A borboleta “Melanargia galathea” e a flor de cardo “Cynara cardunculus”
Mário Silva Mário Silva
A borboleta “Melanargia galathea”
e a flor de cardo “Cynara cardunculus”
Num campo florido, uma borboleta chamada “Melanargia galathea” flutuava de flor em flor.
Ela era uma criatura linda, com as suas asas brancas adornadas com manchas pretas e castanhas.
Mas a vida de “Melanargia” era efêmera, como a de todas as borboletas.
Ela sabia que tinha apenas alguns dias para aproveitar a beleza do mundo.
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No seu voo, “Melanargia” chegou a uma flor de cardo chamada “Cynara cardunculus”.
A flor era tão grande quanto ela, e suas pétalas eram de um roxo profundo.
A borboleta pousou na flor e admirou a sua beleza.
O cardo era forte e resistente, com espinhos que o protegiam de predadores.
Ele podia viver por muitos anos, enquanto a borboleta viveria apenas algumas semanas.
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“Melanargia” sabia que ela e o cardo eram muito diferentes.
Mas ela também sabia que eles eram ambos parte do mesmo mundo.
A borboleta e a flor eram ambos belos e importantes à sua maneira.
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“Melanargia” passou o resto do dia na flor de cardo.
Ela bebeu o néctar das pétalas e aproveitou para tomar um banho de sol.
Ela sabia que logo teria que partir, mas ela estava feliz por ter encontrado um lugar tão bonito para descansar.
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No dia seguinte, “Melanargia” continuou a sua jornada.
Ela voou por campos floridos, florestas verdejantes e montanhas altas.
Ela viu muitas coisas bonitas na sua viagem, mas ela nunca se esqueceu da flor de cardo.
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No final de sua vida, “Melanargia” encontrou um lugar tranquilo para descansar.
Ela fechou os seus olhos e pensou em todas as coisas bonitas que ela havia visto durante sua curta jornada.
Ela sabia que a sua vida havia sido curta, mas ela também sabia que ela havia vivido uma vida plena.
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A história de “Melanargia galathea” e do cardo “Cynara cardunculus” ensina-nos que a beleza pode ser encontrada em muitas formas diferentes.
Ensina-nos que devemos apreciar a vida, mesmo que ela seja curta.
E ensina-nos que todos nós fazemos parte do mesmo mundo, e que nos devemos respeitar uns aos outros.
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Texto & Fotografia: ©MárioSilva
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