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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

19
Mai25

"Flores de pereira (Pyrus calleryana)"


Mário Silva Mário Silva

"Flores de pereira

(Pyrus calleryana)"

19Mai DSC00946_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Flores de Pereira (Pyrus calleryana)", captura de forma delicada e vibrante um conjunto de flores brancas de uma pereira, destacadas contra um fundo de céu azul claro.

As flores, agrupadas em cachos, apresentam pétalas brancas com pequenos detalhes em preto e estames amarelos, criando um contraste suave e elegante.

As folhas verdes, brilhantes e bem iluminadas pelo sol, complementam a composição, transmitindo uma sensação de frescura e vitalidade.

A luz natural realça as texturas das pétalas e das folhas, enquanto a assinatura do fotógrafo, "Mário Silva", aparece discretamente no canto inferior direito da imagem, adicionando um toque pessoal à obra.

A moldura cinza ao redor da fotografia dá um acabamento clássico, destacando ainda mais a beleza natural do tema.

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As pereiras, como a “Pyrus calleryana” (comumente conhecida como pereira ornamental, embora outras espécies como a Pyrus communis sejam mais usadas para consumo), desempenham um papel significativo na alimentação humana, especialmente por meio dos frutos que produzem: as peras.

Esses frutos são amplamente apreciados pelo seu sabor doce e suculento, além de serem uma fonte rica de nutrientes essenciais para uma dieta saudável.

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As peras são ricas em fibras dietéticas, que ajudam na digestão, promovem a saúde intestinal e podem reduzir o risco de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.

Elas também contêm vitaminas como a C (importante para o sistema imunológico e a saúde da pele) e K, além de minerais como potássio, que auxilia na regulação da pressão arterial.

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Com poucas calorias, as peras são uma excelente opção para quem busca manter ou perder peso de forma saudável, oferecendo saciedade devido ao alto teor de fibras e água.

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As peras contêm compostos antioxidantes, como flavonoides e ácidos fenólicos, que ajudam a combater os radicais livres no corpo, reduzindo o stresse oxidativo e o risco de doenças crónicas, como cancro e inflamações.

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Além de serem consumidas frescas, as peras podem ser usadas em diversas preparações culinárias, como saladas, sobremesas, compotas e até pratos salgados, o que as torna um ingrediente versátil para uma dieta equilibrada.

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As pereiras, ao florescerem, também desempenham um papel ecológico importante, atraindo polinizadores como abelhas, que são essenciais para a produção de alimentos em geral.

Isso contribui para a sustentabilidade agrícola e a manutenção da biodiversidade.

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Embora a “Pyrus calleryana” seja mais ornamental e menos usada para produção de frutos comestíveis (devido ao tamanho pequeno e à textura dura de seus frutos), ela simboliza a beleza e a importância das pereiras no contexto mais amplo.

Espécies comestíveis de pereiras, como a “Pyrus communis”, são cultivadas globalmente e têm sido parte da alimentação humana há séculos, oferecendo benefícios nutricionais e culturais em diversas tradições gastronómicas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Mai25

"As giestas brancas (Cytisus multiflorus) invadiram o interior das muralhas" - Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"As giestas brancas (Cytisus multiflorus)

invadiram o interior das muralhas"

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "As giestas brancas (Cytisus multiflorus) invadiram o interior das muralhas", retrata o interior do Castelo de Monforte de Rio Livre, em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem mostra muralhas de pedra antigas, parcialmente cobertas por vegetação, com um grande número de giestas brancas (Cytisus multiflorus) dominando o espaço interno.

O céu claro ao fundo e a luz natural sugerem um dia ensolarado, destacando o contraste entre a estrutura histórica e a vegetação que a invade.

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O tema da fotografia aborda a relação entre a natureza e o património histórico, evidenciando como a vegetação, neste caso as giestas brancas, pode ocupar e transformar espaços construídos pelo homem.

As giestas, com as suas flores brancas e densas, criam uma atmosfera quase etérea, mas também sugerem um estado de abandono ou negligência do castelo.

As muralhas de pedra, que deveriam simbolizar força e permanência, aparecem desgastadas e parcialmente cobertas por trepadeiras, reforçando a ideia de que a natureza está retomando o espaço.

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Do ponto de vista estético, a fotografia é bem composta, com as muralhas emoldurando a cena e as giestas brancas adicionando textura e cor.

A luz natural realça os detalhes das plantas e da pedra, criando uma sensação de serenidade, mas também de melancolia, ao sugerir o declínio de uma estrutura histórica.

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Do ponto de vista da preservação histórica, a presença massiva das giestas é prejudicial.

Plantas como o “Cytisus multiflorus” podem acelerar a deterioração das muralhas ao enraizar-se nas fendas das pedras, causando rachaduras e erosão.

Além disso, a vegetação densa pode dificultar o acesso ao local e obscurecer elementos arquitetónicos importantes, comprometendo a sua valorização histórica e turística.

A falta de manutenção sugerida pela fotografia pode indicar negligência na conservação do património.

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Ecologicamente, a presença das giestas pode ser benéfica.

O “Cytisus multiflorus” é uma planta nativa de Portugal, conhecida por atrair polinizadores como abelhas, contribuindo para a biodiversidade local.

Além disso, a integração da natureza com as ruínas cria um cenário visualmente interessante, que pode atrair visitantes interessados em história natural ou fotografia.

A cena também pode ser interpretada como uma reflexão poética sobre a transitoriedade das construções humanas frente ao poder da natureza.

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Wm conclusão, a invasão das giestas brancas no Castelo de Monforte de Rio Livre tem impactos mistos.

É prejudicial à preservação do património histórico, mas benéfica para o ecossistema local e esteticamente intrigante.

Idealmente, um equilíbrio poderia ser alcançado com a manutenção controlada da vegetação, permitindo que a natureza coexista com a história sem comprometer a integridade das muralhas.

A fotografia de Mário Silva, nesse sentido, não apenas documenta uma realidade, mas também provoca uma reflexão sobre a relação entre o homem, a natureza e o legado histórico.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Abr25

"Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus) no meio de Jacintos-dos-Bosques ou Jacinto-silvestre (Hyacinthoides non-scripta)"


Mário Silva Mário Silva

"Narciso-dos-poetas ou Pincheis

(Narcissus triandrus)

no meio de

Jacintos-dos-Bosques ou Jacinto-silvestre

(Hyacinthoides non-scripta)"

02Abr Pinchéis_ms

A fotografia de Mário Silva mostra um grupo de Jacintos-dos-Bosques (Hyacinthoides non-scripta) em primeiro plano, com várias flores de cor azul-violeta em forma de sino, dispostas ao longo de caules verdes.

No meio deste grupo, erguem-se duas hastes de Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus).

Estas flores são mais delicadas, com pétalas brancas ou creme voltadas para trás e uma pequena coroa amarela.

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O fundo da imagem é composto por uma superfície texturizada e escura, possivelmente um tronco de árvore ou uma rocha coberta de musgo, criando um contraste com as cores vibrantes das flores.

A luz parece incidir suavemente sobre as plantas, realçando os detalhes das suas formas e cores.

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Tanto o Jacinto-dos-Bosques como o Narciso-dos-poetas desempenham papéis importantes num ecossistema saudável, especialmente em habitats florestais:

As flores destas plantas fornecem néctar e pólen, atraindo uma variedade de polinizadores como abelhas, borboletas e moscas.

A polinização é crucial para a reprodução de muitas outras plantas, incluindo árvores e outras espécies herbáceas, mantendo a biodiversidade do ecossistema.

Embora não sejam diretamente consumidas por grandes herbívoros, estas plantas podem servir de alimento para alguns insetos e outros pequenos animais.

A presença e abundância destas espécies podem ser indicadores da saúde de um ecossistema florestal.

O Jacinto-dos-Bosques, em particular, é uma espécie característica de bosques antigos e a sua presença pode indicar um habitat bem estabelecido e com boas condições de conservação.

Estas flores silvestres contribuem para a beleza natural das paisagens, proporcionando prazer estético e tendo muitas vezes valor cultural e tradicional nas comunidades locais.

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Após a floração e frutificação, a matéria orgânica destas plantas decompõe-se, enriquecendo o solo com nutrientes essenciais para o crescimento de outras plantas.

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Em resumo, a presença do Narciso-dos-poetas e do Jacinto-dos-Bosques contribui para a biodiversidade, o funcionamento dos processos ecológicos e a saúde geral do ecossistema em que ocorrem.

A sua proteção é importante para a conservação da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mar25

“Caminho rural com arbustos a florir” - A Natureza a despedir-se do inverno …


Mário Silva Mário Silva

“Caminho rural com arbustos a florir”

A Natureza a despedir-se do inverno …

17Mar DSC04548_ms

O caminho serpenteia entre a vegetação renascida, como um fio de esperança que se desenrola na paisagem.

A terra, ainda húmida do inverno, guarda a memória das chuvas frias, mas já se veste de um verde vibrante, prenúncio da primavera que se aproxima.

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Os arbustos, outrora adormecidos, despertam com uma explosão de flores brancas, como se a natureza se quisesse despedir do inverno com um último suspiro de beleza.

As pétalas delicadas, como flocos de neve que se renderam ao sol, perfumam o ar com um aroma doce e fresco, convidando à contemplação.

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As árvores, ainda despidas de folhas, erguem-se como esqueletos elegantes, contrastando com a exuberância da vegetação rasteira.

Os seus ramos nus, como braços que se estendem em direção ao céu, parecem ansiar pelo calor do sol e pelo toque das folhas novas.

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A luz, suave e dourada, que banha a cena, confere-lhe um ar de magia e mistério.

As sombras alongadas, que se projetam no chão, criam um jogo de luz e escuridão que realça a beleza da paisagem.

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Neste cenário idílico, onde a natureza se despede do inverno e se prepara para receber a primavera, o amor encontra o seu refúgio perfeito.

O caminho, outrora trilhado por passos solitários, agora convida a um passeio a dois, de mãos dadas, em sintonia com a melodia da natureza.

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O aroma das flores, a brisa suave que acaricia a pele, o canto dos pássaros que anunciam a nova estação, tudo se conjuga para criar um ambiente romântico e apaixonante.

Neste lugar mágico, onde o tempo parece ter abrandado o seu ritmo, o amor floresce como as flores da primavera, intenso e eterno.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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