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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

14
Dez24

"Uma casa na aldeia ... e a falsa geada"


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na aldeia ... e a falsa geada"

14Dez DSC00028a_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada", apresenta uma cena bucólica e contemplativa, típica das aldeias rurais transmontanas.

A imagem centraliza uma casa de habitação, de arquitetura tradicional, com um telhado de telha e paredes revestidas a reboco.

A casa, situada num terreno inclinado, domina a composição, destacando-se contra um fundo de campos cultivados e árvores de folha caduca.

O efeito de "falsa geada" aplicado à imagem confere à cena uma atmosfera mágica e onírica, como se a casa estivesse adormecida sob um manto de neve.

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No primeiro plano, uma coroa de advento com velas, parcialmente visível, adiciona um toque de calor e de festividade à cena, criando um contraste interessante com a atmosfera fria e invernal sugerida pela "falsa geada".

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A casa, como elemento central da composição, representa mais do que apenas um edifício.

É um símbolo de lar, de família, de raízes e de identidade.

A sua localização num ponto alto, dominando a paisagem, reforça a ideia de um refúgio seguro e acolhedor.

O efeito de "falsa geada" aplicado à imagem confere à fotografia uma atmosfera mágica e onírica.

A casa, coberta por este manto branco, parece ter sido transportada para um conto de fadas, criando uma sensação de irrealidade e de encantamento.

A paisagem circundante, com os seus campos cultivados e as suas árvores, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A ausência de figuras humanas reforça esta ideia, convidando o espectador a imaginar a vida que se desenrola dentro da casa.

A coroa de advento, com as suas velas acesas, contrasta com a "falsa geada" que cobre a casa. Este contraste simboliza a luta entre o calor e o frio, entre a vida e a morte, e a esperança de um novo começo.

A fotografia evoca um sentimento de nostalgia e de memória.

A imagem da casa de campo, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização isolada, remete para um passado mais simples e autêntico.

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Mário Silva demonstra uma grande sensibilidade para a beleza da paisagem rural e uma capacidade de captar a essência da vida nas aldeias.

A fotografia "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada" é um excelente exemplo da sua obra, onde o artista combina a técnica fotográfica com a sua visão poética para criar imagens que nos tocam profundamente.

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Em conclusão, "Uma casa na aldeia ... e a falsa geada" é uma fotografia que nos transporta para um universo de sonhos e de memórias.

A obra, com a sua composição harmoniosa e a sua atmosfera mágica, é um testemunho do talento de Mário Silva e da sua capacidade de captar a beleza da vida rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Dez24

"Uma casa na aldeia de Águas Frias"  ... uma sensação de paz e tranquilidade


Mário Silva Mário Silva

"Uma casa na aldeia de Águas Frias"

 ... uma sensação de paz e tranquilidade

07Dez DSC03349_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma cena bucólica e serena duma casa situada na aldeia, de Águas Frias, em Chaves.

A imagem apresenta uma perspetiva aérea, permitindo-nos apreciar a casa e o seu envolvente em toda a sua extensão.

A casa, de arquitetura tradicional, com telhado de telha e paredes revestidas a reboco, destaca-se no meio de um jardim com árvores de fruto e um pequeno campo de jogos.

Ao fundo, estende-se uma paisagem campestre, com colinas verdejantes e árvores de folha caduca, que adquirem tons quentes e vibrantes no outono.

No canto inferior direito da imagem, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade, característica da vida rural.

A casa, com a sua arquitetura simples e tradicional, evoca uma imagem de vida simples e em contato com a natureza.

O jardim, com as suas árvores de fruto e o pequeno campo de jogos, sugere um lugar onde as crianças podem brincar livremente e os adultos podem relaxar.

A paisagem circundante, com as suas colinas verdejantes e as árvores de folha caduca, contribui para a beleza da imagem.

As cores quentes do outono, que se refletem nas folhas das árvores, criam uma atmosfera acolhedora e convidativa.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A casa, situada no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

A linha do horizonte, que divide a imagem em duas partes, cria uma sensação de estabilidade.

 A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.

A casa, como símbolo de abrigo e proteção, representa a ideia de lar e de pertença.

A vela, por sua vez, pode simbolizar a esperança, a fé e a renovação.

A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.

As folhas das árvores, que mudaram de cor, indiciam a chegada do inverno e a passagem do tempo.

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Em conclusão, "Uma casa na aldeia de Águas Frias" é uma fotografia que celebra a beleza da vida rural e a importância da tradição.

A imagem, ao mesmo tempo documental e poética, convida-nos a refletir sobre o valor da simplicidade, da natureza e da comunidade.

A fotografia é um convite à contemplação e à celebração da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Out24

"O Espantalho no Meio da Vinha" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Espantalho no Meio da Vinha"

21Out DSC07700_ms

A fotografia "O Espantalho no Meio da Vinha" de Mário Silva, capturada nas vinhas de Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma obra que transcende a mera representação visual de um objeto. É uma fotografia que evoca emoções, conta histórias e convida-nos a uma reflexão mais profunda sobre a relação entre o homem e a natureza, o trabalho e a tradição.

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A imagem apresenta um espantalho no meio de uma vinha exuberante.

A figura do espantalho, com as suas roupas esfarrapadas e um boné descolorido, contrasta com a vivacidade das videiras carregadas de uvas.

O fundo, composto por um emaranhado de folhagens, cria uma atmosfera bucólica e serena.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as cores vibrantes da natureza.

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A fotografia é um exemplo de como uma composição simples e bem pensada pode ser extremamente eficaz.

O espantalho, como elemento central, domina a imagem, mas é ao mesmo tempo integrado à paisagem.

O contraste entre a figura estática do espantalho e a dinâmica da natureza viva cria uma tensão visual que captura a atenção do observador.

A imagem conta uma história sem palavras.

O espantalho, guardião da vinha, evoca a figura do agricultor, do homem do campo, e a importância do trabalho manual na produção de alimentos.

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A fotografia é uma homenagem à cultura agrícola, às raízes rurais de Portugal e ao trabalho árduo dos agricultores.

O espantalho, como um artefacto do passado, convida-nos à reflexão sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as tradições.

A imagem celebra a beleza da natureza e a nossa relação com ela.

A vinha, símbolo de fertilidade e abundância, é um elemento central na composição.

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A fotografia documenta um modo de vida que está em constante transformação.

O espantalho, embora ainda presente em algumas regiões, é cada vez mais raro.

A imagem pode ser considerada um documento do património cultural de Portugal, registando uma prática agrícola ancestral.

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"O Espantalho no Meio da Vinha" é muito mais do que uma simples fotografia.

É uma obra de arte que nos convida a olhar para o mundo com outros olhos, a apreciar a beleza das coisas simples e a valorizar a nossa herança cultural.

A fotografia de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a nossa relação com a natureza, com o trabalho e com as tradições.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mar24

"Uma paisagem bucólica"  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Uma paisagem bucólica" 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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A fotografia apresenta uma paisagem bucólica composta por diversos elementos que evocam uma atmosfera de paz e tranquilidade. Em primeiro plano, observa-se um tanque de água de formato retangular, com a superfície lisa e reflexiva que espelha o céu azul e as nuvens brancas. O tanque está rodeado por erva verdejante e viçosa, que se estende por todo o primeiro plano da imagem.

No centro, destaca-se um rebanho de vacas de cor castanha e branca, pastando serenamente na erva fofa. As vacas estão distribuídas de forma harmoniosa pela pastagem, algumas de pé e outras deitadas, criando um ambiente de calma e quietude.

Ao fundo da imagem, observa-se uma cordilheira de montanhas, com picos cobertos de neve. As montanhas estão envoltas em névoa, o que contribui para a sensação de profundidade e amplitude da paisagem.

No canto inferior esquerdo da fotografia, observa-se uma árvore frondosa, com folhas verdes e um tronco robusto. A árvore fornece sombra para parte da pastagem e contribui para o equilíbrio da composição da imagem.

No céu, observa-se algumas nuvens brancas que se movem lentamente, criando um efeito dinâmico e contrastando com a quietude da paisagem terrestre.

A fotografia "Uma paisagem bucólica" pode ser interpretada de diversas maneiras, de acordo com a sensibilidade e o olhar de cada observador. No entanto, alguns elementos presentes na imagem sugerem algumas interpretações possíveis:

A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade através da quietude da paisagem, da serenidade das vacas e da beleza natural do ambiente.

A disposição dos elementos na fotografia, como o tanque, as vacas, a árvore e as montanhas, criam um senso de harmonia e equilíbrio.

A presença das vacas pastando no lameiro sugere uma relação harmónica entre o homem e a natureza.

A imagem pode ser interpretada como uma representação do ciclo da vida, com o nascimento das vacas, o seu crescimento na pastagem e a sua eventual morte.

As montanhas ao fundo, com os seus picos cobertos de neve, podem ser interpretadas como um símbolo de eternidade e permanência.

A fotografia destaca a beleza da natureza rural, com os seus campos verdes, árvores frondosas e montanhas imponentes.

Em resumo, a fotografia "Uma paisagem bucólica" é uma obra rica em simbolismo e que pode ser interpretada de diversas maneiras. A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade, e convida o observador a refletir sobre a beleza da natureza e a sua relação com o homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mar24

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018)  - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018) 

Mário Silva (AI)

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“A mulher a lavar a roupa no rio”, transporta-nos para uma cena que irradia tranquilidade e uma essência bucólica. O estilo impressionista do artista é evidente através das pinceladas visíveis e da paleta de cores vivas que ele escolhe para dar vida à sua tela. A técnica utilizada sugere uma perceção momentânea da cena, capturando a luz e o movimento de uma maneira que parece quase efêmera.

A protagonista da pintura é uma mulher vestida com trajes tradicionais, composta por uma blusa branca, uma saia azul e um adereço vermelho que pode ser um xale ou avental, envolvendo sua cintura. Ela está junto a um balde de água, possivelmente colhendo água ou lavando roupa, uma atividade que evoca a simplicidade e a conexão com a natureza.

A sensação que emana da pintura é uma de serenidade e paz. A mulher, absorta nas suas tarefas diárias, representa uma figura de força e resiliência, mas também de harmonia com o ambiente ao seu redor. O cenário calmo e a água tranquila complementam a quietude do momento capturado por Silva, convidando o observador a refletir sobre a beleza nas simples tarefas do cotidiano.

A escolha de cores vibrantes e a representação da mulher no seu ambiente natural podem ser interpretadas como uma celebração da vida rural e das tradições. O vermelho do adereço que a mulher veste pode simbolizar paixão ou vitalidade, enquanto o azul da saia pode representar calma e estabilidade. A presença da água é um elemento constante de renovação e purificação, o que pode ser visto como um símbolo da vida e da continuidade.

Em “A mulher a lavar a roupa no rio”, Mário Silva oferece uma janela para uma realidade suave e intemporal, onde a simplicidade da vida e a beleza da natureza são celebradas. Através de sua habilidade impressionista, ele convida o observador a apreciar o momento presente e a encontrar alegria nas pequenas coisas, uma mensagem que ressoa profundamente num mundo cada vez mais acelerado.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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