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Mário Silva Mário Silva
Março, marçagão,
manhã de Inverno,
tarde de Verão.
| ... o Castelo de Monforte de Rio Livre no cimo do Brunheiro ... |
| ... a caixa do correio na sede da Junta de Freguesia ... |
| ... o cão segue, fielmente, ao lado do dono ... |
| ... três javalis juvenis ... |
| ... carroça estacionada ... |
| ... batente ... que já conheceu melhores dias ... |
Até breve !!!
Mário Silva Mário Silva
Em Janeiro uma hora por inteiro e,
quem bem olhar,
hora e meia há-de achar.
| ... vista da Aldeia ... |
| ... bando de estorninhos descansando nos fios eletricos ... |
| ... o cão e uma casa da Aldeia ... |
| ... campo verdejante ... |
| ... cogumelo branco ... |
| ... apanhando beterrabas para o gado ... |
| ... flores no inverno ... |
| ... regressando da labuta no campo ... |
| ... os pássaros de barro no cume dos telhados esbranquiçados ... |
Até breve !!!!!
Mário Silva Mário Silva
Janeiro frio e molhado,
enche a tulha e
farta o gado.
| ...igreja ao fundo do prado com as vacas na pastagem... |
| ... corre a água em louca correria ... |
| ... a precisar de restauro ... |
| ... flores de inverno ... |
| ... caçador ... descansando a arma ... |
| ...os campos cobrem-se de branco ... |
| ... cogumelo de cor pouco amistosa ... |
| ...burros ... que de burros não têm nada ... |
| ... a lua espalhando a sua suave luz ... |
Até breve !!!!
Mário Silva Mário Silva
"...Não há em Dezembro, valente que não trema..."
| ... a beleza cristalina da geada ... |
| ... vislumbrando a Aldeia, ao fundo ... |
| ... pote ao lume, ... mas ... |
| ... a igreja matriz de perfil ... |
| ... Fraga que até parece Gente (...com alguma imaginação) ... |
| ... vista parcial da Aldeia ... |
| ... vaca ruminando um pouco de feno, na sua hora de almoço ... |
| ... o imponente castanheiro (despido ...) |
Até breve !!!!
Mário Silva Mário Silva
| ... Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional) ... |
| ... imponente castanheiro em "fim de vida" ... |
| ... uma vista parcial da Aldeia ... |
| ... as "rugas" no tronco de um velho castanheiro ... |
| ... ainda no "rebusco" das castanhas... |
| ... uma casa na Aldeia ... |
| ... cogumelo singelo e solitário ... |
| ... árvore pintalgada de cores outonais ... |
Até breve, mesmo com frio, vento, chuva ou neve !!!!!!!!
Mário Silva Mário Silva
"Inverno geral é sempre um mês antes do Natal."
| ... vista parcial da Aldeia ... |
| ... (a)meródios ou medronhos ( "o fruto do Diabo") ... |
| ... corre a água, em louca correria, pelo ribeiro ... |
| ... pormenor das aberturas dentro da torre de menagem do Castelo de Monforte de Rio Livre ... |
| ... cogumelos (penso que todos comestíveis ?!!!!!, .... mas na dúvida não apanhe) ... |
| ... vista da igreja em dia "nuvio" ... |
| ... a roupa a secar nas varandas ... |
| ... uma panorâmica da Aldeia ... |
Até breve, mesmo com frio, chuva ou neve ....
Mário Silva Mário Silva
Tudo em novembro guardado; em casa ou arrecadado.
| ... vista da Aldeia (2009) desde o Castelo ... |
| ... porta de entrada do Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento Nacional) ... |
| ... a árvore solitária em manhã de começo de nevada ... |
| ... vista parcial da Aldeia numa manhã outonal... |
| ... cogumelo ("roca"?) ... |
| ... (a)meródios ou medronhos ... |
| ... flor silvestre outonal ... |
Até breve !!!!!
Mário Silva Mário Silva
"Em Novembro chuva, frio e sol e deixa o resto."
| ... Castelo de Monforte de Rio Livre sobre a névoa ... |
| ... um cogumelo ( não sei se é daqueles que só se comem uma única vez ) ... |
| ... o edifício da Junta de Freguesia e o cruzeiro do N.º Sr. dos Milagres, em tempo outonal ... |
| ... gotas de orvalho suspensas numa teia de aranha ... |
| ... casa na Aldeia, na rua Central ... |
| ... o negro (escuro !!!!) e brilhante das azeitonas ... |
| ... anexo (corte) que já foi de muita utilidade e parece que ainda tem serventia ... |
| ... bando de pássaros, descansando no fio eletrico, disfrutando da paisagem ... |
Até breve !!!!!!
Mário Silva Mário Silva
Recantos e ... encantos ...
da "pequena mas bela Aldeia do concelho de Chaves)
Águas Frias
| ... duas casas ... descubra as diferenças !!!!!... |
| ... raposa distraída ... |
| ... flor campestre ... |
| ... nora ... (ou já foi) ... |
| ... ouriços ... em breve temos castanhas ... |
Até breve !!!! com mais recantos e encantos que esta ainda sempre nos brinda !!!!!
Mário Silva Mário Silva
CORES DE OUTONO ...
| ... paisagem outonal ... |
| ... bagas vermelhas ... |
| ... a cadeira ... que não está na sala ... |
| ... a abelha na flor da cabaça (abóbora) ... |
| ... cabaças (abóboras) ... |
Até breve !!!!!!
Mário Silva Mário Silva
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Setembro
"Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias.
Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do calendário romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion,
Em 22 ou 23 de Setembro, o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul; é o equinócio de setembro, começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul."
In:https://pt.wikipedia.org/wiki/Setembro
Acabaram- se as férias e outro ciclo recomeça .....................................
| ... o armazém no cimo do campo do restolho ... |
| ... girassóis apanhando o sol e a água que cai dos aspersores de rega ... |
| ... plantando as couves para o Natal ... e não só ... |
| ... o boneco de peluche guardando o portão ... |
| ... rolas bravas descansando ao fim do dia ... |
Até breve ...
Mário Silva Mário Silva
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Como a Vida é e tem vindo a ficar cinzenta, vou pintá-la com cores alegre de alguns (supostos) provérbios que tenho dúvidas que sejam populares:
Setembro no verão, ... junho no S.João ....
Duas palavras abrem qualquer porta: puxe e empurre.
Há alguma coisa errada que não está certo.
O importante não é ganhar, mas fazer o outro perder.
Nem tudo que balança, está no parque.
| ... em setembro, rolos de feno no campo ... o céu nem é verde nem é branco ... |
Em terra de cego, quem é cego não faz mais que a obrigação
Quem ri por último é de raciocínio lento.
Meu Deus protegei-me de meus amigos! Dos meus inimigos eu me encarregarei.
Mal por mal, antes cadeia que hospital.
| ... no alto do campanário , não nascem abóroras mas canta o canário ... |
Se a montanha vem até ti, foge... Trata-se de um desmoronamento.
O suicídio é um pecado.... mortal
A fé remove montanhas, mas ainda prefiro a dinamite.
Há males que vêm para pior.
| ... em setembro, o homem sacha e até lenha racha ... |
O trabalho é sagrado, não lhe toque.
Espelhos deveriam pensar duas vezes antes de refletir.
No avião, o medo é passageiro.
A vida é maravilhosa, sem ela estaríamos mortos
A prática leva à perfeição, exceto na roleta russa.
| ...em setembro, até as flores florescem, na horta, onde elas aparecem .... |
Viva com boa disposição:
"A Vida são dois dias e a semana são sete." ...
"Antes feliz e contente do que triste e infeliz" ...
Até à próxima ... se não for antes !!!!
Mário Silva Mário Silva
"Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos"
...
Manuel Freire
| ... enxergando uma pequena parcela da Aldeia ... |
Como disse, há já alguns belos anitos, Manuel Freire: "Ei-los que partem ..."
E essa ainda é a realidade atual.
Agosto parte e com ele " ei-los que partem" para outras paragens, entre outros povos, para lutarem por uma Vida melhor que infelizmente o nosso país ainda (passados tantos anos) não lhes consegue dar.
| ... regando o batatal ... o sol estava escaldante e as plantas agradecem este carinho ... |
São velhos e novos ... novos e velhos ... de todas as idades e de todos os níveis académicos ... do "mason assistant" ao "engineer" ...
Outros tempos mas, a mesma "esperança em riste, sonhos dourados" ...
| ... a árvore só ... sob o sol escaldante ... |
Fica um pensamento ... daqui a uns meses, ei-los que voltam, com seus sorrisos e "contando histórias de lá de longe" ...
O meu contributo serão as imagens do pensamento que se materializam (ou não) nas imagens que aqui deixo ...
| ... o colorido das uvas sob o afago da luz do sol ... |
Até breve !!!!!
Mário Silva Mário Silva
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| ... vista geral da Aldeia no seu enquadramento natural ... |
| ... pastores vigiando o rebanho ... |
| ... vista parcial do casario do núcleo da Aldeia ... |
| ... local fresco em tarde agrasadora de verão ... |
Até breve, desde ÁGUAS FRIAS !!!!!!
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Mário Silva Mário Silva
A Vida é feita de sequências ininterruptas de pequenos momentos ...
... aqui deixo alguns que presenciei, gostei, captei, guardei, e que desejo compartilhar ...
| Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional) |
| ... Aldeia além das árvores ... |
| ... borboleta ... |
| ... casa na Aldeia ... |
| ... flor campestre ... |
| ... caminho ladeado por giestas floridas ... |
| ... rua Nª Sª dos Prazeres ... |
| ... A Aldeia e o seu castelo altaneiro ... |
Até breve com mais alguns instantes captados nesta "pequena mas bela Aldeia transmontana"
ÁGUAS FRIAS
Mário Silva Mário Silva
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| ... vista da (ex) escola e da igreja matriz ... |
... "foram cardos ... foram ..." |
| ... o cão e uma casa na Aldeia ... |
| ... caminho ... à volta da aldeia ... |
| ... uma casa ... por entre o arvoredo ... |
| ... girândola de flores ... |
| ... o fio azul ... |
| ... vista do núcleo da Aldeia ... |
| ... uma casa na aldeia ... |
| ... ave de rapina sobrevoando os ares da Aldeia ... |
Até breve ... com mais alguns registos ... alguns momentos, passados nesta bela Aldeia flaviense
ÁGUAS FRIAS
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Mário Silva Mário Silva
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| ... a vaca a espreitar ... " ... - O que se passa?" ... |
| ... pela rua 1º de maio ... |
| ... flor campestre ... |
| ... O castelo de Monforte de Rio Livre por entre a vegetação verdejante e florida ... |
| ... flores campestres ... |
| ... edifício da junta de freguesia e o cruzeiro do Sr. dos Milagres ... |
| ... o prado .. o tanque ... a casa ... |
| ... cancela singela ... |
Até breve ... com mais pingos de ... Águas Frias ....
Mário Silva Mário Silva
... o tempo, escasseia ...
... os assuntos sobre a Aldeia, escasseiam ... (pelo menos para mim)
... por isso voltamos à origem que motivou a criação deste blog ...
... compartilhar os momentos ... que vou captando nas fugidias idas a esta "pequena mas bela Aldeia flaviense ...
... assim, sem mais comentários, deixo-vos "pequenas gotas" de Águas Frias ...
| ... as curvas do batatal ... |
| ... vista ... quase ... geral da Aldeia ... |
| ... borboleta ... a descansar ... |
| Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) |
| ... flor campestre ... |
| ... uma casa na Aldeia ... |
| ...campo florido ... |
| ... um olhar sobre a Aldeia ... |
| ... flores silvestres ... |
Até breve ... com outras imagens ... outros momentos ... outros olhares ...
... desta pequena, mas bela Aldeia transmontana ... - ÁGUAS FRIAS
Mário Silva Mário Silva
LÉXICO-GLOSSÁRIO TRANSMONTANO
(letras X e Z)
X
xaragão - enxerga
xastre – alfaiate
xis e mis - timidez
xitos - marcas de pau ou ramos de giesta espetadas na terra “andou a marcar as embelgas com xitos”
xó - chega, alto!, “Xó, que me trepas!”, já estás a abusar!
xotar - enxotar (as pitas)
Z
zanguizarra - barulheira monótona
zervada (b) – chuvada forte, granizo
zernideira - espécie de peneira
zicho - esguicho
zilro - andorinhão (apus melba)
zorro - filho bastardo “é zorro do tio João Landainas”
zupar - bater, agredir
zurca - bebedeira “está com a zurca”
Créditos: Herculano Pombo in “Treze contos do mundo que acabou/Léxico-Glossário Transmontano”, publicado In: http://chaves.blogs.sapo.pt/755769.html
FIM
Até breve!!!!!!
Agora que o léxico-glossário chegou ao fim ...
... voltaremos ao princípio do objetivo deste blog...
... partilhar momentes captados nesta "pequena mas bela Aldeia transmontana" - ÁGUAS FRIAS
Mário Silva Mário Silva
LÉXICO-GLOSSÁRIO TRANSMONTANO
(letras U e V)
U
ulear - uivar “senti os lobos a ulear lá para a serra”
unhas de fome - sovina
unheiro - miserável, sovina
unto - pingo, gordura do porco para cozinhar
V
varrer da feira - pancadaria no fim da feira “o valentão, com um pau na mão, é capaz de varrer uma feira sem gente”
vencilho (vincelho,bancelho) - atilho de palhas para amarrar os molhos de centeio acabados de segar
ventana - janela
ventas - cara, focinho
verter - entornar “não deixes verter o vinho sobre a toalha”, despejar líquidos
verter águas - urinar, mijar
vezeira - rebanho conjunto de cabras e ovelhas, levado à vez por cada proprietário
vianda - comida de reco
vido - vidoeiro
vindimo - cesto de verga, próprio para a vindima
virgo sereno - mulher tímida, pouco sensual
volta - movimentação anual de populações de certas aldeias do Barroso, que percorriam a Província a pedir “para a casa queimada”, “cuidado, que o gajo é da volta”
Créditos: Herculano Pombo in “Treze contos do mundo que acabou/Léxico-Glossário Transmontano”, publicado
In: http://chaves.blogs.sapo.pt/755769.html
Até breve ...
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