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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

26
Ago25

"Do verde ao azul das águas quentes e calmas” … e uma breve estória


Mário Silva Mário Silva

"Do verde ao azul das águas quentes e calmas”

… e uma breve estória

26Ago DSC04416_ms

Esta fotografia de Mário Silva, capta a beleza de uma paisagem de praia tranquila.

A imagem é dominada por um mar sereno, com a água a mudar de cor, passando do verde-claro na margem para o azul mais escuro no horizonte.

Pequenas e suaves ondas quebram na praia de areia clara, criando uma fina faixa de espuma branca.

À direita, a costa é delimitada por uma área rochosa e uma pequena floresta, enquanto no fundo, avistam-se montanhas a perder de vista.

O céu é de um azul límpido e com poucas nuvens, refletindo-se na água e acentuando a sensação de calma e de paz.

A fotografia transmite uma atmosfera de tranquilidade e a beleza natural do lugar.

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Estória: A Viagem de uma Concha

A concha, um pequeno milagre da natureza, era o lar de um caranguejo ermita há anos.

Mas o caranguejo, cansado de uma vida de medos e de se esconder, tinha decidido que era tempo de partir.

Deixou a concha na areia da praia, um pequeno trono de substância calcária brilhante e rosada da concha.

A fotografia de Mário Silva, com a sua paisagem de águas verdes e azuis, capturou o momento em que a concha, pela primeira vez na sua longa vida, se viu livre.

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A concha, na sua solidão, sentiu o sol quente e a água calma a beijar-lhe o corpo.

As ondas, que antes eram uma ameaça, tornaram-se um amigo, que a embalava e a levava em pequenos passeios pela areia.

A sua vida de concha era monótona, mas a sua alma era cheia de curiosidade. Queria saber o que havia para além do mar, para lá das montanhas distantes que se viam no horizonte.

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Um dia, uma onda, mais forte do que as outras, apanhou-a e levou-a para o mar aberto.

A concha sentiu um medo profundo.

Estava sozinha e longe da segurança da praia.

Mas, com a luz do sol a brilhar nas suas costas, ela decidiu que era tempo de ter coragem.

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Flutuou no mar, observando as cores que mudavam do verde na margem para o azul no horizonte.

Viu peixes coloridos, medusas transparentes, e ouviu o som de barcos que passavam.

Ela era pequena e frágil, mas a sua coragem era grande.

A sua viagem era um sonho, uma aventura.

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O mar era um mundo de maravilhas.

A concha, que antes era apenas um lar, tornara-se um viajante.

As suas costas, outrora lisas, foram polidas pelas ondas, e o seu nácar brilhou com a luz do sol.

Ela estava a viver, não a sobreviver.

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Depois de dias, talvez semanas, de viagem, uma corrente mais forte do que as outras, atirou-a para uma praia distante.

A concha, exausta, mas feliz, pousou na areia quente.

Olhou à sua volta e viu um novo mundo.

Um novo porto.

As águas, que antes eram verdes e azuis, eram agora de um tom diferente, mas a sua beleza era a mesma.

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A fotografia de Mário Silva é a imagem daquele momento de transição.

É a imagem da concha, que tinha deixado o seu passado para trás e tinha a coragem de começar uma nova vida.

A sua estória é uma chamada de atenção de que, por mais pequenas que sejamos, a nossa coragem e a nossa vontade de explorar o desconhecido podem levar-nos aos lugares mais bonitos e mais pacíficos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jul25

Capela de Nossa Senhora da Natividade (Tinhela – Valpaços – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de Nossa Senhora da Natividade

Tinhela – Valpaços – Portugal

06Jul DSC01593_ms

A fotografia retrata uma pequena capela rural, com uma arquitetura simples, mas charmosa, enquadrada num ambiente natural de colinas.

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A capela ocupa o centro da imagem, enquadrada por uma parede de pedra e um portão de ferro forjado em primeiro plano.

O edifício está ligeiramente inclinado para a direita, dando um dinamismo subtil à composição.

O fundo é dominado por colinas verdes e arbustos, sugerindo a localização rural e a integração da capela na paisagem.

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A paleta de cores é dominada pelos tons terrosos e naturais.

O telhado de telha de barro exibe um vermelho-alaranjado quente e vibrante, que se destaca.

A pedra da capela e das paredes é em tons de cinzento claro e bege, com alguma pátina do tempo.

As portas duplas da capela são de um azul turquesa vibrante, que cria um contraste marcante e um ponto de interesse visual forte.

O verde da vegetação no fundo é suave, com tons de verde-azeitona e castanho.

O céu, embora não muito visível na parte superior, parece ser de um cinzento claro ou esbranquiçado, sugerindo um dia nublado ou de luz difusa.

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A luz parece ser suave e difusa, provavelmente de um dia nublado ou de um sol não muito forte.

Isso resulta numa iluminação uniforme, sem sombras duras, que realça as texturas da pedra e das telhas.

Os detalhes arquitetónicos são bem visíveis.

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A estrutura principal é uma capela retangular, construída em pedra rústica.

Possui um telhado de quatro águas coberto com telhas de barro, com um beiral proeminente suportado por colunas de pedra de estilo dórico.

Uma arcada com três arcos e duas colunas na frente define a entrada, onde se encontram duas grandes portas de madeira pintadas de azul vivo.

Na parte inferior de uma das portas, há uma pequena janela gradeada.

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Em primeiro plano, uma parede de pedra rústica, coberta por algumas plantas rasteiras, estende-se pela base da imagem.

Integrado nesta parede, um portão de ferro forjado, de cor cinzenta clara, com desenhos curvilíneos e ornamentados, convida à entrada para o recinto.

Grandes pedras irregulares estão dispostas ao redor da base da parede e do portão.

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Atrás da capela, a paisagem é composta por colinas suaves, cobertas por vegetação densa, incluindo árvores e arbustos.

Sugere um ambiente rural e natural, típico do interior de Portugal.

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A fotografia capta muito bem as diversas texturas: a rugosidade da pedra, a aspereza das telhas, a suavidade da madeira das portas e os detalhes do ferro forjado.

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A fotografia "Capela de Nossa Senhora da Natividade" de Mário Silva é uma imagem que transmite serenidade, autenticidade e uma forte ligação à identidade rural portuguesa.

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A escolha da perspetiva e do enquadramento é eficaz, centrando-se na capela mas incluindo elementos circundantes que lhe dão contexto.

O primeiro plano com a parede e o portão adiciona profundidade e um elemento de "entrada" para a cena.

A capela ligeiramente angulada evita uma frontalidade estática, tornando a imagem mais dinâmica.

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O contraste vibrante do azul das portas com os tons neutros da pedra e os quentes do telhado é um dos pontos mais fortes da imagem.

Este azul não é apenas uma cor, mas um elemento que "salta" e chama a atenção, conferindo um caráter distintivo à capela e, por extensão, à fotografia.

O telhado, com os seus tons terrosos, reforça a sensação de antiguidade e de elementos naturais.

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A iluminação difusa é ideal para capturar os detalhes arquitetónicos e as texturas sem criar sombras excessivamente duras que pudessem obscurecer a forma.

A atmosfera é de paz e intemporalidade, sugerindo um local de culto e de contemplação numa paisagem inalterada.

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A fotografia demonstra uma excelente nitidez e detalhe, permitindo observar as texturas individuais da pedra, a pátina das telhas e os pormenores do portão de ferro.

Isso reflete uma boa técnica fotográfica e um controlo da profundidade de campo.

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A capela, com a sua arquitetura rústica e o seu enquadramento rural, é um símbolo da religiosidade popular e da identidade cultural do interior de Portugal.

A fotografia de Mário Silva capta com sucesso este aspeto, apresentando não apenas um edifício, mas um pedaço da história e da vida de uma comunidade.

A sensação de abandono ou desuso não é evidente; pelo contrário, a capela parece bem cuidada, apesar da sua idade.

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A imagem pode evocar sentimentos de nostalgia, espiritualidade, calma e uma ligação às tradições.

Para quem conhece o interior de Portugal, a cena será imediatamente familiar e evocativa.

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Em conclusão, "Capela de Nossa Senhora da Natividade" é uma fotografia bem concebida e executada por Mário Silva.

Captura com sensibilidade a essência de um local de culto rural, utilizando a cor e a textura para criar uma imagem que é ao mesmo tempo documental e artisticamente apelativa, expressando a beleza simples e a autenticidade da paisagem e do património de Valpaços.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Abr25

"Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus) no meio de Jacintos-dos-Bosques ou Jacinto-silvestre (Hyacinthoides non-scripta)"


Mário Silva Mário Silva

"Narciso-dos-poetas ou Pincheis

(Narcissus triandrus)

no meio de

Jacintos-dos-Bosques ou Jacinto-silvestre

(Hyacinthoides non-scripta)"

02Abr Pinchéis_ms

A fotografia de Mário Silva mostra um grupo de Jacintos-dos-Bosques (Hyacinthoides non-scripta) em primeiro plano, com várias flores de cor azul-violeta em forma de sino, dispostas ao longo de caules verdes.

No meio deste grupo, erguem-se duas hastes de Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus).

Estas flores são mais delicadas, com pétalas brancas ou creme voltadas para trás e uma pequena coroa amarela.

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O fundo da imagem é composto por uma superfície texturizada e escura, possivelmente um tronco de árvore ou uma rocha coberta de musgo, criando um contraste com as cores vibrantes das flores.

A luz parece incidir suavemente sobre as plantas, realçando os detalhes das suas formas e cores.

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Tanto o Jacinto-dos-Bosques como o Narciso-dos-poetas desempenham papéis importantes num ecossistema saudável, especialmente em habitats florestais:

As flores destas plantas fornecem néctar e pólen, atraindo uma variedade de polinizadores como abelhas, borboletas e moscas.

A polinização é crucial para a reprodução de muitas outras plantas, incluindo árvores e outras espécies herbáceas, mantendo a biodiversidade do ecossistema.

Embora não sejam diretamente consumidas por grandes herbívoros, estas plantas podem servir de alimento para alguns insetos e outros pequenos animais.

A presença e abundância destas espécies podem ser indicadores da saúde de um ecossistema florestal.

O Jacinto-dos-Bosques, em particular, é uma espécie característica de bosques antigos e a sua presença pode indicar um habitat bem estabelecido e com boas condições de conservação.

Estas flores silvestres contribuem para a beleza natural das paisagens, proporcionando prazer estético e tendo muitas vezes valor cultural e tradicional nas comunidades locais.

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Após a floração e frutificação, a matéria orgânica destas plantas decompõe-se, enriquecendo o solo com nutrientes essenciais para o crescimento de outras plantas.

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Em resumo, a presença do Narciso-dos-poetas e do Jacinto-dos-Bosques contribui para a biodiversidade, o funcionamento dos processos ecológicos e a saúde geral do ecossistema em que ocorrem.

A sua proteção é importante para a conservação da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mar25

“Primavera a começar... vamos trabalhar..." 


Mário Silva Mário Silva

“Primavera a começar... vamos trabalhar..." 

21Mar DSC03898_ms

A imagem de Mário Silva é um sussurro poético do renascimento, onde a primavera tece os seus primeiros fios de luz sobre os campos adormecidos.

Um trator azul, como uma dança silenciosa sobre a terra, rasga o solo com o arado laranja, revelando promessas escondidas nas entranhas da natureza.

O agricultor, guiando com mãos firmes e olhar sonhador, parece entoar um hino à renovação, enquanto as videiras, ainda nuas nos seus galhos retorcidos, aguardam o sopro da vida que logo as cobrirá de verde.

O sol, generoso, banha o cenário em tons de ouro e terra, misturando-se ao verde tímido que brota no chão.

É a sinfonia do recomeço, a chamada ancestral para semear sonhos na terra fértil, com a alma aberta ao milagre da colheita futura.

Vamos trabalhar, pois a primavera canta e convida!

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Fev25

"A Porta Azul" (estória trágico-dramática)


Mário Silva Mário Silva

"A Porta Azul"

(estória trágico-dramática)

06Fev DSC05525_ms

Numa pequena aldeia transmontana, perdida entre as montanhas, existia uma adega antiga, com paredes de pedra e um telhado de telhas vermelhas.

A porta da adega era azul, um azul vivo e intenso que contrastava com a paisagem verdejante.

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Um dia, um grupo de amigos, todos eles viticultores, decidiram reunir-se na adega para celebrar a colheita.

Eram amigos de longa data, unidos pelo amor ao vinho e pela paixão pela terra.

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A adega estava cheia de alegria e risadas.

Os amigos bebiam vinho, comiam queijo e pão, e contavam histórias.

A noite estava a passar rapidamente quando, de repente, a porta da adega se abriu e entrou um homem estranho.

O homem era alto e magro, com um olhar sombrio.

Usava um casaco preto e um chapéu de abas largas.

Ninguém o conhecia, mas ele parecia familiar de alguma forma.

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O homem sentou-se numa cadeira e pediu um copo de vinho.

Os amigos olharam-se uns para os outros, confusos.

Ninguém se lembrava de ter visto aquele homem antes.

O homem bebeu o vinho e sorriu.

- Eu sei que vocês não me conhecem - disse ele - Mas eu conheço-vos. Eu sei tudo sobre vocês.

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Os amigos ficaram assustados.

O homem parecia saber coisas que eles não deveriam saber.

Ele sabia os seus nomes, as suas idades, os seus segredos mais íntimos.

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O homem levantou-se e caminhou em direção à porta.

- Eu voltarei - disse ele - E quando eu voltar, vou levar tudo.

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Os amigos ficaram em silêncio, atordoados.

Não sabiam o que fazer.

O homem tinha desaparecido, mas a sua presença ainda pairava no ar.

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Nos dias que se seguiram, os amigos falaram sobre o homem estranho.

Ninguém conseguia esquecer o seu olhar sombrio e as suas palavras ameaçadoras.

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Um dia, enquanto estavam a trabalhar na vinha, os amigos viram o homem estranho a aproximar-se.

Ele estava vestido de preto, como da última vez, e o seu olhar era mais sombrio do que nunca.

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Os amigos tentaram fugir, mas o homem era mais rápido do que eles.

Ele apanhou-os um a um e matou-os.

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A aldeia ficou em choque com a notícia.

Ninguém conseguia acreditar que o homem estranho tinha matado os seus amigos.

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A polícia investigou o caso, mas não conseguiu encontrar o homem estranho.

Ele desapareceu sem deixar rasto.

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A adega ficou abandonada e a porta azul fechada para sempre.

Os amigos foram esquecidos, mas a sua morte nunca foi esquecida.

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A história do homem estranho tornou-se uma lenda na aldeia.

As pessoas contavam-na aos seus filhos e netos, como um aviso dos perigos do desconhecido.

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A porta azul continuou a ser uma lembrança da tragédia.

Era um símbolo da morte e da perda, uma lembrança de que o mal pode existir mesmo nas aldeias mais pacíficas.

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Estória & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Fev25

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres"

Águas Frias - Chaves - Portugal

02Fev DSC04269_ms

A fotografia de Mário Silva captura o "Cruzeiro do Senhor dos Milagres" em Águas Frias, Chaves, Portugal.

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O cruzeiro é apresentado dentro de uma pequena capela com quatro colunas de pedra que sustentam um telhado de telhas vermelhas, típico da arquitetura regional.

A estrutura é simples, mas robusta, refletindo a tradição e a importância cultural e religiosa do local.

A cruz azul, da azulejaria portuguesa, com a imagem do Senhor dos Milagres é o foco central da imagem, destacando-se pelo contraste de cores e pela sua posição elevada.

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A presença de flores e velas na base do cruzeiro sugere que é um local de veneração ativa, onde os fiéis vêm prestar homenagem e orar.

A lanterna pendurada na estrutura adiciona um toque de cuidado e tradição, sugerindo que o local pode ser iluminado durante a noite, aumentando sua sacralidade.

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A envolvente do cruzeiro, com árvores e vegetação, cria um ambiente sereno e contemplativo, que convida à reflexão e à oração.

A localização no largo da Junta de Freguesia indica que este é um ponto central da comunidade, integrando a fé na vida diária dos habitantes.

De notar que este cruzeiro já esteve num antigo cemitério da aldeia, que após a sua extinção, foi removido e implantado no local atual.

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O Senhor dos Milagres é uma figura venerada em várias partes do mundo, mas em Portugal, esta devoção tem raízes profundas, muitas vezes associadas a milagres e proteção divina.

A localização original no cemitério pode simbolizar a crença na vida após a morte e na intercessão divina.

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Para os crentes portugueses, a devoção ao Senhor dos Milagres pode ser uma manifestação de fé em tempos de dificuldade, pedindo por milagres ou agradecendo por graças recebidas.

Este tipo de devoção reforça a identidade cultural e religiosa da comunidade, unindo-a através de práticas comuns.

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O Senhor dos Milagres, representado na cruz, simboliza esperança, fé e a crença no poder divino de realizar o impossível.

A escolha de uma cruz azul pode simbolizar a pureza e a divindade, contrastando com o vermelho das telhas, que pode representar o sacrifício e o amor.

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A presença de oferendas como flores e velas mostra uma participação ativa da comunidade, indicando que a devoção é uma prática viva e comunitária.

A localização no largo da Junta de Freguesia sugere que a fé é um componente integral da vida pública e social.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um monumento religioso, mas também encapsula a profundidade da devoção ao Senhor dos Milagres em Portugal, refletindo tanto a tradição histórica quanto a vivacidade da fé na comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Out24

"A enorme cadeira azul" - Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"A enorme cadeira azul"

Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal

15Out DSC07585_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta uma imagem singular e intrigante: uma cadeira de madeira, pintada de um vibrante azul, suspensa no ar por uma corrente presa a um poste de madeira.

O objeto, de proporções exageradas em relação ao seu entorno natural, cria um forte contraste visual e convida à reflexão.

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O objeto central da fotografia, a cadeira, é um elemento familiar que evoca a ideia de descanso, contemplação e até mesmo solidão.

No entanto, suspensa no ar, ela perde a sua função utilitária e adquire um caráter simbólico.

A cor azul, associada frequentemente ao céu, à água e à tranquilidade, contrasta com a rusticidade da madeira e com a aspereza do ambiente natural.

Ela pode simbolizar um desejo de transcender o quotidiano, de alcançar um estado de serenidade ou de elevação espiritual.

A cadeira, suspensa no ar, desafia as leis da gravidade e cria uma sensação de leveza e de irrealidade.

Essa suspensão pode ser interpretada como uma metáfora para a fuga da realidade, para a busca por um mundo ideal ou para a transcendência da condição humana.

A envolvente natural, com as suas plantas secas e o céu nublado, contrasta com a artificialidade da cadeira.

Essa oposição pode sugerir uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, sobre a artificialidade da civilização e sobre a busca por um equilíbrio entre os dois.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo da perspetiva do observador.

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A cadeira suspensa pode ser vista como uma crítica à sociedade contemporânea, que muitas vezes impõe limites e expetativas às pessoas, impedindo-as de alcançar os seus sonhos e de viver de forma autêntica.

A cadeira pode representar a jornada da vida, com os seus altos e baixos, os seus momentos de tranquilidade e os seus desafios.

A suspensão no ar pode simbolizar a incerteza e a precariedade da existência.

A fotografia pode ser apreciada simplesmente como uma obra de arte, que provoca emoções e reflexões no observador.

A combinação de elementos visuais e a originalidade da composição tornam a imagem memorável.

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A fotografia "A enorme cadeira azul" foi realizada em Vila Verde da Raia, uma pequena localidade no norte de Portugal.

O contexto geográfico e cultural pode influenciar a interpretação da obra, uma vez que a região possui uma rica história e tradições.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra aberta à interpretação, que convida o observador a refletir sobre questões existenciais e a construir os seus próprios significados.

A imagem, com a sua força visual e a sua carga simbólica, transcende o mero registro fotográfico e torna-se uma obra de arte que dialoga com o observador.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Set24

Uma borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus) pousada numa hortelã-verde ou menta (Mentha spicata) … Um Momento de Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Uma borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus)

pousada numa hortelã-verde ou menta (Mentha spicata)

… Um Momento de Biodiversidade

16Set DSC07372_ms

A fotografia de Mário Silva captura um instante de delicada interação entre duas espécies de grande importância para a biodiversidade: a borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus) e a hortelã-verde ou menta (Mentha spicata).

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A “Celastrina argiolus” é uma espécie emblemática da primavera em muitas regiões, incluindo Portugal.

As suas asas azuis pálidas contrastam lindamente com o verde da vegetação, tornando-a um dos primeiros sinais da chegada da estação mais florida do ano.

A presença da borboleta-azul-celeste num determinado local é um indicador da qualidade do ambiente.

Ela é sensível a alterações no habitat, como a perda de plantas hospedeiras e a poluição, tornando-a um importante bioindicador.

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A hortelã-verde é uma planta aromática muito apreciada por diversos insetos, incluindo a borboleta-azul-celeste.

As suas flores fornecem néctar para os adultos, enquanto as folhas servem de alimento para as larvas.

Além de sua importância ecológica, a hortelã-verde é uma planta medicinal com diversas propriedades terapêuticas, utilizadas há séculos pela humanidade.

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A relação entre a borboleta-azul-celeste e a hortelã-verde é um exemplo clássico de mutualismo, uma interação ecológica em que ambas as espécies se beneficiam.

A borboleta encontra alimento e um local para ovipositar, enquanto a planta é polinizada, o que favorece sua reprodução.

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A fotografia de Mário Silva não é apenas uma bela imagem, mas também um documento da biodiversidade.

Ela registra um momento de interação entre as duas espécies que desempenham papéis cruciais nos ecossistemas.

Ao capturar essa cena, o fotógrafo contribui para a sensibilização da sociedade para a importância da conservação da natureza.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre a complexidade das relações entre os seres vivos.

A borboleta-azul-celeste e a hortelã-verde são apenas duas das inúmeras espécies que coexistem no nosso planeta, formando um intrincado tecido de vida.

É fundamental que preservemos essa rica biodiversidade para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Set24

“Casa tradicional” (Tronco – Chaves – Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Casa tradicional”

(Tronco – Chaves – Portugal)

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa tradicional portuguesa, transportando-nos para a pacata aldeia de Tronco, em Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste pedacinho de história e cultura.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e a arquitetura típica das aldeias portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta azul, a varanda com a sua grade de ferro forjado e as paredes de pedra conferem à casa um charme rústico e acolhedor.

A varanda, com suas cadeiras e banco de pedra, é um convite ao descanso e à contemplação.

É o local ideal para apreciar a vista da aldeia e conversar com os vizinhos.

As cores vibrantes da casa, como o amarelo das paredes e o azul da porta e da grade, contrastam com o cinza da pedra e criam uma composição visualmente agradável.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura popular portuguesa e transmitir emoções através de elementos simples. A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a tradição.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A casa, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

Os detalhes da fachada da casa, como a porta de madeira, a grade de ferro forjado e as pedras, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece dentro daquela casa e a história daquela aldeia.

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Em resumo, a fotografia "Casa tradicional" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura popular portuguesa e a valorizar o nosso património cultural. A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza das coisas simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Ago24

"Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Tomar banho de sombra no passadiço da

Figueira da Foz (Portugal)"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva apresenta uma cena serena e tranquila de uma tarde de verão na Figueira da Foz.

A imagem captura um momento de pausa e descanso no meio do movimento da cidade, convidando o observador a imaginar-se ali, aproveitando a sombra dos guarda-sóis e a brisa do mar.

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O elemento central da fotografia são os guarda-sóis, dispostos em filas paralelas com as suas caraterísticas listras brancas e azuis criando um padrão visual rítmico.

Eles fornecem sombra e proteção do sol, convidando os frequentadores do calçadão a sentarem-se e relaxarem.

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Duas cadeiras brancas estão posicionadas entre os guarda-sóis, sugerindo a presença de pessoas que usufruem do espaço.

No entanto, elas estão vazias, criando um senso de quietude e solitude.

 

A calçada tipicamente portuguesa de cubos de calcário brancos e pretos estende-se ao longo da imagem, conduzindo o olhar do observador para o horizonte.

Ela representa o movimento da cidade e a vida que pulsa ao redor do local tranquilo onde os guarda-sóis estão dispostos.

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A ausência de pessoas na fotografia contribui para a atmosfera serena e tranquila da cena.

Ela permite que o espectador se concentre nos elementos da composição e imagine-se ali, desfrutando da sombra e da brisa do mar.

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A fotografia de Mário Silva captura com maestria a beleza e a tranquilidade de um dia de verão na Figueira da Foz.

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A fotografia pode ser interpretada como uma metáfora para o descanso e a fuga da agitação da vida quotidiana.

Os guarda-sóis representam um refúgio do sol e do calor, enquanto as cadeiras vazias sugerem um convite para desacelerar e aproveitar o momento presente.

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Em suma, a fotografia "Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a tranquilidade de um dia de verão à beira-mar.

Ela convida o observador a conectar-se com a natureza e a apreciar a quietude do momento presente.

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A fotografia foi tirada num dia de verão, o que é indicado pela luz forte e pelas sombras nítidas.

A localização da fotografia é o passadiço da Figueira da Foz, um local popular para caminhadas e passeios à beira-mar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Ago24

A praia ao fim do dia


Mário Silva Mário Silva

A praia ao fim do dia

06Ago 20210731_175304_ms

A fotografia mostra uma praia deserta ao fim do dia, com o sol poente no horizonte.

A areia está molhada e há algumas pegadas na mesma.

Ao longe, a água do mar está calma e reflete a luz do sol.

No céu, algumas nuvens finas passam lentamente.

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A fotografia foi tirada numa praia que ficou deserta,

O sol está poente no horizonte, o que indica que é o final do dia.

A areia está molhada, o que sugere que a maré está alta.

Há algumas pegadas na areia, o que indica que muitas pessoas estiveram na praia recentemente.

A água do mar está calma e reflete a luz do sol, o que cria uma atmosfera pacífica e relaxante.

No céu, algumas nuvens finas passam lentamente, o que adiciona um toque de movimento à imagem.

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A praia ao fim do dia é um lugar mágico e relaxante.

O sol poente cria uma atmosfera de calma e serenidade, e o som das ondas batendo na areia é um som relaxante que pode ajudar a aliviar o estresse.

A praia é também um ótimo lugar para contemplar a beleza da natureza.

O céu e o mar podem ter cores incríveis ao fim do dia, e a vista pode ser simplesmente deslumbrante.

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Para muitas pessoas, a praia ao fim do dia é um lugar para refletir sobre a vida e esquecer os problemas do dia a dia.

É um lugar para se conectar com a natureza e encontrar paz interior.

A praia pode ser um lugar para relaxar e recarregar as energias, e também pode ser um lugar para se divertir e criar memórias inesquecíveis.

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Na fotografia em questão, podemos ver a beleza da praia ao fim do dia em toda a sua glória.

A praia está deserta, o que cria uma sensação de paz e tranquilidade.

O sol poente no horizonte cria uma atmosfera mágica e relaxante.

A água do mar está calma e reflete a luz do sol, o que cria uma imagem simplesmente deslumbrante.

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Em resumo, a fotografia em questão captura a beleza da praia ao fim do dia de uma forma perfeita.

A imagem evoca uma sensação de paz, tranquilidade e relaxamento.

A praia ao fim do dia é um lugar especial que pode ajudar-nos a encontrar paz e ligarmo-nos com a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jul24

Uma porta de uma casa transmontana


Mário Silva Mário Silva

Uma porta de uma casa transmontana

Jul27 DSC03765_ms

 

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A fotografia mostra a porta e as escadas de uma casa rústica transmontana.

A porta é azul e verde, e as ombreiras são pintadas de branco.

As escadas são de pedra e estão ladeadas por vasos de plantas.

A casa está situada numa zona rural, rodeada de montanhas.

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As ombreiras das portas serem caiadas de branco é uma tradição comum em Portugal, especialmente nas zonas rurais.

Acredita-se que a cor branca tenha propriedades purificadoras e que sirva para afastar os maus espíritos.

Além disso, o branco é uma cor associada à limpeza e à higiene, o que pode ser importante em áreas onde o acesso à água potável é limitado.

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As portas das casas rústicas transmontanas são frequentemente pintadas de azul ou vermelho.

A cor azul está associada à proteção e à segurança, enquanto a cor vermelha está associada à paixão e à energia.

É possível que a escolha da cor da porta dependa das crenças e preferências dos proprietários da casa.

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A fotografia também mostra alguns detalhes interessantes sobre a arquitetura da casa.

As paredes são feitas de pedra e a porta é feita de madeira maciça.

As escadas são largas e robustas, o que sugere que a casa foi construída para durar.

A presença de vasos de plantas na entrada da casa indica que os proprietários gostam de cuidar da sua casa e tornar as escada e varanda o seu jardim.

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A imagem mostra uma casa rústica transmontana típica, com características que refletem a cultura e as tradições da região.

A porta azul ou vermelha e as ombreiras brancas são elementos decorativos que contribuem para a beleza e o charme da casa.

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Além das razões mencionadas acima, existem outros fatores que podem influenciar a escolha da cor da porta de uma casa rústica transmontana.

Por exemplo, a cor da porta pode ser escolhida para combinar com a cor das outras casas da aldeia, ou para refletir a personalidade dos proprietários da casa.

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As casas rústicas transmontanas são caracterizadas pela sua simplicidade e funcionalidade.

São geralmente construídas com materiais locais, como pedra e madeira.

As paredes são grossas e as portas e janelas são pequenas, o que ajuda a manter a casa quente no inverno e fresca no verão.

As casas rústicas transmontanas são frequentemente decoradas com elementos tradicionais, como rendas, toalhas de mesa e tapetes.

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As casas rústicas transmontanas são um reflexo da cultura e das tradições da região de Trás-os-Montes.

São casas acolhedoras e convidativas que oferecem um refúgio da agitação da vida moderna.

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Texto & Fotografia:©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Mar22

O CARRO AZUL - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Águas Frias Chaves - Portugal

O CARRO AZUL

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Blog 24 DSC04493_ms

 

O cheiro doce
da terra já lavrada
atrai os pássaros
em cada madrugada…

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A terra vermelha
foi molhada.
Não há nada a perceber
depois das chuvas…

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Só mais tarde
a seara
ondulará ao sol
e haverá mel nas uvas…

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Agora,
é o triângulo
que une os braços
da charrua ao solo
que semeia as virtudes.
O querer, o saber e o poder
num olho garço imenso
que ilumina
os desígnios das alfaias.

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No meio do campo

Um carro azul

Refúgio de aves e Homens

Das gotas frescas da chuva

Em tempo inesperado.

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_______   José Dias Egipto   __________

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Fotografia: ©MárioSilva

Mário Silva 📷
21
Mar20

Águas Frias (Chaves) - ... a Aldeia deserta e o COVID-19 ( Alguns conselhos sobre o coronavírus (em forma de poema))...


Mário Silva Mário Silva

 

... a Aldeia

quase deserta

e o COVID-19

Alguns conselhos sobre o coronavírus

(em forma de poema)

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz emoldurada por flores de cerdeira (cerejeira) ...

... a igreja matriz emoldurada por flores de cerdeira (cerejeira) ...

 

"Há doenças piores que as doenças." – Fernando Pessoa

 

Águas Frias (Chaves) - ... a hera invade a casa que era ... ... a hera invade a casa que era ...

 

Saí de casa e fui ao supermercado,

Comprei o que sempre compro habitualmente,

Mas fiquei boquiaberto e até mesmo chocado,

Quando constatei que havia lá muita gente,

A açambarcar, cegos pela sua enorme ganância,

 

Águas Frias (Chaves) - ... um belo exemplar de ave:Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ... ... um belo exemplar de ave: Chapim-carvoeiro (Periparus ater) ...

 

Preocupa e até assusta ver tanta ignorância.

Voltei para casa a pensar como é a vida,

E as situações com que nela a gente se depara,

E mesmo assim com a mente entretida,

Tive sempre o cuidado de não tocar na cara,

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia (Cimo de Vila) ...... uma casa na Aldeia (Cimo de Vila) ...

 

Enquanto entre pensamentos maus e outros bons,

Entrei dentro de casa e fui logo lavar as mãos.

Água e sabão desde as mãos até ao cotovelo,

Sem esquecer as unhas e entre os dedos,

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista (parcial) da Aldeia ...... uma vista (parcial) da Aldeia ...

 

O vírus esconde-se e não conseguimos vê-lo,

Mas sabemos bem que os seus segredos,

São maléficos, malfazejos e fecundos,

Assim, lavemos as mãos pelo menos por vinte segundos.

São hábitos que se devem sempre usar,

 

Águas Frias (Chaves) - ... lavrando a vinha ...

... isolado, sozinho ... mas a vinha tem que ser lavrada ...

 

E lembrarmo-nos deles é regra a cumprir,

De cada vez que tossir ou espirrar,

Usar lenço de papel para pôr no lixo logo a seguir.

E na falta de lenço de papel, é preciso dizê-lo,

Tussa ou espirre para o seu cotovelo.

Águas Frias (Chaves) - ... pequena mas bela violeta campestre ...

... pequena mas bela violeta campestre , também ela sozinha e isolada ...

 

Estamos numa guerra com um inimigo invisível,

Somos soldados de uma tropa pronta a lutar,

Mas vencer esta guerra só é possível,

Se ao toque do clarim toda a tropa se juntar.

 

Águas Frias (Chaves) - ... o bidão azul em "isolamento" ...

... o bidão azul em "isolamento" ...

 

Vamos manter a calma e não entrar em pânico,

Vamos lutar com inteligência e dinamismo,

Este vírus facilmente se propaga porque é dinâmico,

Este vírus vai ser vencido com o nosso humanismo.

 

Águas Frias (Chaves) - ... um antigo lagar e anexos (na Lampaça)...... um antigo lagar e anexos (na Lampaça) ...

 

 

Chegou o tempo meus amigos,

De mostrar o nosso melhor lado de humanos,

Só assim seremos vencedores e não vencidos,

Protegendo-nos a nós e àqueles que tanto amamos.

 

Águas Frias (Chaves) - ... a curiosidade do cavalo ...... a curiosidade do cavalo ...

 

 

É a minha vida, mas o mundo é nosso não só meu,

E por ele lutaremos, com a força e a coragem que Deus nos deu.

 

António Magalhães – Possivelmente Poemas

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre ...... simplesmente, uma pequena flor campestre ...

 

 

Até Breve!!!

 

 

            

 

 

 

 

Mário Silva 📷
07
Jul18

Águas Frias (Chaves) - " ... Por todo o mês de Julho, o meu celeiro entulho ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

" ... Por todo o mês de Julho,

o meu celeiro entulho ..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta em tenra planta ...

     ... borboleta em tenra planta ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

      ... uma casa na Aldeia ...     

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Águas Frias (Chaves) - ... paisagem com predominância de flores campestres amarelas ...

     ... paisagem com predominância de flores campestres amarelas ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... não é o "batman" - é um chapim-azul (Cyanistes caeruleus) ...

     ... não é o "Batman" - é um chapim-azul (Cyanistes caeruleus) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial da Aldeia (Cimo de Vila) ...

     ... vista parcial da Aldeia (Cimo de Vila) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a cadeira azul ...

     ... a cadeira azul ...    

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cavalo dominando a paisagem ...

     ... cavalo dominando a paisagem ...     

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
19
Mai18

Águas Frias (Chaves) - " ... Maio, ao princípio chuvoso e no meio pardo, enche o saco ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

" ... Maio, ao princípio chuvoso

e no meio pardo,

enche o saco ..."

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor de (...) ...

     ... flor de (...) ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casa e o bidão azul ...

     ... casa e o bidão azul ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... lavrando a terra com o cavalo e arado ...

     ... lavrando a terra com o cavalo e arado ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pequena ave canora e de plumagem vistosa ...

     ... pequena ave canora e de plumagem vistosa ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... rachando lenha de forma mecânica ...

     ... rachando lenha de forma mecânica ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... junta de freguesia de Águas Frias e a caixa de correio vermelho ...

     ... edifício da junta de freguesia de Águas Frias e a caixa de correio vermelho ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial do núcleo da Aldeia ...

     ... vista parcial do núcleo da Aldeia ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional)

     ... castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional) ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... o sol descendo no horizonte ...

     ... o sol descendo no horizonte ...    

 

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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