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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

06
Jul25

Capela de Nossa Senhora da Natividade (Tinhela – Valpaços – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de Nossa Senhora da Natividade

Tinhela – Valpaços – Portugal

06Jul DSC01593_ms

A fotografia retrata uma pequena capela rural, com uma arquitetura simples, mas charmosa, enquadrada num ambiente natural de colinas.

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A capela ocupa o centro da imagem, enquadrada por uma parede de pedra e um portão de ferro forjado em primeiro plano.

O edifício está ligeiramente inclinado para a direita, dando um dinamismo subtil à composição.

O fundo é dominado por colinas verdes e arbustos, sugerindo a localização rural e a integração da capela na paisagem.

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A paleta de cores é dominada pelos tons terrosos e naturais.

O telhado de telha de barro exibe um vermelho-alaranjado quente e vibrante, que se destaca.

A pedra da capela e das paredes é em tons de cinzento claro e bege, com alguma pátina do tempo.

As portas duplas da capela são de um azul turquesa vibrante, que cria um contraste marcante e um ponto de interesse visual forte.

O verde da vegetação no fundo é suave, com tons de verde-azeitona e castanho.

O céu, embora não muito visível na parte superior, parece ser de um cinzento claro ou esbranquiçado, sugerindo um dia nublado ou de luz difusa.

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A luz parece ser suave e difusa, provavelmente de um dia nublado ou de um sol não muito forte.

Isso resulta numa iluminação uniforme, sem sombras duras, que realça as texturas da pedra e das telhas.

Os detalhes arquitetónicos são bem visíveis.

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A estrutura principal é uma capela retangular, construída em pedra rústica.

Possui um telhado de quatro águas coberto com telhas de barro, com um beiral proeminente suportado por colunas de pedra de estilo dórico.

Uma arcada com três arcos e duas colunas na frente define a entrada, onde se encontram duas grandes portas de madeira pintadas de azul vivo.

Na parte inferior de uma das portas, há uma pequena janela gradeada.

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Em primeiro plano, uma parede de pedra rústica, coberta por algumas plantas rasteiras, estende-se pela base da imagem.

Integrado nesta parede, um portão de ferro forjado, de cor cinzenta clara, com desenhos curvilíneos e ornamentados, convida à entrada para o recinto.

Grandes pedras irregulares estão dispostas ao redor da base da parede e do portão.

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Atrás da capela, a paisagem é composta por colinas suaves, cobertas por vegetação densa, incluindo árvores e arbustos.

Sugere um ambiente rural e natural, típico do interior de Portugal.

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A fotografia capta muito bem as diversas texturas: a rugosidade da pedra, a aspereza das telhas, a suavidade da madeira das portas e os detalhes do ferro forjado.

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A fotografia "Capela de Nossa Senhora da Natividade" de Mário Silva é uma imagem que transmite serenidade, autenticidade e uma forte ligação à identidade rural portuguesa.

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A escolha da perspetiva e do enquadramento é eficaz, centrando-se na capela mas incluindo elementos circundantes que lhe dão contexto.

O primeiro plano com a parede e o portão adiciona profundidade e um elemento de "entrada" para a cena.

A capela ligeiramente angulada evita uma frontalidade estática, tornando a imagem mais dinâmica.

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O contraste vibrante do azul das portas com os tons neutros da pedra e os quentes do telhado é um dos pontos mais fortes da imagem.

Este azul não é apenas uma cor, mas um elemento que "salta" e chama a atenção, conferindo um caráter distintivo à capela e, por extensão, à fotografia.

O telhado, com os seus tons terrosos, reforça a sensação de antiguidade e de elementos naturais.

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A iluminação difusa é ideal para capturar os detalhes arquitetónicos e as texturas sem criar sombras excessivamente duras que pudessem obscurecer a forma.

A atmosfera é de paz e intemporalidade, sugerindo um local de culto e de contemplação numa paisagem inalterada.

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A fotografia demonstra uma excelente nitidez e detalhe, permitindo observar as texturas individuais da pedra, a pátina das telhas e os pormenores do portão de ferro.

Isso reflete uma boa técnica fotográfica e um controlo da profundidade de campo.

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A capela, com a sua arquitetura rústica e o seu enquadramento rural, é um símbolo da religiosidade popular e da identidade cultural do interior de Portugal.

A fotografia de Mário Silva capta com sucesso este aspeto, apresentando não apenas um edifício, mas um pedaço da história e da vida de uma comunidade.

A sensação de abandono ou desuso não é evidente; pelo contrário, a capela parece bem cuidada, apesar da sua idade.

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A imagem pode evocar sentimentos de nostalgia, espiritualidade, calma e uma ligação às tradições.

Para quem conhece o interior de Portugal, a cena será imediatamente familiar e evocativa.

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Em conclusão, "Capela de Nossa Senhora da Natividade" é uma fotografia bem concebida e executada por Mário Silva.

Captura com sensibilidade a essência de um local de culto rural, utilizando a cor e a textura para criar uma imagem que é ao mesmo tempo documental e artisticamente apelativa, expressando a beleza simples e a autenticidade da paisagem e do património de Valpaços.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jun25

Capela de S. Tiago -  (Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de S. Tiago

(Aldeia de Castelo – freguesia de Eiras – Chaves – Portugal)

15Jun DSC06519_ms

A fotografia de Mário Silva retrata a Capela de S. Tiago, localizada na aldeia de Castelo, freguesia de Eiras, em Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena capela de pedra com um telhado de telhas vermelhas, cercada por uma vegetação verdejante e árvores altas, evocando um ambiente sereno e tradicional.

A capela, com a sua arquitetura simples e rústica, parece estar integrada na paisagem natural, destacando-se como um ponto de devoção e história local.

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São Tiago, o Maior, foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e é uma figura de grande relevância no cristianismo.

Filho de Zebedeu e irmão de São João Evangelista, Tiago era pescador na Galileia quando foi chamado por Jesus para se tornar um "pescador de homens".

Conhecido pelo seu temperamento forte, ele e o seu irmão foram chamados por Jesus de "filhos do trovão".

Tiago esteve presente em momentos cruciais da vida de Cristo, como a Transfiguração e a agonia no Jardim das Oliveiras.

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Após a morte e ressurreição de Jesus, Tiago dedicou-se à pregação do Evangelho.

Segundo a tradição, ele teria viajado até a Península Ibérica, onde evangelizou as populações da região que hoje corresponde à Espanha.

Essa missão é especialmente celebrada na tradição cristã, que o considera o padroeiro da Espanha.

De volta a Jerusalém, Tiago enfrentou perseguições e, por volta do ano 44 d.C., foi martirizado por ordem do rei Herodes Agripa I, tornando-se o primeiro apóstolo a sofrer o martírio, conforme narrado nos Atos dos Apóstolos.

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A lenda mais conhecida sobre São Tiago está ligada ao Caminho de Santiago.

Diz a tradição que, após a sua morte, o seu corpo foi milagrosamente transportado para Espanha, onde foi sepultado em Compostela.

No século IX, o suposto túmulo de São Tiago foi descoberto, dando origem ao santuário de Santiago de Compostela, que se tornou um dos principais destinos de peregrinação cristã na Idade Média e até hoje.

O Caminho de Santiago atrai milhões de peregrinos que buscam espiritualidade, reflexão e ligação com a história do santo.

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São Tiago é frequentemente representado como um peregrino, com um bordão, uma cabaça e uma concha, símbolos associados aos peregrinos do Caminho.

Além disso, é também retratado como Santiago Matamoros, uma figura guerreira que, segundo a tradição medieval espanhola, teria auxiliado os cristãos nas batalhas contra os muçulmanos durante a Reconquista.

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A Capela de S. Tiago em Castelo, Chaves, é um testemunho da devoção a este santo, refletindo a importância da sua mensagem de fé, coragem e missão evangelizadora que ressoa através dos séculos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Mai25

“Capela de Nossa Senhora das Dores” (Nozelos – Valpaços – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Nossa Senhora das Dores”

(Nozelos – Valpaços – Portugal)

25Mai DSC00201_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada “Capela de Nossa Senhora das Dores” (Nozelos – Valpaços – Portugal), retrata o interior de uma capela barroca, marcada por uma rica decoração e um ambiente de devoção.

O destaque da imagem é o retábulo dourado, que ocupa a parede frontal da capela.

Este retábulo, ricamente ornamentado, apresenta colunas torsas com detalhes em vermelho e dourado, enquadrando duas pinturas laterais de figuras religiosas, possivelmente santos ou mártires, com vestes tradicionais e expressões solenes.

No centro, há uma cruz de madeira sobre um pequeno altar, ladeada por elementos decorativos, incluindo uma caveira esculpida à direita, simbolizando a mortalidade e a penitência.

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A base do retábulo é adornada com padrões geométricos e florais em tons de dourado, vermelho e branco, típicos do estilo barroco português.

Abaixo do retábulo, encontra-se um túmulo ou arca de pedra, com uma abertura frontal que revela um interior vermelho desgastado, sugerindo a passagem do tempo e o uso contínuo do espaço para práticas religiosas.

As paredes laterais da capela mostram sinais de deterioração, com tinta descascada e vestígios de frescos, enquanto o teto exibe uma pintura parcial com figuras angelicais e ornamentos, parcialmente danificados.

A luz suave que ilumina a cena confere um tom de reverência e melancolia, reforçando o carácter sagrado e histórico do espaço.

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A veneração de Nossa Senhora das Dores, também conhecida como “Mater Dolorosa”, é uma das devoções mais antigas e profundamente enraizadas na tradição católica portuguesa.

Esta devoção centra-se nas sete dores de Maria, mãe de Jesus, que incluem momentos como a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, a perda de Jesus no templo e, especialmente, a sua presença ao pé da cruz durante a crucificação.

Em Portugal, essa devoção ganhou força a partir da Idade Média, sendo promovida por ordens religiosas como os Servitas, que dedicaram a sua espiritualidade ao culto das dores de Maria.

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Em muitas regiões de Portugal, como em Nozelos, Valpaços, onde se localiza a Capela de Nossa Senhora das Dores retratada na fotografia de Mário Silva, a devoção manifesta-se através de capelas, procissões e festas litúrgicas.

A festa de Nossa Senhora das Dores, celebrada a 15 de setembro, é um momento alto de espiritualidade, marcada por missas solenes, cânticos tradicionais e procissões onde a imagem de Maria, frequentemente representada com o coração trespassado por sete espadas (simbolizando as sete dores), é levada pelas ruas.

Em algumas localidades, é comum a prática do “Ofício das Dores”, uma série de orações e meditações que refletem sobre o sofrimento de Maria.

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Esta devoção também reflete a espiritualidade do povo português, que historicamente encontrou na figura de Nossa Senhora das Dores um símbolo de compaixão e intercessão nos momentos de sofrimento, como durante as guerras, fomes ou calamidades.

A Capela de Nossa Senhora das Dores em Nozelos, com o seu retábulo barroco e ambiente austero, é um testemunho da fé popular e da importância desta devoção na vida comunitária, servindo como um espaço de recolhimento e ligação espiritual com o sagrado.

Através de locais como este, a veneração de Nossa Senhora das Dores continua a ser uma expressão viva da religiosidade portuguesa, unindo gerações na partilha de uma fé marcada pela empatia e pela esperança.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Abr25

“Capela de Santa Marta” – Lama de Arcos – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Santa Marta”

Lama de Arcos – Chaves – Portugal

27Abr DSC07647_ms

A fotografia, assinada por Mário Silva, retrata a Capela de Santa Marta, localizada em Lama de Arcos, Chaves, Portugal.

A imagem mostra uma pequena capela de pedra com um telhado de telhas vermelhas, situada num ambiente rural.

A capela tem uma entrada coberta por um pequeno alpendre sustentado por colunas de pedra.

À frente da capela, há uma cruz de pedra, que adiciona um elemento simbólico à cena.

O entorno é composto por uma área verde com árvores e arbustos, e o chão parece ser de terra com algumas manchas de ervas.

A luz do sol ilumina a capela, criando sombras suaves e destacando a textura da pedra.

A atmosfera é serena e reflete a simplicidade e a espiritualidade do local.

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Santa Marta é uma figura importante no cristianismo, conhecida pela sua ligação com Jesus Cristo e por ser a irmã de Maria de Betânia e Lázaro, segundo os evangelhos.

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Santa Marta é frequentemente lembrada pela sua hospitalidade.

No Evangelho de Lucas (10:38-42), ela acolhe Jesus na sua casa em Betânia, mas fica ocupada com os afazeres domésticos enquanto a sua irmã Maria escuta os ensinamentos de Jesus.

Marta pede a Jesus que peça a Maria para ajudá-la, mas Jesus responde que Maria escolheu "a melhor parte", ou seja, ouvir a palavra de Deus.

Essa passagem destaca o equilíbrio entre ação e contemplação.

Santa Marta também aparece no Evangelho de João (11:1-44), no episódio da ressurreição do seu irmão Lázaro.

Quando Lázaro morre, Marta vai ao encontro de Jesus e expressa a sua fé, dizendo: "Eu sei que, mesmo agora, Deus te dará tudo o que pedires" (João 11:22).

A sua confiança na divindade de Jesus é um momento marcante, e ela testemunha o milagre da ressurreição de Lázaro.

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Por causa da sua dedicação ao serviço e à hospitalidade, Santa Marta é considerada a padroeira das donas de casa, cozinheiras, hoteleiros e todos que trabalham com hospitalidade. Muitas pessoas recorrem a ela em busca de ajuda para organizar assuas tarefas domésticas ou para receber bem os convidados.

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Uma tradição medieval, especialmente popular no sul da França, associa Santa Marta a um milagre em Tarascon.

Segundo a lenda, após a morte de Jesus, Marta, Maria e Lázaro teriam viajado para a região da Provença.

Lá, Marta enfrentou um monstro chamado Tarasca, que aterrorizava a população.

Com a sua fé, ela domou a criatura usando uma cruz e água benta, salvando a cidade.

Por isso, ela é frequentemente representada com um dragão ou monstro aos seus pés.

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O dia de Santa Marta é celebrado em 29 de julho.

Em muitas regiões, como em Portugal, é comum realizar festas e procissões em sua honra, especialmente em capelas dedicadas a ela, como a da fotografia.

Santa Marta é frequentemente retratada com objetos que simbolizam a sua vida, como uma vassoura (representando o trabalho doméstico), uma concha de água benta (pela lenda da Tarasca) ou uma chave (símbolo de hospitalidade e acesso).

Santa Marta é uma santa que inspira tanto a devoção espiritual quanto a dedicação ao trabalho e ao serviço ao próximo, sendo uma figura muito querida em várias culturas cristãs.

A capela em Lama de Arcos, Chaves, é um exemplo de como a sua memória é preservada em pequenos espaços de devoção.

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Texto & Fotografia; ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Mar25

A Capela de São Miguel - Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

A Capela de São Miguel

Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)

16Mar DSC07821_ms

A capela de São Miguel, em Sobreira, Águas Frias, Chaves, ergue-se como um testemunho da fé e da história, capturada com maestria pelo olhar de Mário Silva.

A imagem transporta-nos para um lugar de serenidade, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo.

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A capela, com a sua arquitetura simples e austera, construída em granito, irradia uma beleza intemporal.

As pedras, desgastadas pelo tempo, contam histórias de gerações que ali encontraram refúgio e conforto espiritual.

O telhado de telha vermelha, com a sua tonalidade quente, contrasta com o cinzento da pedra, criando um jogo de cores que encanta o olhar.

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A torre sineira, com o seu campanário coroado por cruzes de pedra, ergue-se como um farol de esperança, guiando os fiéis e anunciando os momentos de oração.

A porta de madeira, com a sua simplicidade, convida à entrada, a um espaço de paz e introspeção.

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A vegetação exuberante, que abraça a capela, confere-lhe um ar de frescura e vitalidade.

As árvores, com as suas folhas verdes, contrastam com o céu azul, criando uma atmosfera de tranquilidade e harmonia.

O muro de pedra, que delimita o espaço da capela, protege-a do mundo exterior, criando um refúgio de paz e serenidade.

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Nesta imagem, Mário Silva captura a essência da capela de São Miguel, um lugar de fé e história, onde a beleza da arquitetura se funde com a serenidade da natureza.

A luz suave, que banha a cena, realça a beleza dos detalhes, convidando à contemplação e à reflexão.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Mar25

"As Alminhas" (Águas Frias - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"As Alminhas"

(Águas Frias - Chaves - Portugal)

02Mar DSC04990_ms

A fotografia mostra uma estrutura conhecida como "Alminhas" localizada em Águas Frias, Chaves, Portugal.

As "Alminhas" são pequenas capelas ou nichos geralmente encontrados em encruzilhada de estradas ou caminhos rurais, e são dedicadas às almas do purgatório.

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As "Alminhas" têm origem na tradição católica, especialmente na Península Ibérica, onde eram erguidas como forma de devoção e lembrança das almas dos falecidos que se acreditava estarem no purgatório, precisando de orações para alcançar o céu.

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A crença central é que as almas do purgatório podem ser ajudadas a alcançar a salvação através das orações dos vivos.

As pessoas acreditavam que ao rezar, acender velas ou deixar oferendas nestas capelas, estavam a ajudar essas almas a reduzir o seu tempo no purgatório.

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Existem várias lendas associadas às "Alminhas".

As "Almas Penadas" são uma parte fascinante do folclore português, especialmente relacionado às "Alminhas".

Almas Penadas refere-se a almas dos falecidos que, segundo a crença popular, ainda estão no purgatório, um estado intermediário onde as almas expiam os seus pecados antes de alcançar o céu.

Essas almas são vistas como penadas porque estão num estado de sofrimento ou busca por redenção.

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Segundo a lenda, essas almas podem aparecer aos vivos, muitas vezes à noite, em locais como encruzilhadas, cemitérios, ou perto das "Alminhas".

Elas podem manifestar-se como sombras, luzes fracas, ou até mesmo como figuras humanas translúcidas.

Uma característica comum dessas aparições é que elas pedem orações.

Acredita-se que as orações dos vivos podem ajudar a aliviar o sofrimento destas almas e acelerar o seu caminho para o céu.

Por exemplo, uma alma penada poderia aparecer para alguém e pedir que rezassem por ela para diminuir o seu tempo no purgatório.

Às vezes, as almas penadas são vistas como protetoras ou como portadoras de avisos.

Elas podem alertar sobre perigos iminentes ou proteger aqueles que as ajudam com as suas orações.

Em algumas estórias, elas aparecem para guiar pessoas perdidas ou para evitar que cometam erros graves.

Para honrar e ajudar estas almas, as pessoas deixam oferendas nas "Alminhas", como flores, velas, e até alimentos.

No Dia de Finados (2 de novembro), é comum ver mais atividade em torno das "Alminhas", com muitas pessoas a visitar, para rezar e lembrar os mortos.

A lenda das Almas Penadas reflete a visão cultural sobre a morte, o além-vida, e a importância da comunidade em ajudar os falecidos.

Esta crença fortalece a prática de lembrar e rezar pelos mortos, mantendo uma ligação entre os vivos e os que partiram.

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Ao longo dos séculos, as "Alminhas" têm servido como pontos de encontro espiritual e comunitário, onde as pessoas se reuniam para rezar.

Elas também simbolizam a lembrança contínua dos mortos e a interligação entre o mundo dos vivos e dos mortos na tradição católica.

Além disso, essas estruturas muitas vezes refletem a arquitetura local e a expressão artística da comunidade, tornando-as também um património cultural.

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Na imagem, a data "8-10-1983" pode indicar uma data significativa, possivelmente a data de construção ou uma data de um evento memorial específico.

A presença de flores e a manutenção da estrutura mostram que ainda é um local de devoção e respeito.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Fev25

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres"

Águas Frias - Chaves - Portugal

02Fev DSC04269_ms

A fotografia de Mário Silva captura o "Cruzeiro do Senhor dos Milagres" em Águas Frias, Chaves, Portugal.

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O cruzeiro é apresentado dentro de uma pequena capela com quatro colunas de pedra que sustentam um telhado de telhas vermelhas, típico da arquitetura regional.

A estrutura é simples, mas robusta, refletindo a tradição e a importância cultural e religiosa do local.

A cruz azul, da azulejaria portuguesa, com a imagem do Senhor dos Milagres é o foco central da imagem, destacando-se pelo contraste de cores e pela sua posição elevada.

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A presença de flores e velas na base do cruzeiro sugere que é um local de veneração ativa, onde os fiéis vêm prestar homenagem e orar.

A lanterna pendurada na estrutura adiciona um toque de cuidado e tradição, sugerindo que o local pode ser iluminado durante a noite, aumentando sua sacralidade.

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A envolvente do cruzeiro, com árvores e vegetação, cria um ambiente sereno e contemplativo, que convida à reflexão e à oração.

A localização no largo da Junta de Freguesia indica que este é um ponto central da comunidade, integrando a fé na vida diária dos habitantes.

De notar que este cruzeiro já esteve num antigo cemitério da aldeia, que após a sua extinção, foi removido e implantado no local atual.

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O Senhor dos Milagres é uma figura venerada em várias partes do mundo, mas em Portugal, esta devoção tem raízes profundas, muitas vezes associadas a milagres e proteção divina.

A localização original no cemitério pode simbolizar a crença na vida após a morte e na intercessão divina.

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Para os crentes portugueses, a devoção ao Senhor dos Milagres pode ser uma manifestação de fé em tempos de dificuldade, pedindo por milagres ou agradecendo por graças recebidas.

Este tipo de devoção reforça a identidade cultural e religiosa da comunidade, unindo-a através de práticas comuns.

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O Senhor dos Milagres, representado na cruz, simboliza esperança, fé e a crença no poder divino de realizar o impossível.

A escolha de uma cruz azul pode simbolizar a pureza e a divindade, contrastando com o vermelho das telhas, que pode representar o sacrifício e o amor.

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A presença de oferendas como flores e velas mostra uma participação ativa da comunidade, indicando que a devoção é uma prática viva e comunitária.

A localização no largo da Junta de Freguesia sugere que a fé é um componente integral da vida pública e social.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um monumento religioso, mas também encapsula a profundidade da devoção ao Senhor dos Milagres em Portugal, refletindo tanto a tradição histórica quanto a vivacidade da fé na comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Dez24

“Capela de Santa Bárbara” – Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Santa Bárbara”

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

15Dez DSC07884_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serena beleza da Capela de Santa Bárbara em Avelelas, com um enquadramento que realça a arquitetura tradicional do edifício.

A capela, construída em pedra, apresenta linhas simples e sóbrias, com um portal de madeira que contrasta com a tonalidade clara das paredes.

A presença de uma coroa de advento com velas coloridas, nos tons tradicionais do Advento (roxo, verde e vermelho), cria uma atmosfera de espiritualidade e celebração, ligando a arquitetura religiosa com a liturgia cristã.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a capela como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a fachada principal do edifício e os detalhes arquitetónicos, como os cunhais em cantaria de granito e o frontão triangular.

A coroa de advento, posicionada no primeiro plano, cria um contraste interessante com a arquitetura sóbria da capela, convidando o observador a refletir sobre a passagem do tempo e a renovação da fé.

A iluminação natural incide sobre a fachada da capela, criando sombras que acentuam a textura da pedra e os volumes da construção.

A luz suave e quente confere à imagem uma atmosfera acolhedora e serena.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons terrosos da pedra e da madeira, contrastando com as cores vibrantes das velas da coroa de advento.

Essa combinação de cores cria um equilíbrio visual e reforça a ideia de tradição e espiritualidade.

A coroa de advento, com as suas velas coloridas, é um símbolo do Advento, o período de preparação para o Natal.

A presença deste elemento na fotografia estabelece uma conexão entre a arquitetura religiosa e a liturgia cristã, convidando o observador a refletir sobre o significado do Natal.

A fotografia captura a essência da religiosidade popular em Portugal, revelando a importância das capelas como centros de fé e devoção nas comunidades rurais.

A capela de Santa Bárbara, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização num pequeno largo, é um testemunho da história e da cultura da região.

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Santa Bárbara, a quem a capela é dedicada, foi uma mártir cristã do século III.

Segundo a tradição, ela viveu escondida numa torre para poder professar a sua fé em segredo.

A sua história está ligada à proteção contra tempestades, raios e fogo, o que a tornou uma santa muito popular entre os mineiros e artilheiros.

A presença de uma estátua de Santa Bárbara no interior da capela, reforça essa devoção local.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a espiritualidade da Capela de Santa Bárbara, convidando o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da arquitetura religiosa na cultura portuguesa.

A combinação da arquitetura tradicional com os símbolos do Advento cria uma imagem rica em significados, que transcende a mera representação de um edifício religioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Nov24

Capela de São Miguel Arcanjo Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de São Miguel Arcanjo

Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)

24Nov DSC07823_ms

A fotografia de Mário Silva, "Capela de São Miguel Arcanjo", transporta-nos para o interior de um espaço sagrado e intimista, repleto de simbolismo e tradição.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de uma pequena capela rural, localizada na aldeia de Sobreira, em Trás-os-Montes.

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O altar, peça central da composição, é adornado com rica ornamentação dourada e abriga uma série de imagens sacras.

Ao centro, sob um arco, destaca-se a imagem de São Miguel Arcanjo, figura central da fé católica, frequentemente representado combatendo o dragão.

À sua volta, outras imagens de santos guardam o altar, criando um ambiente de devoção e espiritualidade.

As paredes da capela são adornadas com pinturas e esculturas, e a luz natural, que penetra pelas janelas, incide sobre as imagens, criando um efeito luminoso e místico.

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A fotografia de Mário Silva valoriza a simplicidade e a beleza da arquitetura religiosa popular.

A capela, com as suas linhas simples e a decoração modesta, evoca a tradição e a fé das comunidades rurais.

A luz natural, que incide sobre o altar, cria uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o observador a um momento de reflexão e oração.

A imagem de São Miguel Arcanjo, como figura central da composição, carrega um profundo significado simbólico.

O arcanjo, representado como um guerreiro celestial, simboliza a luta contra o mal e a proteção dos fiéis.

A presença de outras imagens sacras reforça a ideia de comunidade e de proteção divina.

A capela é mais do que um edifício religioso; é um espaço de encontro e de partilha para a comunidade local.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, transmitindo a sensação de pertença e de identidade.

A presença de velas, flores e outros objetos pessoais indica que a capela é um lugar vivo, onde a fé é praticada e celebrada.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas verticais das colunas e das imagens sacras conduzem o olhar do observador para o alto, em direção ao teto da capela.

As cores quentes e acolhedoras, dominadas pelos tons de dourado e vermelho, criam uma atmosfera festiva e convidativa.

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São Miguel Arcanjo, como patrono da capela, desempenha um papel fundamental na vida da comunidade.

Ele é considerado um protetor contra o mal e um intercessor junto a Deus.

A devoção a São Miguel é profundamente enraizada na cultura popular, e as festas em sua honra são momentos importantes de celebração e confraternização.

A capela, como lugar de culto, é um ponto de referência para a comunidade, um espaço onde os fiéis podem encontrar conforto, esperança e orientação espiritual.

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Em conclusão, a fotografia "Interior da Capela de São Miguel Arcanjo" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da tradição nas nossas vidas.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de um lugar sagrado, transmitindo a emoção e a espiritualidade que permeiam as comunidades rurais.

Através da sua obra, Mário Silva oferece-nos um testemunho da riqueza cultural e religiosa de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Nov24

Capela de Santo Estevão – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Capela de Santo Estevão – Chaves - Portugal

03Nov DSC07482_ms

A vila medieval que leva o nome de Santo Estevão, tem uma forte conexão com a figura de Santo Estevão Protomártir, o primeiro mártir cristão mencionado no Novo Testamento.

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Esta “vila”, como muitas outras localidades na Europa, pode ter sido nomeada em honra a Santo Estevão, devido à importância do santo na tradição cristã.

O nome provavelmente reflete a devoção local e o papel significativo de igrejas e capelas dedicadas a ele em diferentes comunidades ao longo dos séculos.

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Santo Estevão, como mencionado anteriormente, foi o primeiro mártir da fé cristã e é considerado um símbolo de fé e perseverança.

A “vila medieval” de Santo Estevão, localizada próxima a Chaves, Portugal, deve o seu nome a esse santo como forma de perpetuar a sua memória e influência.

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Capelas e igrejas dedicadas a santos muitas vezes tornam-se o centro de pequenas vilas e comunidades, servindo não apenas como locais de culto, mas também como marcos culturais e históricos.

É provável que a capela de Santo Estevão tenha desempenhado um papel central na história e desenvolvimento dessa “vila medieval”, refletindo a religiosidade e tradições locais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

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Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Out24

Capela de Santa Marta – Vila de Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Capela de Santa Marta

Vila Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal

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À entrada da povoação, encontra-se a capela de Santa Marta dotada de uma galilé.

O alpendre conserva dois fragmentos de miliário, um anepígrafo e o outro do imperador romano Marco Aurélio, datável de 283-285 d.C., pertencente a um ramal da via XVII.

Perto desta capela passava a via romana das Minas.

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A fotografia de Mário Silva captura com precisão a rusticidade e a história da Capela de Santa Marta.

A imagem revela uma pequena construção de pedra, com um telhado de telhas cerâmicas de cor avermelhada, característica da arquitetura rural portuguesa.

O alpendre, sustentado por colunas de pedra, convida à reflexão e ao descanso, evocando um tempo em que os viajantes encontravam abrigo e espiritualidade nesses locais.

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A presença da galilé, um espaço coberto que antecede a entrada principal da capela, é um elemento arquitetónico comum nas igrejas rurais.

Ela servia como local de reunião e proteção contra as intempéries.

Os fragmentos de miliário, com inscrições que remetem ao imperador romano Marco Aurélio, conferem à capela um valor histórico inegável.

Esses marcos de pedra eram utilizados pelos romanos para indicar distâncias ao longo das vias.

A proximidade da capela à via romana das Minas sublinha a importância estratégica e comercial da região na antiguidade.

A via ligava diversas localidades e facilitava o transporte de minérios.

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A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e espiritualidade, convidando o observador a imaginar a vida quotidiana das pessoas que frequentavam a capela ao longo dos séculos.

A presença dos miliários romanos conecta o presente ao passado, lembrando-nos da longa história da região e da importância das vias de comunicação na antiguidade.

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A predominância de tons terrosos (pedra, telhado) confere à imagem uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre a capela, criando contrastes entre as áreas em sombra e as iluminadas, realçando a textura da pedra e a volumetria da construção.

A fotografia está bem composta, com a capela como elemento central e o fundo desfocado, o que direciona o olhar do observador para o assunto principal.

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A fotografia de Mário Silva é um documento visual valioso, que registra um património histórico e cultural de grande importância.

A Capela de Santa Marta, com os seus fragmentos de miliários e a sua localização próxima à via romana das Minas, é um testemunho da passagem do tempo e da evolução da região.

A imagem captura a essência desse lugar, convidando-nos a explorar e apreciar a rica história de Portugal.

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A fotografia desperta a curiosidade e o desejo de conhecer o local pessoalmente, para apreciar a arquitetura, os detalhes históricos e a atmosfera do lugar.

A fotografia é um ponto de partida para aprofundar o conhecimento sobre a história de Chaves, da via romana das Minas e da importância da capela na vida da comunidade local.

A imagem pode ser compartilhada em redes sociais e outros canais de comunicação, para divulgar o património cultural e estimular o debate sobre a preservação do património histórico.

Em resumo, a fotografia da Capela de Santa Marta é uma obra de arte que nos conecta com o passado e nos inspira a valorizar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Out24

Antigo pórtico e antiga capela - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo pórtico, encimado por uma concha de S. Tiago e dois pináculos e anexo, a antiga capela que já foi dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres (antes de ser reformada e descaraterizada, tendo-se perdido a sua essência, significado e interesse cultural e artístico) - Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia apresenta um elemento arquitetónico de grande valor histórico e cultural, localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal:

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A estrutura principal da imagem é um pórtico, uma espécie de portal ou entrada monumental, que outrora dava acesso a um espaço sagrado.

O pórtico é encimado por uma concha, símbolo tradicionalmente associado ao Apóstolo Santiago, padroeiro de Portugal.

Essa concha, além de seu valor religioso, também possui conotações marítimas e de peregrinação, remetendo às rotas percorridas pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

Dos lados da concha, observam-se dois pináculos, elementos arquitetónicos em forma de torre aguda, que conferem verticalidade e ornamentação ao pórtico.

O pórtico faz parte de um conjunto arquitetónico maior, que no passado abrigava uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres.

A presença da capela indica a importância religiosa do local e a devoção dos habitantes àquela santa.

A capela passou por reformas que a descaracterizaram, resultando na perda da sua essência, significado e valor cultural e artístico.

Essa informação é preocupante, pois indica a perda de um património histórico e religioso importante para a comunidade.

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A fotografia captura um momento de transição e perda.

O pórtico, com sua concha e pináculos, testemunha um passado rico em fé e tradição.

A referência à Nossa Senhora dos Prazeres evoca um tempo em que a religiosidade popular era mais intensa e a comunidade se reunia em torno dos seus símbolos e práticas religiosas.

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No entanto, as reformas sofridas pela capela representam uma rutura com esse passado.

A descaracterização do edifício significa a perda de um elo com a história local e com a identidade da comunidade.

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A descaracterização da capela pode ter levado à perda de um ponto de referência e de um espaço de encontro para os moradores de Águas Frias.

É fundamental encontrar um equilíbrio entre a conservação dos elementos originais e a adaptação dos edifícios às novas funções.

A comunidade local tem um papel fundamental na valorização e proteção do seu património, através da participação em iniciativas de preservação e da sensibilização para a importância da história local.

Em resumo, a fotografia do pórtico em Águas Frias convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A perda da capela representa uma perda para a comunidade e para o nosso património nacional.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Set24

“Capela de São Miguel” (Moreiras – Valpaços – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Capela de São Miguel”

(Moreiras – Valpaços – Portugal)

Mário Silva

15Set DSC07305a-fotor_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Capela de São Miguel", captura a essência da religiosidade popular em Portugal, apresentando uma pequena capela num ambiente rural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância dos lugares sagrados nas comunidades.

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A capela, com as suas linhas simples e a arquitetura típica das capelas rurais portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta de madeira, o sino e a cruz no topo do telhado são elementos que remetem à tradição religiosa.

O ambiente rural, com as casas ao fundo e a vegetação circundante, serve como um pano de fundo para a capela.

A simplicidade do cenário destaca a importância da capela como um ponto de referência para a comunidade.

A luz natural incide sobre a capela, criando sombras e destacando a textura das paredes.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura religiosa e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de fé, esperança e pertença de uma comunidade.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A capela, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são quentes e acolhedoras.

O branco das paredes, o vermelho do telhado e o verde da vegetação criam uma composição visualmente agradável.

A capela, além de ser um edifício religioso, também carrega um significado simbólico.

Ela representa a fé, a esperança e a proteção divina.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida religiosa da comunidade e a importância da capela para os seus habitantes.

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São Miguel é um dos arcanjos mais venerados no cristianismo.

Considerado o chefe do exército celestial, ele é frequentemente representado combatendo o mal e protegendo os fiéis.

O seu nome significa "Quem é como Deus?" e simboliza a sua força e poder.

São Miguel é invocado como protetor dos viajantes, dos doentes e dos justos.

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Em resumo, a fotografia "Capela de São Miguel" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura religiosa e a refletir sobre o significado da fé nas nossas vidas.

A imagem é um convite para desacelerarmos e conectarmo-nos com as nossas raízes e com a nossa espiritualidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Ago24

Pormenor da Capela do Bom Jesus – Valença – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Pormenor da Capela do Bom Jesus

Valença – Portugal

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Detalhe da Cruz, Coroa Real e Brasão de Portugal da Capela do Bom Jesus em Valença do Minho

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A cruz localizada no topo da Capela do Bom Jesus em Valença do Minho é um símbolo clássico da fé cristã.

Ela é feita de pedra granítica, um material resistente e durável que simboliza a fé inabalável dos cristãos.

A cruz possui três braços, representando a Santíssima Trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.

O braço central da cruz é mais longo do que os outros dois, representando a centralidade de Jesus Cristo na fé cristã.

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A coroa real que adorna a cruz da Capela do Bom Jesus é um símbolo da monarquia portuguesa.

Ela é feita de granito e apresenta um design elaborado.

A coroa real simboliza a autoridade e o poder do rei de Portugal, que era considerado o patrono da capela.

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O brasão de Portugal está esculpido em relevo na base da cruz.

Ele é composto por cinco escudetos, cada um com cinco besantes.

Os besantes representam as cinco moedas que, segundo a lenda, foram encontradas por um corvo quando o rei D. Afonso Henriques estava perdido na floresta.

O brasão de Portugal simboliza a identidade nacional portuguesa e a história do país.

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A cruz, a coroa real e o brasão de Portugal são elementos importantes da fachada da Capela do Bom Jesus em Valença do Minho.

Eles representam a fé cristã, a monarquia portuguesa e a identidade nacional portuguesa.

Esses símbolos contribuem para a beleza e a importância histórica da capela.

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A cruz, a coroa real e o brasão de Portugal estão posicionados no centro da fachada da capela, o que lhes confere um grande destaque visual.

A cruz é cercada por uma auréola que parece dourada, ao fim do dia, que representa a santidade de Jesus Cristo.

A coroa real é adornada, que simboliza a pureza e a virgindade.

O brasão de Portugal é emoldurado por uma bordadura ornamentada, que realça a sua importância.

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A cruz, a coroa real e o brasão de Portugal são elementos ricos em simbolismo e significado. Eles contribuem para a beleza e a importância histórica da Capela do Bom Jesus em Valença do Minho.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jul24

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo altar da capela particular (antes) dedicada

a Nossa Senhora dos Prazeres

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De acordo com as informações disponíveis, o antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres era feito em madeira e apresentava as seguintes características:

-  O altar era provavelmente de estilo barroco, comum nas capelas portuguesas dos séculos XVII e XVIII.

-  O altar era feito de madeira talhada e dourada.

-  O altar era retangular, com um nicho central onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora dos Prazeres.

- O altar era decorado com colunas, colunas, frisos e outros elementos ornamentais típicos do estilo barroco.

-  A imagem de Nossa Senhora dos Prazeres era uma estátua de madeira policromada, com cabelo natural, provavelmente do século XVIII.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres e a sua substituição por um novo altar moderno e incaracterístico representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da região.

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O antigo altar era uma obra de arte valiosa que testemunhava a história e a tradição da capela.

Era também um importante elemento da identidade da comunidade local, que se identificava com a sua beleza e significado religioso.

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O novo altar, por outro lado, é um objeto sem alma que não tem qualquer valor histórico ou cultural.

É um mero objeto decorativo que não contribui para a identidade da capela ou da comunidade.

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A decisão de demolir o antigo altar e construir um novo foi tomada, pelo proprietário, sem a opinião da comunidade local, o que gerou grande consternação e tristeza.

Esta decisão é um exemplo da crescente secularização da sociedade portuguesa e da perda de apreço pelo património religioso.

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A demolição do antigo altar da capela particular dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres é um ato irreversível que representa uma perda significativa para o património cultural e religioso da aldeia, da região e da arte.

É importante que as autoridades competentes tomem medidas para proteger o património religioso e para garantir que este tipo de situações não se repita no futuro.

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Recomendações (minha opinião, valendo o que vale):

Criar um inventário do património religioso da região.

Classificar as capelas e outros edifícios religiosos como monumentos de interesse público.

Promover a educação para o património religioso e cultural.

Envolver as comunidades locais na tomada de decisões sobre o património religioso, apoiando-se no conhecimento técnico de especialistas na área da arte religiosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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07
Jul24

A Capela de Santiago em Mairos, Chaves, Portugal: Uma Joia Arquitetónica com Vistas Panorâmicas


Mário Silva Mário Silva

A Capela de Santiago em Mairos, Chaves, Portugal:

Uma Joia Arquitetónica com Vistas Panorâmicas

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A Capela de Santiago, situada na aldeia de Mairos, no concelho de Chaves, em Portugal, é um pequeno templo religioso que se destaca pela sua beleza arquitetónica e localização privilegiada.

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A Capela de Santiago é uma construção modesta, feita de pedra e com um telhado vermelho de telha.

A fachada principal da capela é simples, com uma porta de madeira e uma janela em arco.

A capela possui uma única nave, com um altar em madeira simples e um crucifixo.

A capela é decorada com algumas imagens religiosas, incluindo uma imagem de Santiago Apóstolo, o patrono da capela.

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A Capela de Santiago está localizada no topo de uma colina, com uma vista panorâmica de 360 graus da paisagem circundante.

A partir da capela, é possível ver as montanhas ao longe, os campos verdejantes e a própria aldeia de Mairos.

A vista da capela é simplesmente deslumbrante, especialmente em dias claros.

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A Capela de Santiago é um importante marco histórico e cultural da aldeia de Mairos.

A capela foi construída no século XVI e tem sido um local de peregrinação para os devotos de Santiago Apóstolo durante séculos.

A capela também é um local de culto para os habitantes da aldeia, que se reúnem lá para celebrar missas e outras festividades religiosas.

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Em jeito de conclusão, podemos referir que a Capela de Santiago é um lugar especial que vale a pena visitar.

A capela é uma joia arquitetónica com uma história rica e uma localização privilegiada.

 As vistas panorâmicas da capela são simplesmente deslumbrantes, e a capela é um local de paz e tranquilidade.

Se você estiver de visita à região de Chaves, certifique-se de incluir a Capela de Santiago no seu itinerário.

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A Capela de Santiago está aberta ao público durante o dia.

A entrada na capela é gratuita.

A capela é um local de culto religioso, por isso é importante ser respeitoso ao visitar.

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A melhor época para visitar a capela é durante a primavera ou o outono, quando o clima é ameno e as vistas estão claras.

Use calçado confortável, pois a subida até a capela pode ser um pouco íngreme.

Leve água e um chapéu para se proteger do sol.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mai24

A antiga capela de Nossa Senhora dos Prazeres  - Águas Frias, Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

A antiga capela de Nossa Senhora dos Prazeres 

Águas Frias, Portugal

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A fotografia mostra a capela privada da ex Nossa Senhora dos Prazeres, localizada na aldeia transmontana de Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A capela foi construída, provavelmente, no século XVIII e era dedicada à devoção de Nossa Senhora dos Prazeres.

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A capela era originalmente um local de culto importante para a comunidade local. Missas eram celebradas lá pelo menos uma vez por ano, em honra da santa.

No entanto, a capela caiu em declínio e ruína nos últimos anos.

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A capela foi, recentemente, renovada pelo proprietário, Sr. Adamastor.

A renovação incluiu a limpeza da pedra, a colocação de um novo telhado e novas portas.

 No entanto, o belo altar de madeira talhado e pintado da capela original foi removido e substituído por um altar moderno e descaraterizado.

A capela agora está sempre fechada e não tem qualquer imagem de Nossa Senhora dos Prazeres no seu interior.

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A devoção a Nossa Senhora dos Prazeres é uma devoção mariana que se originou em Portugal no século XVI.

A devoção é baseada nos sete "prazeres" de Nossa Senhora:

A Anunciação; A Visitação; O Nascimento de Jesus; A Adoração dos Reis Magos; O Encontro de Jesus no Templo; A Aparição de Jesus Ressuscitado; A Coroação de Maria no Céu.

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A devoção a Nossa Senhora dos Prazeres é popular em Portugal e noutros países de língua portuguesa.

As capelas dedicadas a Nossa Senhora dos Prazeres podem ser encontradas em muitas cidades e vilas portuguesas.

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Águas Frias é uma pequena aldeia transmontana localizada no município de Chaves, em Portugal.

A aldeia é conhecida por suas belas paisagens e por sua rica história.

 

A capela de Nossa Senhora dos Prazeres era um importante marco na aldeia de Águas Frias. A renovação da capela foi um passo que poderia ser positivo para a preservação da história e da cultura da aldeia.

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A capela da ex Nossa Senhora dos Prazeres é um lembrete da rica história da aldeia de Águas Frias.

A renovação da capela é um passo que “poderia ser” um marco positivo para a preservação da capela e da cultura da aldeia.

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No entanto, a remoção do altar original da capela e a falta de uma imagem de Nossa Senhora dos Prazeres no seu interior são motivo de preocupação para alguns membros da comunidade local.

É importante que a capela seja preservada como um local de culto e que a devoção a Nossa Senhora dos Prazeres seja continuada.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Mai24

As "Alminhas" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos - (Oucidres – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

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As "Alminhas" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos

(Oucidres – Chaves – Portugal)

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As "alminhas" são pequenos nichos ou capelas dedicadas às almas dos falecidos.

São encontrados em todo o Portugal, mas são mais comuns nas regiões do Norte e Centro do país.

A origem das "alminhas" remonta à Idade Média, quando a crença no purgatório era muito difundida. O purgatório era um lugar de purificação das almas após a morte, antes de entrarem no Céu ou no Inferno.

As "alminhas" eram construídas como forma de ajudar as almas a alcançar a salvação eterna.

As primeiras "alminhas" eram simples cruzes de madeira colocadas em locais onde se acreditava que os falecidos haviam morrido.

Com o tempo, as "alminhas" tornaram-se mais elaboradas, sendo feitas de pedra, tijolo ou madeira e decoradas com imagens religiosas, flores e velas.

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A "alminha" da Nossa Senhora dos Bons Caminhos é um exemplo típico de "alminha" portuguesa. É feita de tijolo e tem uma cruz no topo. A capela está decorada com imagens da Virgem Maria e de Jesus Cristo.

As "alminhas" são geralmente encontradas em locais públicos, como cruzamentos de estradas, praças e cemitérios

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As "alminhas" têm um significado religioso e cultural importante. Elas são um símbolo da fé católica e da crença na vida após a morte.

As "alminhas" também nos lembram da fragilidade da vida e da importância de rezar pelas almas dos falecidos.

Além disso, as "alminhas" têm um valor cultural importante. Elas fazem parte do património cultural português e são um símbolo da identidade nacional.

As "alminhas" também são um ponto de encontro para a comunidade, onde as pessoas se reúnem para rezar e conversar.

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As "alminhas" são frequentemente mencionadas na cultura popular portuguesa. Elas aparecem em canções, histórias e lendas. As "alminhas" também são um tema popular na arte portuguesa.

Um exemplo famoso da presença das "alminhas" na cultura popular portuguesa é a canção "As Alminhas", de Zeca Afonso. A canção fala sobre a importância de rezar pelas almas dos falecidos e de lembrar das pessoas que já morreram.

 

As "alminhas" são um elemento importante da cultura portuguesa. Elas são um símbolo da fé católica, da crença na vida após a morte e da identidade nacional.

As "alminhas" também são um ponto de encontro para a comunidade e um tema popular na cultura popular portuguesa.

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Texto e fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jul23

A antiga/nova capela de Nª Sr.ª dos Prazeres (?!!) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A antiga/nova capela de Nª Sr.ª dos Prazeres (?!!)

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A antiga capela de Nª Srª dos Prazeres é de propriedade privada, mas sempre foi um local aberto e era celebrada missa pelo menos, uma vez por ano.

O edifício foi-se deteriorando, com o passar dos anos, tendo-se tornando uma ruína.

Os novos proprietários tiveram a ideia de restaurar a capela e dar-lhe um aspeto digno.

Mas ...

A parte exterior ficou com muito bom aspeto, respeitando a sua origem ... mas no interior, nada disso aconteceu.

Com a ideia da modernidade, não se fez um restauro, mas uma capela nova ... o altar-mor de madeira em talha pintada … desapareceu ...

A imagem de Nª Srª dos Prazeres ... despareceu ...

A abertura à população ... desapareceu ...

Resumindo ... a antiga capela ... passou a ser somente uma simples capela, antiga por fora e descaraterizada por dentro ...

E ... assim ... se destroem memórias dos antepassados ... em prol de uma modernidade que não se compadece do respeito de quem a mandou construir e que poderia ser um património da localidade.

Claro que isto reflete somente a minha opinião, respeitando todas as outras, mesmo que sejam diferentes e/ou contrárias.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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