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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

07
Set24

Banda de Música da Portela, na festa em honra do Divino Salvador, na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal


Mário Silva Mário Silva

Banda de Música da Portela,

na festa em honra do Divino Salvador,

na aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, freguesia de Sanfins, concelho de Chaves, Portugal

08Set DSC07081_ms

A Festa na uma aldeia trasmontana de Mosteiro da Castanheira, na freguesia de Sanfins, Chaves – Portugal, realiza-se primeiro sábado de agosto, e é em honra do Divino Salvador.

Numa tarde escaldante de agosto, e sem coreto, a Banda de Música da Portela (Vila Real), acomodou-se, como pode, num pequeno espaço à sombra, no diminuto larguinho, junto à capela, em festa.

Mas o excesso de calor não esmoreceu o empenho de todos os elementos da banda filarmónica, que brindou a assistência com belos trechos musicais, com uma excelente execução.

Fiquei maravilhado, que numa recôndita aldeia, pudesse brindar os meus ouvidos com as variadas melodias que foram executadas por uma banda que era constituída por elementos de ambos os sexos e principalmente muito jovens.

Afinal, com a música eletrónica em voga, a música instrumental ainda tem o seu espaço na cultura popular e jovem. Bem hajam.

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As bandas filarmónicas são herdeiras de uma tradição musical que remonta à séculos.

Elas mantêm viva uma forma de expressão cultural que, de outra forma, poderia perder-se com o tempo.

Em eventos como a festa em honra do Divino Salvador, essas bandas trazem à tona músicas que são passadas de geração em geração, perpetuando o legado cultural da região.

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Um dos aspetos mais impressionantes das bandas filarmónicas é a participação de jovens músicos, como foi observado na apresentação da Banda de Música da Portela.

Essas bandas servem como escolas de música informais, onde jovens são iniciados no universo da música, aprendendo a tocar instrumentos e a interpretar peças musicais.

Esta formação não só promove o desenvolvimento cultural, como também oferece uma alternativa saudável e enriquecedora ao tempo livre dos jovens.

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As bandas filarmónicas atuam como um elo entre os membros da comunidade, independentemente da idade, género ou background.

A presença de elementos de ambos os sexos e de diversas idades na banda reflete uma união que transcende diferenças individuais, promovendo o espírito de comunidade.

Durante as festividades, como as da aldeia de Mosteiro da Castanheira, a banda não apenas proporciona entretenimento, mas também reforça os laços entre os residentes e visitantes.

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Num tempo onde a música eletrónica e outras formas de entretenimento digital dominam, as bandas filarmónicas resistem como baluartes da cultura tradicional.

A sua capacidade de atrair e envolver públicos, mesmo num ambiente sem coreto e sob calor intenso, demonstra que a música instrumental ainda tem um espaço significativo na cultura popular.

Esta resistência é crucial para assegurar que as tradições culturais não sejam eclipsadas por tendências modernas.

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Em conclusão, a experiência vivida na festa do Divino Salvador, onde a Banda de Música da Portela demonstrou a sua habilidade e dedicação, é um testemunho da vitalidade e relevância contínua das bandas filarmónicas em Portugal.

Elas não só enriquecem os eventos comunitários, como também desempenham um papel fundamental na educação cultural e na preservação das tradições musicais portuguesas.

As bandas filarmónicas são, portanto, um património cultural que merece reconhecimento e apoio contínuo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Set24

O mês de agosto foi...


Mário Silva Mário Silva

O mês de agosto foi...

O mês de agosto foi um sonho tecido em tons de azul e verde.

Começou com o mar, imenso e convidativo, que se estendia à vista, quebrando em espuma branca na orla da praia.

A areia, ainda morna do sol poente, acolhia meus pés descalços, enquanto o som das ondas era a melodia que embalava os meus dias.

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Passeava pela orla, sentindo a brisa salgada nos poucos cabelos, e encontrava conchas coloridas, tesouros deixados pelo mar.

À noite, as estrelas cintilavam no céu escuro, como diamantes espalhados num veludo infinito. Era mágico sentar-me na praia, observando o luar refletido no mar, e sentir a paz que só a natureza pode proporcionar.

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Mas agosto não era só praia.

Havia também a aldeia, um refúgio bucólico onde o tempo parecia ter parado.

As casas antigas, com suas fachadas coloridas e janelas adornadas com flores, contavam histórias de outros tempos.

As ruas estreitas e calçadas com pedras eram um convite a passeios tranquilos, onde o único som era o canto dos pássaros.

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Na aldeia, o tempo era marcado pelo ritmo da natureza.

As manhãs começavam com o canto do galo e o cheiro do pão fresco saindo do forno.

À tarde, as crianças brincavam nas ruas, enquanto os adultos conversavam à sombra das árvores.

À noite, as fogueiras crepitavam nos quintais, e o cheiro de churrasco pairava no ar.

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Os dias na aldeia eram repletos de descobertas.

Explorei trilhas escondidas, visitei pequenas capelas, e saboreei os pratos típicos da região, preparados com ingredientes frescos da horta.

Conheci pessoas simples e acolhedoras, que me abriram as portas de suas casas e me fizeram sentir parte da comunidade (isto, nas aldeias vizinhas).

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Agosto foi um mês de reencontro comigo mesmo.

Desliguei-me do mundo e conectei-me com a natureza, com as pessoas e comigo mesmo.

Retorno à rotina com a alma leve e o coração cheio de gratidão por ter vivido um sonho tão intenso.

E sei que, por mais que o tempo passe, as lembranças deste agosto mágico permanecerão para sempre em meu coração.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Ago24

"Um belo dia de praia ... uma barracada ..." 


Mário Silva Mário Silva

"Um belo dia de praia ... uma barracada ..." 

31Ago DSC08931_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Um belo dia de praia ... uma barracada ...", captura uma cena típica de um dia ensolarado na praia.

A imagem apresenta uma ampla vista aérea de uma extensa faixa de areia, onde se alinham diversas barracas de praia, predominantemente brancas e listradas de azul e verde.

As barracas estão organizadas em filas paralelas à linha da água, criando um padrão visual repetitivo que se estende até onde a vista alcança.

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No primeiro plano, a areia dourada contrasta com o azul intenso do mar, que se estende até o horizonte.

O céu, igualmente azul e sem nuvens, reforça a sensação de um dia claro e ensolarado.

A presença de algumas pessoas, tanto dentro como fora das barracas, adiciona um elemento humano à cena, sugerindo a tranquilidade e o relaxamento associados a um dia de praia.

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O título da fotografia, "Um belo dia de praia ... uma barracada ...", apresenta uma dualidade interessante.

Por um lado, a expressão "um belo dia de praia" evoca sentimentos de prazer, relaxamento e evasão.

A imagem, com as suas cores vibrantes e a atmosfera serena, confirma essa primeira impressão.

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No entanto, a segunda parte do título, "uma barracada...", introduz uma nota de ironia ou crítica social.

A palavra "barracada" pode ser interpretada de várias formas, mas, neste contexto, ela sugere uma certa banalidade, uma repetição monótona e uma falta de originalidade.

As barracas, embora coloridas e convidativas, tornam-se um elemento padronizado e quase industrializado da paisagem.

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A fotografia pode ser uma crítica subtil ao turismo de massas e à padronização das experiências turísticas.

As barracas alinhadas de forma uniforme representam a massificação do lazer e a perda da individualidade.

A imagem pode também ser uma reflexão sobre a natureza humana e a necessidade de pertencer a um grupo.

As pessoas que ocupam as barracas buscam um espaço próprio dentro de uma estrutura coletiva.

A fotografia estabelece uma contraposição entre a natureza selvagem e exuberante do mar e a cultura humana, representada pelas construções artificiais das barracas.

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O contraste entre o azul do mar e do céu com o amarelo da areia cria uma paleta de cores vibrantes e harmoniosas.

As linhas horizontais das barracas e da linha da água conferem à imagem uma sensação de ordem e equilíbrio.

A repetição das barracas cria um padrão visual que domina a composição.

A perspetiva aérea permite uma visão panorâmica da cena, enfatizando a extensão da praia e a quantidade de barracas.

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A fotografia "Um belo dia de praia ... uma barracada ..." de Mário Silva é uma obra que convida à reflexão sobre a relação entre o indivíduo e a sociedade, a natureza e a cultura.

Através de uma imagem aparentemente simples, o artista aborda temas complexos como o turismo de massas, a padronização e a busca por identidade.

A força da fotografia reside na sua capacidade de evocar diferentes interpretações e de estimular o debate.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Ago24

Um Instantâneo de Verão: "… um de calor infernal, a areia fina como farinha e o mar calmo e morno como canja de galinha."


Mário Silva Mário Silva

Um Instantâneo de Verão:

"… um de calor infernal, a areia fina como farinha

e o mar calmo e morno como canja de galinha"

30Ago DSC0915_ms1

A fotografia de Mário Silva captura um momento clássico de verão: uma praia ensolarada, com a areia branca e macia contrastando com o mar azul-turquesa.

A composição da imagem é simples, mas eficaz, com a linha da costa diagonal que guia o olhar do observador para o horizonte.

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A praia é o centro da ação, repleta de pessoas aproveitando o sol e o mar.

A areia fina e clara sugere um dia quente e seco, enquanto as ondas suaves e calmas convidam a um mergulho refrescante.

A cor do mar é vibrante e convidativa, reforçando a ideia de um dia perfeito para nadar e relaxar.

A ausência de ondas grandes sugere um mar calmo e seguro, ideal para famílias com crianças.

As pessoas na praia estão relaxadas e despreocupadas, desfrutando do sol e da companhia uns dos outros.

A variedade de atividades, desde o banho de sol até o mergulho, mostra a diversidade de formas de aproveitar o verão.

A luz natural é quente e abundante, realçando as cores vibrantes da imagem e criando uma atmosfera alegre e positiva.

A composição da imagem é simples e eficaz, com a linha da costa diagonal que guia o olhar do observador para o horizonte.

A perspetiva elevada do fotógrafo permite uma visão panorâmica da praia, aumentando a sensação de amplitude e liberdade.

A descrição da fotografia como "um de calor infernal, a areia fina como farinha e o mar calmo e morno como canja de galinha" é extremamente evocativa.

As metáforas utilizadas ajudam a criar uma imagem mental vívida da cena, transportando o observador para a praia e permitindo-lhe sentir o calor do sol, a maciez da areia e a temperatura agradável da água.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é um belo retrato de um dia de verão perfeito.

A imagem captura a essência do verão, com as suas cores vibrantes, a sua atmosfera relaxante e a sua sensação de liberdade.

A descrição da fotografia é precisa e poética, complementando a imagem e enriquecendo a experiência do observador.

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A praia pode ser vista como uma metáfora da vida, com os seus altos e baixos, os seus momentos de alegria e de paz.

A areia representa o tempo que passa, enquanto o mar simboliza a imensidão do desconhecido.

A fotografia pode ser interpretada como uma crítica social, mostrando a busca incessante do ser humano pelo prazer e relaxamento num mundo cada vez mais acelerado e estressante.

Em última análise, a interpretação da fotografia é subjetiva e depende da perspetiva de cada observador.

No entanto, a fotografia de Mário Silva é, sem dúvida, uma obra de arte que nos convida a refletir sobre a beleza da natureza e a importância de aproveitar os momentos simples da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Ago24

Um Olhar do Passadiço para a Praia Apinhada de Veraneantes


Mário Silva Mário Silva

Um Olhar do Passadiço para a

Praia Apinhada de Veraneantes

29Ago DSC09077_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma vista panorâmica de uma praia, observada a partir de um passadiço elevado.

A imagem é dominada pela extensa faixa de areia dourada, que se estende até se encontrar com o mar azul-turquesa.

A praia está repleta de banhistas, que se espalham pelas cadeiras de praia, guarda-sóis e toalhas, criando um mosaico colorido e vibrante.

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No primeiro plano, destaca-se um elemento arquitetónico: um passadiço de pedra, com um corrimão e um lampadário de estilo clássico.

Este elemento serve como um enquadramento para a cena, direcionando o olhar do observador para a praia.

Ao fundo, um horizonte distante revela a linha costeira e, possivelmente, uma cidade, sugerindo que a praia está localizada numa área urbana.

O céu, claro e azul, com algumas nuvens esparsas, completa a composição, adicionando uma sensação de serenidade e amplitude à imagem.

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A fotografia de Mário Silva é um exemplo clássico de fotografia de paisagem urbana, capturando a interação entre o homem e a natureza num ambiente costeiro.

A composição é equilibrada e harmoniosa, com a linha do horizonte dividindo a imagem em duas partes iguais.

O uso da perspetiva, com o passadiço em primeiro plano e a praia estendendo-se até ao horizonte, cria uma sensação de profundidade e imersão.

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A luz natural, suave e difusa, ilumina a cena de forma uniforme, realçando as cores vibrantes da areia, do mar e dos guarda-sóis.

A composição é clássica e eficaz, com a linha do horizonte dividindo a imagem em duas partes iguais.

O passadiço em primeiro plano serve como um elemento de enquadramento, direcionando o olhar do observador para a praia.

O contraste entre o branco da areia, o azul do mar e o verde da vegetação cria uma imagem visualmente atraente e dinâmica.

A atmosfera da fotografia é relaxante e convidativa, transmitindo a sensação de um dia de verão perfeito.

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A imagem captura um momento quotidiano, mostrando pessoas aproveitando o sol e o mar num dia de verão.

A praia, como um espaço de encontro entre o homem e a natureza, é um tema recorrente na fotografia.

A fotografia pode ser interpretada como uma crítica social, mostrando a massificação do turismo e a busca incessante do ser humano por lazer e prazer.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra visualmente atraente e rica em significado.

Ela convida o observador a refletir sobre a beleza da natureza, a importância do lazer e a complexidade da relação entre o homem e o ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Ago24

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium" sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana do Arquinho “Arcum Solium"

sobre o rio Arcossó (Chaves - Portugal)

28Ago DSC01792_ms

A fotografia de Mário Silva captura a Ponte Romana do Arquinho de forma a realçar a sua beleza rústica e a sua integração na paisagem natural.

A perspetiva escolhida, com a ponte ocupando a maior parte do enquadramento, permite ao observador apreciar a majestosa estrutura em pedra, com o seu único arco de volta perfeita.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria um jogo de sombras e realça a textura da pedra, conferindo à imagem uma atmosfera quase mágica.

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A ponte é o elemento central da fotografia.

A sua construção em pedra, com as típicas marcas de "forfex", revela a sua antiguidade e a maestria dos construtores romanos.

O arco único, em perfeito estado de conservação, é um testemunho da engenharia romana e da sua capacidade de adaptar as construções ao meio ambiente.

A natureza envolvente desempenha um papel fundamental na composição da imagem.

As árvores frondosas, que emolduram a ponte, criam um ambiente bucólico e convidativo.

A água cristalina do rio Arcossó, que flui calmamente por baixo da ponte, reflete a luz do sol e acrescenta um toque de movimento à imagem.

A luz natural é um elemento chave nesta fotografia.

A incidência da luz solar entre as árvores cria um efeito de contraluz, que realça a forma da ponte e as suas texturas.

As sombras projetadas na água e nas pedras conferem à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha curva do arco da ponte contrasta com as linhas verticais das árvores, criando uma dinâmica visual interessante.

A regra dos terços é respeitada, com a ponte posicionada ligeiramente à esquerda do centro da imagem, o que confere à fotografia um equilíbrio visual agradável.

O enquadramento escolhido permite ao observador concentrar a sua atenção na ponte, sem distrações.

As árvores, ao enquadrar a ponte, criam um cenário natural que realça a sua importância histórica e arqueológica.

A fotografia apresenta uma paleta de cores quentes e terrosas, que transmitem uma sensação de tranquilidade e serenidade.

Os tons de verde da vegetação contrastam com o tom acinzentado da pedra, criando uma harmonia visual agradável.

A fotografia de Mário Silva transcende a mera representação da realidade.

A escolha da perspetiva, a luz e a composição conferem à imagem um caráter artístico, convidando o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a importância da preservação do património histórico.

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Em conclusão, a fotografia da Ponte Romana do Arquinho, captada por Mário Silva, é uma obra de grande beleza e significado.

Através de uma composição cuidadosa e de uma utilização eficaz da luz, o fotógrafo consegue transmitir a emoção e a magia deste lugar histórico.

Esta imagem é um convite a visitar este monumento e a apreciar a beleza da natureza e da história de Portugal.

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Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que merece ser admirada e divulgada, pois contribui para a valorização do património cultural português e para a promoção do turismo na região de Chaves.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Ago24

A escultura "Gravidez" - Ilha da Toxa - Espanha


Mário Silva Mário Silva

A escultura "Gravidez"

Ilha da Toxa - Espanha

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A fotografia de Mário Silva apresenta uma escultura em granito, caraterizada por uma representação simplificada e expressiva do torso feminino.

A obra, disposta num pedestal, encontra-se num espaço público, imersa num contexto paisagístico que contrasta com a rigidez da pedra.

A perspetiva lateral da figura destaca a volumetria do corpo, com ênfase nas formas arredondadas do busto e abdômen.

A textura rugosa do granito, resultado do processo de esculpir, confere à obra uma materialidade táctil e acentua a sensação de massa.

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A escultura demonstra as características marcantes dum estilo que se insere na corrente da escultura moderna.

O artista emprega uma técnica de modelagem direta na pedra, evidenciando a maestria no manuseio do material.

A simplificação das formas, característica do expressionismo, confere à obra um forte impacto visual e uma carga simbólica intensa.

A representação do corpo feminino, com foco na gestação, é um tema recorrente.

A escolha de um corpo em transformação, com as formas arredondadas e volumosas, remete a questões universais como a criação, a fertilidade e a passagem do tempo.

O granito, material duro e resistente, contrasta com a delicadeza do tema representado.

A escolha desse material pode ser interpretada como uma metáfora da força da vida e da perenidade da criação.

A escultura, inserida num espaço público, dialoga com a paisagem e convida à reflexão sobre a relação entre o indivíduo e a natureza.

A composição da imagem é marcada pela diagonal formada pela estrada, que conduz o olhar do espectador para a escultura. O contraste entre as linhas retas da arquitetura e as formas orgânicas da escultura cria uma tensão visual que enriquece a leitura da obra.

A obra transcende a mera representação do corpo feminino, convidando o espetador a uma interpretação mais profunda.

A ausência de detalhes facial e a postura introspetiva da figura sugerem uma reflexão sobre a identidade, a subjetividade e a condição humana.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Ago24

Praia de areia fina e mar calmo, de Canelas, em Sanxenxo - Espanha


Mário Silva Mário Silva

Praia de areia fina e mar calmo de Canelas

Sanxenxo - Espanha

26Ago DSC03295_ms

A fotografia captura a essência da Praia de Canelas, em Sanxenxo, Espanha, num dia ensolarado.

A imagem apresenta uma perspetiva baixa, com a câmara focada na areia fina e no mar calmo que se estende até uma pequena baía.

As rochas cobertas de algas na parte inferior da imagem contrastam com a suavidade da areia e da água, adicionando textura e profundidade à cena.

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Ao fundo, um conjunto de casas coloridas e árvores verdes alinham-se na costa, oferecendo um cenário pitoresco e convidativo.

A presença de pessoas na praia, algumas tomando sol e outras brincando na água, indica a popularidade do local e o ambiente relaxante.

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A água calma e a areia suave transmitem uma sensação de paz e tranquilidade.

A combinação de areia, mar, rochas e vegetação cria uma paisagem esteticamente agradável.

A presença de pessoas relaxando na praia evoca sentimentos de conforto e bem-estar.

A baía relativamente pequena e a perspetiva da fotografia conferem à cena um ar de intimidade e privacidade.

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A fotografia é bem composta e captura a beleza natural da Praia de Canelas.

A escolha do ângulo e a profundidade de campo enfatizam a suavidade da areia e a calma do mar.

As cores vibrantes do céu e das casas adicionam vida à imagem, enquanto as rochas na parte inferior da fotografia fornecem um elemento de interesse visual.

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A imagem poderia ser utilizada para promover o turismo em Sanxenxo, destacando a beleza das praias da região.

Além disso, poderia ser utilizada em materiais de marketing para hotéis, restaurantes e outras empresas localizadas nas proximidades da praia.

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Em resumo, a fotografia da Praia de Canelas é uma representação visualmente atraente de um local tranquilo e convidativo.

A imagem captura a essência da beleza natural da região e poderia ser utilizada para promover o turismo em Sanxenxo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Ago24

Vitral existente na igreja matriz de Santa Maria Maior (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Vitral existente na igreja matriz de Santa Maria Maior

(Chaves - Portugal)

25Ago DSC08907_ms

O vitral representado na fotografia pertence à igreja matriz de Santa Maria Maior, localizada em Chaves, Portugal.

Este vitral apresenta uma rica iconografia religiosa e artística, destacando-se pelos seguintes elementos:

- No centro do vitral, está a figura da Virgem Maria, em posição de oração, cercada pelos apóstolos.

Esta cena provavelmente representa o Pentecostes, momento em que o Espírito Santo desce sobre os apóstolos e Maria.

-  No topo do vitral, acima da cabeça de Maria, está uma representação da pomba, símbolo do Espírito Santo, emanando raios de luz.

Este elemento reforça a temática do Pentecostes, um dos eventos fundamentais do Cristianismo.

-  O vitral utiliza uma paleta de cores vivas e contrastantes, como o azul, vermelho, dourado e verde, que são comuns em vitrais góticos e que ajudam a criar uma atmosfera sagrada e solene.

- Há um alto nível de detalhe nas vestes e expressões faciais dos personagens, o que denota uma habilidade artística refinada.

Os apóstolos são mostrados em atitudes de reverência e oração, enfatizando a espiritualidade da cena.

-  O vitral é emoldurado por uma borda decorativa que inclui elementos florais e geométricos, típicos do estilo gótico, que acrescentam um toque de elegância ao conjunto.

- A luz natural que atravessa o vitral ilumina a igreja com cores variadas, criando um ambiente místico e contemplativo, adequado para a meditação e a oração.

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Em suma, este vitral da igreja matriz de Santa Maria Maior em Chaves é uma obra-prima de arte sacra que não só adorna o espaço litúrgico, mas também conta uma história central para a fé cristã, envolvendo os fiéis numa experiência espiritual profunda.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Ago24

A Crise Hídrica na Albufeira das Nogueirinhas: Um Reflexo das Alterações Climáticas e do Desperdício na Rega


Mário Silva Mário Silva

A Crise Hídrica na Albufeira das Nogueirinhas:

Um Reflexo das Alterações Climáticas e

do Desperdício na Rega

23Ago DSC00039_ms

A fotografia da albufeira das Nogueirinhas, com os seus níveis de água dramaticamente baixos, serve como um poderoso testemunho dos impactos combinados das alterações climáticas e das práticas de gestão de recursos hídricos, particularmente no que diz respeito à rega da veiga de Chaves.

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As alterações climáticas, manifestadas através de períodos prolongados de seca, temperaturas extremas e padrões de precipitação irregulares, exercem uma pressão crescente sobre os recursos hídricos de Portugal.

A região de Chaves, como muitas outras, tem sido particularmente vulnerável a estes efeitos.

A diminuição das precipitações e o aumento da evapotranspiração, resultado das temperaturas mais elevadas, contribuem significativamente para a redução dos níveis de água nas albufeiras, como a das Nogueirinhas.

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A agricultura, em particular a rega da veiga de Chaves, é um grande consumidor de água.

A falta de eficiência nos sistemas de rega, a utilização de métodos tradicionais que desperdiçam grandes quantidades de água por evaporação e percolação, e a ausência de uma gestão integrada dos recursos hídricos agravam a situação.

A veiga de Chaves, com as suas vastas áreas cultivadas, representa um grande desafio em termos de gestão sustentável da água.

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A diminuição drástica dos níveis de água na albufeira das Nogueirinhas tem implicações significativas para diversos setores:

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- A escassez de água compromete a produção agrícola, afetando a renda dos agricultores e a segurança alimentar da região.

- A redução do caudal dos rios e a diminuição do volume de água nas albufeiras impacta a biodiversidade aquática e os ecossistemas ribeirinhos.

-  A escassez de água pode afetar o abastecimento às populações, tanto para consumo doméstico como para atividades industriais.

- A produção de energia hidroelétrica, que depende dos níveis de água nas albufeiras, é reduzida.

- A degradação ambiental e a diminuição da disponibilidade de água para atividades recreativas podem afetar o setor turístico.

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Para enfrentar esta crise, é necessário adotar uma abordagem multifacetada que inclua:

- Eficiência hídrica na agricultura: Promover a adoção de sistemas de rega mais eficientes, como a rega localizada, e incentivar a utilização de tecnologias que permitam uma gestão mais precisa da água.

- Gestão integrada dos recursos hídricos: Implementar planos de gestão que contemplem a alocação eficiente da água entre os diferentes usos, considerando as necessidades ambientais, sociais e económicas.

- Sensibilização e educação: Promover a consciencialização da população para a importância da água e a necessidade de poupar este recurso.

- Investigação e desenvolvimento: Apoiar a investigação em novas tecnologias e práticas agrícolas que permitam otimizar o uso da água.

- Adaptação às alterações climáticas: Desenvolver medidas de adaptação às alterações climáticas, como a criação de infraestruturas de armazenamento de água e a diversificação das culturas agrícolas.

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A fotografia da albufeira das Nogueirinhas é um alerta para a urgência de agir.

A crise hídrica é um desafio complexo que exige a cooperação de todos os atores envolvidos, desde os agricultores aos decisores políticos.

A transição para uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos é fundamental para garantir a resiliência das comunidades e dos ecossistemas face às alterações climáticas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Ago24

“Um Amor Que Cresce" - Lovetta Reyes-Cairo


Mário Silva Mário Silva

“Um Amor Que Cresce"

Lovetta Reyes-Cairo

22Ago Um amor que cresce_Lovetta Reyes-Cairo

A pintura "Um Amor Que Cresce" de Lovetta Reyes-Cairo retrata um jovem casal num abraço íntimo, expressando ternura e conexão emocional.

A obra é caracterizada por uma paleta de cores suaves e terrosas, com predominância de tons de verde, castanho e bege.

O casal está sentado junto de uma árvore, num ambiente natural, possivelmente um parque ou um jardim.

A mulher, vestida com um vestido branco, e o homem, com roupas em tons de castanho, inclinam-se um para o outro, tocando levemente as testas.

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A composição da obra é equilibrada e harmoniosa.

O uso de linhas diagonais formadas pelos corpos entrelaçados do casal cria um senso de movimento e dinamismo, enquanto a árvore ao fundo serve como um ponto de ancoragem visual, adicionando estabilidade à cena.

A técnica de pintura a óleo utilizada por Lovetta é evidente nas texturas suaves e nas transições de cores delicadas que capturam a luz de maneira sutil e natural.

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A escolha de uma paleta de cores suaves e terrosas contribui para a sensação de calma e intimidade na pintura.

Os tons de verde e castanho não apenas refletem a natureza circundante, mas também simbolizam crescimento, estabilidade e segurança.

O vestido branco da mulher pode ser interpretado como um símbolo de pureza e sinceridade no relacionamento.

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A proximidade física e a expressão serena dos rostos do casal transmitem uma forte sensação de amor e cumplicidade.

A maneira como os olhos do casal estão semi-cerrados e as testas tocando sugerem um momento de profunda conexão e entendimento mútuo.

A linguagem corporal fechada, com os braços envolvendo um ao outro, reforça a intimidade e a proteção mútua.

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O título da obra, "Um Amor Que Cresce", juntamente com os elementos visuais, sugere uma narrativa de um relacionamento em desenvolvimento, onde o amor está florescendo e se fortalecendo com o tempo.

A ambientação natural pode ser vista como uma metáfora para o crescimento e a evolução do amor, similar ao crescimento das árvores e das plantas ao redor.

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"Um Amor Que Cresce" é uma obra tocante e poética que captura a essência do amor jovem e em crescimento.

Lovetta Reyes-Cairo demonstra uma habilidade notável em combinar técnica, cor e expressão para criar uma imagem que ressoa emocionalmente com o observador.

A pintura não só celebra o amor romântico, mas também oferece uma visão de esperança e beleza nas relações humanas.

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Texto: ©MárioSilva

Pintura: Lovetta Reyes-Cairo

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Mário Silva 📷
21
Ago24

Ilha da Toxa (Isla de La Toja) - beleza natural e obra humana


Mário Silva Mário Silva

Ilha da Toxa (Isla de La Toja)

beleza natural e obra humana

Mário Silva

21Ago DSC04605_ms

A fotografia captura um momento de serena beleza na Ilha da Toxa, evidenciando a maestria do fotógrafo Mário Silva em compor imagens que transcendem o simples registro visual.

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A composição da imagem é marcada por linhas claras e horizontais, que conduzem o olhar do observador para a imensidão do mar e a orla da ilha.

A balaustrada em primeiro plano, com seus elementos arquitetónicos ornamentais, cria uma moldura natural para a paisagem, conferindo profundidade e dimensão à cena.

A escolha do ponto de vista, ligeiramente elevado, permite uma visão panorâmica da paisagem, realçando a amplitude do espaço.

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A balaustrada branca, com as suas formas clássicas e ornamentos florais, simboliza a civilização e a presença humana na natureza.

A sua regularidade contrasta com a irregularidade das rochas e das ondas, criando um diálogo entre a ordem e o caos.

A palmeira em vaso, no topo da balaustrada, introduz um elemento vertical que quebra a horizontalidade da composição.

A palmeira, símbolo de resistência e beleza, contrasta com a vegetação rasteira da costa, sugerindo a passagem do tempo e a dinâmica da natureza.

O mar, elemento central da imagem, simboliza a imensidão, a força e a renovação.

A tonalidade azul clara do mar, em contraste com o branco da balaustrada, cria uma atmosfera de serenidade e tranquilidade.

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A fotografia é banhada por uma luz natural suave, que realça as texturas e as formas dos elementos.

A paleta de cores é predominantemente clara, com tons de branco, azul e verde, transmitindo uma sensação de pureza e leveza.

A ausência de sombras duras confere à imagem uma atmosfera de calma e harmonia.

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A regra dos terços é aplicada de forma sutil, com a linha do horizonte posicionada no terço superior da imagem.

O foco está nitidamente na balaustrada e na palmeira, com o fundo ligeiramente desfocado, criando um efeito de profundidade.

A abertura utilizada provavelmente é pequena, o que proporciona uma grande profundidade de campo, garantindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende o simples registro fotográfico.

Através de uma composição cuidadosa, de uma paleta de cores harmoniosa e de uma escolha precisa do ponto de vista, o fotógrafo captura a essência da Ilha da Toxa, convidando o observador a uma imersão sensorial nesse paraíso natural.

A imagem é um exemplo de como a fotografia pode ser utilizada para expressar emoções, contar histórias e conectar as pessoas com o mundo natural.

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A arquitetura da balaustrada pode ser analisada sob a perspetiva da história da arquitetura, buscando referências estilísticas e contextualizando-a no período histórico em que foi construída.

A fotografia pode ser interpretada como uma representação da relação entre o homem e a natureza, levantando questões sobre a preservação do meio ambiente e o impacto da urbanização nas paisagens naturais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Ago24

“Um Veleiro em Águas de Catânia” (Sicília – Itália) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Um Veleiro em Águas de Catânia” (Sicília – Itália)

Mário Silva

20Ago DSC04413_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e aventura no mar Mediterrâneo, mais especificamente nas águas de Catânia, na Sicília.

A imagem apresenta um veleiro branco navegando e num mar calmo, com as velas parcialmente despregadas, sugerindo uma brisa suave.

Ao fundo, um horizonte montanhoso, com contornos suaves e tonalidades quentes, características da paisagem siciliana.

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O veleiro é o elemento central da fotografia, posicionado de forma a criar uma diagonal que conduz o olhar do observador através da imagem.

As velas brancas contrastam com o mar azul-escuro, criando um efeito visualmente atraente.

A superfície do mar é calma e reflete a luz do sol, transmitindo uma sensação de tranquilidade.

As pequenas ondas criam um leve movimento, adicionando dinamismo à cena.

O horizonte montanhoso ao fundo proporciona um senso de profundidade e escala.

As montanhas, com as suas formas arredondadas e tonalidades terrosas, conferem à imagem uma atmosfera mediterrânea característica.

A luz natural é suave e dourada, iluminando o veleiro e o mar de forma harmoniosa.

A direção da luz cria sombras delicadas nas velas e no casco do barco, adicionando textura e dimensão à imagem.

A composição é simples e eficaz, com linhas limpas e formas geométricas.

A regra dos terços é aplicada de forma sutil, com o veleiro posicionado ligeiramente à esquerda do centro da imagem.

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A fotografia captura a essência da náutica, transmitindo uma sensação de liberdade e aventura.

A composição é equilibrada e a luz natural realça a beleza da cena.

As cores são vibrantes e harmoniosas, criando uma atmosfera agradável.

A fotografia poderia beneficiar de um primeiro plano mais interessante, como por exemplo, a presença de aves marinhas ou a espuma das ondas.

Além disso, uma composição ligeiramente mais diagonal poderia adicionar mais dinamismo à imagem.

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A fotografia de Mário Silva é uma bela representação da costa siciliana e da paixão pela vela.

A imagem captura a essência do mar Mediterrâneo, com a sua beleza atemporal e a sua capacidade de inspirar.

É uma obra que convida o observador a embarcar numa jornada imaginária e apreciar a serenidade da natureza.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra visualmente atraente que celebra a beleza da natureza e a paixão pela náutica.

A imagem é um convite para apreciar a serenidade do mar e a liberdade da navegação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Ago24

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Ponte Romana de Trajano (Chaves – Portugal)

Mário Silva

19Ago DSC09500_ms

A fotografia de Mário Silva captura a majestosa Ponte Romana de Trajano, em Chaves, Portugal, sob uma luz que realça a beleza atemporal desta estrutura histórica.

A composição da imagem é cuidadosamente elaborada, com a ponte como protagonista central, posicionada de forma a destacar a sua grandiosidade e a harmonia com o ambiente natural.

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A Ponte de Trajano é o elemento focal da imagem, com os seus arcos robustos e linhas sólidas que conduzem o olhar do observador através da composição.

A estrutura de pedra, resistente ao tempo, contrasta com a suavidade da água do rio Tâmega, criando um diálogo entre a força da construção humana e a tranquilidade da natureza.

O rio Tâmega desempenha um papel fundamental na composição, refletindo o céu e a ponte, duplicando a sensação de profundidade e serenidade.

A água calma e cristalina adiciona um elemento de tranquilidade à cena.

As árvores nas margens do rio e as montanhas ao fundo proporcionam um enquadramento natural à ponte, conferindo à imagem uma sensação de paz e harmonia.

A folhagem verde vibrante contrasta com as tonalidades mais sóbrias da pedra e da água.

A iluminação natural é suave e envolvente, criando sombras delicadas que acentuam a textura da pedra e as curvas dos arcos.

A luz do dia, provavelmente próxima ao pôr do sol, confere à imagem um tom quente e acolhedor.

A perspetiva escolhida pelo fotógrafo permite ao observador apreciar a extensão da ponte e a grandeza do rio.

A inclinação da câmara confere à imagem uma sensação de movimento e dinamismo.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma exposição precisa e uma composição equilibrada.

A escolha da lente e da distância focal permitem capturar a ponte em toda a sua extensão, sem perder detalhes.

A luz natural realça a beleza da cena e a paleta de cores é harmoniosa.

A fotografia poderia beneficiar de um primeiro plano mais interessante, como por exemplo, um detalhe da pedra da ponte ou a presença de pessoas para adicionar uma escala humana à imagem.

Além disso, uma composição ligeiramente mais assimétrica poderia tornar a imagem mais dinâmica.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma bela representação da Ponte Romana de Trajano e do rio Tâmega.

A imagem captura a essência histórica e natural do local, transmitindo uma sensação de tranquilidade e admiração pela engenhosidade romana.

É uma obra que convida o observador a contemplar a beleza atemporal da arquitetura e da paisagem.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra inspiradora que demonstra a beleza e o valor histórico da Ponte Romana de Trajano.

A imagem é uma homenagem à engenharia romana e à natureza exuberante que circunda esta estrutura milenar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Ago24

"Igreja de costas voltadas para a aldeia  Águas Frias - Chaves - Portugal, inundada pela luz do sol poente." Será que isso é sinal Divino?!!!


Mário Silva Mário Silva

"Igreja de costas voltadas para a aldeia 

Águas Frias - Chaves - Portugal,

inundada pela luz do sol poente."

Será que isso é sinal Divino?!!!

18Ago DSC07179_ms

A fotografia captura um cenário rural característico de Portugal, com uma igreja em destaque contra o pano de fundo de uma colina arborizada e um castelo em ruínas.

A composição e a iluminação da imagem revelam um cuidado estético e uma sensibilidade para a fotografia paisagística.

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A igreja é posicionada no terço direito da imagem, criando uma diagonal visual que conduz o olhar do observador para o castelo no topo da colina.

Esse enquadramento confere à imagem uma dinâmica visual e estabelece uma relação hierárquica entre os elementos.

A perspetiva utilizada confere à imagem uma sensação de profundidade, com a igreja em primeiro plano e o castelo no plano de fundo.

Essa perspetiva enfatiza a hierarquia visual e a relação entre os elementos.

A luz natural do final da tarde incide sobre a fachada da igreja, criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras. Essa iluminação confere à imagem um efeito dramático e destaca a textura das pedras e dos telhados.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de ocre, dourado e vermelho, típicos de paisagens rurais ao pôr do sol.

Essas cores transmitem uma sensação de tranquilidade e nostalgia.

A presença de árvores, campos de cultivo e a colina arborizada conferem à imagem um caráter natural e bucólico.

Esses elementos contrastam com a arquitetura da igreja e do castelo, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada em diversos níveis:

-  A imagem retrata um património cultural de grande valor histórico e arquitetónico: a igreja e o castelo.

Essa representação visual contribui para a valorização e preservação desse património.

-  A coexistência da arquitetura humana com a natureza é um tema recorrente na fotografia.

A imagem de Mário Silva estabelece um diálogo entre esses dois elementos, mostrando a harmonia entre o construído e o natural.

-  A presença do castelo em ruínas evoca um passado histórico e cultural rico.

A igreja, como edifício religioso, representa a continuidade da tradição e da fé ao longo dos séculos.

A imagem, assim, estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a memória e o tempo presente.

-  A atmosfera serena e bucólica da imagem, associada à presença da igreja, evoca sentimentos de tranquilidade e espiritualidade.

A luz suave do final da tarde contribui para essa atmosfera contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza estética e riqueza interpretativa.

A composição cuidadosa, a iluminação eficaz e a escolha dos elementos visuais conferem à imagem uma força expressiva e uma capacidade de evocar emoções e reflexões.

Essa fotografia pode ser apreciada tanto pela sua qualidade técnica quanto pelo seu valor simbólico e cultural.

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A composição da imagem segue a regra dos terços, um princípio básico da fotografia que divide a imagem em nove partes iguais por duas linhas horizontais e duas verticais.

Os pontos de interseção dessas linhas são considerados os pontos mais fortes da composição.

A igreja é fotografada em plano americano, ou seja, dos joelhos para cima, o que permite visualizar a figura humana em sua totalidade e enfatizar a relação entre a figura e o ambiente.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, o que significa que tanto a igreja em primeiro plano quanto o castelo no fundo estão nítidos.

Essa técnica permite que o espectador explore a imagem em diferentes planos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Ago24

"Da Cidadella (Espanha) a Segirei (Portugal), uma rota do contrabando… Pormenor da Cascata da Cidadela - Vilardevós, Ourense, Espanha”


Mário Silva Mário Silva

"Da Cidadella (Espanha) a Segirei (Portugal),

uma rota do contrabando…

Pormenor da Cascata da

Cidadela - Vilardevós, Ourense, Espanha”

17Ago DSC00140_ms

A fotografia de Mário Silva captura a impressionante Cascata da Cidadela, situada em Vilardevós, Ourense, Espanha.

A imagem revela a beleza intocada da natureza com uma queda d'água cristalina que desce por rochas musgosas, rodeadas por uma vegetação exuberante.

A cascata parece emergir de um cenário de conto de fadas, com a água caindo suavemente, criando um som tranquilizante que ecoa pela paisagem verdejante.

O brilho da água ao sol adiciona um toque de magia à cena, refletindo a pureza e serenidade do local.

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A Cascata da Cidadela, em toda a sua majestade, simboliza a transformação de uma região outrora marcada pela clandestinidade e o perigo da rota do contrabando entre a Cidadella, em Espanha, e Segirei, em Portugal, para um destino de paz e beleza natural.

No passado, esta rota serpenteava por caminhos escondidos e trilhas obscuras, onde contrabandistas desafiavam as fronteiras e leis para transportar mercadorias entre os dois países.

A travessia era perigosa, cheia de desafios e riscos, mas também de coragem e engenhosidade.

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Hoje, este mesmo trajeto transformou-se num belíssimo percurso pedestre, onde os caminheiros podem explorar a natureza e a história, respirando o ar puro das montanhas e desfrutando da tranquilidade que agora reina.

Caminhar por este percurso é como atravessar um portal no tempo, onde a paisagem natural se mantém imutável, mas os propósitos e as experiências são completamente diferentes.

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Assim como a água da cascata flui livremente, sem restrições, os caminheiros de hoje percorrem a rota com liberdade e segurança, contemplando as mesmas paisagens que testemunharam as aventuras e perigos dos contrabandistas de outrora.

A jornada oferece uma oportunidade única de refletir sobre a transformação do tempo e do espaço, apreciando tanto a beleza natural quanto a rica história cultural da região.

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O percurso, com as suas paisagens deslumbrantes e rica herança histórica, representa a convergência do passado e do presente, onde cada passo dado ecoa as histórias de antigas travessias e celebra a paz e a liberdade do presente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Ago24

"Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Tomar banho de sombra no passadiço da

Figueira da Foz (Portugal)"

Mário Silva

16Ago 20210801_193810 (a)_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta uma cena serena e tranquila de uma tarde de verão na Figueira da Foz.

A imagem captura um momento de pausa e descanso no meio do movimento da cidade, convidando o observador a imaginar-se ali, aproveitando a sombra dos guarda-sóis e a brisa do mar.

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O elemento central da fotografia são os guarda-sóis, dispostos em filas paralelas com as suas caraterísticas listras brancas e azuis criando um padrão visual rítmico.

Eles fornecem sombra e proteção do sol, convidando os frequentadores do calçadão a sentarem-se e relaxarem.

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Duas cadeiras brancas estão posicionadas entre os guarda-sóis, sugerindo a presença de pessoas que usufruem do espaço.

No entanto, elas estão vazias, criando um senso de quietude e solitude.

 

A calçada tipicamente portuguesa de cubos de calcário brancos e pretos estende-se ao longo da imagem, conduzindo o olhar do observador para o horizonte.

Ela representa o movimento da cidade e a vida que pulsa ao redor do local tranquilo onde os guarda-sóis estão dispostos.

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A ausência de pessoas na fotografia contribui para a atmosfera serena e tranquila da cena.

Ela permite que o espectador se concentre nos elementos da composição e imagine-se ali, desfrutando da sombra e da brisa do mar.

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A fotografia de Mário Silva captura com maestria a beleza e a tranquilidade de um dia de verão na Figueira da Foz.

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A fotografia pode ser interpretada como uma metáfora para o descanso e a fuga da agitação da vida quotidiana.

Os guarda-sóis representam um refúgio do sol e do calor, enquanto as cadeiras vazias sugerem um convite para desacelerar e aproveitar o momento presente.

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Em suma, a fotografia "Tomar banho de sombra no passadiço da Figueira da Foz (Portugal)" de Mário Silva é uma obra de arte que captura a beleza e a tranquilidade de um dia de verão à beira-mar.

Ela convida o observador a conectar-se com a natureza e a apreciar a quietude do momento presente.

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A fotografia foi tirada num dia de verão, o que é indicado pela luz forte e pelas sombras nítidas.

A localização da fotografia é o passadiço da Figueira da Foz, um local popular para caminhadas e passeios à beira-mar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Ago24

"Assunção de Nossa Senhora ao Céu" - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"Assunção de Nossa Senhora ao Céu"

Mário Silva (AI)

15Ago 891eb93328a997587605b0849f301819_ms

A pintura "Assunção de Nossa Senhora ao Céu" de Mário Silva é uma representação vibrante e detalhada de um dos momentos mais reverenciados no calendário litúrgico da Igreja Católica.

Esta obra retrata a Virgem Maria sendo elevada ao céu, rodeada por anjos que celebram sua ascensão.

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A Assunção de Nossa Senhora, comemorada em 15 de agosto, é uma festa solene que celebra a elevação de Maria, mãe de Jesus, ao céu em corpo e alma.

Este evento, embora não descrito diretamente na Bíblia, é uma doutrina aceite pela Igreja Católica e foi formalmente declarada como dogma pelo Papa Pio XII em 1950 na “Constituição Apostólica Munificentissimus Deus”.

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Maria é vista como um exemplo perfeito de fé e obediência a Deus.

A sua Assunção é considerada uma recompensa pela sua vida de virtude e total entrega à vontade divina.

A Assunção é um sinal da esperança cristã na ressurreição e na vida eterna.

Ela lembra aos fiéis que, assim como Maria, todos os cristãos têm a promessa da ressurreição e de uma vida eterna com Deus.

Maria é considerada a Mãe da Igreja, e sua Assunção reforça a sua função como intercessora poderosa junto a Deus.

Os fiéis recorrem a Maria com a confiança de que ela intercede por eles diante do trono divino.

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A festa da Assunção é marcada por diversas tradições litúrgicas e culturais ao redor do mundo.

Missas solenes, procissões, novenas e outras devoções marianas são realizadas para honrar este evento.

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A pintura de Mário Silva captura a glória e a majestade deste momento transcendente.

O uso de cores brilhantes, a composição harmoniosa e a expressão serena de Maria sublinham a beleza e a espiritualidade deste dogma.

As representações artísticas da Assunção, como esta, servem para inspirar os fiéis e fortalecer sua devoção.

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Em resumo, a Assunção de Nossa Senhora ao Céu é um dos pilares da devoção mariana na Igreja Católica, oferecendo um profundo simbolismo de esperança, intercessão e a promessa da vida eterna.

A obra de Mário Silva é uma bela expressão visual deste importante ensinamento e celebração.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Ago24

"Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo (Espanha)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo (Espanha)"

Mário Silva

14Ago DSC09066_ms

A fotografia capturada por Mário Silva retrata uma escultura localizada na praia de Sanxenxo, em Espanha.

A estátua representa uma figura humana de forma estilizada, com linhas suaves e curvas que conferem uma sensação de movimento e elegância.

A figura está inclinada para a frente, segurando um grande búzio, com a cabeça e o corpo projetados para frente, o que sugere um momento de contemplação ou interação com o objeto.

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A escultura está posicionada sobre uma pequena rocha, cercada pelas águas calmas do mar.

Ao fundo, é possível ver a linha costeira com algumas construções e vegetação, levemente desfocada devido à névoa ou à profundidade de campo da fotografia.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a estátua centralizada verticalmente no quadro, o que direciona o olhar do observador diretamente para o objeto principal.

A linha do horizonte é visível ao fundo, dividindo a imagem em duas partes, com a estátua atuando como ponto focal.

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A luz natural parece ser suave, provavelmente devido a um dia um pouco nublado, o que ajuda a evitar sombras duras e proporciona uma iluminação uniforme à escultura.

Isso destaca as texturas e os detalhes da superfície da estátua, como o material metálico e o desgaste natural causado pelo ambiente marinho.

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A perspetiva utilizada cria uma sensação de profundidade, com a estátua em primeiro plano claramente definida e o fundo mais distante, levemente desfocado.

Essa técnica ajuda a enfatizar a escultura como o elemento principal da imagem, enquanto ainda oferece contexto sobre sua localização.

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A fotografia de Mário Silva captura não apenas a beleza e a forma artística da estátua, mas também a serenidade do ambiente costeiro de Sanxenxo.

A escolha de enquadrar a escultura com a paisagem ao fundo adiciona uma dimensão de contexto e localização que enriquece a interpretação da imagem.

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A figura estilizada e a postura da estátua evocam uma sensação de introspeção e ligação com a natureza, simbolizada pelo búzio que ela segura.

Este detalhe pode ser interpretado como uma representação da harmonia entre o ser humano e o ambiente marinho, uma mensagem particularmente ressonante numa localização à beira-mar.

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O uso cuidadoso da luz e da composição demonstra a habilidade do fotógrafo em destacar os elementos essenciais da cena, ao mesmo tempo que cria uma imagem visualmente agradável e harmoniosa.

A escolha de um dia nublado, com luz suave, pode ser vista como uma decisão deliberada para acentuar os detalhes da escultura sem distrações de sombras fortes ou contrastes excessivos.

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A fotografia "Estátua Simbólica da Praia de Sanxenxo" de Mário Silva é uma obra que combina elementos artísticos e técnicos de maneira eficaz para transmitir uma mensagem de contemplação e conexão com a natureza.

A escultura, como o ponto central da imagem, é apresentada de maneira que enfatiza a sua forma e significado, enquanto o cenário natural adiciona uma camada de contexto e serenidade.

Através da sua composição cuidadosa e uso da luz, Mário Silva conseguiu capturar a essência da escultura e do ambiente que a rodeia, resultando numa imagem visualmente cativante e significativa.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Ago24

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

Amoras-silvestres (Rubus fruticosus)

Mário Silva

13Ago DSC00465_ms

Nos campos verdes, sob o sol a brilhar,

Duas amoras, irmãs de cor e sabor,

Uma vermelha, com um sorriso a encantar,

Outra negra, com um mistério a revelar.

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A vermelha, doce e vibrante, como o verão,

Cheia de vida, em cada estação,

Com o seu sabor intenso, que a alma acalma,

E nos leva a sonhos, num mar de calma.

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A negra, profunda e enigmática, como a noite,

Escondendo segredos, sob a sua túnica escura,

Com um sabor adocicado, mas com toques de acidez,

Que nos desperta os sentidos, com a sua beleza.

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Duas amoras, tão diferentes, mas tão iguais,

Na sua essência, nos seus desejos, nos seus sonhos reais,

Unidas pelo amor à terra e ao céu,

Um símbolo da vida, em constante fluir.

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A vermelha, a paixão, a alegria, o amor,

A negra, a sabedoria, a força, a dor,

Juntas, compõem a melodia da vida,

Numa dança eterna, entre a luz e a sombra.

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Então, coma uma amora, vermelha ou negra,

E deixe-se levar pelo seu sabor,

Descubra a magia que cada uma guarda,

E viva a vida com intensidade, sem medo e sem dor.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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