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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

01
Ago25

"O baloiço do Arquinho" e a estória: “O Baloiço dos Recomeços de Agosto”


Mário Silva Mário Silva

"O baloiço do Arquinho"

... e a estória:

“O Baloiço dos Recomeços de Agosto”

01Ago DSC07543_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O baloiço do Arquinho", apresenta um baloiço de madeira suspenso entre dois troncos de árvores robustos e de cor acastanhada.

As árvores, com as suas cascas rugosas e escuras, servem como pilares naturais para a estrutura do baloiço, que consiste num assento de tábuas de madeira e correntes metálicas.

O baloiço encontra-se ligeiramente inclinado e vazio, sugerindo um momento de quietude ou à espera de ser usado.

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Acima do baloiço, entre os dois troncos, uma placa de madeira escura exibe a inscrição "BALOIÇO DO ARQUINHO" em letras brancas, ladeada por duas silhuetas de pássaros, adicionando um toque decorativo e informativo.

O chão, sob o baloiço, é de terra batida, de tonalidade clara e uniforme, com algumas irregularidades.

No topo da placa, um pássaro, possivelmente uma pomba ou rola, está empoleirado, olhando para a frente, o que adiciona um elemento de vida à cena.

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A iluminação da fotografia é suave, com tons ligeiramente sépia ou amarelados, que conferem uma atmosfera nostálgica e tranquila.

A composição é simples e centrada, transmitindo uma sensação de calma, infância e a passagem do tempo num ambiente natural e convidativo.

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A Estória: O Baloiço dos Recomeços de Agosto

O "Baloiço do Arquinho", como orgulhosamente anunciava a placa de madeira entre as duas árvores centenárias, era mais do que um simples baloiço.

Era um portal, um confidente silencioso, um guardião de segredos e de recomeços.

Na fotografia de Mário Silva, ele parecia suspenso no tempo, as suas tábuas vazias a convidar a uma pausa, a um novo fôlego, especialmente no início de agosto.

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Agosto em Portugal é o mês da transição.

O calor intenso do verão começa a dar sinais de abrandamento, as férias grandes aproximam-se do fim, e o cheiro a terra seca e a pinho queimado paira no ar.

É o mês dos reencontros nas aldeias, dos emigrantes que regressam, mas também das despedidas, quando as vidas se preparam para seguir novos rumos.

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Foi nesse primeiro dia de agosto que Mariana, uma jovem de vinte e poucos anos, encontrou o Baloiço do Arquinho.

Viera a casa dos avós, na aldeia vizinha, com o coração pesado.

Tinha acabado de terminar uma relação longa e de perder uma oportunidade de emprego que tanto desejara.

Sentia-se perdida, sem rumo, como um navio à deriva.

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A sua avó, uma mulher sábia de poucas palavras, tinha-lhe dito:

- Quando te sentires sem chão, vai até ao Arquinho. Ele sabe de recomeços.

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Mariana, cética, mas desesperada, seguiu as indicações da avó.

Encontrou o baloiço e sentou-se nas suas tábuas de madeira, que pareciam envolver-lhe o corpo num abraço.

O pássaro no topo da placa observava-a com curiosidade, como se conhecesse a história de todos os que ali se sentavam.

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Ela baloiçou, devagar no início, depois mais alto, o vento a soprar nos seus cabelos, as correntes a ranger num ritmo melancólico.

E enquanto baloiçava, as memórias vinham e iam, como as folhas secas que o vento levantava no chão de terra.

As lágrimas começaram a escorrer, quentes no seu rosto.

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- Para onde vou? - sussurrou ela para o vazio, para o pássaro, para o próprio baloiço. - O que faço agora?

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De repente, sentiu uma leve brisa, diferente do vento.

Era um sopro suave que parecia vir do próprio baloiço.

Não havia voz, mas uma sensação, uma certeza que se aninhou no seu peito.

O baloiço parecia dizer:

- Baloiça. Deixa que o movimento leve o que pesa. E quando parares, estarás num novo lugar.

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Mariana baloiçou até o sol começar a cair no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e roxo.

Quando finalmente parou, sentiu-se estranhamente leve.

Não tinha encontrado uma resposta mágica, mas uma clareza.

O fim de uma jornada não era o fim de tudo, mas o convite a um novo baloiço, a um novo recomeço.

As correntes, que antes pareciam presas, agora simbolizavam a ligação entre o passado e o futuro, a capacidade de se mover, mesmo que sem saber para onde.

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Ela levantou-se do baloiço, o corpo mais leve, a alma mais tranquila.

Olhou para a placa, para o pássaro que ainda ali estava, e sorriu.

O Baloiço do Arquinho não lhe dera respostas, mas dera-lhe a força para procurá-las.

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E assim, cada início de agosto, quando os dias parecem mais longos e o ar mais denso, o Baloiço do Arquinho em Chaves, tão lindamente captado por Mário Silva, continua a ser um santuário.

É o lugar onde as pessoas vêm baloiçar as suas tristezas, celebrar os seus pequenos triunfos e encontrar a coragem para dar o próximo passo, lembrando-se que cada fim é apenas o balançar para um novo começo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jul25

"A ponte romana do Arquinho” (Chaves - Portugal) … e uma lendária estória


Mário Silva Mário Silva

"A ponte romana do Arquinho” (Chaves - Portugal)

… e uma lendária estória

25Jul DSC01792_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A ponte romana do Arquinho” (Chaves - Portugal), exibe uma encantadora ponte de arco único, construída em pedra rústica, que atravessa um pequeno curso de água.

A ponte, visivelmente antiga, apresenta blocos de granito que mostram o desgaste do tempo e estão cobertos por musgo e líquenes, o que lhe confere um ar pitoresco e histórico.

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A forma do arco é bem definida, criando uma moldura natural através da qual se vê o rio Arcossó.

A água do riacho é pouco profunda, revelando um leito de pedras e areia, e a luz do sol, que penetra através da folhagem, cria reflexos e padrões luminosos na superfície da água.

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A vegetação circundante é exuberante, com árvores de troncos grossos e folhagem densa a flanquear as margens do riacho e a crescer ao redor da ponte, criando um ambiente sombrio e natural.

Fetos e outras plantas rasteiras verdejantes emergem das pedras da ponte e das margens.

A iluminação geral da fotografia, com raios de sol a filtrar-se pelas árvores, realça a textura da pedra e a serenidade do local, evocando uma sensação de paz e intemporalidade.

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A Estória Lendária: O Encontro Secreto do Arquinho

Na distante e mística terra de Chaves, onde as águas termais sussurravam segredos antigos e as fragas guardavam lendas esquecidas, existia uma pequena ponte de pedra, conhecida como o Arquinho.

Não era a grande ponte romana da cidade, mas um modesto arco sobre um ribeiro que serpenteava por um vale escondido.

Mário Silva, com a sua câmara, capturou não só a beleza da sua pedra milenar e da água que por ali corria, mas a aura de um tempo em que o amor e a magia andavam de mãos dadas.

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Diz a lenda que há muitos séculos, quando o Império Romano governava estas terras, e os deuses antigos ainda caminhavam entre os mortais, vivia em Chaves uma jovem patrícia romana chamada Lívia.

Era bela como as deusas e de espírito tão livre quanto os ventos da serra.

Do outro lado do rio, nas florestas profundas onde os lusitanos ainda resistiam aos conquistadores, vivia um jovem guerreiro, Andreo, com o coração tão puro quanto a água que corria sob o Arquinho e a coragem de um leão.

 

Os mundos de Lívia e Andreo eram proibidos.

Romanos e Lusitanos eram inimigos, separados por muralhas e desconfiança.

Mas o destino, ou talvez um deus travesso, uniu-os.

Encontravam-se secretamente junto ao Arquinho, a pequena ponte que era o único ponto de passagem seguro entre os seus dois mundos.

Ali, sob o arco de pedra, trocavam juras de amor eterno, os seus corações a bater ao ritmo das águas.

A ponte tornou-se o seu santuário, o testemunho silencioso de um amor que desafiava todas as convenções.

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Conta-se que uma noite, quando a lua cheia iluminava o vale e a água cintilava como prata, Lívia e Andreo encontraram-se no Arquinho.

Tinham descoberto que as suas famílias planeavam casá-los com outros, selando o seu destino em casamentos de conveniência.

Desesperados, fizeram um pacto.

"Se o nosso amor for verdadeiro, e se os céus nos quiserem juntos", disse Lívia, "que esta ponte nos proteja e nos una para sempre."

Andreo anuiu, com os seus olhos cheios de lágrimas.

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Naquela mesma noite, uma tempestade súbita e violenta abateu-se sobre o vale.

O ribeiro, geralmente tão manso, transformou-se numa torrente furiosa, ameaçando arrastar tudo à sua passagem.

As árvores vergavam, o chão tremia.

 As famílias de ambos correram para o Arquinho, temendo o pior.

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Quando a manhã raiou, o vale estava devastado.

Árvores caídas, margens desfeitas.

Mas o Arquinho, para espanto de todos, estava intocado.

A sua estrutura de pedra, robusta e inabalável, permanecia ali, inquebrável.

No entanto, Lívia e Andreo haviam desaparecido sem rasto.

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Os aldeões, entre o espanto e a tristeza, começaram a sussurrar a lenda.

Diziam que o Arquinho, sensibilizado pelo amor puro dos jovens, os havia transformado.

Alguns acreditavam que se tinham tornado parte da própria ponte, as suas almas entrelaçadas nas pedras que resistiam ao tempo.

Outros, mais românticos, contavam que o ribeiro os levara para um reino escondido sob as suas águas, onde poderiam amar em paz para toda a eternidade.

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Desde então, o Arquinho é considerado um lugar sagrado para os amantes.

Dizem que, se um casal apaixonado atravessar a ponte de mãos dadas ao pôr do sol, e o seu amor for verdadeiro, ouvirão um sussurro nas águas do ribeiro e sentirão a força do amor de Lívia e Andreo a abençoá-los.

E a cada vez que o sol se filtra pelas árvores e se reflete na água, como na fotografia de Mário Silva, é o brilho do amor eterno que reside no coração do Arquinho, a ponte que, um dia, uniu dois mundos e duas almas para sempre.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Set24

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ... quase paradas ..., junto à ponte romana do Arquinho, refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem. (Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ...

quase paradas ...,

junto à ponte romana do Arquinho,

refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem.

(Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)

20Set DSC07485_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena tranquilidade em Vila Verde da Raia, Chaves.

O rio Arcossó, com as suas águas quase estagnadas, reflete como um espelho a exuberância da vegetação ribeirinha.

A ponte romana do Arquinho, um testemunho do passado, adiciona um toque histórico à cena, convidando o observador a uma jornada temporal.

As folhas que flutuam na superfície da água, impulsionadas por uma brisa suave, completam a composição, criando uma atmosfera bucólica e contemplativa.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a linha horizontal da água dividindo a imagem em duas partes.

A simetria das árvores refletidas e a ponte centralizada reforçam a sensação de harmonia.

A profundidade de campo permite que o observador se perca nos detalhes da paisagem, desde as folhas que flutuam até a textura da ponte de pedra.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena numa atmosfera mágica.

As sombras projetadas pelas árvores na água criam um jogo de contrastes que realça a tridimensionalidade da imagem.

A ausência de elementos artificiais de iluminação preserva a autenticidade do momento capturado.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de calor e aconchego.

O contraste entre as folhas verdes e as castanhas caídas sugere a transição entre as estações do ano.

A fotografia transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a um momento de reflexão.

A beleza natural da paisagem e a atmosfera tranquila evocam emoções positivas, como calma e bem-estar.

A presença da ponte romana do Arquinho acrescenta um valor histórico e cultural à fotografia.

A ponte é um testemunho do passado e conecta o presente ao passado, conferindo à imagem um significado mais profundo.

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A beleza natural capturada na fotografia destaca a importância da preservação ambiental.

É fundamental conscientizar sobre a necessidade de proteger os recursos hídricos e a biodiversidade.

A fotografia pode ser utilizada para promover o turismo sustentável na região, incentivando a visita a locais com beleza natural e valor histórico.

A fotografia de Mário Silva possui um grande potencial para ser divulgada em diferentes plataformas, como redes sociais e exposições, alcançando um público mais amplo e contribuindo para a valorização da fotografia portuguesa.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à contemplação da natureza e à reflexão sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A imagem captura a essência da beleza natural de Vila Verde da Raia, despertando emoções positivas e promovendo a valorização da fotografia como forma de expressão artística e documentária.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Ago24

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium" sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium"

sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)

28Ago DSC01792_ms

A fotografia de Mário Silva captura a Ponte Romana do Arquinho de forma a realçar a sua beleza rústica e a sua integração na paisagem natural.

A perspetiva escolhida, com a ponte ocupando a maior parte do enquadramento, permite ao observador apreciar a majestosa estrutura em pedra, com o seu único arco de volta perfeita.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria um jogo de sombras e realça a textura da pedra, conferindo à imagem uma atmosfera quase mágica.

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A ponte é o elemento central da fotografia.

A sua construção em pedra, com as típicas marcas de "forfex", revela a sua antiguidade e a maestria dos construtores romanos.

O arco único, em perfeito estado de conservação, é um testemunho da engenharia romana e da sua capacidade de adaptar as construções ao meio ambiente.

A natureza envolvente desempenha um papel fundamental na composição da imagem.

As árvores frondosas, que emolduram a ponte, criam um ambiente bucólico e convidativo.

A água cristalina do rio Arcossó, que flui calmamente por baixo da ponte, reflete a luz do sol e acrescenta um toque de movimento à imagem.

A luz natural é um elemento chave nesta fotografia.

A incidência da luz solar entre as árvores cria um efeito de contraluz, que realça a forma da ponte e as suas texturas.

As sombras projetadas na água e nas pedras conferem à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha curva do arco da ponte contrasta com as linhas verticais das árvores, criando uma dinâmica visual interessante.

A regra dos terços é respeitada, com a ponte posicionada ligeiramente à esquerda do centro da imagem, o que confere à fotografia um equilíbrio visual agradável.

O enquadramento escolhido permite ao observador concentrar a sua atenção na ponte, sem distrações.

As árvores, ao enquadrar a ponte, criam um cenário natural que realça a sua importância histórica e arqueológica.

A fotografia apresenta uma paleta de cores quentes e terrosas, que transmitem uma sensação de tranquilidade e serenidade.

Os tons de verde da vegetação contrastam com o tom acinzentado da pedra, criando uma harmonia visual agradável.

A fotografia de Mário Silva transcende a mera representação da realidade.

A escolha da perspetiva, a luz e a composição conferem à imagem um caráter artístico, convidando o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a importância da preservação do património histórico.

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Em conclusão, a fotografia da Ponte Romana do Arquinho, captada por Mário Silva, é uma obra de grande beleza e significado.

Através de uma composição cuidadosa e de uma utilização eficaz da luz, o fotógrafo consegue transmitir a emoção e a magia deste lugar histórico.

Esta imagem é um convite a visitar este monumento e a apreciar a beleza da natureza e da história de Portugal.

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Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que merece ser admirada e divulgada, pois contribui para a valorização do património cultural português e para a promoção do turismo na região de Chaves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jun24

A lenda medieval da Ponte do "Arquinho" - Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

A lenda medieval da Ponte do "Arquinho"

Chaves – Portugal

Era uma vez, em tempos antigos e esquecidos, na encantadora, outrora, vila de Chaves, em Portugal, existia uma pequena ponte de pedra conhecida como a Ponte do Arquinho.

Esta ponte, construída há séculos, ligava as duas margens de um riacho cristalino que serpenteava pela floresta densa.

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A lenda conta que a Ponte do Arquinho foi erguida por um habilidoso pedreiro chamado Domingos da Raia, que era conhecido na região pelas suas obras magníficas e duradouras.

No entanto, esta ponte não era uma construção comum.

Domingos da Raia havia feito um pacto secreto com uma fada da floresta chamada Liana, que tinha poderes sobre a natureza e os elementos.

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Liana prometeu a Domingos da Raia que a ponte seria indestrutível e que resistiria ao tempo e às intempéries, mas em troca, ele deveria jurar proteger a floresta e seus seres mágicos.

Domingos da Raia aceitou o pacto e, com a ajuda da magia de Liana, ergueu a Ponte do Arquinho com uma precisão e beleza incomparáveis.

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Durante muitos anos, a ponte serviu aos habitantes da vila, que atravessavam o riacho em segurança.

Diziam que, nas noites de lua cheia, era possível ver a figura etérea de Liana caminhando sobre a ponte, vigiando a sua criação e garantindo que o seu acordo fosse mantido.

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Certa vez, um grupo de forasteiros cobiçosos tentou destruir a ponte para obter as pedras preciosas que acreditavam estar escondidas na sua estrutura.

No entanto, ao tocarem na ponte com intenções maliciosas, foram repelidos por uma força invisível.

Liana, fiel ao seu pacto, usou a sua magia para proteger a ponte e afugentar os intrusos.

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Com o passar dos séculos, a vila de Chaves prosperou, mas a Ponte do Arquinho permaneceu um símbolo de união entre o homem e a natureza.

Os moradores locais contavam a lenda para seus filhos, ensinando-os a respeitar e proteger a floresta e as suas criaturas mágicas.

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Hoje, a Ponte do Arquinho ainda está de pé, um testemunho silencioso da aliança entre Domingos da Raia e Liana.

Aqueles que atravessam a ponte sentem uma sensação de paz e harmonia, e os mais atentos ainda podem ouvir, no murmúrio do riacho, o sussurro da fada Liana, guardiã eterna da Ponte do Arquinho.

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Lenda & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Set23

A misteriosa Ponte do Arquinho - Nogueirinhas - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A misteriosa Ponte do Arquinho

Nogueirinhas - Chaves - Portugal

22 DSC01808_ms

A Ponte do Arquinho é uma pequena ponte romana situada entre Vila Verde da Raia e Santo Estevão, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, Portugal. Situa-se exatamente no lugar do Amêdo, por onde passa a ribeira de Arcossó.

A ponte é construída em pedra e tem um arco único. Possui cerca de 10 metros de comprimento e 3 metros de largura. O arco é de 3 metros de altura.

A ponte está em bom estado de conservação. No entanto, não há consenso sobre a sua data de construção. Alguns especialistas acreditam que foi construída no século I d.C., enquanto outros acreditam que foi construída no século II d.C.

A ponte é um local popular para caminhadas e piqueniques. É também um local de interesse histórico e arqueológico.

A Ponte do Arquinho é um dos monumentos romanos mais importantes do norte de Portugal. É uma testemunha da importância da região na época romana.

A ponte é também um símbolo da identidade local. É um local de orgulho para os habitantes de Chaves e da região envolvente.

A ponte é um local misterioso. Há várias lendas que rodeiam a sua história. Uma das lendas conta que a ponte foi construída por um gigante. Outra lenda conta que a ponte foi construída por um mago.

A verdade é que a história da Ponte do Arquinho está perdida no tempo. No entanto, a ponte continua a ser um local fascinante e misterioso.

Aqui estão algumas das lendas que rodeiam a Ponte do Arquinho:

A lenda do gigante: Diz-se que um gigante construiu a ponte para que pudesse atravessar o rio Arcossó. O gigante era tão alto que o arco da ponte era do seu tamanho.

A lenda do mago: Diz-se que um mago construiu a ponte para que pudesse esconder um tesouro. O tesouro está escondido sob a ponte, mas está protegido por magia.

A lenda do amor: Diz-se que um casal de namorados construiu a ponte para que pudessem estar juntos. O casal era proibido de se ver, mas eles construíram a ponte para que pudessem fugir juntos.

Estas são apenas algumas das lendas que rodeiam a Ponte do Arquinho. A verdade é que a história da ponte está perdida no tempo. No entanto, a ponte continua a ser um local fascinante e misterioso.

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Foto & fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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