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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

12
Abr25

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal.


Mário Silva Mário Silva

"Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

12Abr DSC01153_ms

A fotografia intitulada "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", de Mário Silva, retrata uma cena quotidiana e pitoresca da aldeia de Águas Frias, localizada no concelho de Chaves, em Portugal.

A imagem captura a essência de uma pequena localidade rural, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera tranquila, típica das aldeias do interior português.

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A fotografia mostra uma rua estreita e inclinada, pavimentada com alcatrão que é a rua central da aldeia.

No centro da imagem, há uma casa de dois andares com características rústicas.

A fachada da casa é composta por uma mistura de materiais: a parte inferior apresenta pedra exposta, enquanto a parte superior é rebocada e pintada em tons de bege e amarelo.

O telhado é de telhas vermelhas, um elemento comum na arquitetura tradicional portuguesa.

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No lado direito da casa, há uma escadaria externa de pedra que leva ao andar superior, onde se encontra uma pequena varanda.

A varanda é decorada com vasos de plantas e flores, adicionando um toque de vida e cor à cena.

Nela, também há roupas penduradas para secar, o que reforça o caráter quotidiano e funcional do espaço.

A escadaria tem alguns vasos de plantas ao longo dos degraus, o que dá um charme adicional.

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À esquerda da casa principal, a rua estende-se, revelando outras construções no mesmo estilo rústico, com paredes de pedra e telhados de telha.

Ao fundo, é possível ver uma paisagem de colinas suaves, cobertas por vegetação esparsa, típica da região de Trás-os-Montes, onde Águas Frias está localizada.

O céu está claro, com poucas nuvens, sugerindo um dia calmo e sereno.

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A fotografia tem uma moldura com efeito de vinheta, que escurece as bordas e dá um ar nostálgico à imagem.

No canto inferior direito, há a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, escrita à mão, o que personaliza a obra.

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Mário Silva utiliza uma composição que guia o olhar do observador pela rua, criando uma sensação de profundidade.

A casa em primeiro plano funciona como o ponto focal, enquanto a rua e as construções ao fundo levam o olhar para a paisagem rural ao longe.

A escolha de um ângulo diagonal, com a rua descendo à esquerda, adiciona dinamismo à imagem, contrastando com a quietude da aldeia.

A luz natural, provavelmente de um dia ensolarado, ilumina a cena de forma suave, destacando as texturas das paredes e da pedra.

As sombras são sutis, mas ajudam a dar volume e profundidade à arquitetura.

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A fotografia tem um tom nostálgico e melancólico, que é reforçado pelo efeito de vinheta e pela escolha do tema: uma aldeia pequena, pouco habitada, onde o tempo parece ter parado.

A presença de elementos como as roupas penduradas e os vasos de flores sugere que a casa ainda é habitada, mas o desgaste das construções e a ausência de pessoas na rua evocam uma sensação de isolamento e tranquilidade, típica de aldeias que enfrentam o despovoamento no interior de Portugal.

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O título da obra, "Indo eu...indo eu... pela rua Central da Aldeia", remete a uma canção ou poema tradicional, o que adiciona uma camada de memória cultural à imagem.

Ele sugere um caminhar lento e contemplativo, como se o fotógrafo estivesse imerso nas suas próprias lembranças ou na história do lugar.

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Águas Frias, no concelho de Chaves, é uma aldeia típica da região de Trás-os-Montes, conhecida pela sua paisagem rural, tradições agrícolas e arquitetura vernacular.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, mostrando a simplicidade e a autenticidade da vida na aldeia.

A escolha de retratar uma rua central sem pessoas pode ser interpretada como um comentário sobre o êxodo rural que afeta muitas aldeias portuguesas, onde os jovens migram para centros urbanos, deixando para trás uma população envelhecida e casas que, embora habitadas, mostram sinais de abandono.

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A fotografia parece ter sido tirada com uma câmara digital, mas o efeito de vinheta e o tom desbotado podem ter sido aplicados na pós-produção para criar uma estética vintage.

Isso reforça a ideia de memória e passado, alinhando-se com o tema da obra.

A escolha de cores é natural, com tons terrosos predominantes, que refletem a paleta da paisagem e da arquitetura local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma representação sensível e poética da vida rural em Águas Frias.

Ela combina elementos visuais e emocionais para transmitir uma sensação de nostalgia, simplicidade e ligação com a terra.

A imagem não apenas documenta a arquitetura e a paisagem da aldeia, mas também evoca reflexões sobre o passar do tempo, a memória e as transformações sociais no interior de Portugal.

É uma obra que convida o observador a imaginar as histórias por trás daquela rua e daquela casa, enquanto aprecia a beleza tranquila de um lugar quase esquecido.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Mar25

"Altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta" (Vila Frade - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta"

(Vila Frade - Chaves - Portugal)

29Mar DSC07641_ms

A imagem apresenta um altar lateral ornamentado, caracterizado por uma exuberante talha dourada que cobre a estrutura, exibindo um trabalho artesanal intricado.

A moldura do altar é composta por arabescos, volutas e elementos florais esculpidos, típicos da arquitetura barroca portuguesa, que conferem um brilho opulento ao conjunto.

No centro, destaca-se a figura de Jesus Cristo crucificado, uma escultura realista que domina a composição.

O seu corpo, esculpido com expressiva dor e resignação, está suspenso na cruz, com os braços abertos e a cabeça inclinada.

Acima da cruz, uma placa com a inscrição "INRI" (Iesus Nazarenus, Rex Iudaeorum - Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus) reforça o contexto bíblico da crucificação.

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À esquerda da cruz, encontra-se a estátua de Nossa Senhora das Dores, vestida com um manto azul-escuro e véu, segurando um lenço ou as mãos em gesto de lamento.

A sua expressão serena, mas carregada de tristeza, reflete a tradicional iconografia mariana associada ao sofrimento materno diante da morte do filho.

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Ao redor das figuras principais, pequenas estátuas de anjos e santos adornam as colunas laterais, adicionando uma camada de espiritualidade e hierarquia celestial.

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No topo do altar, um painel pintado retrata uma cena religiosa, possivelmente a deposição de Cristo da cruz ou uma representação da Virgem e dos santos, envolta por uma aura de luz que sugere santidade.

A luz natural que entra pela janela à direita ilumina suavemente o altar, criando um contraste entre as áreas douradas e as sombras, enquanto os azulejos decorativos na parede inferior, com padrões geométricos e florais, complementam a estética tradicional portuguesa.

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Este altar é um testemunho da rica tradição religiosa e artística de Portugal, especialmente na região de Trás-os-Montes, conhecida pelas suas igrejas barrocas.

A talha dourada simboliza a glória divina e a riqueza espiritual, um recurso comum nas igrejas portuguesas para honrar a fé e atrair os fiéis.

A presença de Jesus crucificado e de Nossa Senhora das Dores evoca o núcleo da narrativa cristã: o sacrifício de Cristo e o sofrimento de Maria, que se tornaram ícones de redenção e compaixão.

Juntos, representam a Paixão de Cristo, um tema central na liturgia católica, especialmente durante a Quaresma e a Semana Santa.

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A luz que penetra pela janela pode ser interpretada como um símbolo de esperança ou da presença divina, iluminando o altar como um farol de fé num meio carregado de penumbra.

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Os azulejos, típicos da cultura portuguesa, ligam a obra ao património local, refletindo a identidade cultural de Vila Frade e Chaves.

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 A assinatura de Mário Silva no canto inferior direito sugere uma valorização pessoal do fotógrafo por esta peça de devoção e arte, capturando não apenas a beleza visual, mas também a profundidade espiritual do local.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva transcende a mera representação visual, oferecendo uma janela para a história, a fé e a arte de uma comunidade.

O altar lateral da igreja Matriz de Santa Marta é mais do que um objeto decorativo; é um espaço de contemplação, onde a dor, a glória e a esperança se entrelaçam, preservadas pela lente sensível do fotógrafo.

 

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Fev25

"Se as pedras falassem..."


Mário Silva Mário Silva

"Se as pedras falassem..."

24Fev DSC01568_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Se as pedras falassem...", captura a essência da arquitetura rural transmontana, com foco numa casa de pedra.

A imagem apresenta uma fachada de granito, com uma pequena janela e uma porta de madeira, coberta por um telhado de telha.

A casa está parcialmente escondida por uma sebe, que se entrelaça nas pedras e confere à imagem um ar de mistério e abandono.

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A composição da fotografia é vertical, com a casa ocupando a maior parte da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a textura da pedra e a volumetria da construção.

A linha diagonal da sebe conduz o olhar do espectador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da fachada.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de nostalgia e de tempo passado.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A casa de pedra, com as suas paredes grossas e a sua porta de madeira, é um símbolo de resistência e de tradição.

A vegetação que cresce nas paredes e no telhado representa o ciclo da vida e a força da natureza.

O título da fotografia, "Se as pedras falassem...", convida o observador a imaginar a história da casa e das pessoas que a habitaram.

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As casas de granito são um elemento característico da arquitetura rural transmontana.

Estas construções, com as suas paredes grossas e resistentes, foram erguidas com o objetivo de proteger os seus habitantes das intempéries e de garantir a sua segurança.

O granito, uma rocha abundante na região, era o material de construção mais utilizado, devido à sua durabilidade e resistência.

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A preservação do património construído, como as casas de pedra de Águas Frias, é fundamental para a salvaguarda da identidade cultural de uma região.

Estas construções são testemunhas da história e da forma de vida das comunidades locais, e a sua destruição representaria uma perda irreparável para o património nacional.

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Em resumo, a fotografia "Se as pedras falassem..." de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância do património construído e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um testemunho da sabedoria ancestral e da capacidade do homem de se adaptar ao meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Fev25

"Duas Casas na Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Duas Casas na Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

11Fev DSC00395_ms

A fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com foco em duas casas tradicionais localizadas em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem apresenta uma perspetiva de ruela estreita, com as fachadas das casas em destaque.

A casa à esquerda, com um muro de pedra e uma porta verde, contrasta com a casa à direita, que possui uma varanda envidraçada e um portão de madeira.

A composição é marcada pela simplicidade e pela autenticidade, transportando o observador para um tempo mais lento e tranquilo.

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A composição da fotografia é diagonal, com as duas casas formando uma espécie de portal que conduz o olhar do observador para o fundo da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a profundidade da rua e a relação entre as duas casas.

A luz natural incide sobre as fachadas das casas, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a volumetria das construções.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera acolhedora e intimista.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

O verde da porta e das plantas contrasta com o tom ocre das paredes, criando um ponto de foco visual.

As casas representam o lar, a família e a comunidade.

A rua, por sua vez, simboliza a ligação entre as pessoas e o mundo exterior.

A imagem como um todo evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, convidando o observador a refletir sobre a importância das raízes e da tradição.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo da arquitetura rural portuguesa.

As casas retratadas apresentam características típicas desta arquitetura.

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As casas são construídas com materiais locais, como pedra e madeira, que se integram perfeitamente na paisagem.

Os telhados de telha são um elemento característico da arquitetura rural portuguesa, proporcionando um bom isolamento térmico e acústico.

As varandas são elementos importantes da arquitetura popular, permitindo que os habitantes aproveitem o ar fresco e tenham uma vista sobre a paisagem.

As portas e janelas são geralmente de madeira, com ferragens simples e funcionais.

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A preservação do património rural é fundamental para a manutenção da identidade cultural de um povo.

As aldeias, com as suas casas tradicionais, são testemunhas da história e da forma de vida das gerações passadas.

A preservação deste património contribui para a valorização do território e para a promoção do turismo rural.

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Em resumo, a fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva é uma obra que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património cultural e da valorização das raízes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev25

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"


Mário Silva Mário Silva

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"

08Fev DSC04393_ms

A fotografia de Mário Silva, capturada em 2008, apresenta-nos uma visão aérea da aldeia transmontana de Águas Frias.

A imagem revela a típica arquitetura rural portuguesa, com casas de pedra e telhado de telha, agrupadas em torno de uma igreja.

A paisagem é marcada pela rusticidade e pela simplicidade, com campos cultivados e árvores pontuando o horizonte.

A ausência de grandes construções e a predominância de edifícios de pequena dimensão evocam um sentimento de tranquilidade e de vida comunitária.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia ocupando o centro da imagem.

A perspetiva aérea permite uma visão abrangente da localidade, destacando a sua integração na paisagem natural.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de profundidade.

A luz natural incide sobre a aldeia, criando sombras que acentuam a textura das paredes de pedra e a volumetria dos edifícios.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A aldeia representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A imagem da aldeia, com as suas casas agrupadas em torno da igreja, evoca um sentimento de comunidade e de pertença.

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Passados 17 anos desde o registo fotográfico de Mário Silva, é natural questionar se a aldeia de Águas Frias se manteve inalterada.

A fotografia captura um momento específico no tempo, mas a realidade é dinâmica e as comunidades rurais estão sujeitas a constantes transformações.

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A população da aldeia envelheceu consideravelmente, com um decréscimo radical do número de habitantes mais jovens.

Muitas casas antigas podem ter sido abandonadas, devido ao êxodo rural e à falta de manutenção.

A paisagem circundante pode ter sofrido alterações, devido à intensificação da agricultura ou a outras atividades humanas.

Algumas casas podem ter sido modernizadas ou ampliadas, adaptando-se às necessidades da vida contemporânea.

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O que pode ter levado à estagnação ou pouca mudança na aldeia?

Várias razões podem explicar a aparente estagnação da aldeia de Águas Frias:

- A localização remota da aldeia pode dificultar o acesso a serviços e infraestruturas, limitando as possibilidades de desenvolvimento.

- O envelhecimento da população pode levar a uma diminuição da atividade económica e a uma menor capacidade de investimento na melhoria das condições de vida.

A ausência de políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento das zonas rurais pode dificultar a fixação de população e a criação de novas oportunidades económicas.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um documento valioso que nos permite compreender a realidade de uma aldeia transmontana no início do século XXI.

A comparação desta imagem com a realidade atual permite-nos refletir sobre as transformações ocorridas nas zonas rurais e sobre os desafios que estas comunidades enfrentam.

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Passaram-se 17 anos e quase nada mudou.

Porque será?

Os que encontrarem diferenças com a atualidade, por favor, mencionem as diferenças e qualifiquem-nas: se foram melhores, piores ou tudo ficou na mesma.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Fev25

Escola Primária – Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Escola Primária"

Águas Frias – Chaves - Portugal

04Fev DSC09617_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura escolar rural portuguesa do século XX.

A imagem apresenta uma pequena escola primária, com fachada branca e telhado de telha, situada na aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves – Portugal).

A simplicidade da construção contrasta com a importância do seu papel na comunidade.

A porta principal, encimada por um arco, convida à entrada, enquanto as janelas, com as suas persianas fechadas, sugerem um interior acolhedor.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A escola, situada no centro da imagem, é o ponto focal, enquanto o céu azul e as árvores ao fundo criam um enquadramento sereno.

A perspetiva adotada permite apreciar a fachada principal do edifício e os seus detalhes arquitetónicos.

A luz natural incide sobre a fachada da escola, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a volumetria da construção.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de branco, cinza e terracota, que evocam a sensação de simplicidade e funcionalidade.

A escola, como elemento central da imagem, representa o conhecimento, a educação e o futuro.

A sua presença na aldeia simboliza a importância da educação para o desenvolvimento das comunidades rurais.

A arquitetura da escola, com as suas linhas simples e funcionais, é característica da arquitetura escolar construída em Portugal durante o Estado Novo.

A ênfase na educação, como instrumento de modernização e de promoção da identidade nacional, era uma das prioridades do regime.

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O Plano Centenário, lançado em 1939 para comemorar o centenário da morte de D. Pedro IV, tinha como um dos seus objetivos a expansão e modernização do sistema educativo português.

 A construção de novas escolas, como a retratada na fotografia, era uma das prioridades do regime, que pretendia garantir o acesso à educação a todas as crianças, independentemente da sua origem social.

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As escolas construídas no âmbito do Plano Centenário apresentavam algumas características comuns:

 

- As escolas eram construídas de forma a atender às necessidades pedagógicas básicas, com salas de aula amplas e iluminadas, pátios e espaços verdes.

- A arquitetura era simples e funcional, utilizando materiais locais e técnicas de construção tradicionais.

- As escolas eram concebidas como espaços de formação de cidadãos, transmitindo os valores nacionais e promovendo a unidade do povo português.

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A fotografia de Mário Silva, ao retratar uma escola primária construída no âmbito do Plano Centenário, convida-nos a refletir sobre a importância da educação e sobre o papel do Estado na construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

A imagem, com a sua simplicidade e beleza, é um testemunho do passado e um convite à reflexão sobre o futuro da educação em Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Fev25

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres"

Águas Frias - Chaves - Portugal

02Fev DSC04269_ms

A fotografia de Mário Silva captura o "Cruzeiro do Senhor dos Milagres" em Águas Frias, Chaves, Portugal.

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O cruzeiro é apresentado dentro de uma pequena capela com quatro colunas de pedra que sustentam um telhado de telhas vermelhas, típico da arquitetura regional.

A estrutura é simples, mas robusta, refletindo a tradição e a importância cultural e religiosa do local.

A cruz azul, da azulejaria portuguesa, com a imagem do Senhor dos Milagres é o foco central da imagem, destacando-se pelo contraste de cores e pela sua posição elevada.

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A presença de flores e velas na base do cruzeiro sugere que é um local de veneração ativa, onde os fiéis vêm prestar homenagem e orar.

A lanterna pendurada na estrutura adiciona um toque de cuidado e tradição, sugerindo que o local pode ser iluminado durante a noite, aumentando sua sacralidade.

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A envolvente do cruzeiro, com árvores e vegetação, cria um ambiente sereno e contemplativo, que convida à reflexão e à oração.

A localização no largo da Junta de Freguesia indica que este é um ponto central da comunidade, integrando a fé na vida diária dos habitantes.

De notar que este cruzeiro já esteve num antigo cemitério da aldeia, que após a sua extinção, foi removido e implantado no local atual.

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O Senhor dos Milagres é uma figura venerada em várias partes do mundo, mas em Portugal, esta devoção tem raízes profundas, muitas vezes associadas a milagres e proteção divina.

A localização original no cemitério pode simbolizar a crença na vida após a morte e na intercessão divina.

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Para os crentes portugueses, a devoção ao Senhor dos Milagres pode ser uma manifestação de fé em tempos de dificuldade, pedindo por milagres ou agradecendo por graças recebidas.

Este tipo de devoção reforça a identidade cultural e religiosa da comunidade, unindo-a através de práticas comuns.

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O Senhor dos Milagres, representado na cruz, simboliza esperança, fé e a crença no poder divino de realizar o impossível.

A escolha de uma cruz azul pode simbolizar a pureza e a divindade, contrastando com o vermelho das telhas, que pode representar o sacrifício e o amor.

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A presença de oferendas como flores e velas mostra uma participação ativa da comunidade, indicando que a devoção é uma prática viva e comunitária.

A localização no largo da Junta de Freguesia sugere que a fé é um componente integral da vida pública e social.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um monumento religioso, mas também encapsula a profundidade da devoção ao Senhor dos Milagres em Portugal, refletindo tanto a tradição histórica quanto a vivacidade da fé na comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan25

"Casa, cuidadosamente restaurada" - Águas Frias, Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Casa, cuidadosamente restaurada"

Águas Frias, Chaves, Portugal

20Jan DSC00465_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa rural portuguesa, meticulosamente restaurada, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem retrata uma construção em pedra, com telhado de telha, característica marcante da arquitetura tradicional da região.

A fachada principal exibe uma porta de madeira maciça, janelas com portadas de madeira e um pequeno alpendre, elementos que conferem à casa um ar rústico e acolhedor.

O pátio frontal, pavimentado com pedra irregular, é delimitado por um muro de pedra e conduz a uma porta de entrada imponente.

O céu azul e a luz natural realçam as cores quentes da pedra e da telha, criando uma atmosfera serena e convidativa.

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A fotografia de Mário Silva vai além de uma simples representação visual da casa restaurada.

Ela transmite uma mensagem profunda sobre a importância da preservação do património cultural e a valorização das raízes históricas.

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A imagem evidencia o cuidado com que a casa foi restaurada, preservando os elementos originais e utilizando materiais e técnicas tradicionais.

A escolha dos materiais, como a pedra e a madeira, e a manutenção das características arquitetónicas originais, demonstram um profundo respeito pelas origens da construção.

A casa integra-se perfeitamente na paisagem rural, estabelecendo uma relação harmoniosa com o ambiente natural.

A escolha do local e a orientação da construção demonstram um conhecimento profundo das técnicas construtivas tradicionais e da relação entre a arquitetura e o meio ambiente.

A fotografia valoriza o património cultural português, destacando a importância de preservar as casas tradicionais e as aldeias históricas.

A restauração da casa em Águas Frias contribui para a valorização do património local e para a promoção do turismo rural.

A casa restaurada é um testemunho vivo do passado, um legado que os antepassados nos deixaram.

A preservação deste património contribui para a construção da identidade cultural e para a transmissão dos valores e tradições de geração em geração.

A valorização da arquitetura tradicional e a utilização de materiais naturais contribuem para a promoção da sustentabilidade.

A recuperação de edifícios antigos reduz o consumo de recursos naturais e diminui a produção de resíduos.

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A fotografia de Mário Silva "Casa, cuidadosamente restaurada" é mais do que uma simples imagem de uma casa.

É uma declaração de amor ao património cultural, um manifesto pela preservação das nossas raízes e um convite à reflexão sobre a importância de preservar o passado para construir um futuro mais sustentável.

A imagem transmite uma sensação de tranquilidade, de conexão com a natureza e com as nossas origens.

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A casa restaurada pode ser vista como um símbolo da identidade cultural de uma comunidade.

A preservação da arquitetura tradicional é fundamental para manter viva a memória e os valores de uma comunidade.

A casa, integrada na paisagem, simboliza a harmonia entre o homem e a natureza.

A casa restaurada é um testemunho vivo da história, um elo entre o passado e o presente.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma ode à beleza e à importância da preservação do património cultural.

A imagem convida-nos a valorizar as nossas raízes, a proteger o nosso passado e a construir um futuro mais sustentável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Jan25

“Fonte das Tendas” – Dadim (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Fonte das Tendas”

Dadim (Chaves - Portugal)

13Jan DSC05597_ms

A fotografia "Fonte das Tendas" captura a essência de um elemento fundamental da cultura rural portuguesa: a fonte.

Com uma composição cuidadosa e uma paleta de cores harmoniosa, Mário Silva transporta-nos para a pacata aldeia de Dadim, em Chaves, e convida-nos a apreciar a beleza e a simplicidade deste local.

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A imagem apresenta uma fonte de granito, com uma arquitetura simples e funcional.

O arco em forma de ferradura, típico da arquitetura popular portuguesa, domina a composição, enquanto a bacia de água, esculpida numa única peça de pedra, convida à contemplação.

Ao fundo, um conjunto de casas rurais e a vegetação circundante completam o cenário, evocando a tranquilidade da vida rural.

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A composição é equilibrada, com a fonte ocupando o centro da imagem e a vegetação e as casas ao fundo criando um enquadramento natural.

A linha horizontal da bacia da fonte e a verticalidade do arco criam uma sensação de harmonia e estabilidade.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

A pedra da fonte, com as suas tonalidades envelhecidas, contrasta com o verde da vegetação, criando um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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A fonte é um elemento fundamental da cultura rural portuguesa, representando um ponto de encontro e abastecimento de água.

A utilização da pedra como material de construção é uma característica marcante da arquitetura popular portuguesa, conferindo às construções uma grande durabilidade.

O arco em forma de ferradura é um elemento típico da arquitetura popular, presente em diversas construções, desde fontes a pontes.

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A atmosfera serena da fotografia, com a fonte isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A imagem evoca um sentimento de nostalgia, transportando o observador para um tempo em que a vida era mais simples e a comunidade era mais forte.

A fonte, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A água, elemento essencial para a vida, é celebrada na fotografia como fonte de vida e de bem-estar.

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Em resumo, a fotografia "Fonte das Tendas" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a simplicidade da vida rural portuguesa.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a importância da água e a valorizar o património cultural do nosso país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Dez24

"Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária" - A Neve como Metáfora da Purificação Espiritual


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de Santo Estevão (Chaves)

com neve imaginária"

A Neve como Metáfora da Purificação Espiritual

22Dez Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária

A fotografia de Mário Silva, "Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária", apresenta uma imagem surreal e poética, onde a arquitetura religiosa encontra a beleza da natureza em um momento de transformação.

A neve, elemento ausente na realidade, é utilizada como um recurso expressivo para intensificar a atmosfera espiritual da imagem e estabelecer uma conexão com a simbologia do Advento.

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A Igreja de Santo Estevão, coberta por um manto de neve imaginária, destaca-se no cenário.

A arquitetura gótica da igreja, com as suas linhas verticais e suas torres pontiagudas, evoca a ideia de transcendência e de busca pela espiritualidade.

A neve, que cobre a igreja, simboliza a pureza e a renovação, convidando à introspeção e à meditação.

A neve, elemento central da composição, é um recurso expressivo que confere à imagem uma atmosfera de sonho e de mistério.

A neve, ausente na realidade, é utilizada para criar uma atmosfera de pureza e de renovação, convidando à reflexão sobre a importância da purificação espiritual.

O céu, claro e azul, contrasta com a brancura da neve, criando uma sensação de serenidade e de paz.

O céu pode ser interpretado como um símbolo da divindade e da esperança.

A ausência de figuras humanas na imagem enfatiza a dimensão espiritual da obra. A igreja, solitária e coberta de neve, se torna um símbolo da fé e da esperança.

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O último domingo do Advento, conhecido como Domingo Gaudete, marca o início da última semana antes do Natal.

É um dia de alegria e de esperança, pois aproxima-se o nascimento de Jesus Cristo.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera de serenidade e de beleza, captura perfeitamente o espírito do Domingo Gaudete.

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A neve, que cobre a igreja, pode ser interpretada como um símbolo da purificação espiritual, necessária para celebrar o nascimento de Cristo.

A neve, que purifica a terra, também purifica a alma, preparando-a para receber a graça divina.

A igreja, coberta de neve, representa a comunidade cristã, que se prepara para celebrar o Natal.

A neve, que une todos os elementos da paisagem, simboliza a união da comunidade em torno da fé.

A luz que incide sobre a igreja, mesmo sob a neve, simboliza a esperança.

A esperança na vinda do Salvador, que ilumina as trevas do mundo.

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Em conclusão, a fotografia "Igreja de Santo Estevão (Chaves) com neve imaginária" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da espiritualidade.

A imagem, com a sua beleza poética e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar o nascimento de Cristo com alegria e esperança.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Dez24

“Capela de Santa Bárbara” – Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Capela de Santa Bárbara”

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

15Dez DSC07884_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serena beleza da Capela de Santa Bárbara em Avelelas, com um enquadramento que realça a arquitetura tradicional do edifício.

A capela, construída em pedra, apresenta linhas simples e sóbrias, com um portal de madeira que contrasta com a tonalidade clara das paredes.

A presença de uma coroa de advento com velas coloridas, nos tons tradicionais do Advento (roxo, verde e vermelho), cria uma atmosfera de espiritualidade e celebração, ligando a arquitetura religiosa com a liturgia cristã.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a capela como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a fachada principal do edifício e os detalhes arquitetónicos, como os cunhais em cantaria de granito e o frontão triangular.

A coroa de advento, posicionada no primeiro plano, cria um contraste interessante com a arquitetura sóbria da capela, convidando o observador a refletir sobre a passagem do tempo e a renovação da fé.

A iluminação natural incide sobre a fachada da capela, criando sombras que acentuam a textura da pedra e os volumes da construção.

A luz suave e quente confere à imagem uma atmosfera acolhedora e serena.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons terrosos da pedra e da madeira, contrastando com as cores vibrantes das velas da coroa de advento.

Essa combinação de cores cria um equilíbrio visual e reforça a ideia de tradição e espiritualidade.

A coroa de advento, com as suas velas coloridas, é um símbolo do Advento, o período de preparação para o Natal.

A presença deste elemento na fotografia estabelece uma conexão entre a arquitetura religiosa e a liturgia cristã, convidando o observador a refletir sobre o significado do Natal.

A fotografia captura a essência da religiosidade popular em Portugal, revelando a importância das capelas como centros de fé e devoção nas comunidades rurais.

A capela de Santa Bárbara, com a sua arquitetura tradicional e a sua localização num pequeno largo, é um testemunho da história e da cultura da região.

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Santa Bárbara, a quem a capela é dedicada, foi uma mártir cristã do século III.

Segundo a tradição, ela viveu escondida numa torre para poder professar a sua fé em segredo.

A sua história está ligada à proteção contra tempestades, raios e fogo, o que a tornou uma santa muito popular entre os mineiros e artilheiros.

A presença de uma estátua de Santa Bárbara no interior da capela, reforça essa devoção local.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a espiritualidade da Capela de Santa Bárbara, convidando o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da arquitetura religiosa na cultura portuguesa.

A combinação da arquitetura tradicional com os símbolos do Advento cria uma imagem rica em significados, que transcende a mera representação de um edifício religioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Nov24

"Tradicional chaminé e catavento artístico" - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Tradicional chaminé e catavento artístico"

Águas Frias – Chaves – Portugal

26Nov DSC05372_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com um foco particular num elemento arquitetónico singular: uma chaminé adornada com um catavento artístico.

A imagem apresenta uma chaminé de formato cónico, revestida em metal oxidado e coroada por uma figura humana estilizada, com um chapéu de abas largas e um casaco esvoaçante.

O catavento, com as suas pás metálicas, gira ao sabor do vento, adicionando um toque de movimento à composição estática.

A fotografia é enquadrada por ramos de uma árvore, que emolduram a cena e criam uma atmosfera bucólica e nostálgica.

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A chaminé, elemento fundamental da arquitetura rural, transcende a sua função prática e adquire um significado simbólico.

Ela representa o lar, o calor, a vida doméstica e a tradição.

Na fotografia de Mário Silva, a chaminé é exaltada como uma obra de arte, com a figura humana do catavento conferindo-lhe um caráter único e expressivo.

O catavento, além da sua função utilitária de indicar a direção do vento, é uma expressão da criatividade e do senso estético dos construtores.

A figura humana estilizada, com as suas linhas sinuosas e o movimento sugerido pelas pás, confere à chaminé um caráter lúdico e poético.

A fotografia não se limita à representação da chaminé, mas inclui também a paisagem circundante, com o telhado de telhas e os ramos da árvore.

Esses elementos contribuem para a criação de um contexto e situam a chaminé dentro de um ambiente rural e tradicional.

A oxidação do metal e a presença de musgo nos ramos da árvore conferem à fotografia uma pátina de tempo e evocam a passagem dos anos.

Essa patina do tempo acrescenta um valor sentimental à imagem, tornando-a um documento histórico e uma homenagem à tradição.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da chaminé conduz o olhar do observador para o alto, enquanto os ramos da árvore criam um enquadramento natural.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Tradicional chaminé e catavento artístico" de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza da simplicidade e a riqueza do património cultural português.

A imagem, ao mesmo tempo poética e documental, convida-nos a apreciar a beleza das pequenas coisas e a valorizar a tradição.

A chaminé, com o seu catavento artístico, torna-se um símbolo da identidade cultural de uma região e um testemunho da criatividade e do engenho do homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Nov24

Igreja de Nossa Senhora da Natividade - Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Nossa Senhora da Natividade

Avelelas (Águas Frias) – Chaves – Portugal

10Nov DSC07893_ms

A fotografia de Mário Silva captura a serenidade e a beleza rústica da Igreja de Nossa Senhora da Natividade, localizada em Avelelas, Águas Frias, Chaves.

A construção, de pedra clara e linhas simples, evidencia a arquitetura tradicional das aldeias transmontanas.

A porta de madeira escura, em contraste com as paredes, convida à entrada.

A torre sineira, com o sino e a cruz no topo, domina a paisagem circundante, simbolizando a presença da fé na comunidade.

O céu azul com algumas nuvens e a vegetação discreta completam o cenário bucólico.

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Nossa Senhora da Natividade é uma invocação mariana que celebra o nascimento de Jesus Cristo.

A devoção a esta figura religiosa é particularmente forte em regiões rurais, onde a fé popular está profundamente enraizada na vida das comunidades.

A Natividade é associada à esperança, à renovação e à proteção maternal, valores que ressoam com as preocupações e aspirações das pessoas que vivem no campo.

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A relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade é profunda e multifacetada.

A igreja é o coração da aldeia, um lugar de encontro, de celebração e de partilha.

As festas religiosas, como o Natal, são momentos importantes para reforçar os laços comunitários e preservar as tradições.

A devoção a Nossa Senhora da Natividade oferece conforto e esperança às pessoas, especialmente em momentos de dificuldade.

A fé é um pilar fundamental na vida dos habitantes das aldeias, ajudando-os a enfrentar os desafios do dia a dia.

igreja e as suas festas religiosas são parte integrante da identidade cultural da região.

As tradições, os costumes e as crenças transmitidas de geração em geração ajudam a fortalecer o sentido de pertença à comunidade.

A Igreja de Nossa Senhora da Natividade é um testemunho da história e da cultura da região.

A sua arquitetura simples e austera reflete a vida e os valores das comunidades rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a essência da relação entre a população rural transmontana e a Igreja de Nossa Senhora da Natividade.

A imagem transmite a importância da fé, da comunidade e das tradições na vida das pessoas que habitam estas regiões.

A igreja é mais do que um edifício religioso; é um símbolo de identidade, de esperança e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Out24

Igreja de Santa Baia de Arzádegos - Vilardevós - Espanha


Mário Silva Mário Silva

Igreja de Santa Baia de Arzádegos

Vilardevós - Espanha

27Out DSC08351_ms

A fotografia de Mário Silva captura a simplicidade e a beleza da Igreja de Santa Baia de Arzádegos, localizada em Vilardevós, Espanha.

A construção, datada do final da década de 1950, apresenta características arquitetónicas que refletem o estilo da época e a influência das tradições construtivas locais.

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A fachada principal da igreja destaca-se pela sua sobriedade e pela disposição simétrica dos elementos.

A porta principal, com suas colunas pseudo-dóricas e a cornija, confere à igreja um ar de monumentalidade.

A torre sineira, localizada no canto sul, é um elemento marcante da composição.

A sua estrutura em dois corpos, com quatro aberturas para sino no segundo corpo, confere à igreja um perfil característico.

A utilização de pedra como material de construção principal confere à igreja uma aparência sólida e resistente ao passar do tempo.

As paredes de silhar, reforçadas com contrafortes, são típicas da arquitetura rural da região.

A cobertura de telha de cerâmica de duas águas é um elemento comum em construções religiosas da região, proporcionando uma boa proteção contra as intempéries.

As janelas retangulares, localizadas entre os contrafortes, permitem a entrada de luz natural no interior da igreja, criando um ambiente acolhedor e luminoso.

A presença de arbustos e árvores circundando a igreja confere ao local um ar de serenidade e integra a construção na paisagem natural.

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A fotografia de Mário Silva transmite uma sensação de paz e tranquilidade, convidando o observador a refletir sobre a importância da fé e da espiritualidade na vida das comunidades locais.

A igreja, como centro religioso da comunidade, representa um ponto de encontro e um lugar de celebração dos valores espirituais.

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A igreja é uma manifestação concreta da fé da comunidade, um espaço sagrado dedicado ao culto religioso.

A construção representa um importante património cultural da região, testemunhando a história e as tradições da comunidade.

A igreja está harmoniosamente inserida na paisagem natural, estabelecendo uma relação entre o homem e o meio ambiente.

A arquitetura da igreja reflete a busca pela simplicidade e funcionalidade, características típicas da arquitetura religiosa da época.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância da Igreja de Santa Baia de Arzádegos.

Através desta imagem, podemos compreender a rica história e o significado cultural deste edifício religioso, que continua a ser um ponto de referência para a comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Out24

"Igreja de Vilar de Izeu" - Planalto de Monforte (União de Freguesias de Oucidres e Bobadela) - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de Vilar de Izeu"

Planalto de Monforte

(União de Freguesias de Oucidres e Bobadela)

Chaves - Portugal

20Out DSC07216_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de Vilar de Izeu, um testemunho da profunda ligação entre a comunidade rural e o património religioso.

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A igreja exibe uma arquitetura caraterística das construções rurais, com paredes de pedra, um telhado de telha e linhas simples.

A porta de madeira e o campanário de pequenas dimensões reforçam este caráter.

A igreja está harmoniosamente inserida na paisagem rural, com um fundo de árvores e arbustos que criam um cenário bucólico e tranquilo.

A pedra envelhecida e as marcas do tempo nas paredes sugerem uma longa história e um valor histórico considerável.

A cruz no campanário e a porta de entrada, elementos centrais da arquitetura religiosa, reforçam a função da igreja como um espaço de culto e encontro comunitário.

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A igreja é o coração espiritual da comunidade, um local de celebração, oração e encontro para os habitantes de Vilar de Izeu e arredores.

A igreja representa a identidade cultural e as tradições da comunidade, transmitindo um sentido de pertença e continuidade histórica.

A igreja é um ponto de referência na paisagem, um marco que orienta os habitantes e visitantes.

Ao reunir a comunidade em torno de celebrações e eventos religiosos, a igreja contribui para fortalecer os laços sociais e o sentimento de comunidade.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza estética da Igreja de Vilar de Izeu, mas também evoca um conjunto de significados mais profundos, relacionados com a história, a cultura e a identidade da comunidade rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

14Out  DSC07247_ms

Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Set24

“Casa tradicional” (Tronco – Chaves – Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Casa tradicional”

(Tronco – Chaves – Portugal)

Mário Silva

13Set DSC07302_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma casa tradicional portuguesa, transportando-nos para a pacata aldeia de Tronco, em Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste pedacinho de história e cultura.

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A fachada da casa, com as suas cores vibrantes e a arquitetura típica das aldeias portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta azul, a varanda com a sua grade de ferro forjado e as paredes de pedra conferem à casa um charme rústico e acolhedor.

A varanda, com suas cadeiras e banco de pedra, é um convite ao descanso e à contemplação.

É o local ideal para apreciar a vista da aldeia e conversar com os vizinhos.

As cores vibrantes da casa, como o amarelo das paredes e o azul da porta e da grade, contrastam com o cinza da pedra e criam uma composição visualmente agradável.

A luz natural incide sobre a fachada da casa, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura popular portuguesa e transmitir emoções através de elementos simples. A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a tradição.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A casa, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

Os detalhes da fachada da casa, como a porta de madeira, a grade de ferro forjado e as pedras, conferem à imagem um caráter autêntico e realista.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida que acontece dentro daquela casa e a história daquela aldeia.

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Em resumo, a fotografia "Casa tradicional" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura popular portuguesa e a valorizar o nosso património cultural. A imagem é um convite para desacelerarmos e apreciarmos a beleza das coisas simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Set24

"Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira" - Chaves - Portugal _ de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

 

"Igreja de São João Batista

de Cimo de Vila da Castanheira"

Mário Silva

10Set DSC07142_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da Igreja de São João Batista de Cimo de Vila da Castanheira, um testemunho da rica história e arquitetura religiosa de Portugal.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos  a uma imersão profunda neste local carregado de significado.

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A igreja, com as suas linhas sóbrias e arquitetura românica, domina a imagem.

A porta de madeira, com seu arco redondo, é um convite para entrarmos neste espaço sagrado.

As paredes de pedra, marcadas pelo tempo, contam a história de séculos de devoção e resistência.

A torre, separada do corpo principal da igreja, é um elemento marcante da composição.

A sua construção mais rústica e a função militar original contrastam com a serenidade da igreja.

A torre, agora sineira, simboliza a passagem do tempo e a evolução das funções do edifício.

O campo circundante, com a sua erva dourada e as árvores, cria um cenário bucólico e tranquilo.

O contraste entre a natureza exuberante e a arquitetura imponente da igreja reforça a ideia de harmonia entre o homem e a natureza.

A luz natural incide sobre a igreja, criando sombras e destacando a textura das pedras.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para documentar e interpretar o património cultural.

A imagem captura a beleza e a simplicidade da arquitetura românica, transmitindo a sensação de paz e espiritualidade que se associa a estes locais.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa, com a igreja como ponto focal.

A linha diagonal criada pelo terreno inclinado conduz o olhar do espectador para a entrada da igreja.

O enquadramento da imagem destaca a importância da igreja no contexto da paisagem.

As árvores e o campo circundante criam um cenário que realça a beleza da arquitetura.

A luz natural utilizada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras e os destaques criados pela luz realçam a textura das pedras e a volume da construção.

A fotografia não apenas captura a beleza estética da igreja, mas também evoca a história e o significado cultural deste lugar.

A torre, com a sua função militar original, lembra-nos da importância da igreja como um refúgio e um centro comunitário.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura românica e a refletir sobre a importância do património cultural.

A imagem é um convite para visitar este local e descobrir a rica história que ele guarda.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jul24

A beleza da natureza e da arquitetura


Mário Silva Mário Silva

A beleza da natureza e da arquitetura

Jul25 DSC01937_ms

A fotografia mostra um belo exemplo de como a beleza pode ser encontrada em coisas muito diversas e diferentes.

A flor de gladíolo, com as suas pétalas vibrantes e forma elegante, é um exemplo da beleza da natureza.

Já a antiga chaminé de zinco ondulado, com as suas linhas simples e textura rústica, é um exemplo da beleza da arquitetura.

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A beleza da flor de gladíolo é evidente nas suas cores vivas e forma delicada.

As pétalas da flor são longas e finas, e curvam-se em uma forma elegante.

As cores das pétalas podem variar do vermelho ao branco, passando pelo rosa, amarelo e laranja.

A flor de gladíolo é um símbolo de amor, força e beleza.

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A beleza da antiga chaminé de zinco ondulado é mais subtil, mas não menos impressionante.

A chaminé é feita de metal zincado, que tem uma textura rústica e única.

As linhas da chaminé são simples e retas, mas criam um efeito visual interessante.

A chaminé é um símbolo da história e da tradição.

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A imagem da flor de gladíolo e da antiga chaminé de zinco ondulado é um lembrete de que a beleza pode ser encontrada em todos os lugares, se você estiver disposto a olhar com atenção.

A natureza e a arquitetura são duas fontes de beleza que podem-nos inspirar e nos enriquecer.

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A fotografia também pode ser interpretada como um símbolo da relação entre o homem e a natureza.

A flor de gladíolo é um produto da natureza, enquanto a chaminé de zinco ondulado é um produto da mão humana.

A presença das duas na mesma imagem sugere que o homem e a natureza podem coexistir em harmonia.

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A imagem também pode ser vista como um símbolo da passagem do tempo.

A flor de gladíolo é uma flor delicada que murcha rapidamente, enquanto a chaminé de zinco ondulado é uma estrutura robusta que pode durar por séculos.

A presença das duas na mesma imagem sugere que a vida é efêmera, mas que a beleza pode ser duradoura.

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No final, a interpretação da fotografia é pessoal e individual.

Cada pessoa verá na imagem algo diferente, de acordo com suas próprias experiências e perspetivas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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