Abril 2022 - Retrospetiva - Trás-Os-Montes - Portugal
Mário Silva Mário Silva
ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL
Abril 2022
Realização
Produção
Banda Sonora ("Os Índios da Meia-Praia" )
por
Mário Silva
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Mário Silva Mário Silva
ÁGUAS FRIAS - CHAVES - PORTUGAL
Abril 2022
Realização
Produção
Banda Sonora ("Os Índios da Meia-Praia" )
por
Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
🌺 🌺 🌺
Águas Frias - Chaves – Portugal
Cerejeiras (cerdeiras) em flor
🌺 🌺 🌺 🌺
.
Significado da Flor de Cerejeira (Sakura)
.
Flor de Cerejeira significa a beleza feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a esperança.
É uma flor de origem asiática, conhecida como “Sakura”, a flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras.
O início da floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera. São aguardadas com ansiedade pelos japoneses, que organizam em todo o país diversas festividades em torno do “Hanami” (ato de contemplação das cerejeiras em flor que deixam a paisagem deslumbrante).
Uma lenda conta que a palavra "Sakura" surgiu com a princesa Konohana Sakuya Hime, que caiu do céu perto do Monte Fuji, tendo se transformado nessa bonita flor. Também existe uma crença que o cultivo de arroz poderá ter originado a palavra, tendo em conta que "Kura" era o depósito onde esse alimento (visto por muitos japoneses como uma oferta divina) era guardado.
Os samurais, os guerreiros japoneses, eram grandes apreciadores da flor de cerejeira. Desde aqueles tempos, passou a estar associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo. Assim, a flor de cerejeira está também associada ao código do samurai, o Bushido.
A cerejeira fica pouco tempo florida, por isso suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta.
.
_____ In: https://www.significados.com.br/flor-de-cerejeira/ _____
.
.
Fotografia: ©MárioSilva
.
Mário Silva Mário Silva
🏞 🏞 🏞 🏞
Águas Frias – Chaves – Portugal
Vozes Transmontanas na Paisagem - Fotopintura
🏞 🏞 🏞 🏞
.
“E há-de haver ninhos mil!
E um céu imaculado
Todo tingido a azul e branco de noivado
De puríssimo abril
Há-de escutar o nosso cântico à vida.”
(...)
“Alvorada de Amor”, in Poemas do Solstício, p. 40
.
“Foi belo o dia de ontem
Mais belo o que ora finda
Que o dia que desponta
Seja mais belo ainda! “
(…)
“Oração da Manhã”, in Poemas do Solstício, p. 35
.
“Eu quero entrar na festa da alegria
Ir ao encontro do romper do dia
E até que eu volte, meu amor, adeus!”
(…)
“Evasão”, in Poemas do Solstício, p.37
.
“Sinto-me apaixonado pela vida,
Pelo sol, pela cor, pelo luar
E sinto em mim a infância redimida
Na harmonia irreal do teu fundente olhar!”
(...)
“Prenúncio”, in Poemas do Solstício, p.38
.
“Acorda, meu amor, já nasce o novo dia
Que o sol nos prometeu ouvindo a nossa voz!
Vem comigo beber as seivas da alegria
Pelos campos em flor, cingindo as mãos.”
(...)
“Novo dia”, in Poemas do Solstício, p.39
.
_____ Ana Lavrador _____
.
.
Fotopintura: ©MárioSilva
.
Mário Silva Mário Silva
🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇
Águas Frias – Chaves – Portugal
FELIZ PÁSCOA para TODOS
🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇 🥚🕊🐇
.
PÁSCOA NA ALDEIA
.
Minha aldeia na Páscoa…
Infância, mês de Abril!
Manhã primaveril!
A velha igreja.
Entre as árvores alveja,
Alegre e rumorosa
De povo, luzes, flores…
E, na penumbra dos altares cor-de-rosa .
Rasgados pelo sol os negros véus.
Parece até sorrir a Virgem-Mãe das Dores.
Ressurreição de Deus! (…)
Em pleno azul, erguida
Entre a verde folhagem das uveiras.
Rebrilha a cruz de prata florescida…
Na igreja antiga a rir seu branco riso de cal.
Ébrias de cor, tremulam as bandeiras…
Vede! Jesus lá vai, ao sol de Portugal!
Ei-lo que entra contente nos casais;
E, com amor, visita as rústicas choupanas.
É ele, esse que trouxe aos míseros mortais
As grandes alegrias sobre-humanas.
Lá vai, lá vai, por íngremes caminhos!
Linda manhã, canções de passarinhos!
A campainha toca: Aleluia! Aleluia! (…)
Velhos trabalhadores, por quem sofreu Jesus.
E mães, acalentando os filhos no regaço.
Esperam o COMPASSO…
E, ajoelhando com séria devoção.
Beijam os pés da Cruz.
.
________ Teixeira de Pascoaes __________
.
.
Fotografia: ©MárioSilva
.
Mário Silva Mário Silva
🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩
Elaboração dos famosos e saborosos FOLARES transmontanos
Águas Frias – Chaves - Portugal
🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩 🍩
.
Lenda do Folar da Páscoa
A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem.
.
Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa.
Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe.
No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante.
Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.
.
_____________ Infopédia __________
.
.
Vídeo/Fotografia: ©MárioSilva
.
Mário Silva Mário Silva
🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿
Águas Frias – Chaves - Portugal
DOMINGO DE RAMOS
🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿 🌿🌿🌿🌿🌿🌿
.
Senhor, como a de um rei foi a tua chegada:
eles te exaltaram com palmas nas mãos
em momentos pródigos tão distantes,
As pessoas animadas receberam-No.
.
Mas sua alma estava perturbada
por essa alegria passageira:
cinco dias depois a multidão enfurecida
levou-o ao Calvário, sem coração.
.
Senhor, nós te recebemos para tua glória
com toda a nossa fé purificada
para a sua morte providenciada para mim,
.
pedindo-lhe que todos os humanos
ressuscitar com você como irmãos
imitando sua vida imaculada.
.
_______ Ulpiano _________
.
.
Fotografia: ©MárioSilva
.
Mário Silva Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
.
🌄 🌄 🌄 🌄 🌄
Um abrigo, enquadrado e encastrado na fraga, numa simbiose entre a Natureza e a ação do Homem.
Antigamente, sem conhecimentos paisagísticos ou ecológicos, tinham um cuidado em que tudo estivesse em harmonia.
Hoje cada um constrói com base no gosto pela diferença e quanto mais agressivo melhor (?), para que se identifiquem e realcem perante os outros.
Assim se degeneraram muitas aldeias, muitos lugares, muitas paisagens …
O egocentrismo tem vencido a harmonia e o coletivo …
Isso não tem de ser definitivo … tudo se pode reverter para que as aldeias se diferenciem das vilas e cidades …
Trás-Os-Montes tem uma singularidade única, mas para isso é preciso preservar a sua essência, porque senão poderá tornar-se em mais uma região como outra qualquer …
É preciso que a vontade de regressar às suas origens, tenha um significado cada vez mais real …
Mário Silva
🌄 🌄 🌄 🌄 🌄
.
REGRESSO ÀS FRAGAS
“Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram.
Mal eu surgi, cansado, na distância.
.
Cantava cada fonte á sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.”
.
Miguel Torga
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
.
Mário Silva Mário Silva
A luz do sol dá um brilho dourado à aldeia
Águas Frias (Chaves) - Portugal
🌞 🌞 🌞 🌞 🌞 🌞
A luz do sol, num fim de tarde primaveril, invade a face oriental da colina da serra do Brunheiro, onde se ilumina, em tons dourados, a aldeia transmontana de Águas Frias (Chaves) – Portugal.
🌞 🌞 🌞 🌞 🌞 🌞
.
“Cheira a nostalgia,
Caminho audazmente pelos recantos desta terra
Que transborda e remete para uma rica história:
Um tempo de defesa e glória.
.
Penetro na quietude da natureza
Conforto-me com presenças que conferem a sensação de familiaridade
Elementos que abrilhantam esta pérola de díspar beleza
Num instante que extravasa intimidade.
.
Ah, como é admirável deixar-se abarcar pela natureza no seu fulgor
Adivinhar-se ténue perante uma terra tão graciosa
Sentir o silêncio ecoar quase num clamor
Erguendo uma vivência admiravelmente harmoniosa.
.
Cada lugar irrompe um fragmento de memória
Em cada memória está semeado o gérmen de uma região
Todas as Gentes num espaço e tempo constroem a sua história
Contribuindo para a concretização do tão aclamado espírito de união.”
.
Cláudia Nóbrega
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
.
.
Mário Silva Mário Silva
CASA TRANSMONTANA
.
Uma casa, que já foi residência do pároco da freguesia de Águas Frias (Chaves)- Portugal, o Sr. Padre Adalberto.
É ainda um belo exemplar de casa transmontana.
◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈ ◈
.
“A casa segue sendo o lugar central da existência humana, o sítio onde a criança aprende a compreender sua existência no mundo e o lugar de onde o homem parte e regressa.”
Norberg-Shulz
.
"Hoje, certamente mais importante que a consciência do lugar é a consciência do mundo, obtida através do lugar."
Santos
.
“Você pode ser tão fiel a um lugar ou a uma coisa como a uma pessoa. Um lugar pode realmente fazer seu coração dar um salto”.
Andy Warhol
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
.
Mário Silva Mário Silva
MONFORTE DE RIO LIVRE
“Monforte de Rio Livre foi uma vila e sede de concelho localizada na atual freguesia de Águas Fias no município de Chaves.
A importância da vila esteve ligada ao seu castelo, mandado construir pelo rei Afonso III em 1253 aquando visitou a região. Em 1273 a povoação recebeu foral do mesmo rei, altura em que devem ter-se iniciado as obras de reforma do conjunto que, na sua maior parte, chegou até aos nossos dias.
.
Logo a seguir Afonso III alçou a vila a cabeça de território, dentro do mesmo processo de organização da fronteira setentrional, e concedeu-lhe uma série de facilidades, entre as quais, um couto de homiziados, sede duma das 4 judiarias de Trás-os-Montes (junto a Chaves, Mogadouro e Bragança) e instituiu-lhe uma feira na região de dous dias, célebre até recentemente.
.
Estes privilégios, para além duma localização perto da fronteira com a Galiza, facilitou a instalação de Judeus que, como no caso da Judiaria galega de Monte-Rei, moravam dentro da fortaleza, mas na área murada que envolve o castelo, permitindo o desenvolvimento de toda classe de negócios.
.
Porém, a zona nunca se desenvolveu muito e pensa-se que muitos dos judeus que moraram aqui no século XIV foram para Chaves. No final do século XVIII habitavam junto do castelo 5 famílias judaicas.
.
No início do século XIX a vila encontrava-se despovoada e, numa reforma administrativa, em 1836 a sede do município é transferida para a freguesia de Lebução, e em 1853 o concelho é extinto, passando parte das suas freguesias para Chaves ou Valpaços. Com a extinção do Concelho, o castelo foi abandonado, assim como a povoação.”
.
Artigo redigido a partir de informações do historiador Jorge Alves Ferreira
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
Mário Silva Mário Silva
.
❁ ❁ ❁ ❁ ❁ ❁
Cerejeiras (Cerdeiras) em flor – uma maravilha da Natureza.
O conjunto de flores brancas, levemente rosada, em conjunto dá um espetáculo, embora breve, se renova todos os anos.
Quando uma quantidade razoável de cerejeiras se concentram, a beleza do seu conjunto, nos faz pensar:
“A Natureza é encantadora !!!”.
Este espetáculo pode ser observado, todos os anos, na quinta do Passal, em Águas Frias – Chaves – Portugal.
❁ ❁ ❁ ❁ ❁ ❁
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
.
Mário Silva Mário Silva
Aleluia! Aleluia!
FELIZ PÁSCOA para TODOS
Infelizmente, esta é ainda uma Páscoa, em que nos vemos confinados, devido à pandemia do COVID-19, o que impede que as Famílias se possam reunir e celebrar os costumes deste dia da Ressurreição de Jesus.
As próprias cerimónias religiosas estão comprometidas, pois por questão de segurança sanitária não é possível realizar a “visita Pascal” a todas as casas que abrem as suas portas para a entrada da cruz, a oração evocativa do dia, a bênção da casa e dos que lá vivem e o antiquíssimo ato de beijar a cruz.
Por esse motivo, deixo aqui um registo da visita pascal (“compasso”) realizada no ano de 2012 (ano com os mesmos algarismos de 2021).
Fica a recordação e os votos que se controle a pandemia e podermos, TODOS, celebrar a próxima Páscoa, sem restrições, constrangimentos, mas com a Alegria que este Dia evoca.
Aleluia! Aleluia!
.
.
Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
Mário Silva Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
MONTEMOR -O-NOVO
Montemor-o-Velho é uma vila portuguesa do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região de Coimbra , com cerca de 3 100 habitantes.
É sede de ummunicípio com 228,96km² de área e 26 171 habitantes (2011), subdividido em 11 freguesias.O município é limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Coimbra e por Condeixa-a-Nova, a sul por Soure e a oeste pela Figeira da Foz. Situa-se a uma altitude média de 5 m acima do nível médio do mar.
Castelo de Montemor-O-Velho e as suas plantações de arroz ...
Trata-se de um dos poucos municípios de Portugal terreitorialmente descontínuos. O caso de Montemor-o-Velho é único no contexto português, pois a descontinuidade do concelho deve-se à existência, na zona sudeste do seu território, de um pequeníssimo enclave pertencente ao vizinho concelho de Soure (freguesia de Figueiró do Campo), encaixado entre as freguesias montemaiorenses de Pereira e Santo Varão.
A vila de Montemor-o-Velho, no âmbito canónico, teve, na Idade Média, e até finais do séc. XIX, cinco paróquias: Alcáçova, São Martinho, São Salvador, São Miguel e Santa Maria Madalena. Com a extinção das três últimas, Dom Manuel Correia de Bastos Pina, bispo-conde da Diocese de Coimbra, por decreto de 30 de Julho de 1874, criou uma só paróquia para Montemor-o-Velho, aglutinando a de Santa Maria d'Alcáçova, a principal, e a de São Martinho, a maior do arrabalde, facto também atestado numa lápide colocada na frontaria da Igreja de São Martinho. De acordo com o Padre Dr. José dos Reis Coutinho, na sua obra "Comemoração dos Novecentos Anos da Igreja de Santa Maria da Alcáçova", em 1995, refere que "(...) Ambas (as igrejas) têm igual personalidade canónica desde aquele decreto. Na função paroquial e na prestação de serviços pastorais à comunidade nenhuma diferença as separa porque formam um só unificado, que nem o decreto de classificação como monumento nacional – de 16 de Junho de 1911 – pode alterar, porque acima está a Concordata celebrada com o Estado português em 7 de Maio de 1940 e as estipulações acerca do serviço pastoral". E acrescenta:
"1874, Julho, 30, Montemor – Em cumprimento do decreto do Bispo-Conde, Dom Manuel Correia de Bastos Pina, é executada esta determinação com a colocação de uma lápide de mármore na frontaria da igreja de São Martinho, dizendo que constitui uma só paróquia com a igreja de Santa Maria d'Alcáçova".
Iremos continuar a falar desta bela região, ...
NOVO BLOG:
Mário Silva _ O outro lado https://mariosilva2020.blogs.sapo.pt/
Até breve no novo blog !!!!!!
Mário Silva Mário Silva
MONTEMOR -O-NOVO
Montemor-o-Velho é uma vila portuguesa do distrito de Coimbra, situada na província da Beira Litoral, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região de Coimbra , com cerca de 3 100 habitantes.
É sede de ummunicípio com 228,96km² de área e 26 171 habitantes (2011), subdividido em 11 freguesias.O município é limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Coimbra e por Condeixa-a-Nova, a sul por Soure e a oeste pela Figeira da Foz. Situa-se a uma altitude média de 5 m acima do nível médio do mar.
Castelo de Montemor-O-Velho e as suas plantações de arroz ...
Trata-se de um dos poucos municípios de Portugal terreitorialmente descontínuos. O caso de Montemor-o-Velho é único no contexto português, pois a descontinuidade do concelho deve-se à existência, na zona sudeste do seu território, de um pequeníssimo enclave pertencente ao vizinho concelho de Soure (freguesia de Figueiró do Campo), encaixado entre as freguesias montemaiorenses de Pereira e Santo Varão.
A vila de Montemor-o-Velho, no âmbito canónico, teve, na Idade Média, e até finais do séc. XIX, cinco paróquias: Alcáçova, São Martinho, São Salvador, São Miguel e Santa Maria Madalena. Com a extinção das três últimas, Dom Manuel Correia de Bastos Pina, bispo-conde da Diocese de Coimbra, por decreto de 30 de Julho de 1874, criou uma só paróquia para Montemor-o-Velho, aglutinando a de Santa Maria d'Alcáçova, a principal, e a de São Martinho, a maior do arrabalde, facto também atestado numa lápide colocada na frontaria da Igreja de São Martinho. De acordo com o Padre Dr. José dos Reis Coutinho, na sua obra "Comemoração dos Novecentos Anos da Igreja de Santa Maria da Alcáçova", em 1995, refere que "(...) Ambas (as igrejas) têm igual personalidade canónica desde aquele decreto. Na função paroquial e na prestação de serviços pastorais à comunidade nenhuma diferença as separa porque formam um só unificado, que nem o decreto de classificação como monumento nacional – de 16 de Junho de 1911 – pode alterar, porque acima está a Concordata celebrada com o Estado português em 7 de Maio de 1940 e as estipulações acerca do serviço pastoral". E acrescenta:
"1874, Julho, 30, Montemor – Em cumprimento do decreto do Bispo-Conde, Dom Manuel Correia de Bastos Pina, é executada esta determinação com a colocação de uma lápide de mármore na frontaria da igreja de São Martinho, dizendo que constitui uma só paróquia com a igreja de Santa Maria d'Alcáçova".
Iremos continuar a falar desta bela região, ...
Até breve!!!!!!
Mário Silva Mário Silva
... uma visão parcial da Aldeia ...
... os raios de sol rasgando por entre as nuvens, em dias de primavera ...
... pormenores numa casa na Aldeia ...
... enxertando castanheiros novos ...
Até breve !!!
Mário Silva Mário Silva
... A visita pascal
na Aldeia
em anos transatos ...
Como a pandemia causada pelo vírus COVID-19, continua e obriga, para a proteção de todos, a confinação social. Assim, tal como no Domingo de Ramos, não haverá qualquer manifestação religiosa e portanto, não há a eucaristia da Páscoa e a tradicional e emotiva Visita Pascal.
2020 ficará na nossa memória como um ano diferente ... mas a memória não se apaga.
Assim, em cada casa, poderemos relembrar como foram as anteriores Visitas Pascais, nesta pequena mas bela aldeia transmontana.
O meu singelo contributo será, partilhar os registos fotográficos que captei em anteriores anos, desta tradicional Visita Pascal pelas casas, que se abriam para receber Cristo Ressuscitado.
Halleluia ! Halleluia ! Halleluia !
Desejando que, TODOS,
tenham uma Santa Páscoa,
com muita Paz e Saúde.
Até Breve !!!
Mário Silva Mário Silva
Lenda do Folar da Páscoa
A lenda do folar da Páscoa é tão antiga que se desconhece a sua data de origem.
Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa.
Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe.
No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante.
Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.
in: https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$lenda-do-folar-da-pascoa
Até breve!!!!!
Mário Silva Mário Silva
Sexta-feira Santa
Este ano tudo está diferente ...
Tempo que proporciona mais recolhimento, mais reflexão, mais importância à Familia, mais importância a quem sofre, mais valor pela saúde, mais reconhecimento por Aquilo que não vemos
mas que acreditamos ...
17 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.