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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

23
Jan25

“Lua de janeiro ...”


Mário Silva Mário Silva

“Lua de janeiro ...”

23Jan DSC03491_ms

A fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva captura a beleza serena de uma noite lunar.

A imagem apresenta uma lua crescente, luminosa e dominante, posicionada no canto superior direito do quadro.

A lua, em tons de branco e amarelo, contrasta com o céu noturno escuro, que se estende por toda a composição.

Em primeiro plano, silhuetas de árvores de pinheiro, com os seus ramos delicados e agudos, destacam-se contra o céu, criando uma atmosfera misteriosa e romântica.

A ausência de outros elementos visuais e a predominância de tons escuros concentram a atenção do observador na lua e nas árvores, intensificando o impacto visual da imagem.

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A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A luz suave da lua, a ausência de ruídos e a beleza da natureza evocam um estado de serenidade e contemplação.

A lua, desde tempos imemoriais, está associada ao mistério e à magia.

A imagem de Mário Silva captura essa aura, convidando o observador a imaginar e a sonhar.

A figura solitária da lua no céu noturno pode evocar sentimentos de solidão e introspeção.

A imagem convida o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

A lua é um símbolo da eternidade, um astro que tem acompanhado a humanidade desde os primórdios.

A fotografia captura essa sensação de tempo infinito, convidando o observador a refletir sobre a sua própria existência e a sua relação com o universo.

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A lua é o elemento central da composição.

A sua forma crescente simboliza renovação e esperança.

A luz suave da lua cria uma atmosfera mágica e romântica.

As silhuetas das árvores de pinheiro conferem à imagem um ar misterioso e romântico.

Os pinheiros são frequentemente associados à força, à resistência e à longevidade.

O céu escuro, salpicado de estrelas, cria um cenário infinito e misterioso.

A ausência de nuvens enfatiza a serenidade da noite.

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Em conclusão, a fotografia “Lua de janeiro ...” de Mário Silva é uma obra poética e contemplativa, que convida o observador a uma jornada introspetiva.

A imagem, através de elementos simples e uma composição equilibrada, evoca uma vasta gama de emoções e sugestões, desde a tranquilidade e a serenidade até o mistério e a contemplação.

A obra é um convite a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre o nosso lugar no universo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Jan25

“Felosa-comum” (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

“Felosa-comum”

(Phylloscopus collybita)

17Jan DSC00358_ms

A fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de uma pequena ave no seu habitat natural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores suaves, convida o observador a uma imersão na natureza e à apreciação da vida selvagem.

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A fotografia apresenta uma felosa-comum pousada num ramo de árvore.

A ave, com as suas penas verde-azeitona e amarelo-esverdeadas, destaca-se contra o fundo verde e desfocado da folhagem.

O olhar da felosa, atento e curioso, direciona-se para um ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vivacidade e alerta.

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A composição é simples e eficaz, com a felosa ocupando o centro da imagem e o ramo da árvore servindo como suporte.

A diagonal formada pelo ramo e pelo corpo da ave cria uma sensação de dinamismo e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

A iluminação lateral destaca a textura das penas e as cores vibrantes da ave.

A paleta de cores é predominantemente verde e amarela, com tons pastéis que evocam a sensação de primavera.

As cores quentes da ave contrastam com o fundo verde, criando um efeito visual agradável.

A fotografia está perfeitamente focada na felosa-comum, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar o movimento da ave e a textura das penas.

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A atmosfera serena da fotografia, com a ave em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

O olhar atento da felosa desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A pequena dimensão da felosa e a suavidade das suas penas transmitem uma sensação de delicadeza e fragilidade.

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A felosa-comum (Phylloscopus collybita) é uma pequena ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É uma espécie migratória, que passa os invernos em regiões mais quentes e retorna à Europa na primavera para nidificar.

A felosa-comum habita em áreas arbustivas e florestais, alimentando-se principalmente de insetos.

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Em resumo, a fotografia "Felosa-comum" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a delicadeza de uma pequena ave.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Dez24

Desejos de um Próspero Ano 2025


Mário Silva Mário Silva

Desejos de um Próspero Ano 2025

Quando as badaladas da meia-noite ecoarem,

E o ano velho se despedir com um suspiro,

Que o novo ano traga esperanças a florescer,

E sonhos a serem perseguidos com fervor e afinco.

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Que a paz reine sobre todas as nações,

Unindo corações e dissipando tensões.

Que a compreensão mútua prevaleça,

E o respeito pelas diferenças nos engrandeça.

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Que a natureza seja valorizada e preservada,

A sua beleza, por todos, seja celebrada.

Que a ciência e o conhecimento avancem,

Iluminando caminhos que a humanidade alcance.

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Que a saúde e o bem-estar sejam prioridades,

Afastando doenças e promovendo felicidades.

Que o amor una famílias e comunidades,

Espalhando sorrisos e criando oportunidades.

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Que este ano de 2025 seja abençoado,

Com prosperidade, realizações e um futuro iluminado.

Que possamos caminhar juntos, lado a lado,

Rumo a um amanhã mais justo e esperançado.

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UM 2025 SAUDÁVEL, AMIGO, FRATERNO,

SOLIDÁRIO, APAZIGUADOR, ALEGRE e PRÓSPERO … são os votos de Mário Silva.

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Poema & Vídeo: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Dez24

"Cogumelo-Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus)"


Mário Silva Mário Silva

"Cogumelo-Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus)"

18Dez DSC05323_ms

A fotografia de Mário Silva captura a peculiar beleza do cogumelo-véu-de-noiva (Phallus indusiatus) no seu habitat natural.

O cogumelo, com a sua forma fálica característica e o seu véu branco delicado, destaca-se contra o fundo verde da erva.

A imagem apresenta um primeiro plano focado no cogumelo, com a erva e algumas folhas secas como pano de fundo.

A luz natural incide sobre o cogumelo, realçando as suas texturas e cores.

No canto inferior direito, uma pequena composição com velas coloridas cria um contraste interessante com a natureza selvagem do cogumelo.

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A fotografia apresenta uma composição simples e eficaz, com o cogumelo como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a forma e a textura do cogumelo, convidando o observador a uma observação detalhada.

A adição da coroa de advento, embora discreta, cria um elemento de surpresa e intriga.

A luz natural incide sobre o cogumelo, criando sombras que acentuam a textura da sua superfície.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela oposição entre o branco do cogumelo, o verde da erva e as cores vibrantes das velas.

Essa combinação de cores cria um contraste visual interessante e reforça a ideia de natureza e cultura.

O cogumelo-véu-de-noiva é um fungo com uma forte carga simbólica, associado à fertilidade, à renovação e à transitoriedade da vida.

A coroa de advento, por sua vez, representa a esperança e a renovação espiritual.

A justaposição desses elementos cria uma imagem rica em significados, que convida à reflexão sobre a natureza e a espiritualidade.

A fotografia captura a beleza da natureza e a curiosidade do ser humano em relação ao mundo natural.

O cogumelo-véu-de-noiva é um organismo fascinante, que tem sido objeto de estudo e de representação artística ao longo da história.

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O título "Cogumelo-véu-de-noiva (Phallus indusiatus)" é claro e preciso, identificando corretamente a espécie de cogumelo fotografada.

O nome comum, "véu-de-noiva", é uma referência ao véu branco e delicado que envolve o corpo frutificante do cogumelo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma celebração da beleza da natureza e da curiosidade do ser humano.

A imagem do cogumelo-véu-de-noiva, com a sua forma peculiar e as suas cores vibrantes, é um convite à contemplação e à reflexão sobre a complexidade do mundo natural.

A adição da coroa de advento cria um contraste interessante e adiciona uma dimensão simbólica à imagem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Dez24

“Capela de Santa Bárbara” – Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Santa Bárbara”

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

15Dez DSC07884_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serena beleza da Capela de Santa Bárbara em Avelelas, com um enquadramento que realça a arquitetura tradicional do edifício.

A capela, construída em pedra, apresenta linhas simples e sóbrias, com um portal de madeira que contrasta com a tonalidade clara das paredes.

A presença de uma coroa de advento com velas coloridas, nos tons tradicionais do Advento (roxo, verde e vermelho), cria uma atmosfera de espiritualidade e celebração, ligando a arquitetura religiosa com a liturgia cristã.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a capela como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a fachada principal do edifício e os detalhes arquitetónicos, como os cunhais em cantaria de granito e o frontão triangular.

A coroa de advento, posicionada no primeiro plano, cria um contraste interessante com a arquitetura sóbria da capela, convidando o observador a refletir sobre a passagem do tempo e a renovação da fé.

A iluminação natural incide sobre a fachada da capela, criando sombras que acentuam a textura da pedra e os volumes da construção.

A luz suave e quente confere à imagem uma atmosfera acolhedora e serena.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons terrosos da pedra e da madeira, contrastando com as cores vibrantes das velas da coroa de advento.

Essa combinação de cores cria um equilíbrio visual e reforça a ideia de tradição e espiritualidade.

A coroa de advento, com as suas velas coloridas, é um símbolo do Advento, o período de preparação para o Natal.

A presença deste elemento na fotografia estabelece uma conexão entre a arquitetura religiosa e a liturgia cristã, convidando o observador a refletir sobre o significado do Natal.

A fotografia captura a essência da religiosidade popular em Portugal, revelando a importância das capelas como centros de fé e devoção nas comunidades rurais.

A capela de Santa Bárbara, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização num pequeno largo, é um testemunho da história e da cultura da região.

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Santa Bárbara, a quem a capela é dedicada, foi uma mártir cristã do século III.

Segundo a tradição, ela viveu escondida numa torre para poder professar a sua fé em segredo.

A sua história está ligada à proteção contra tempestades, raios e fogo, o que a tornou uma santa muito popular entre os mineiros e artilheiros.

A presença de uma estátua de Santa Bárbara no interior da capela, reforça essa devoção local.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a espiritualidade da Capela de Santa Bárbara, convidando o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da arquitetura religiosa na cultura portuguesa.

A combinação da arquitetura tradicional com os símbolos do Advento cria uma imagem rica em significados, que transcende a mera representação de um edifício religioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Dez24

"Imaculada Conceição", na igreja de Águas Frias (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Imaculada Conceição"

na igreja de Águas Frias (Chaves - Portugal)

08Dez DSC04825_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a solenidade de um altar dedicado à Imaculada Conceição, num dia dedicado a esta celebração.

A imagem apresenta um nicho ornado, com colunas e detalhes dourados, que abriga a estátua da Virgem Maria, segurando o Menino Jesus.

A figura central da Virgem, vestida de branco e azul, simboliza a pureza e a realeza.

O altar está adornado com flores coloridas e duas velas, uma verde e outra vermelha, um dos elementos tradicionais da celebração do Advento.

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A fotografia retrata um momento de profunda devoção religiosa.

A imagem da Virgem Maria, como centro da composição, evoca a fé e a espiritualidade dos fiéis.

O altar, ricamente decorado, demonstra a importância dessa celebração na comunidade.

A paleta de cores da fotografia é suave e harmoniosa.

O branco da roupa da Virgem, o azul do manto e o dourado dos detalhes criam uma atmosfera celestial.

As flores coloridas e as velas adicionam um toque de vida e de esperança à imagem.

A luz, que incide sobre a imagem da Virgem, cria um efeito de halo, realçando a sua figura e conferindo-lhe um ar de santidade.

As sombras, que se projetam sobre o altar, adicionam profundidade à composição.

A composição da fotografia é equilibrada e simétrica.

A imagem da Virgem, posicionada no centro da composição, atrai imediatamente a atenção do observador.

As colunas, que flanqueiam a imagem, criam um enquadramento que realça a importância da figura central.

A fotografia está repleta de simbolismo.

A Virgem Maria, como símbolo de pureza e de maternidade, representa a esperança e a salvação.

As velas, por sua vez, simbolizam a luz e a vida.

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Em conclusão, "Imaculada Conceição" é uma fotografia que nos transporta para um universo de fé e espiritualidade.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de devoção, esperança e paz.

A fotografia é um testemunho da importância da religião na vida das pessoas e da beleza da arte sacra.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Dez24

"O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas"


Mário Silva Mário Silva

"O cogumelo “Hymenogastraceae”

no meio de folhas caídas"

05Dez DSC00219 Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de um cogumelo da família Hymenogastraceae, emergente de um leito de folhas secas, em plena estação outonal.

O cogumelo, com o seu chapéu branco e brilhante, contrasta com as tonalidades quentes e terrosas das folhas caídas.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fotografia destaca a beleza intrínseca da natureza, revelando a perfeição das formas e a harmonia das cores num simples cogumelo.

O cogumelo, com a sua forma arredondada e sua textura suave, contrasta com a aspereza das folhas secas, criando uma composição visualmente atraente.

A imagem captura um momento crucial do ciclo da vida.

As folhas secas representam a morte e a decomposição, enquanto o cogumelo, um fungo decompositor, simboliza a renovação e a transformação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a complexidade e a beleza do mundo natural.

O cogumelo, como um organismo decompositor, desempenha um papel fundamental no ecossistema, reciclando a matéria orgânica e enriquecendo o solo.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

O cogumelo, posicionado no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas secas, que circundam o cogumelo, criam um fundo texturizado que realça a forma e a cor do fungo.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.

O cogumelo, como um organismo que se desenvolve em locais escuros e húmidos, pode simbolizar o inconsciente, a intuição e a espiritualidade.

A vela, por sua vez, pode representar a luz do conhecimento, a esperança e a fé.

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Em conclusão, "O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas" é uma fotografia que nos convida a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de serenidade, contemplação e respeito pela vida.

A fotografia é um convite a desacelerar, a observar e a ligar-se com o mundo natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Nov24

"O sol, por entre as nuvens, encontrou espaço para iluminar a aldeia" (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"O sol, por entre as nuvens,

encontrou espaço para iluminar a aldeia"

(Águas Frias – Chaves – Portugal)

30Nov DSC06423_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e beleza numa típica aldeia transmontana.

A imagem apresenta um conjunto de casas de arquitetura tradicional, com telhados de telha e fachadas revestidas a reboco.

Os raios de sol, que se infiltram entre as nuvens, iluminam a cena, criando um contraste marcante entre as sombras e as áreas iluminadas.

A vegetação circundante, com árvores frondosas e arbustos, adiciona um toque de verde à composição, realçando a vivacidade da paisagem.

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A luz é o elemento central desta fotografia.

Os raios solares, que se infiltram entre as nuvens, funcionam como pincéis de luz, modelando as formas das casas e criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade e dinamismo à imagem.

A luz natural, além de iluminar a cena, cria uma atmosfera acolhedora e convidativa.

As casas da aldeia, com as suas linhas simples e materiais naturais, são um testemunho da arquitetura rural portuguesa.

A fotografia captura a beleza e a autenticidade dessas construções, que se integram harmoniosamente na paisagem.

A presença de elementos como as chaminés e as varandas em madeira reforça a ideia de uma vida simples e em contato com a natureza.

A paisagem circundante, com os seus campos verdejantes e as montanhas ao fundo, completa a composição da fotografia.

A vegetação, com as suas diferentes tonalidades de verde, cria um contraste agradável com as cores quentes das casas.

A presença de árvores de folha caduca, com as suas folhas amareladas, anuncia o tempo de outono e confere à imagem uma atmosfera melancólica e poética.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de estabilidade.

A disposição das casas, com diferentes alturas e tamanhos, confere à imagem uma dinâmica visual interessante.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A ausência de pessoas e a luz suave contribuem para criar um ambiente sereno e contemplativo.

A imagem convida o observador a imaginar a vida quotidiana na aldeia, com os seus ritmos lentos e a sua proximidade com a natureza.

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Em conclusão, "O sol, por entre as nuvens, encontrou espaço para iluminar a aldeia" é uma fotografia que celebra a beleza da vida rural e a importância da preservação do património cultural.

A imagem, ao mesmo tempo documental e poética, captura a essência de uma aldeia transmontana, com as suas casas tradicionais, a sua paisagem bucólica e a sua luz envolvente.

A fotografia é um convite à reflexão sobre a importância de preservar as nossas raízes e de valorizar a simplicidade da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov24

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"


Mário Silva Mário Silva

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"

29Nov DSC00201_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis", captura a delicada beleza de um pequeno cogumelo no seu habitat natural.

A imagem apresenta um cogumelo de chapéu castanho e estipe branco, emergindo de um leito de musgo verde exuberante.

O fundo, composto por uma variedade de musgos e outros pequenos fungos, cria um cenário natural e vibrante.

A profundidade de campo da fotografia permite apreciar os detalhes do cogumelo, desde as delicadas lamelas do chapéu até a textura aveludada do estipe.

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A fotografia de Mário Silva demonstra a capacidade de encontrar beleza em detalhes muitas vezes negligenciados.

O pequeno cogumelo, que passa despercebido à maioria das pessoas, torna-se o protagonista da imagem, revelando uma complexidade e uma perfeição surpreendentes.

A escolha do foco e da composição realça a fragilidade e a delicadeza do fungo, contrastando com a força e a vitalidade do musgo.

A fotografia captura a relação simbiótica entre o cogumelo e o seu habitat.

O musgo, fornecendo humidade e nutrientes, cria as condições ideais para o desenvolvimento do fungo.

A presença de outros fungos no fundo da imagem sugere uma comunidade complexa de organismos, onde cada um desempenha um papel fundamental no ecossistema.

A identificação do cogumelo como “Psathyrella corrugis” confere à fotografia um valor documental, além do estético.

A precisão na identificação científica demonstra o conhecimento do fotógrafo sobre o mundo natural e a sua capacidade de observar e registrar os detalhes mais subtis.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas curvas do cogumelo contrastam com as linhas retas do fundo, criando uma dinâmica visual interessante.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena num halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis" de Mário Silva é um exemplo de como a fotografia pode revelar a beleza oculta da natureza.

A imagem, ao mesmo tempo estética e documental, convida-nos a apreciar a diversidade da vida e a importância da preservação do meio ambiente.

A fotografia é um convite à contemplação e à reflexão sobre a nossa relação com a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Nov24

Igreja de Nossa Senhora da Natividade - Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Nossa Senhora da Natividade

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

10Nov DSC07893_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serenidade e a beleza rústica da Igreja de Nossa Senhora da Natividade, localizada em Avelelas, Águas Frias, Chaves.

A construção, de pedra clara e linhas simples, evidencia a arquitetura tradicional das aldeias transmontanas.

A porta de madeira escura, em contraste com as paredes, convida à entrada.

A torre sineira, com o sino e a cruz no topo, domina a paisagem circundante, simbolizando a presença da fé na comunidade.

O céu azul com algumas nuvens e a vegetação discreta completam o cenário bucólico.

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Nossa Senhora da Natividade é uma invocação mariana que celebra o nascimento de Jesus Cristo.

A devoção a esta figura religiosa é particularmente forte em regiões rurais, onde a fé popular está profundamente enraizada na vida das comunidades.

A Natividade é associada à esperança, à renovação e à proteção maternal, valores que ressoam com as preocupações e aspirações das pessoas que vivem no campo.

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A relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade é profunda e multifacetada.

A igreja é o coração da aldeia, um lugar de encontro, de celebração e de partilha.

As festas religiosas, como o Natal, são momentos importantes para reforçar os laços comunitários e preservar as tradições.

A devoção a Nossa Senhora da Natividade oferece conforto e esperança às pessoas, especialmente em momentos de dificuldade.

A fé é um pilar fundamental na vida dos habitantes das aldeias, ajudando-os a enfrentar os desafios do dia a dia.

igreja e as suas festas religiosas são parte integrante da identidade cultural da região.

As tradições, os costumes e as crenças transmitidas de geração em geração ajudam a fortalecer o sentido de pertença à comunidade.

A Igreja de Nossa Senhora da Natividade é um testemunho da história e da cultura da região.

A sua arquitetura simples e austera reflete a vida e os valores das comunidades rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a essência da relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade.

A imagem transmite a importância da fé, da comunidade e das tradições na vida das pessoas que habitam estas regiões.

A igreja é mais do que um edifício religioso; é um símbolo de identidade, de esperança e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Out24

Igreja de Santa Baia de Arzádegos - Vilardevós - Espanha


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Santa Baia de Arzádegos

Vilardevós - Espanha

27Out DSC08351_ms

A fotografia de Mário Silva captura a simplicidade e a beleza da Igreja de Santa Baia de Arzádegos, localizada em Vilardevós, Espanha.

A construção, datada do final da década de 1950, apresenta características arquitetónicas que refletem o estilo da época e a influência das tradições construtivas locais.

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A fachada principal da igreja destaca-se pela sua sobriedade e pela disposição simétrica dos elementos.

A porta principal, com suas colunas pseudo-dóricas e a cornija, confere à igreja um ar de monumentalidade.

A torre sineira, localizada no canto sul, é um elemento marcante da composição.

A sua estrutura em dois corpos, com quatro aberturas para sino no segundo corpo, confere à igreja um perfil característico.

A utilização de pedra como material de construção principal confere à igreja uma aparência sólida e resistente ao passar do tempo.

As paredes de silhar, reforçadas com contrafortes, são típicas da arquitetura rural da região.

A cobertura de telha de cerâmica de duas águas é um elemento comum em construções religiosas da região, proporcionando uma boa proteção contra as intempéries.

As janelas retangulares, localizadas entre os contrafortes, permitem a entrada de luz natural no interior da igreja, criando um ambiente acolhedor e luminoso.

A presença de arbustos e árvores circundando a igreja confere ao local um ar de serenidade e integra a construção na paisagem natural.

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A fotografia de Mário Silva transmite uma sensação de paz e tranquilidade, convidando o observador a refletir sobre a importância da fé e da espiritualidade na vida das comunidades locais.

A igreja, como centro religioso da comunidade, representa um ponto de encontro e um lugar de celebração dos valores espirituais.

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A igreja é uma manifestação concreta da fé da comunidade, um espaço sagrado dedicado ao culto religioso.

A construção representa um importante património cultural da região, testemunhando a história e as tradições da comunidade.

A igreja está harmoniosamente inserida na paisagem natural, estabelecendo uma relação entre o homem e o meio ambiente.

A arquitetura da igreja reflete a busca pela simplicidade e funcionalidade, características típicas da arquitetura religiosa da época.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância da Igreja de Santa Baia de Arzádegos.

Através desta imagem, podemos compreender a rica história e o significado cultural deste edifício religioso, que continua a ser um ponto de referência para a comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Out24

Açafrão-bravo ou pé-de-burro (Crocus serotinus): Um Tesouro Escondido


Mário Silva Mário Silva

Açafrão-bravo ou pé-de-burro (Crocus serotinus)

Um Tesouro Escondido

25Out DSC04982_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicada beleza do açafrão-bravo, uma flor silvestre que anuncia a chegada da primavera em muitas regiões.

A imagem, com as suas cores vibrantes e foco preciso, destaca a singularidade dessa espécie e convida-nos a uma reflexão sobre a importância da flora nativa.

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O açafrão-bravo, cientificamente conhecido como “Crocus serotinus”, é uma planta bulbosa que pertence à família das Iridaceae.

A suas flores, geralmente de cor lilás ou violeta, surgem em tons intensos e contrastam com o verde da vegetação circundante.

A fotografia de Mário Silva capta justamente esse momento de esplendor, revelando a beleza subtil e delicada desta espécie.

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O açafrão-bravo desempenha um papel fundamental no ecossistema, contribuindo para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental.

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A presença do açafrão-bravo num determinado local indica a boa qualidade do solo e a ausência de poluição.

Esta planta é sensível a alterações ambientais e serve como um indicador da saúde do ecossistema.

As flores do açafrão-bravo são uma importante fonte de alimento para diversos polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.

Além da sua importância ecológica, o açafrão-bravo é uma planta ornamental de grande beleza, utilizada em jardins e projetos de paisagismo.

Em algumas culturas, o açafrão-bravo possui significados simbólicos e é associado a diversas crenças e tradições.

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A fotografia de Mário Silva, ao capturar a beleza do açafrão-bravo, desempenha um papel fundamental na consciencialização sobre a importância da preservação da flora nativa.

Ao mostrar a beleza dessa pequena flor, o fotógrafo convida-nos a valorizar a natureza e a proteger as espécies ameaçadas.

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Em resumo, a fotografia "Açafrão-bravo ou pé-de-burro" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem.

É uma obra de arte que nos conecta com a natureza e nos lembra da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do açafrão-bravo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Out24

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”: A Beleza Discreta da Natureza _ Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”:

A Beleza Discreta da Natureza

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

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A fotografia de Mário Silva captura com maestria a delicadeza e a beleza de uma fêmea de cartaxo.

Posada num ramo de silva, a ave destaca-se contra um fundo verde, revelando as suas nuances de castanho e laranja.

A imagem, além de ser esteticamente agradável, convida-nos a uma reflexão sobre a importância dessa pequena ave no ecossistema.

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O cartaxo, especialmente o macho, com a sua plumagem vibrante, é uma ave bastante conhecida e admirada.

No entanto, a fêmea, com sua plumagem mais discreta, desempenha um papel igualmente importante no equilíbrio ecológico.

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A presença do cartaxo num determinado local é um indicador de um ambiente saudável e com boa qualidade do ar e da água.

Essas aves são sensíveis a alterações no habitat e à poluição, servindo como sentinelas da natureza.

Os cartaxos alimentam-se de uma variedade de insetos, incluindo muitos considerados pragas para a agricultura.

Ao controlar essas populações, eles contribuem para a saúde das plantações e dos ecossistemas.

Ao se alimentar de frutos, o cartaxo ajuda na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

Os cartaxos fazem parte da dieta de diversos predadores, como aves de rapina e pequenos mamíferos.

A sua presença na cadeia alimentar é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas.

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A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza de um indivíduo, mas também lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade.

Ao registrar a presença do cartaxo no seu habitat natural, o fotógrafo contribui para a conscientização sobre a importância dessas aves e dos ecossistemas que habitam.

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Em resumo, a fotografia "Cartaxo Fêmea" de Mário Silva é mais do que uma bela imagem.

É um documento que nos conecta com a natureza e lembra-nos da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do cartaxo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

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A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Set24

A Cancela Vermelha


Mário Silva Mário Silva

A Cancela Vermelha

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No coração das Terras de Monforte, onde as vinhas se estendem como um mar verde-esmeralda, havia uma pequena propriedade vinícola de nome Quinta do Sol.

Era um lugar encantador, com os seus vinhos premiados e a sua vista deslumbrante sobre as colinas e serra do Larouco.

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No entanto, havia um pequeno problema que incomodava o proprietário, o Sr. Oliveira.

A entrada da Quinta do Sol era protegida por uma velha cancela de ferro, que estava enferrujada e com aparência de abandono.

O Sr. Oliveira decidiu que era hora de substituí-la por uma nova cancela, e assim o fez.

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A nova cancela era de ferro, mas era brilhante e vermelha, como um rubi.

Ela estava tão bonita que o Sr. Oliveira ficou orgulhoso de si mesmo.

No entanto, logo percebeu que havia um problema.

A cancela era tão bonita que atraía a atenção de todos que passavam pelo caminho.

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Um dia, enquanto o Sr. Oliveira estava a trabalhar na vinha, viu um grupo de “turistas” parando para admirar a cancela.

Eles tiravam fotos e faziam comentários entusiasmados.

O Sr. Oliveira ficou tão irritado que decidiu trancar a cancela.

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No dia seguinte, quando o Sr. Oliveira foi abrir a cancela, descobriu que estava trancada e não tinha trazido a chave.

Ele tentou de tudo, mas não conseguiu abri-la.

Ele ficou desesperado, pois precisava de entrar na vinha para cuidar das plantas.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu chamar um serralheiro.

O serralheiro chegou e, com um pouco de esforço, conseguiu abrir a cancela.

O Sr. Oliveira ficou aliviado, mas também estava irritado.

Ele decidiu que precisava de uma nova cancela, mas desta vez seria uma cancela que não chamasse a atenção.

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No dia seguinte, o Sr. Oliveira foi à cidade de Chaves e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era castanha e sem graça.

Quando a instalou, ficou aliviado por não ter mais que se preocupar com “turistas” parando para admirar a cancela.

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No entanto, logo percebeu que havia um novo problema.

A cancela castanha era tão sem graça que ninguém a notava.

Ele sentia falta da beleza da cancela vermelha.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu que precisava de uma cancela que fosse bonita, mas que não chamasse a atenção.

Ele foi à cidade e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era de um tom de vermelho suave e discreto.

Quando a instalou, ficou satisfeito.

A cancela era bonita, mas não era tão chamativa quanto a anterior.

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Desde então, o Sr. Oliveira tem sido feliz com a sua nova cancela.

Ela é bonita, mas não chama a atenção.

E o Sr. Oliveira pode finalmente trabalhar em paz na sua vinha.

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Moral da história: É importante encontrar um equilíbrio entre beleza e discrição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Set24

Dedaleira “Digitalis purpúrea” -Uma Beleza Venenosa


Mário Silva Mário Silva

Dedaleira “Digitalis purpúrea”

Uma Beleza Venenosa

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva captura a beleza singular da dedaleira (Digitalis purpurea), uma planta que encanta com as suas flores em forma de dedal, nas tonalidades vibrantes do rosa e púrpura.

As suas pétalas delicadas, salpicadas de pintinhas roxas, criam um contraste marcante com o verde intenso das folhas e do caule.

A imagem transmite a elegância e a fragilidade dessa espécie, convidando-nos a apreciar a natureza na sua forma mais pura.

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A dedaleira é uma planta herbácea bienal ou perene, nativa da Europa, que se adaptou a diversos habitats, desde bosques e campos até áreas mais rochosas.

A sua altura pode variar consideravelmente, atingindo até 1,5 metro em condições favoráveis. As folhas são grandes e aveludadas, formando uma roseta basal que confere à planta um aspeto imponente.

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Apesar da sua beleza, a dedaleira esconde um segredo perigoso: todas as suas partes são altamente tóxicas, contendo glicosídeos cardíacos que podem causar sérios problemas cardíacos se ingeridos.

Essa toxicidade é um mecanismo de defesa da planta contra herbívoros, garantindo sua sobrevivência.

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No entanto, a dedaleira desempenha um papel importante no ecossistema.

As suas flores tubulares são uma fonte de néctar para diversos polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a reprodução de outras plantas e para a manutenção da biodiversidade.

Além disso, a dedaleira é utilizada na medicina tradicional para o tratamento de algumas doenças cardíacas, mas seu uso requer cuidados especiais devido à sua alta toxicidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a complexidade da natureza e a importância de apreciar a beleza de todas as espécies, mesmo daquelas que podem ser perigosas.

A dedaleira é um exemplo perfeito desse equilíbrio delicado entre beleza e toxicidade, um lembrete de que a natureza é uma força poderosa e imprevisível.

 

Em resumo, a fotografia de Mário Silva, captura a beleza singular da dedaleira (Digitalis purpurea);

Destaca as características distintivas da planta, como as suas flores em forma de dedal e suas folhas aveludadas;

Revela a importância ecológica da dedaleira como fonte de alimento para polinizadores;

Chama a atenção para a toxicidade da planta e a necessidade de cuidado ao manuseá-la.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Set24

A Beleza Apagada: A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca


Mário Silva Mário Silva

A Beleza Apagada:

A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca

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A albufeira do rio Arcossó, localizada junto à barragem das Nogueirinhas em Chaves, Portugal, é um testemunho da intrincada relação entre a natureza e a ação humana.

Em tempos, as suas águas límpidas espelhavam a exuberante vegetação circundante, criando um cenário de serena beleza.

Contudo, a imagem que se apresenta hoje é marcada por uma profunda tristeza, com os níveis de água significativamente reduzidos, expondo um leito seco e rachado.

Essa transformação dramática é um reflexo alarmante das mudanças climáticas e da gestão inadequada dos recursos hídricos.

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A beleza da albufeira do rio Arcossó reside na sua capacidade de evocar uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

A sinuosidade das suas margens, a variedade de tonalidades verdes da vegetação e o reflexo do céu nas águas calmas compunham um quadro harmonioso que inspirava a contemplação e o descanso.

A albufeira era um espaço privilegiado para atividades recreativas, como a pesca, o piquenique e o contato com a fauna local.

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No entanto, a seca prolongada e a diminuição drástica do volume de água têm transformado esse cenário idílico numa paisagem desolada.

O leito do rio, antes coberto pelas águas cristalinas, revela agora uma extensão árida e rachada, pontuada por rochas e sedimentos.

A vegetação ribeirinha, antes exuberante, apresenta sinais de stress hídrico, com folhas amareladas e caules secos.

A fauna aquática, que dependia das águas da albufeira para sobreviver, encontra-se em grave risco, com a diminuição drástica dos seus habitats e a escassez de alimento.

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As causas dessa situação complexa são multifacetadas.

As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e a redução das precipitações, são um fator determinante.

A intensificação dos períodos de seca prolongada e a maior frequência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm um impacto direto sobre os recursos hídricos, reduzindo significativamente o volume de água armazenada nas albufeiras.

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Além das mudanças climáticas, a gestão inadequada dos recursos hídricos por parte das autoridades competentes agrava a situação.

A falta de investimentos em infraestruturas de armazenamento e distribuição de água, a ineficiência dos sistemas de rega e a ausência de políticas públicas eficazes para a gestão sustentável dos recursos hídricos contribuem para a escassez hídrica e para a degradação dos ecossistemas aquáticos.

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A observação da albufeira do rio Arcossó no seu estado atual desperta sentimentos de tristeza e preocupação.

A beleza que outrora caracterizava esse espaço natural encontra-se seriamente comprometida, e os impactos dessa situação estendem-se além do âmbito ambiental.

A escassez de água afeta diretamente a agricultura, a indústria e o abastecimento humano, gerando conflitos pelo uso desse recurso essencial.

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Diante desse cenário, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos da seca e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos.

A implementação de políticas públicas que incentivem a eficiência hídrica e a reutilização de águas residuais são algumas das ações necessárias.

Além disso, é fundamental investir em programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da água e a necessidade de economizar esse recurso.

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A albufeira do rio Arcossó é um lembrete da fragilidade dos ecossistemas aquáticos e da necessidade de agirmos de forma responsável para garantir a sua preservação.

A beleza perdida desse espaço natural deve servir como um alerta para a urgência de enfrentarmos os desafios das mudanças climáticas e de promovermos uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos.

A água é um bem essencial para todos os seres vivos, e a sua escassez representa uma ameaça para o presente e para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Ago24

Ilha da Toxa (Isla de La Toja) - beleza natural e obra humana


Mário Silva Mário Silva

Ilha da Toxa (Isla de La Toja)

beleza natural e obra humana

Mário Silva

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A fotografia captura um momento de serena beleza na Ilha da Toxa, evidenciando a maestria do fotógrafo Mário Silva em compor imagens que transcendem o simples registro visual.

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A composição da imagem é marcada por linhas claras e horizontais, que conduzem o olhar do observador para a imensidão do mar e a orla da ilha.

A balaustrada em primeiro plano, com seus elementos arquitetónicos ornamentais, cria uma moldura natural para a paisagem, conferindo profundidade e dimensão à cena.

A escolha do ponto de vista, ligeiramente elevado, permite uma visão panorâmica da paisagem, realçando a amplitude do espaço.

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A balaustrada branca, com as suas formas clássicas e ornamentos florais, simboliza a civilização e a presença humana na natureza.

A sua regularidade contrasta com a irregularidade das rochas e das ondas, criando um diálogo entre a ordem e o caos.

A palmeira em vaso, no topo da balaustrada, introduz um elemento vertical que quebra a horizontalidade da composição.

A palmeira, símbolo de resistência e beleza, contrasta com a vegetação rasteira da costa, sugerindo a passagem do tempo e a dinâmica da natureza.

O mar, elemento central da imagem, simboliza a imensidão, a força e a renovação.

A tonalidade azul clara do mar, em contraste com o branco da balaustrada, cria uma atmosfera de serenidade e tranquilidade.

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A fotografia é banhada por uma luz natural suave, que realça as texturas e as formas dos elementos.

A paleta de cores é predominantemente clara, com tons de branco, azul e verde, transmitindo uma sensação de pureza e leveza.

A ausência de sombras duras confere à imagem uma atmosfera de calma e harmonia.

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A regra dos terços é aplicada de forma sutil, com a linha do horizonte posicionada no terço superior da imagem.

O foco está nitidamente na balaustrada e na palmeira, com o fundo ligeiramente desfocado, criando um efeito de profundidade.

A abertura utilizada provavelmente é pequena, o que proporciona uma grande profundidade de campo, garantindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende o simples registro fotográfico.

Através de uma composição cuidadosa, de uma paleta de cores harmoniosa e de uma escolha precisa do ponto de vista, o fotógrafo captura a essência da Ilha da Toxa, convidando o observador a uma imersão sensorial nesse paraíso natural.

A imagem é um exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para expressar emoções, contar histórias e conectar as pessoas com o mundo natural.

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A arquitetura da balaustrada pode ser analisada sob a perspetiva da história da arquitetura, buscando referências estilísticas e contextualizando-a no período histórico em que foi construída.

A fotografia pode ser interpretada como uma representação da relação entre o homem e a natureza, levantando questões sobre a preservação do meio ambiente e o impacto da urbanização nas paisagens naturais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Ago24

"A Lua encarnada" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A Lua encarnada" 

Mário Silva

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A fotografia "A Lua encarnada" de Mário Silva é uma imagem impressionante que captura a beleza e o mistério da lua em tons avermelhados.

A lua, que geralmente aparece em tons brancos ou prateados, parece ter sido banhada em um brilho vermelho intenso, o que cria uma atmosfera surreal e dramática.

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A lua é o elemento central da fotografia, ocupando grande parte da cena.

A sua forma crescente e sua cor avermelhada chamam a atenção do observador imediatamente.

O plano de fundo da fotografia é escuro e indefinido, o que ajuda a destacar a lua e a criar uma sensação de isolamento.

A luz da lua é a principal fonte de luz na fotografia.

Ela é intensa e difusa, o que contribui para a atmosfera surreal da imagem.

A composição da fotografia é simples, mas eficaz.

A lua está posicionada no centro da cena, com o plano de fundo escuro criando um contraste interessante.

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A fotografia "A Lua encarnada" pode ser interpretada de várias maneiras.

- Simbolismo: A cor vermelha da lua pode ser vista como um símbolo de amor, paixão, guerra ou morte.

Também pode representar a lua de sangue, um fenómeno astronómico que ocorre durante um eclipse lunar total.

- Emoção: A fotografia evoca uma sensação de mistério, suspense e até mesmo medo.

A cor vermelha da lua pode ser vista como um presságio de algo ruim, ou como um símbolo do poder da natureza.

- Beleza: A fotografia é simplesmente bonita.

A lua avermelhada é um espetáculo visual que captura a imaginação do observador.

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A cor avermelhada da lua na fotografia "A Lua encarnada" é causada por um fenómeno chamado dispersão da luz.

A luz do sol é composta por diferentes cores, cada uma com um comprimento de onda diferente.

Quando a luz do sol passa pela atmosfera terrestre, as cores de comprimento de onda mais curto, como o azul e o verde, são dispersadas mais facilmente do que as cores de comprimento de onda mais longo, como o vermelho.

Isso significa que, quando a lua está baixa no horizonte, a luz do sol que a atinge precisa passar por uma camada mais espessa da atmosfera.

Como resultado, a luz azul e verde é dispersada, enquanto a luz vermelha consegue chegar à superfície da lua e ser refletida de volta para a Terra.

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A fotografia "A Lua encarnada" de Mário Silva é uma obra de arte impressionante que captura a beleza e o mistério da lua em tons avermelhados.

A fotografia é rica em simbolismo e evoca uma variedade de emoções no espectador.

A cor avermelhada da lua é causada por um fenómeno chamado dispersão da luz, que faz com que as cores de comprimento de onda mais curto sejam dispersadas mais facilmente do que as cores de comprimento de onda mais longo.

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A cor vermelha da lua pode ser vista como perturbadora por alguns observadores

No geral, "A Lua encarnada" é uma fotografia poderosa e evocativa que certamente deixará uma impressão duradoura no espectador.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Jul24

“Malva sylvestris”


Mário Silva Mário Silva

“Malva sylvestris”

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“Malva sylvestris”, também conhecida como malva-dos-bosques, malva-cheia, malva-de-folhas-redondas e malva-do-monte, é uma planta herbácea perene nativa da Europa, Ásia e Norte da África.

Ela cresce nos prados, campos, margens de estradas e outras áreas perturbadas.

A planta pode atingir até 1,5 metros de altura e possui folhas arredondadas ou lobuladas com bordas dentadas.

 As flores são grandes e vistosas, com cinco pétalas de cor rosa, roxa ou branca.

A planta floresce do verão ao outono.

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A malva-dos-bosques é uma planta medicinal que tem sido usada há séculos para tratar uma variedade de doenças.

As folhas e as flores da planta podem ser usadas para fazer chás, infusões e outros remédios caseiros.

A planta é rica em mucilagem, uma substância que tem propriedades anti-inflamatórias, expetorantes e digestivas.

A malva-dos-bosques também pode ser usada para tratar feridas, queimaduras e picadas de insetos.

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A malva-dos-bosques é uma planta versátil que pode ser usada para uma variedade de propósitos, incluindo:

-  As folhas e flores da planta podem ser usadas para tratar uma variedade de doenças, incluindo inflamação, tosse, problemas digestivos, feridas, queimaduras e picadas de insetos.

-  As folhas jovens da planta podem ser comidas cruas ou cozidas.

Elas têm um sabor suave e podem ser usadas em saladas, sopas e outros pratos.

As flores da planta também podem ser comidas e podem ser usadas para decorar bolos e outros doces.

-  A malva-dos-bosques é uma planta bonita e resistente que pode ser usada para decorar jardins e paisagens.

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A malva-dos-bosques é uma planta importante para a biodiversidade.

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A malva-dos-bosques fornece alimento e abrigo para uma variedade de animais, incluindo abelhas, borboletas, pássaros e pequenos mamíferos.

A planta ajuda a polinizar outras plantas, o que é importante para a reprodução de muitas espécies.

A malva-dos-bosques ajuda a melhorar a qualidade do solo, adicionando matéria orgânica e aumentando a retenção de água.

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A malva-dos-bosques é uma planta versátil e valiosa que tem muitos usos para o ser humano e para o meio ambiente.

É uma planta bonita e resistente que pode ser facilmente cultivada em jardins.

Se está à procura de uma planta que seja útil, bonita e benéfica para o meio ambiente, a malva-dos-bosques é uma ótima opção.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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