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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

09
Jan25

"Chapim-real (Parus major) "


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-real (Parus major) "

09Jan DSC05530_ms

A fotografia "Chapim-real" de Mário Silva captura com precisão a beleza e a vivacidade deste pequeno pássaro.

O chapim-real, com as suas cores vibrantes e expressão alerta, destaca-se num ramo de árvore contra um fundo suave e desfocado.

A pose do pássaro, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de curiosidade e vigilância.

A fotografia é rica em detalhes, desde as penas brilhantes até aos pequenos ramos da árvore.

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A composição da fotografia é simples, mas eficaz.

O chapim-real ocupa o centro da imagem, criando um ponto focal claro.

Os ramos da árvore, que se estendem em diferentes direções, adicionam dinamismo à composição e ajudam a isolar o pássaro do fundo.

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A paleta de cores é vibrante e contrastante.

O amarelo brilhante do peito do chapim-real contrasta com o verde das suas costas e o preto da sua cabeça.

As cores quentes do ramo da árvore complementam as cores do pássaro, criando uma harmonia visual.

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A fotografia está perfeitamente focada no chapim-real, com as penas nítidas e os detalhes da plumagem claramente visíveis.

O fundo desfocado ajuda a destacar o sujeito principal e a criar uma sensação de profundidade.

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A luz natural incide sobre o pássaro de forma suave, iluminando as suas penas e criando um brilho subtil.

A direção da luz destaca a textura das penas e realça as cores vibrantes do pássaro.

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A fotografia "Chapim-real" evoca uma série de emoções e sensações no observador.

As cores vibrantes e a pose alerta do chapim-real transmitem uma sensação de vida e energia.

O olhar atento do pássaro desperta a curiosidade do observador, convidando-o a explorar a natureza ao seu redor.

A atmosfera serena da fotografia, com o pássaro em repouso num ramo de árvore, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A fotografia estabelece uma conexão entre o observador e o mundo natural, convidando-o a apreciar a beleza da vida selvagem.

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O chapim-real (Parus major) é uma ave passeriforme muito comum em toda a Europa e Ásia.

É facilmente reconhecível pela sua plumagem colorida, com cabeça preta, bochechas brancas, dorso verde escuro e peito amarelo.

O chapim-real é uma espécie muito adaptável e pode ser encontrada numa variedade de habitats, desde florestas até jardins urbanos.

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As cores brilhantes do chapim-real servem como sinal de alerta para os predadores e ajudam a atrair parceiros reprodutivos.

O chapim-real é uma ave muito ativa e curiosa, que explora constantemente o seu ambiente em busca de alimento.

A dieta do chapim-real é bastante variada e inclui insetos, sementes, frutas e néctar.

O chapim-real constrói os seus ninhos em cavidades de árvores, fendas nas rochas ou caixas-ninho artificiais.

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O chapim-real desempenha um papel importante no ecossistema, controlando populações de insetos e dispersando sementes.

Além disso, a presença do chapim-real é um indicador da saúde de um ecossistema, pois esta espécie é sensível a alterações no ambiente.

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Em resumo, a fotografia "Chapim-real" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a importância deste pequeno pássaro.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores vibrantes, o fotógrafo convida o observador a apreciar a natureza e a refletir sobre a importância da biodiversidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Nov24

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)

Águas Frias – Chaves – Portugal

27Nov DSC00104_msA

A fotografia de Mário Silva apresenta um retrato íntimo e detalhado de uma águia-de-asa-redonda, uma ave de rapina comum em Portugal.

A ave está pousada num local elevado, com o corpo inclinado para a frente e o olhar fixo num ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vigilância e prontidão.

A plumagem castanha e listada da águia, característica da espécie, contrasta com o fundo claro, realçando as suas cores e texturas.

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A fotografia captura a essência da águia-de-asa-redonda como um predador nato.

A postura ereta, as garras afiadas e o olhar penetrante transmitem poder e agilidade.

A águia-de-asa-redonda é conhecida pela sua excelente visão e pelas suas habilidades de voo, que lhe permitem localizar e capturar presas com precisão.

Embora a fotografia não retrate a águia em voo, podemos inferir algumas características da sua técnica de caça a partir da sua morfologia.

As asas largas e arredondadas permitem à águia planar por longos períodos, economizando energia e observando atentamente o terreno em busca de presas.

Quando avista uma presa, a águia mergulha em picado, impulsionando-se com as poderosas asas e as garras afiadas para capturar a presa em pleno voo.

A presença da águia-de-asa-redonda na aldeia de Águas Frias, em Chaves, indica a existência de um habitat favorável à espécie.

Estas aves preferem áreas com vegetação abundante, como bosques e campos abertos, onde encontram alimento e locais para nidificar.

A fotografia, ao capturar a águia no seu habitat natural, contribui para a valorização da biodiversidade local.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

O fundo claro destaca a figura da águia, permitindo que o observador se concentre nos detalhes da sua plumagem e da sua expressão.

A luz natural, suave e difusa, cria uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o observador a apreciar a beleza da ave.

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Em conclusão, a fotografia "Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)" de Mário Silva é um retrato poderoso e evocativo de uma ave de rapina.

A imagem captura a essência da águia-de-asa-redonda, um predador elegante e poderoso, e convida-nos a refletir sobre a importância da conservação da natureza e da biodiversidade.

A fotografia é um testemunho da beleza da vida selvagem e um convite a apreciar a natureza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Out24

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)"

Mário Silva

29Out DSC09584_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)", apresenta uma composição visualmente agradável e esteticamente rica, capturando a beleza delicada e a vivacidade de um pequeno pássaro no seu habitat natural.

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A imagem é bem equilibrada, com o chapim-carvoeiro posicionado no centro da fotografia, proporcionando um ponto focal claro.

As folhas outonais em tons quentes contrastam com o céu azul, criando uma paleta de cores vibrante e convidativa.

O uso de um ramo como elemento de enquadramento guia o olhar do observador diretamente para o pássaro.

As folhas, parcialmente fora do foco, adicionam um toque de profundidade à imagem e criam um efeito suave.

A luz natural incide sobre o chapim-carvoeiro de forma suave, realçando as texturas das suas penas e criando um brilho subtil nos seus olhos.

A iluminação lateral destaca a forma arredondada do pássaro e adiciona um senso de tridimensionalidade.

A fotografia captura detalhes nítidos do chapim-carvoeiro, como suas penas pretas brilhantes, o bico amarelo e as patas pequenas.

A expressão cautelosa do pássaro transmite um sentido de vida e movimento.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma composição equilibrada, cores vibrantes e detalhes nítidos.

A escolha do ângulo e da distância focal permitem ao observador apreciar a beleza do chapim-carvoeiro no seu ambiente natural.

A imagem evoca um sentimento de tranquilidade e conexão com a natureza.

A composição, embora eficaz, poderia ser explorada de forma mais criativa.

Um ângulo ligeiramente diferente ou um plano mais próximo poderiam revelar mais detalhes do pássaro e do seu habitat.

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Em conclusão, a fotografia "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" de Mário Silva é uma bela representação da natureza.

A composição cuidadosa, a iluminação precisa e os detalhes nítidos fazem desta imagem uma obra de arte que agrada tanto aos amantes da fotografia quanto aos observadores de aves.

A fotografia de Mário Silva demonstra um profundo respeito pela natureza e uma habilidade notável em capturar a beleza dos seres vivos nos seus habitats naturais.

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O chapim-carvoeiro, um ser delicado e vulnerável, serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de proteger o meio ambiente.

A fotografia evoca um sentimento de conexão com a natureza e convida o observador a apreciar a beleza do mundo natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende a mera documentação da natureza.

É uma expressão artística que nos convida a refletir sobre a nossa relação com o mundo natural e a apreciar a beleza da vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Out24

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”: A Beleza Discreta da Natureza _ Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”:

A Beleza Discreta da Natureza

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

24Out DSC07693_ms

A fotografia de Mário Silva captura com maestria a delicadeza e a beleza de uma fêmea de cartaxo.

Posada num ramo de silva, a ave destaca-se contra um fundo verde, revelando as suas nuances de castanho e laranja.

A imagem, além de ser esteticamente agradável, convida-nos a uma reflexão sobre a importância dessa pequena ave no ecossistema.

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O cartaxo, especialmente o macho, com a sua plumagem vibrante, é uma ave bastante conhecida e admirada.

No entanto, a fêmea, com sua plumagem mais discreta, desempenha um papel igualmente importante no equilíbrio ecológico.

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A presença do cartaxo num determinado local é um indicador de um ambiente saudável e com boa qualidade do ar e da água.

Essas aves são sensíveis a alterações no habitat e à poluição, servindo como sentinelas da natureza.

Os cartaxos alimentam-se de uma variedade de insetos, incluindo muitos considerados pragas para a agricultura.

Ao controlar essas populações, eles contribuem para a saúde das plantações e dos ecossistemas.

Ao se alimentar de frutos, o cartaxo ajuda na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

Os cartaxos fazem parte da dieta de diversos predadores, como aves de rapina e pequenos mamíferos.

A sua presença na cadeia alimentar é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas.

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A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza de um indivíduo, mas também lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade.

Ao registrar a presença do cartaxo no seu habitat natural, o fotógrafo contribui para a conscientização sobre a importância dessas aves e dos ecossistemas que habitam.

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Em resumo, a fotografia "Cartaxo Fêmea" de Mário Silva é mais do que uma bela imagem.

É um documento que nos conecta com a natureza e lembra-nos da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do cartaxo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Out24

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”): Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”):

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

16Out DSC07745_ms

A alvéola-branca-comum, cientificamente conhecida como “Motacilla alba alba”, é um pássaro pequeno e elegante que pode ser encontrado em diversas partes da Europa, Ásia e norte da África.

A sua plumagem característica, com tons de branco e preto contrastantes, torna-a facilmente identificável.

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A plumagem da alvéola-branca é uma das suas marcas registradas.

As partes inferiores são predominantemente brancas, enquanto as superiores podem variar do cinza ao preto, dependendo da subespécie e da época do ano.

É um pássaro bastante ativo, conhecido pelo seu constante movimento da cauda, que lhe confere um aspeto distintivo.

Adapta-se a uma variedade de habitats, desde campos abertos e zonas húmidas até áreas urbanas.

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A alvéola-branca desempenha um papel crucial no equilíbrio dos ecossistemas.

Como ave insetívora, ela controla as populações de insetos, ajudando a manter pragas sob controle.

Ao se alimentar de insetos, contribui para a saúde das plantas e de outros animais que dependem delas.

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A alvéola-branca é considerada um indicador da qualidade ambiental.

A sua presença em determinada área pode indicar um ambiente saudável e com boa disponibilidade de alimentos.

Como presa para aves de rapina e outros predadores, a alvéola-branca desempenha um papel importante na cadeia alimentar.

Embora se alimente principalmente de insetos, ocasionalmente pode ingerir pequenas sementes, contribuindo para a dispersão de plantas.

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Apesar de ser uma espécie relativamente comum, a alvéola-branca enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido à urbanização e à intensificação da agricultura.

A poluição e o uso de pesticidas também podem afetar as suas populações.

 

Como Podemos Ajudar:

-  Proteger áreas naturais e criar corredores ecológicos são medidas importantes para garantir a sobrevivência da alvéola-branca e de outras espécies.

-  Optar por produtos orgânicos e reduzir o uso de pesticidas em jardins e áreas agrícolas pode contribuir para a proteção das aves e de outros animais.

- Durante o inverno, oferecer alimentos adequados para aves pode ajudar a garantir sua sobrevivência.

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Em resumo, a alvéola-branca-comum é muito mais do que um pequeno pássaro que vemos nos fios elétricos.

Ela desempenha um papel fundamental nos ecossistemas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Ao protegermos essa espécie, estamos também a proteger o meio ambiente como um todo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

11Out DSC03090_ms

A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Out24

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata): Um Retrato Aviário


Mário Silva Mário Silva

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Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata)

Um Retrato Aviário

02Out DSC05050_ms

O Papa-moscas-cinzento é uma ave passeriforme de pequenas dimensões, conhecida pela sua coloração discreta e hábitos de caça característicos.

A sua plumagem, como o nome sugere, é predominantemente cinzenta, com algumas nuances mais claras no peito e ventre.

Uma das suas características mais distintivas são as manchas brancas na garganta, que se tornam mais evidentes durante a época de reprodução.

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O Papa-moscas-cinzento é uma espécie adaptável, encontrando-se em diversos habitats, desde bosques e florestas até áreas urbanas com jardins e parques.

Prefere locais com árvores esparsas, onde possa se empoleirar e caçar insetos.

A sua dieta consiste principalmente de insetos voadores, como moscas, mosquitos e pequenas borboletas.

Para caçar, costuma posicionar-se num poleiro alto e, de lá, lançar-se no ar para capturar as suas presas.

Essa técnica de caça é uma das suas características mais marcantes.

Durante a época de reprodução, o Papa-moscas-cinzento constrói um ninho em cavidades de árvores, fendas de rochas ou em construções humanas.

A fêmea incuba os ovos e ambos os pais participam da criação dos filhotes.

É uma espécie migratória, passando os invernos em regiões mais quentes, como a África.

No início da primavera, retorna aos seus locais de reprodução.

É um pássaro relativamente tímido e discreto, que passa grande parte do tempo empoleirado, observando os arredores em busca de alimento.

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O Papa-moscas-cinzento desempenha um papel importante no controle de populações de insetos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.

Além disso, sua presença em diferentes ambientes é um indicador da qualidade do habitat e da biodiversidade local.

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A espécie enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido ao desmatamento e à urbanização, além da utilização de pesticidas que podem afetar a disponibilidade de alimentos.

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A fotografia captura lindamente a essência do Papa-moscas-cinzento, mostrando a sua postura elegante num ambiente natural.

A presença da pinha adiciona um toque especial à fotografia, criando uma composição visualmente agradável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Set24

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator) em Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Pensamentos de um Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

em Águas Frias – Chaves - Portugal

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Pousado num ramo de carvalho, observo o mundo à minha volta.

Sou um picanço-barreteiro, uma ave pequena, mas orgulhosa, e esta floresta de Águas Frias, em Chaves, é o meu lar.

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O aroma da floresta enche-me as narinas.

É uma mistura intoxicante de terra húmida, folhas em decomposição e a fragrância doce das flores silvestres.

Respiro fundo, deixando que o cheiro me inunde os sentidos.

Como é bom ser livre, penso eu.

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A brisa suave agita as folhas dos carvalhos, criando uma sinfonia natural que me acalma.

Fecho os olhos por um momento, saboreando a paz que só a natureza pode oferecer.

Aqui, neste recanto de Portugal, encontrei o meu paraíso.

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Abro os olhos e observo a vida que pulsa à minha volta.

Insetos zumbem de flor em flor, pequenos roedores correm pelo solo da floresta, e ao longe, ouço o canto de outros pássaros.

Cada criatura tem o seu papel neste ecossistema complexo, incluindo eu.

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Penso na minha liberdade, na capacidade de voar para onde quiser, de escolher o meu próprio caminho.

Não há muros nem gaiolas que me prendam.

O céu é o meu limite, e a terra abaixo oferece-me tudo o que preciso para sobreviver.

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Às vezes, pergunto-me se os humanos compreendem verdadeiramente esta sensação.

Será que eles sentem a mesma ligação profunda com a natureza?

Será que apreciam a simplicidade e a beleza de uma vida livre?

 

O sol começa a descer no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

É hora de procurar o meu jantar.

Com um último olhar para a paisagem deslumbrante, abro as asas e lanço-me ao ar.

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Enquanto voo sobre as copas das árvores, sinto uma onda de gratidão.

Gratidão pela vida, pela liberdade, e por este lugar maravilhoso que posso chamar de lar.

Sou apenas um pequeno picanço-barreteiro, mas aqui, nas terras de Monforte - Águas Frias - Chaves, sou o rei do meu próprio destino.

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E assim, com o coração cheio e as asas abertas, continuo a minha jornada, livre como o vento que sopra através desta antiga floresta de carvalhos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Set24

O "Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)" e o início do mês de setembro


Mário Silva Mário Silva

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O "Cartaxo-comum (Saxicola rubicola)"

e o início do mês de setembro

02Set DSC05370_ms

Lembrança da agitação do mês de agosto com o aumento da população dos humanos que vieram da diáspora, passar as suas férias na sua terra natal.

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A fotografia apresenta um exemplar adulto de Saxicola rubicola, popularmente conhecido como Cartaxo-comum, num momento de repouso sobre um poleiro.

A espécie está numa plumagem não reprodutora, caracterizada por tons predominantemente castanhos e alaranjados, que conferem excelente camuflagem no seu habitat natural.

A pose do indivíduo, com a cabeça levemente inclinada para trás, sugere vigilância e alerta, comportamentos típicos durante a procura por alimento.

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A composição da imagem é marcada pela simplicidade e pela eficácia na comunicação.

O fundo desfocado e claro enfatiza o sujeito principal, isolando-o visualmente e permitindo uma apreciação detalhada da sua plumagem e postura.

A luz natural, incidente de forma lateral, modela as formas do pássaro, realçando a textura das suas penas.

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A associação da imagem com o mês de setembro e o retorno de emigrantes durante o mês de agosto estabelece um paralelo interessante entre os ciclos naturais e os ciclos da vida humana.

O Cartaxo-comum, espécie residente em Portugal, pode ser visto como um símbolo de permanência e adaptação, contrastando com a mobilidade dos indivíduos que retornam às suas origens.

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A imagem pode ser utilizada para ilustrar conceitos de ecologia comportamental, como a importância da camuflagem para a sobrevivência, a seleção de micro-habitats e as estratégias de procura de alimento.

A fotografia pode servir como um apelo à conservação dos habitats naturais do Cartaxo-comum, destacando a beleza e a importância dessa espécie para os ecossistemas.

A imagem pode ser utilizada em materiais educativos para promover o conhecimento sobre a avifauna portuguesa e estimular o interesse pela observação de aves.

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Plumagem não reprodutora: Pelagem característica de algumas aves fora da época de reprodução, geralmente com cores mais discretas.

Micro-habitat: Pequena área com características físicas e biológicas específicas, utilizadas por um organismo para realizar atividades como alimentação, reprodução ou descanso.

Biodiversidade: Variedade de vida num determinado local, incluindo a diversidade de espécies, de genes e de ecossistemas.

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Em conclusão, a fotografia, além do seu valor estético, apresenta um rico potencial para a interpretação e discussão de diversos temas relacionados à biologia, à ecologia e à conservação da natureza.

A imagem do Cartaxo-comum, na sua simplicidade, convida-nos a refletir sobre a complexidade da vida e a importância de preservar o património natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Ago24

Picanço-Barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

Picanço-Barreteiro

(Lanius senator)

10Ago DSC03997_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza singular do Picanço-Barreteiro (Lanius senator), uma ave passeriforme da família Laniidae.

A ave está pousada num ramo seco, com a sua plumagem contrastante em tons de branco e preto se destacando contra o fundo verde da vegetação.

O bico forte e aduncado, característica distintiva dos picanços, é claramente visível.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave de beleza marcante.

A sua plumagem apresenta um esquema de cores contrastante, com o preto predominante na cabeça, dorso e asas, e o branco no ventre e peito.

A máscara preta na face e a nuca castanha-avermelhada conferem à ave um aspeto único e elegante.

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O Picanço-Barreteiro é uma ave predadora que se alimenta principalmente de insetos, como gafanhotos, louva-a-deus e besouros.

Também pode consumir pequenos lagartos, cobras e até mesmo outras aves menores.

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O controle populacional de insetos por essa espécie é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas onde habita.

Além disso, o Picanço-Barreteiro é um indicador da qualidade ambiental, pois prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, como pomares e campos agrícolas.

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A fotografia de Mário Silva também apresenta alguns detalhes que enriquecem a experiência de observá-la:

A nitidez da imagem permite apreciar a textura das penas e a delicadeza dos detalhes da plumagem do Picanço-Barreteiro.

A composição da fotografia, com o Picanço-Barreteiro centralizado no quadro e a vegetação verde em segundo plano, cria um efeito visual agradável e direciona o olhar para a ave.

A iluminação natural da fotografia realça as cores vibrantes da plumagem do Picanço-Barreteiro e contribui para a beleza da imagem.

Em suma, a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro captura a beleza dessa ave notável e destaca a sua importância na biodiversidade.

A qualidade da imagem e a composição cuidadosa permitem que o observador aprecie os detalhes da plumagem e o habitat natural do Picanço-Barreteiro, além de refletir sobre o papel fundamental que essa espécie desempenha no equilíbrio ecológico.

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A fotografia apresenta a marca d'água de Mário Silva, confirmando inequivocamente da autoria da imagem.

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Em resumo, podemos concluir que a fotografia de Mário Silva do Picanço-Barreteiro é um registro valioso da beleza e importância dessa espécie na biodiversidade.

A imagem captura a atenção do observador e convida-o a aprender mais sobre essa ave fascinante e o seu papel crucial nos ecossistemas onde habita.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jul24

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)


Mário Silva Mário Silva

O Picanço-barreteiro (Lanius senator)

Jul06 DSC06685_ms

O picanço-barreteiro (Lanius senator) é uma ave passeriforme da família Laniidae, conhecida por sua plumagem distintiva e comportamento peculiar.

Esta espécie é caracterizada por uma combinação de cores que a torna facilmente identificável.

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O picanço-barreteiro possui uma cabeça de cor ruiva, dorso castanho e peito branco.

As suas asas são pretas com uma mancha branca, e a cauda também é preta com bordas brancas.

Esta ave mede cerca de 18 a 20 cm de comprimento, com uma envergadura de asas que varia entre 30 a 32 cm.

Prefere áreas abertas com arbustos e árvores dispersas, podendo ser encontrada em pomares, sebes, clareiras de florestas e áreas agrícolas.

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O picanço-barreteiro é conhecido pelo seu comportamento de predador.

Alimenta-se principalmente de grandes insetos, mas também caça pequenos mamíferos, aves e répteis.

Uma característica marcante desta espécie é seu hábito de empalar suas presas em espinhos ou arame farpado, um comportamento que facilita a alimentação subsequente.

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O picanço-barreteiro desempenha um papel significativo na manutenção da biodiversidade dos ecossistemas onde habita.

Ao se alimentar de insetos e pequenos vertebrados, ajuda a controlar populações de pragas agrícolas, contribuindo para a saúde das plantas e a produtividade das colheitas.

Como predador de topo na sua categoria, a presença do picanço-barreteiro indica a saúde e o equilíbrio do ecossistema.

Uma população saudável desta ave sugere um ambiente com boa diversidade de espécies e recursos naturais suficientes.

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A conservação do picanço-barreteiro é vital para a biodiversidade.

Apesar de ainda ser relativamente comum em algumas áreas, esta espécie enfrenta ameaças devido à perda de habitat, uso de pesticidas e mudanças climáticas.

A proteção de seus habitats naturais e a promoção de práticas agrícolas sustentáveis são essenciais para garantir a sobrevivência desta ave.

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Em conclusão, o picanço-barreteiro é uma espécie fascinante, tanto pela sua aparência quanto pelo seu comportamento predador único.

O seu papel na cadeia alimentar e na regulação de populações de pragas sublinha a sua importância na biodiversidade.

Proteger o picanço-barreteiro é, portanto, essencial para manter a saúde dos ecossistemas onde esta ave é encontrada.

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A fotografia mostra um picanço-barreteiro no seu habitat natural, evidenciando a beleza e a importância desta ave na biodiversidade local.

Com esforços de conservação adequados, podemos assegurar que futuras gerações também desfrutem da presença desta espécie notável nos nossos ecossistemas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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08
Jun24

Um ovo estalou ..., uma nova andorinha nasceu ... e passadas duas semanas, até se pôs à janelinha do seu ninho explorando o meio ambiente que a envolve e esperar que um dos seus progenitores lhe traga mais comidinha ...


Mário Silva Mário Silva

Um ovo estalou ..., uma nova andorinha nasceu ... e passadas duas semanas, até se pôs à janelinha do seu ninho explorando o meio ambiente que a envolve e esperar que um dos seus progenitores lhe traga mais comidinha ...

Jun08 DSC01714_ms

A fotografia apresenta um filhote de andorinha em seu ninho.

O filhote é pequeno e branco, com penas pretas. Ele está a olhar para fora do ninho, explorando o mundo ao seu redor.

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O ciclo de vida de uma andorinha começa quando a fêmea põe de 3 a 5 ovos num ninho feito de lama e palha.

Os ovos são incubados por ambos os pais por cerca de 14 dias.

Quando os ovos eclodem, os filhotes nascem nus e cegos.

Os pais cuidam dos filhotes e alimentam-nos até que estejam prontos para voar.

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Nos primeiros dias de vida, os filhotes de andorinha são completamente dependentes de seus pais.

Eles precisam ser alimentados com frequência e mantidos aquecidos.

Os pais alimentam os seus filhotes com insetos, que eles apanham no ar.

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Por volta de uma semana de idade, os filhotes de andorinha começam a abrir os olhos.

Eles também começam a desenvolver as suas penas.

Por volta de duas semanas de idade, os filhotes de andorinha são capazes de se mover pelo ninho.

Eles também começam a fazer sons.

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Por volta de três semanas de idade, os filhotes de andorinha estão prontos para voar.

Eles deixam o ninho pela primeira vez e começam a alimentar-se por conta própria.

Os pais ainda os acompanham por algumas semanas, mas os filhotes logo se tornam independentes.

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As andorinhas são aves importantes para o meio ambiente.

Elas ajudam a controlar as populações de insetos, que podem ser pragas para as plantações e para os humanos.

As andorinhas também são aves bonitas e graciosas que podem ser apreciadas por todos.

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Se você quiser ajudar as andorinhas, você pode fornecer-lhes um lugar para construir os seus ninhos.

Você também pode evitar o uso de pesticidas, que podem prejudicar as andorinhas e outros animais selvagens.

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As andorinhas são criaturas fascinantes com um ciclo de vida interessante.

É importante proteger essas aves e seus habitats.

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Os filhotes de andorinha nascem com um bico grande e amarelo.

O bico é usado para pegar insetos.

Os filhotes de andorinha crescem muito rapidamente. Eles dobram o seu peso corporal em apenas duas semanas.

As andorinhas são aves migratórias. Elas viajam longas distâncias para encontrar alimentos e para criar seus filhotes.

As andorinhas são aves sociais. Elas vivem em colónias que podem ter centenas ou até milhares de indivíduos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Jun24

A Felosa-comum (Phylloscopus collybita)


Mário Silva Mário Silva

A Felosa-comum (Phylloscopus collybita)

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A felosa-comum é uma pequena ave migratória da família Muscicapidae.

É uma das aves mais comuns na Europa, Ásia e América do Norte.

É uma ave robusta, com plumagem verde oliva nas partes superiores e branca nas partes inferiores. Tem uma cauda longa e fina e um bico curto e fino.

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A felosa-comum é uma ave insectívora, ou seja, alimenta-se principalmente de insetos. Também come larvas, aranhas e outros pequenos invertebrados.

Ela encontra o seu alimento no solo, na vegetação rasteira e nas árvores.

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A felosa-comum é uma ave solitária, exceto durante a época de reprodução.

Ela constrói o seu ninho em árvores ou arbustos, e a fêmea põe de 4 a 6 ovos.

O macho ajuda a incubar os ovos e a cuidar dos filhotes.

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A felosa-comum é uma parte importante da biodiversidade.

Ela ajuda a controlar as populações de insetos, o que pode beneficiar as plantas e outros animais.

Ela também é uma presa importante para outras aves de rapina, como gaviões e falcões.

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A felosa-comum está classificada como uma espécie de menor preocupação pela União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN).

No entanto, as suas populações estão diminuindo em algumas partes de sua área de distribuição devido à perda de habitat e ao uso de pesticidas.

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A fotografia mostra uma felosa-comum pousada num galho de árvore.

A ave está olhando para frente e parece estar alerta.

O seu bico está fechado e as suas penas estão lisas e bem cuidadas.

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A fotografia é um bom exemplo da felosa-comum no seu habitat natural.

A ave está num ambiente florestal, que é o tipo de habitat que ela prefere.

A imagem também mostra a ave numa boa pose, o que facilita a identificação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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29
Abr24

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...


Mário Silva Mário Silva

O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...

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Estava na floresta, um cuco a cantar

Na floresta verdejante, o sol se esconde,

Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.

Um cuco canta melodia suave e triste,

Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.

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Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,

Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.

Curiosos, seguimos o som familiar,

Atrás da giesta, a busca vai começar.

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Lá encontramos a ave, de plumagem escura,

Empoleirada num ramo, com sua canção pura.

Observamos em silêncio, sua beleza admirar,

Enquanto o cuco continua a nos encantar.

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O sol se põe, a noite se aproxima,

As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.

Deixamos a floresta, com o canto na mente,

E a lembrança do cuco, que nos faz contente.

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Análise do poema

O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.

O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.

A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.

O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.

 

A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.

O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.

Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.

A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.

A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.

O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.

Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Abr24

O dia-a-dia de um Cartaxo (Saxicola rubicola)


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O dia-a-dia de um Cartaxo (Saxicola rubicola)

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O dia-a-dia de um Cartaxo-comum (Saxicola rubicola) é bastante ativo e envolve uma variedade de atividades, desde a procura de alimento até a defesa do território e o cuidado dos filhotes.

O Cartaxo-comum é um insetívoro, o que significa que a sua dieta é composta principalmente por insetos. Ele passa grande parte do dia à procura de alimento no solo, em arbustos e em árvores.

Ele usa a sua visão aguçada para localizar insetos, como besouros, moscas, lagartas e aranhas.

Ele então, captura-os com seu bico forte e engole-os inteiros.

O Cartaxo-comum é uma ave territorial, o que significa que defende um território contra outros machos da mesma espécie. Ele faz isso cantando e exibindo as suas penas coloridas.

Se outro macho entrar em seu território, o Cartaxo-comum ataca-o.

O Cartaxo-comum é uma ave monogâmica, o que significa que se acasala com um único parceiro para toda a vida.

O casal constrói um ninho no solo, geralmente num local escondido, entre a vegetação.

A fêmea coloca de 4 a 6 ovos, que são incubados por ambos os pais por cerca de 13 dias.

Quando os filhotes nascem, os pais alimentam-nos com insetos até que estejam suficientemente grandes para se alimentarem por si mesmos.

O Cartaxo-comum também passa algum tempo banhando-se, limpando as suas penas e descansando.

Ele também pode envolver-se em comportamentos sociais, como cantar juntos ou brincar uns com os outros.

Na fotografia, podemos ver um Cartaxo-comum sentado em cima de um poste de madeira. É provável que o pássaro esteja à procura de alimento, pois está olhando atentamente para o chão. O poste de madeira também pode ser um local de descanso ou de canto para o pássaro.

No verão, os Cartaxos-comuns estão mais ocupados a cuidar dos seus filhotes.

No inverno, eles passam mais tempo à procura de alimento e abrigo.

O clima pode afetar a disponibilidade de alimento e a capacidade do Cartaxo-comum de se locomover.

O Cartaxo-comum é predado por aves de rapina, gatos e cobras. A presença desses predadores pode fazer com que o pássaro passe mais tempo escondendo-se e menos tempo a alimentar-se.

O Cartaxo-comum é uma parte importante do ecossistema, pois ajuda a controlar as populações de insetos.

Ele também é uma ave bonita e popular entre os observadores de aves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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03
Abr24

Corvo (“Corvus corax”)


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Corvo (“Corvus corax”)

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O corvo é uma ave de grande porte com plumagem preta brilhante. Possui um bico forte e curvo, pernas pretas robustas e uma cauda longa e em forma de cunha. Os seus olhos podem ser castanhos ou azuis, dependendo da espécie.

Comprimento: 56 a 78 cm

Envergadura: 100 a 150 cm

Peso: 0,8 a 1,5 kg

O corvo prefere habitats abertos com árvores altas, como florestas, campos e áreas montanhosas. Também pode ser encontrado em áreas urbanas.

O corvo é uma ave omnívora e sua dieta varia de acordo com a estação do ano e a disponibilidade de alimentos. Ele come uma variedade de itens, incluindo: animais mortos, insetos, pequenos mamíferos, frutas, nozes, sementes, ovos e peixes.

O corvo é uma ave inteligente e social. Ele vive em pares ou em grupos familiares de até 10 indivíduos. Os corvos são conhecidos pela sua capacidade de usar ferramentas e resolver problemas.

O corvo é uma das aves mais inteligentes do mundo. Ele pode imitar sons humanos e outros sons da natureza. O corvo tem uma vida útil de até 20 anos na natureza.

O corvo é considerado um símbolo de morte e má sorte em algumas culturas.

Em outras culturas, o corvo é visto como um símbolo de sabedoria e inteligência.

O corvo tem um simbolismo rico e complexo que varia de acordo com a cultura. Algumas das principais associações do corvo incluem:

Em muitas culturas, o corvo é visto como um símbolo de morte e má sorte. Isso provavelmente se deve à sua associação com cadáveres e a sua cor preta, que muitas vezes é associada à morte.

Em outras culturas, o corvo é visto como um símbolo de sabedoria e inteligência. Isso deve-se à sua capacidade de usar ferramentas e resolver problemas.

Noutras culturas, o corvo é visto como um símbolo de criação e transformação. Isso deve-se à sua capacidade de imitar sons e se adaptar a diferentes ambientes.

O corvo também é frequentemente associado à magia e ao mistério. Isto devido à sua inteligência e comportamento enigmático.

O corvo é um símbolo importante na obra de Edgar Allan Poe, como no poema "O Corvo".

O corvo aparece em muitas mitologias, como na mitologia grega, onde é associado ao deus Apolo.

O corvo aparece em muitos filmes, como "O Corvo" (1994) e "Os Vingadores" (2012).

O corvo é uma ave fascinante com uma rica história e simbolismo. É uma criatura inteligente e adaptável que tem um papel importante em muitas culturas ao redor do mundo.

A fotografia mostra um corvo-comum (“Corvus corax”) empoleirado num poste de madeira.

O corvo está olhando para a câmara com os seus olhos castanhos.

A plumagem do corvo é preta brilhante e seu bico é forte e curvo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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17
Mar24

Chapim-real (“Parus major”)


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Chapim-real (“Parus major”)

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O chapim-real (Parus major), também conhecido como chapim-grande, é uma ave passeriforme da família Paridae. É uma espécie comum e largamente difundido na Europa, Ásia e norte da África, habitando diversos tipos de florestas, parques e jardins.

Características:

Tamanho: cerca de 14 cm de comprimento e 20-22 gramas de peso.

Plumagem: cabeça preta com bochechas brancas, dorso verde-azeitona e ventre amarelo.

Canto: alto e melodioso, com vários tipos de trinados.

Comportamento:

Alimentação: insetívoro, come principalmente insetos, mas também frutos, sementes e nozes.

Reprodução: constrói ninhos em cavidades de árvores, geralmente em buracos feitos por pica-paus. A fêmea põe de 5 a 12 ovos, que são incubados por ela durante cerca de 12 dias.

Hábitos: ativo e acrobático, frequentemente visto pendurado em galhos de árvores.

Biodiversidade:

O chapim-real é uma espécie importante para a biodiversidade, pois ajuda a controlar a população de insetos e contribui para a polinização das plantas. É também uma presa importante para aves de rapina e outros predadores.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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29
Out23

Os pensamentos pecaminosos de um pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)


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Os pensamentos pecaminosos de um pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula)

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Era uma manhã ensolarada de outono na mata da Quinta do Porto, em Águas Frias (Chaves) - Portugal.

Um pisco-de-peito-ruivo chamado “Rufio” estava sentado num galho de árvore, cantando alegremente. Ele era um pássaro pequeno e gordinho, com uma plumagem marrom-acinzentada e uma mancha vermelha no peito.

“Rufio” era um pássaro muito religioso. Ele sempre assistia às cerimónias religiosas das aves canoras, aos domingos e pia-rezava todas as noites. Ele acreditava que o seu Deus Pássaro era bom e misericordioso, e que ele o recompensaria pela sua boa conduta.

Mas, naquele dia, “Rufio” estava a ter alguns pensamentos pecaminosos. Ele estava olhando para um par de pombos que estavam fazendo ninho no galho de uma árvore próxima. Os pombos estavam a beijar-se e acariciando-se, e “Rufio” sentiu uma sensação estranha no estômago.

“Rufio” sabia que era errado sentir atração por outro pássaro que não fosse sua esposa. Ele tinha-se casado com uma linda pisco-de-peito-ruivo chamada “Rosadinha”, e eles tinham dois filhotes juntos. Mas, naquele momento, “Rufio” não conseguia tirar os olhos dos pombos.

Ele questionou-se como seria beijar outro pássaro. Ele perguntou, a si mesmo, como seria sentir o toque das penas de outro pássaro. Ele sonhou de como seria fazer amor com outro pássaro.

“Rufio” sabia que estava pensando coisas erradas. Ele sentiu-se culpado e arrependeu-se de seus pensamentos pecaminosos. Ele fechou os olhos e rezou para o seu Deus Pássaro, pedindo perdão.

"Deus dos Passarinhos, por favor, perdoe-me pelos meus pensamentos pecaminosos. Eu sei que é errado sentir atração por outro pássaro que não seja minha esposa. Eu prometo que vou tentar não pensar nisso novamente."

“Rufio” abriu os olhos e olhou para os pombos. Eles ainda estavam beijando-se e acariciando-se, mas não sentiu mais aquela sensação estranha no estômago. Ele estava determinado a seguir o caminho do seu Deus, e ele sabia que isso significava resistir à tentação.

Ele continuou cantando, mas agora sua música tinha um tom mais sério. Estava cantando sobre a importância da moralidade. Ele estava cantando sobre a necessidade de resistir à tentação.

“Rufio” sabia que seria difícil, mas ele estava determinado a seguir o caminho certo.

Ele queria ser um bom pássaro, e ele queria agradar ao seu Deus Pássaro.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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28
Set23

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator)


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Pensamentos de um

Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

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Nas Terras Transmontanas, entre serras e montes,

O Picanço-barreteiro encontra seus horizontes.

No norte de Portugal, ele voa com destreza,

E seus pensamentos voam com leveza.

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No topo de um carvalho, ele observa o cenário,

Pensando em sua vida, solitária e solitário.

Com seu traje negro e barrete vermelho,

Ele é um mestre da arte de ser discreto.

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Em sua mente, ele voa mais alto do que as águias,

Pensando em suas presas, em suas migrações tão antigas.

Asas afiadas, bico curvado, olhos atentos,

Ele é um caçador habilidoso, dos mais sedentos.

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Na brisa fria das manhãs transmontanas,

Ele se sente em casa, com suas asas arianas.

As gentes da aldeia, tão simples e amigas,

Observam-no voar com suas cores tão antigas.

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Pensamentos de sobrevivência, instintos em ação,

No norte de Portugal, ele encontra sua razão.

Pousa em ramos secos, com olhar perspicaz,

E o mundo ao seu redor, ele sabe como é capaz.

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Enquanto o sol se põe sobre as terras do norte,

O Picanço-barreteiro, sem pressa, parte e suporta a sorte.

Em terras transmontanas, ele é rei e senhor,

Com pensamentos selvagens, voa com fervor.

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Assim, nas Terras Transmontanas, ele permanece,

Com sua plumagem negra e barrete que enobrece.

Seus pensamentos, um mistério para nós, meros mortais,

Mas sua presença é um tributo às terras ancestrais.

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Poema & fotografia: ©MárioSilva

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