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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

17
Fev25

"O Melro" (Turdus merula)


Mário Silva Mário Silva

"O Melro" 

(Turdus merula)

17Fev DSC09292_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a elegância do melro (Turdus merula) no seu habitat natural.

A imagem mostra um melro macho, com a sua plumagem negra brilhante e o característico bico amarelo, pousado sobre um tronco de árvore coberto de musgo.

O fundo desfocado, com tons verdes e amarelados, proporciona um contraste suave com o preto intenso das penas do pássaro, destacando a sua silhueta elegante.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o melro ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a beleza da plumagem do pássaro e a delicadeza das suas formas.

O fundo desfocado cria uma sensação de profundidade e isola o pássaro do ambiente circundante.

A luz natural incide sobre o melro, criando sombras que acentuam a textura das penas e a volumetria do corpo.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de preto, branco e verde, que evocam a sensação de equilíbrio e harmonia.

O melro, com o seu canto melodioso e a sua presença em diversos ecossistemas, é um símbolo da natureza e da vida.

A imagem do melro pousado sobre um tronco de árvore evoca um sentimento de paz e tranquilidade.

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O melro desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersor de sementes e controlador de populações de insetos.

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Ao alimentar-se de frutos, o melro ingere sementes que são posteriormente dispersas pelas suas fezes, contribuindo para a regeneração das florestas e para a manutenção da biodiversidade.

O melro alimenta-se de uma grande variedade de insetos, incluindo larvas e escaravelhos, contribuindo para o controle de pragas agrícolas e florestais.

A presença do melro num determinado local é um indicador da qualidade do ambiente, pois esta espécie é sensível à poluição e à destruição dos habitats naturais.

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O melro, como muitas outras espécies de aves, desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

Ao dispersar sementes e controlar populações de insetos, o melro contribui para a saúde e a diversidade dos ecossistemas naturais.

A perda de habitat e a fragmentação dos ecossistemas estão a ameaçar a sobrevivência de muitas espécies de aves, incluindo o melro.

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Como conclusão, pode-se dizer que a fotografia "O Melro" de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a importância da biodiversidade e da conservação da natureza.

A imagem, com a sua beleza simples e elegante, lembra-nos da importância de proteger as aves e os seus habitats.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

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A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Abr24

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...


Mário Silva Mário Silva

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...

A29 DSC05820_ma

Estava na floresta, um cuco a cantar

Na floresta verdejante, o sol se esconde,

Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.

Um cuco canta melodia suave e triste,

Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.

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Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,

Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.

Curiosos, seguimos o som familiar,

Atrás da giesta, a busca vai começar.

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Lá encontramos a ave, de plumagem escura,

Empoleirada num ramo, com sua canção pura.

Observamos em silêncio, sua beleza admirar,

Enquanto o cuco continua a nos encantar.

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O sol se põe, a noite se aproxima,

As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.

Deixamos a floresta, com o canto na mente,

E a lembrança do cuco, que nos faz contente.

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Análise do poema

O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.

O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.

A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.

O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.

 

A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.

O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.

Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.

A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.

A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.

O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.

Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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