaça”

Águas Frias - Chaves - Portugal (2020)

Mário Silva

Jun27 DSC03582_ms

Plano principal:    Um grupo de casas de pedra com telhados de telha vermelha, dispostas em torno de um pátio central.

Plano médio:    Campos verdes e árvores altas rodeiam as casas.

Plano fundo:    Montanhas verdejantes e um céu azul claro completam a cena.

.

As casas são de diferentes tamanhos e formas, o que indica que foram construídas ao longo do tempo.

As paredes das casas são feitas de pedra bruta, o que sugere que a construção foi feita com materiais locais.

Os telhados das casas são de telha vermelha, um material tradicional na região.

As casas têm chaminés, o que indica que são aquecidas a lenha.

Há um pátio central entre as casas, que provavelmente é usado como espaço de convívio pelos moradores.

,

Os campos verdes ao redor das casas são usados para cultivo.

As árvores altas fornecem sombra e privacidade para as casas.

As montanhas ao fundo dão à cena um ar de grandiosidade e beleza natural.

.

A fotografia "Lugar da Lampaça”, na aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves – Portugal, de Mário Silva captura a beleza rústica e pacata da vida rural em Portugal.

As casas de pedra, os campos verdes e as montanhas ao fundo criam uma imagem de simplicidade e harmonia com a natureza.

A fotografia também transmite um sentimento de comunidade, pois as casas estão dispostas em torno de um pátio central, sugerindo que os moradores se conhecem e se apoiam mutuamente.

.

.

A fotografia é bem composta, com os elementos visuais dispostos de forma equilibrada e harmoniosa.

A utilização da luz natural cria um efeito realista e convidativo.

A escolha da perspetiva permite ao espectador ter uma visão completa da cena.

A fotografia transmite uma mensagem clara sobre a vida rural em Portugal.

.

.

Como conclusão pode-se dizer que a fotografia "Lugar da Lampaça”, na aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal - de Mário Silva, é uma bela e evocativa imagem da vida rural em Portugal.

A fotografia captura a beleza da natureza, a simplicidade da vida rural e o forte senso de comunidade que existe entre os moradores.

.

.

A fotografia pode ser interpretada de diferentes maneiras, dependendo da experiência e da perspetiva do observador.

A fotografia podia ser usada para promover o turismo rural em Portugal.

A fotografia podia ser usada como uma ferramenta educativa para ensinar as pessoas sobre a vida rural em Portugal.

.

A fotografia poderia ser melhorada se a composição fosse um pouco mais equilibrada.

A fotografia poderia ser melhorada se a mensagem fosse mais clara.

.

A fotografia poderia ser usada como base para uma pintura ou um desenho.

A fotografia poderia ser usada para criar um cartão postal ou um poster.

A fotografia poderia ser usada para ilustrar um livro ou um artigo sobre a vida rural em Portugal.

.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
22
Mai24

As casas da Aldeia transmontana (Águas Frias - Chaves - Portugal): outrora … agora


Mário Silva Mário Silva

As casas da Aldeia transmontana

(Águas Frias - Chaves - Portugal):

outrora … agora

Mai22 DSC00862_ms

As casas da Aldeia Transmontana (Águas Frias - Chaves - Portugal) são um exemplo da rica arquitetura rural do norte de Portugal.

Outrora, eram acinzentadas da pedra de granito ou caiadas de branco, cores que refletiam a sobriedade da vida rural.

Hoje, muitas dessas casas foram pintadas de cores vivas e vistosas, como amarelo, azul, vermelho e verde.

Essa mudança reflete a crescente prosperidade da região e o desejo dos habitantes de expressar sua individualidade e criatividade.

.

A arquitetura das casas transmontanas é influenciada por vários fatores, incluindo o clima local, os materiais disponíveis e as tradições culturais.

As casas são geralmente de pedra com telhados de telha.

As paredes são muitas vezes espessas para ajudar a manter o calor no inverno e o frescor no verão.

As janelas são pequenas para evitar a perda de calor.

.

As casas transmontanas também são caracterizadas pelas suas varandas.

As varandas são usadas para relaxar, comer e socializar.

Elas também podem ser usadas para armazenar lenha ou outros itens.

.

A mudança para cores vivas nas casas transmontanas é um fenómeno relativamente recente. Começou na década de 1960, quando a região começou a experimentar um crescimento económico.

As pessoas tinham mais dinheiro disponível e começaram a investir nas suas casas.

Elas pintaram as suas casas de cores vivas para expressar a sua felicidade e prosperidade.

A mudança para cores vivas também foi impulsionada por um movimento cultural mais amplo que valorizava a individualidade e a criatividade.

As pessoas queriam que as suas casas refletissem as suas próprias personalidades e gostos.

.

A mudança para cores vivas nas casas transmontanas teve um impacto positivo na região.

As casas agora são mais atraentes e convidativas. Elas também contribuem para um senso de comunidade e orgulho.

.

No entanto, a mudança também teve algumas críticas.

Algumas pessoas acreditam que as cores vivas são muito chamativas e prejudicam a beleza natural da região.

Outros acreditam que a mudança é um sinal da perda da tradição.

.

Em forma de conclusão, poderemos dizer que a mudança para cores vivas nas casas transmontanas é um reflexo da crescente prosperidade e do desejo de expressar individualidade da região.

A mudança teve um impacto positivo na região, tornando-a mais atraente e convidativa.

No entanto, a mudança também teve algumas críticas, com algumas pessoas acreditando que as cores vivas são muito chamativas e prejudicam a beleza natural da região.

.

Águas Frias é uma freguesia do concelho de Chaves, no distrito de Vila Real, em Portugal.

A freguesia tem uma população de cerca de 300 habitantes.

A economia local é baseada na agricultura e na pecuária.

Águas Frias é conhecida por sua bela paisagem rural e pela sua rica cultura tradicional.

.

Texto & Fotografia: ©MárioSilva

.

 

Mário Silva 📷
21
Abr24

Observando o casario da aldeia - Águas Frias – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Observando o casario da aldeia

Águas Frias – Portugal

A21 DSC01288_ms

Em Águas Frias, aldeia transmontana,

Casas em fila, na encosta da montanha.

Telhados vermelhos, de barro e madeira,

Tradição e história, que o tempo não altera.

.

Na rua principal, um trator estacionado,

A espera de alguém, que logo chegará cansado.

As flores desabrocham, em cores vibrantes,

E os pássaros cantam, melodias constantes.

.

O sol brilha forte, no céu azul-celeste,

Iluminando a aldeia, com um brilho celeste.

As pessoas conversam, em bancos de pedra,

Compartilhando histórias, que a vida lhes entregou.

.

Águas Frias, aldeia serena e acolhedora,

Onde a paz reina, e o tempo se escoa.

Um lugar perfeito, para quem busca sossego,

E a beleza da natureza, que o coração acalma e alegra.

.

No casario antigo, memórias guardadas,

De gerações que viveram, e histórias contadas.

Um patrimônio rico, que deve ser preservado,

Para que as futuras gerações, possam também ser amadas.

.

Águas Frias, aldeia transmontana,

Um pedacinho do paraíso, em terra portuguesa.

Um lugar para se visitar, e nunca mais esquecer,

E a todas as pessoas, com carinho recomendar.

.

Em cada casa, uma história a ser contada,

De famílias que lutaram, e nunca desistiram de nada.

Um exemplo de força, e de perseverança,

Que nos ensina a ter fé, e esperança.

.

Águas Frias, aldeia de gente boa,

Que recebe os visitantes, com a alma aberta e a mão amiga.

Um lugar para se sentir em casa, e acolhido com amor,

E onde a amizade floresce, como uma flor.

.

Obrigado, Águas Frias, por este presente,

De beleza e paz, que me tocou profundamente.

Levarei comigo, as lembranças deste dia,

E voltarei um dia, para te visitar novamente, com alegria.

.

Em teu casario antigo, encontrei inspiração,

Para escrever este poema, com o coração.

Que ele sirva de homenagem, a esta aldeia querida,

E a todos os seus habitantes, que tanto me acolheram com vida.

.

Poema & Fotografia: ©MárioSilva

.

.

Mário Silva 📷
24
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (6.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas

(6.ª parte)

11 DSC01341_ms

.

  1. Porque é que as casas tradicionais de Trás-os-Montes estão a perder as suas características arquitetónicas?

Vários fatores contribuem para a perda de características arquitetónicas em Trás-os-Montes. A modernização, a urbanização e as mudanças socioeconómicas levaram à negligência e ao abandono das casas tradicionais. Além disso, a falta de recursos e a conscientização sobre a importância da preservação aceleraram ainda mais o desaparecimento dessas características.

 

  1. Quais são algumas características únicas das casas tradicionais transmontanas?

As casas tradicionais transmontanas têm características distintas como paredes de pedra, telhados de telha de barro e varandas de madeira. Eles geralmente têm um “layout” compacto com vários quartos e um pátio central. As casas também exibem artesanato intrincado, materiais tradicionais e elementos decorativos que refletem a herança cultural local.

 

  1. Como estão a ser desenvolvidos esforços para restaurar e preservar as casas tradicionais transmontanas?

Várias iniciativas e organizações de conservação estão a trabalhar no sentido do restauro e preservação das casas tradicionais de Trás-os-Montes. Estes esforços envolvem a sensibilização, a prestação de apoio financeiro e a aplicação de orientações em matéria de conservação. Além disso, projetos de restauração bem-sucedidos servem como exemplos inspiradores, incentivando a comunidade a valorizar e proteger o seu património arquitetónico.

 

  1. Qual a importância da preservação da arquitetura tradicional transmontana?

A preservação da arquitetura tradicional transmontana é crucial para manter as ligações culturais e históricas. Estas casas oferecem uma visão sobre o passado da região, refletindo a sua identidade única e tradições locais. Ao preservar a arquitetura tradicional, asseguramos que as gerações futuras possam apreciar e aprender com estes valiosos bens culturais.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

Mário Silva 📷
22
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (5.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas

(5.ª parte)

10 DSC00797 (2)_ms

 

.

  1. Esforços para Restaurar e Preservar Casas Tradicionais em Trás-os-Montes

A preservação das casas tradicionais transmontanas não é uma causa perdida. Várias iniciativas e organizações dedicam-se à conservação e restauro destas joias arquitetónicas.

 

7.1 Iniciativas e organizações de conservação

Várias organizações locais e nacionais trabalham incansavelmente para aumentar a conscientização sobre a importância de preservar as casas tradicionais. Eles fornecem orientação, recursos e financiamento para indivíduos e comunidades interessados em restaurar suas propriedades. Essas organizações colaboram com proprietários, arquitetos e autoridades locais para garantir que os projetos de restauração estejam alinhados com os princípios de conservação, ao mesmo tempo em que atendem aos modernos padrões de segurança e conforto.

 

7.2 Histórias de sucesso na restauração

Apesar dos desafios, são inúmeros os casos de sucesso no restauro de casas tradicionais transmontanas. Muitos proprietários, com o apoio de organizações de conservação, transformaram com sucesso estruturas degradadas em casas bonitas e funcionais que mantêm seu charme histórico. Estas casas restauradas não só contribuem para a preservação do nosso património arquitetónico, mas também servem como exemplos de práticas de restauro sustentáveis e respeitosas.

Ao destacar estas histórias de sucesso e ao apoiar os interessados no restauro, podemos inspirar outros a embarcar em percursos semelhantes e garantir a preservação contínua das nossas casas tradicionais em Trás-os-Montes. Em conclusão, as casas tradicionais de Trás-os-Montes são um testemunho da rica história e identidade cultural da região. Embora estas casas corram o risco de perder as suas características arquitetónicas, há uma consciência crescente da necessidade de preservar e conservar este património único. Através de várias iniciativas e projetos de restauro, estão a ser tomadas medidas para garantir que estas casas continuem a contar as suas histórias para as gerações vindouras. Ao valorizar e proteger a arquitetura tradicional transmontana, não só honramos o passado como criamos um futuro sustentável que abraça o legado cultural da região.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

 

Mário Silva 📷
20
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (4.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas

(4.ª parte)

09 DSC00290_ms

.

  1. Desafios na Manutenção da Autenticidade das Casas Rurais

Manter a autenticidade das casas rurais de Trás-os-Montes não está isento de desafios. Fatores econômicos e sociais, combinados com a modernização e a urbanização, colocam obstáculos significativos à preservação desses tesouros arquitetónicos.

6.1 Fatores económicos e sociais

Um dos principais desafios enfrentados na preservação das casas tradicionais é o ônus financeiro. A restauração e a manutenção podem ser dispendiosas, especialmente para proprietários com recursos limitados. Muitas comunidades rurais transmontanas enfrentam dificuldades económicas, o que lhes dificulta o investimento na preservação das suas casas. Além disso, mudanças na dinâmica social, como a migração para áreas urbanas, podem resultar em negligência e abandono dessas propriedades ancestrais.

 

6.2 Modernização e Urbanização

À medida que Trás-os-Montes evolui e se moderniza, aumenta a pressão para adaptar as casas tradicionais aos padrões contemporâneos. As exigências da vida moderna muitas vezes colidem com o design original e layout desses edifícios. A tentação de alterá-los ou demoli-los para dar lugar a estruturas mais modernas pode ser forte. A urbanização também representa uma ameaça, à medida que as áreas rurais se tornam mais desenvolvidas, e as casas tradicionais correm o risco de serem ofuscadas ou demolidas para abrir espaço para construções mais recentes.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

 

Mário Silva 📷
18
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (3.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas

(3.ª parte)

08 DSC07927_ms

.

  1. A Importância da Preservação da Arquitetura Tradicional em Trás-os-Montes

A arquitetura tradicional transmontana tem uma enorme importância cultural e histórica. Estes edifícios não são apenas estruturas feitas de pedra; são testemunhos vivos do passado. Cada casa conta uma história das pessoas que a habitaram, seu modo de vida e sua conexão com a terra. Preservar estas joias arquitetónicas é crucial para manter vivo o nosso património.

 

5.1 Importância cultural e histórica

As casas tradicionais transmontanas são mais do que apenas locais para viver; são símbolos do nosso património cultural. Eles mostram o artesanato e técnicas arquitetônicas de nossos antepassados, mostrando as habilidades e engenhosidade de gerações passadas. Sem a sua preservação, arriscamo-nos a perder uma parte da nossa história regional e as histórias únicas incrustadas dentro destes muros.

Estas casas também representam diferentes períodos históricos, cada uma com seu próprio estilo arquitetónico e design. Refletem a evolução de Trás-os-Montes ao longo dos tempos, desde as modestas casas de granito que pontilham a paisagem até às grandes casas senhoriais que recordam uma época passada. Ao preservar estes edifícios, asseguramos que as gerações futuras possam apreciar e aprender com o nosso rico património arquitetónico.

 

5.2 Reflexão da identidade local

As nossas casas tradicionais são mais do que apenas estruturas; são parte integrante da nossa identidade local. A arquitetura de Trás-os-Montes é distinta e imediatamente reconhecível, com as suas características paredes de granito, persianas de madeira e telhados de azulejos. Estes edifícios incorporam a essência das nossas comunidades rurais, representando as suas tradições, valores e modo de vida.

Preservar essas características arquitetónicas ajuda a manter nosso senso de lugar e orgulho. Eles servem como um lembrete visual de nossas raízes e oferecem uma conexão com nossos antepassados. Ao proteger e promover a arquitetura tradicional, celebramos a nossa identidade local e garantimos a sua continuação para as gerações futuras abraçarem e estimarem.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

Mário Silva 📷
16
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (2.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas

(2.ª parte)

09 DSC00290_ms

  1. A paisagem em mudança: perda de características arquitetónicas

Infelizmente, as características arquitetónicas que outrora definiam as casas tradicionais transmontanas estão a desaparecer lentamente.

À medida que a modernização se instala e novos métodos de construção se tornam predominantes, o encanto único destas habitações rurais está a desaparecer.

 

4.1 Fatores que contribuem para a perda de características arquitetónicas

Vários fatores contribuem para a perda de características arquitetónicas em Trás-os-Montes.

As pressões económicas, o declínio populacional e o desejo de confortos modernos levaram ao abandono das casas tradicionais.

Além disso, a falta de regulamentação e conscientização sobre a preservação arquitetónica acelerou ainda mais esse declínio.

 

4.2 Exemplos de Desaparecimento de Elementos Arquitetónicos

Elementos como cantaria intrincada, varandas tradicionais de madeira e entalhes ornamentados estão a desaparecer da paisagem transmontana.

À medida que essas características são substituídas por desenhos mais padronizados e modernos, a região perde uma parte de sua identidade cultural. É essencial apreciar e preservar o que resta destas joias arquitetónicas antes que se percam para sempre.

Em conclusão, Trás-os-Montes é uma região que oferece um vislumbre do modo de vida tradicional português. O seu património arquitetónico, embora desapareça lentamente, conta histórias cativantes do passado. Ao compreender e valorizar as características únicas destas casas rurais, podemos garantir que o seu legado continua vivo para as gerações futuras apreciarem.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

Mário Silva 📷
14
Set23

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas (1.ª parte)


Mário Silva Mário Silva

 

As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal,

estão a perder as suas características arquitetónicas

(1.ª parte)

06 DSC08787_ms

  1. Introdução a Trás-os-Montes: Uma região rural de Portugal

Trás-os-Montes, uma região pitoresca situada no nordeste de Portugal, oferece um vislumbre do rico património cultural e do encanto rural do país. Aninhada em meio de paisagens de tirar o fôlego, esta região é conhecida por sua arquitetura tradicional, que reflete uma mistura única de influências de diferentes épocas e culturas. Vamos mergulhar no fascinante mundo das casas tradicionais de Trás-os-Montes, focando-nos numa casa particular numa aldeia rural. Ao explorarmos a arquitetura, as características únicas e os desafios enfrentados por essas casas, também lançaremos luz sobre os esforços que estão sendo feitos para preservar e restaurar este inestimável património cultural. Junte-se a nós nesta viagem enquanto descobrimos a história de uma casa que encapsula a paisagem arquitetónica em evolução de Trás-os-Montes.

 

  1. Introdução a Trás-os-Montes: Uma região rural de Portugal

Trás-os-Montes, situada no canto nordeste de Portugal, é uma região rural cativante que oferece um vislumbre da cultura tradicional portuguesa. Conhecida pelas suas paisagens de cortar a respiração, aldeias encantadoras e locais calorosos, Trás-os-Montes é uma joia escondida à espera de ser descoberta.

 

  1.1 Panorama de Trás-os-Montes

Trás-os-Montes, que se traduz por "Por trás das montanhas", é apropriadamente chamado por ser caracterizado pelo seu terreno montanhoso e beleza acidentada. Esta região é frequentemente elogiada por sua natureza intocada, tornando-se um refúgio para entusiastas ao ar livre, caminhantes e amantes da natureza. Com uma história rica, Trás-os-Montes exala um sentido de autenticidade e autenticidade difícil de encontrar noutros lugares.

 

  1. Explorar a Arquitetura das Casas Tradicionais de Trás-os-Montes

Há algo verdadeiramente cativante na arquitetura das casas tradicionais de Trás-os-Montes. Estas habitações pitorescas servem como uma janela para o passado da região, exibindo uma mistura única de influências que moldaram o seu design.

 

2.1 O Rico Património Arquitetónico de Trás-os-Montes

Trás-os-Montes possui um rico património arquitetónico que reflete a história e o significado cultural da região. De influências românicas a elementos mouros, estas casas tradicionais contam histórias do passado, pintando um quadro vívido das pessoas que um dia as chamaram de lar.

 

2.2 Influências no Design de Casas Tradicionais em Trás-os-Montes

O design das casas tradicionais de Trás-os-Montes é uma mistura fascinante de influências culturais. As paredes de granito austeras, vigas de madeira robustas e telhas distintas exibem uma mistura de estilos mediterrâneos, mouros e do norte da Europa. Esta fusão única cria uma estética visualmente marcante que se destaca na paisagem rural.

 

  1. As Características Únicas de uma Casa Rural Típica de Trás-os-Montes

Entre numa típica casa rural de Trás-os-Montes e sentirá instantaneamente uma sensação de aconchego e calor. Estas casas são um testemunho da desenvoltura e engenho da população local, com cada elemento cuidadosamente escolhido para suportar os desafios da vida rural.

 

3.1 Disposição e estrutura das casas tradicionais

As casas tradicionais de Trás-os-Montes apresentam frequentemente uma disposição simples, mas eficaz. Os quartos são organizados em torno de uma sala de estar central ou cozinha, criando um espaço acolhedor para reuniões familiares. As grossas paredes de pedra proporcionam isolamento do frio rigoroso do inverno e oferecem descanso do calor escaldante do verão.

 

3.2 Materiais utilizados na construção

Os materiais utilizados na construção de casas rurais em Trás-os-Montes são uma prova da sua durabilidade. O granito, uma pedra predominante na região, é usado para as paredes, dando às casas uma aparência rústica distinta. Vigas de madeira de origem local e telhas de barro vermelho nos telhados completam o visual tradicional, misturando-se harmoniosamente com o ambiente natural.

 

3.3 Design de Interiores e Mobiliário

Dentro destas casas rústicas, encontrará uma simplicidade encantadora que abraça o estilo de vida rural. Os interiores são muitas vezes adornados com têxteis artesanais, cerâmica colorida e móveis de madeira, criando uma atmosfera acolhedora que convida ao relaxamento. Estes toques atenciosos, transmitidos através de gerações, acrescentam um toque pessoal a cada casa.

.

Texto & Fotografia: @MárioSilva

.

Mário Silva 📷
29
Mar22

A CASA VERMELHA - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚          🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚

Águas Frias - Chaves - Portugal

A CASA VERMELHA

🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚          🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚🏚

Blog 29 DSC04984_ms

.

A casa tinha cor vermelha
E quando o sol batia nas telhas
Nasciam flores douradas
Era perto do luar
Quem morava nela
Gostava de amar
Era próxima ao céu
Em todas as janelas fuxico e véu
Era perto de nós
A voz do vento da casa
Encantava a poesia
Noite e dia
Os corações que a habitavam
Se inspiravam de emoção e bem querer.
.


_________   Manu Kelé!   ___________

.

.

Fotografia: ©MárioSilva

.

Mário Silva 📷
16
Fev22

Majestosa chaminé ---> Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋            🕋           🕋

Uma bonita casa com a uma majestosa chaminé revestida

de chapas de zinco,

na aldeia transmontana de

Águas Frias – Chaves - Portugal

🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋           🕋            🕋           🕋

.

“Muitas vezes parece que o diabo bate à nossa porta, mas é simplesmente o limpa-chaminés”.

Blog 16 DSC03711_ms

.

A chaminé constitui um dos elementos da arquitetura tradicional que, para além da sua funcionalidade, adquire consoante a região em que se insere características que respeitam às condições ambientais e ainda elementos decorativos de interesse etnográfico.

Antes de mais, a chaminé constitui uma conduta que serve para extração de fumos resultantes de produtos em combustão.

As suas características no que concerne, nomeadamente, às suas dimensões, orientação tubular e aberturas têm principalmente a ver com a orientação dos ventos predominantes, os regimes de pluviosidade e as espécies de aves existentes na região.

Sucede que, a chaminé não constituiu desde sempre um elemento comum à casa tradicional em todas as regiões do país.

.

A chaminé não era outrora muito usual nas aldeias do Minho e sobretudo em Trás-os-Montes.

Aqui, o fumo das lareiras escapava por entre a cobertura de colmo, as lajes de ardósia ou, mais recentemente, por entre as telhas, ao mesmo tempo que conservava o vigamento de madeira da casa.

.

.

Fotografia: ©MárioSilva

.

 

Mário Silva 📷
22
Jan22

A Escola é ... - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

______________     🏫     🤼     📓     🤸   _____________

 

Águas Frias – Chaves – Portugal

.

Vislumbrando, por entre o emaranhado dos ramos de árvores nuas, uma pequena parcela desta aldeia transmontana.

Um edifício se destaca. Um edifício branco, cuja arquitetura não pode levar ao engano – a ex escola primária da aldeia.

Aí se adquiriram os conhecimentos essenciais (para a época).

Aí se brincou com os colegas …

Aí se enraizaram amizades (ou o seu contrário).

Era um espaço de saber (conhecimento) mas também de convivência e até de sobrevivência.

Era um local de relações humanas …

_________     🏫     🤼     📓     🤸   _____________

.

Blog 22 DSC02340_ms

 

A ESCOLA É ...

.

Escola é ... o lugar que se faz amigos.

.

Não se trata só de construções, salas, quadros,

Programas, horários, conceitos...

Escola é sobretudo, gente

Gente que trabalha, que estuda

Que alegra, se conhece, se estima.

.

O Diretor é gente,

O coordenador é gente,

O professor é gente,

O aluno é gente,

Cada funcionário é gente.

.

E a escola será cada vez melhor

Na medida em que cada um se comporte

Como colega, amigo, irmão.

Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”

Nada de conviver com as pessoas e depois,

Descobrir que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como tijolo que forma a parede, Indiferente, frio, só.

.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

É também criar laços de amizade, É criar ambiente de camaradagem,

É conviver, é se “amarrar nela”!

Ora é lógico... Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,

.

Fazer amigos, educar-se, ser feliz.

É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.

.

__________________   Paulo Freire   ___________________

.

.

Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

 

Mário Silva 📷
17
Jan22

Solidão - uma casa só ... e Gente só ... - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

__________________   🏠   ________________

Águas Frias – Chaves - Portugal

Solidão - uma casa só ... e Gente só ...

Uma bonita e típica casa … mas …

É solidão que sentem as paredes que ainda a suportam …

É solidão que sente o telhado que, a muito custo, tenta impedir o frio e a chuva …

É solidão que sente o soalho que já não range sob o peso das passadas do homem cansado do trabalho … ou a correria da criançada que brincava sem parança …

É solidão !!!!!!

E, a solidão é triste …

Então, … é uma casa só … e triste …

_____________________   🏠   ______________

Blog 17 DSC00388_ms

 

SOLIDÃO

 

Solidão:

ouvir passos, sabendo de antemão

que ninguém vai passar,

bater à porta.

Abrir, ansiosa, a caixa do correio,

duas vezes por dia,

sabendo muito bem

que está vazia.

Olhar o telefone horas a fio,

ano após ano,

tocar à campainha

e ouvir dizer: ”Desculpe, foi engano.”

Ouvir ranger a porta da entrada,

senti-la estremecer,

arrancar com uma espécie de estertor,

e, enfim, parar,

mas sempre noutro ligar.

Pôr na mesa um talher

para alguém que vier,

sabendo muito bem

que ninguém vem.

Pôr um fato novo,

Uma gravata, um novo andar,

sabendo que ninguém vai reparar.

Ver o cabelo embranquecer aos poucos,

a pele envelhecer, perder o viço,

e ninguém dar por isso.

Morrer. E alguém ler num jornal:

Morreu Fulano. O funeral…

.

__________________   Fernanda de Castro   ____________________

.

.

Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

.

 

Mário Silva 📷
13
Dez21

Era casa típica transmontana, mas .... faleceu .... - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

🏠💥 🏠          🏠💥 🏠          🏠💥 🏠           🏠💥 🏠          🏠💥 🏠         🏠💥 🏠          🏠💥 🏠          🏠💥 🏠           🏠💥 🏠             

Uma casa típica transmontana, na fotografia já em estado avançado de velhice …

A velhice se não for acompanhada, leva ao fim eminente … desaparece …

Foi o que aconteceu … esta casa já não existe mais … morreu e nem teve oportunidade de ter um tratamento de emergência ou desfibrilhador …

Simplesmente desapareceu do edificado da aldeia de

Águas FriasChavesPortugal

🏠💥 🏠          🏠💥 🏠          🏠💥 🏠           🏠💥 🏠          🏠💥 🏠         🏠💥 🏠          🏠💥 🏠          🏠💥 🏠           🏠💥 🏠             

DSC03095_ms

.

O FIM

.

não me peçam para ser menos do que vejo

no fundo desejo

nem ver nem saber

mas que posso eu fazer

se cabem em mim todos os problemas do mundo?

 .

no fundo não posso desejar ser menos

que varias células com membrana

para que possa considerar-me humana

viver e respirar

absorvendo o ar dos outros

que com ele trazem suas dores.

 .

aos poucos sei e sinto

que irei, apesar de tudo, partir

e aí descobrir um outro caminho

ou então apenas um diferente destino

para. o mesmo sofrimento.

 .

que seja então como deus quiser

quem diz deus, diz outra coisa qualquer

que esteja aqui para me fazer ver

o caminho a seguir.

 .

 _________ Podenga __  in: https://podengaportuguesa.blogs.sapo.pt/o-fim-poema-69508  ___________

.

.

Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

.

Mário Silva 📷
09
Dez21

Casas no largo da Igreja - ÁGUAS FRIAS – CHAVES – PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠

 

Casas no largo da Igreja, na aldeia transmontana

ÁGUAS FRIASCHAVESPORTUGAL

🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠🏡🏠🏡🏡🏠🏠

 

Blog 09 DSC02438_ms

.

                                                            AS ALDEIAS

.

Eu gosto das aldeias “sossegadas”,

Com seu “aspecto” calmo e pastoril,

Erguidas nas “collinas” azuladas -

Mais frescas que as manhãs finas d'Abril.

.

Levanta a alma às cousas visionarias

A doce paz das suas “eminencias”,

E apraz-nos, pelas ruas “solitárias”,

Ver crescer as “inúteis” “florescências”.

.

Pelas tardes das eiras - como eu gosto

Sentir a sua vida “activa” e sã!

“Vel-as” na luz dolente do sol posto,

E nas suaves tintas da manhã!

.

As “creanças” do campo, ao amoroso

Calor do dia, folgam seminuas;

E exala-se um sabor “mysterioso”

D'a agreste solidão das suas ruas!

.

Alegram as “paysagens” as “creanças”,

Mais cheias de “murmúrios” do que um ninho,

E elevam-nos às cousas simples, mansas,

Ao fundo, as brancas velas d'um moinho.

.

Pelas noutes d'estio ouvem-se os “ralos”

Zunirem suas notas sibilantes,

E mistura-se o uivar dos cães distantes

Com o canto “metallico” dos “gallos”...

.

_______________António Gomes Leal __________________

.

.

Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

 

Mário Silva 📷
29
Nov21

Casas repintadas de branco na rua de Cimo de Vila - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚

.

Casas repintadas de branco,

que brilham e

dão um ar airoso à rua de Cimo de Vila,

na aldeia de

Águas FriasChavesPortugal

.

⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚⚪⬜🏚⬜⚪🏚

.

Blog 27 DSC05173_ms

BRANCO

Não queiras saber o que é o branco para
além do branco, a ilusão de que o mar
se prolonga nesse mar que o branco
devora, com os lábios do vento; nem
interrogues o rosto que se esconde
no horizonte do branco, onde só o
silêncio te dá a resposta que ignoras.

No entanto, se o olhar que esse
horizonte te devolve tem a luz do
rosto que só no branco entrevês,
quando o vento empurra as cortinas
do mar, talvez reconheças no seu
fundo o corpo que habita o céu
em que o branco coincide com o mar.

E nos olhos fechados de um rosto
preso à cama da madrugada, o branco
do horizonte submerge o mar que
avança por dentro do branco, como se
a luz do dia que o vento te abre
não fosse branca, como esse branco
lençol que esconde o corpo sob o mar.

E em cada nuvem que passa no branco
do céu, um rosto revela o branco
para além do horizonte que o branco descobre.

.

___________________ Eugénio de Andrade _________________

.

.

Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

 

Mário Silva 📷

Março 2025

Mais sobre mim

foto do autor

LUMBUDUS

blog-logo

Hora em PORTUGAL

Calendário

Maio 2025

D S T Q Q S S
123
45678910
11121314151617
18192021222324
25262728293031

O Tempo em Águas Frias

Pesquisar

Sigam-me

subscrever feeds

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.