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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

17
Fev25

"O Melro" (Turdus merula)


Mário Silva Mário Silva

"O Melro" 

(Turdus merula)

17Fev DSC09292_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a elegância do melro (Turdus merula) no seu habitat natural.

A imagem mostra um melro macho, com a sua plumagem negra brilhante e o característico bico amarelo, pousado sobre um tronco de árvore coberto de musgo.

O fundo desfocado, com tons verdes e amarelados, proporciona um contraste suave com o preto intenso das penas do pássaro, destacando a sua silhueta elegante.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o melro ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a beleza da plumagem do pássaro e a delicadeza das suas formas.

O fundo desfocado cria uma sensação de profundidade e isola o pássaro do ambiente circundante.

A luz natural incide sobre o melro, criando sombras que acentuam a textura das penas e a volumetria do corpo.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de preto, branco e verde, que evocam a sensação de equilíbrio e harmonia.

O melro, com o seu canto melodioso e a sua presença em diversos ecossistemas, é um símbolo da natureza e da vida.

A imagem do melro pousado sobre um tronco de árvore evoca um sentimento de paz e tranquilidade.

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O melro desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersor de sementes e controlador de populações de insetos.

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Ao alimentar-se de frutos, o melro ingere sementes que são posteriormente dispersas pelas suas fezes, contribuindo para a regeneração das florestas e para a manutenção da biodiversidade.

O melro alimenta-se de uma grande variedade de insetos, incluindo larvas e escaravelhos, contribuindo para o controle de pragas agrícolas e florestais.

A presença do melro num determinado local é um indicador da qualidade do ambiente, pois esta espécie é sensível à poluição e à destruição dos habitats naturais.

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O melro, como muitas outras espécies de aves, desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas.

Ao dispersar sementes e controlar populações de insetos, o melro contribui para a saúde e a diversidade dos ecossistemas naturais.

A perda de habitat e a fragmentação dos ecossistemas estão a ameaçar a sobrevivência de muitas espécies de aves, incluindo o melro.

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Como conclusão, pode-se dizer que a fotografia "O Melro" de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a importância da biodiversidade e da conservação da natureza.

A imagem, com a sua beleza simples e elegante, lembra-nos da importância de proteger as aves e os seus habitats.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Fev25

"O Cruzeiro" (Vila Frade – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro"

(Vila Frade – Chaves – Portugal)

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A fotografia de Mário Silva captura a serenidade e a espiritualidade de uma paisagem rural portuguesa, com um cruzeiro de pedra como elemento central.

A cruz, simples e imponente, está erguida sobre um pedestal de pedra, num espaço aberto e tranquilo.

Ao fundo, um muro de pedra e algumas árvores completam a composição, criando um ambiente bucólico e convidativo à reflexão.

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Os cruzeiros são elementos emblemáticos da paisagem rural portuguesa, com uma rica história e um profundo significado cultural.

A sua origem remonta aos primeiros séculos do cristianismo e sua evolução ao longo dos séculos espelha as transformações sociais e religiosas do país.

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Os primeiros cruzeiros em Portugal surgiram nos primórdios da cristianização, no período visigótico.

Eram, na sua maioria, cruzes simples, esculpidas em pedra, erguidas em locais estratégicos, como encruzilhadas e caminhos, com o objetivo de marcar o território cristão e proteger os viajantes.

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Com a consolidação do cristianismo, os cruzeiros adquiriram um significado cada vez mais profundo, tornando-se símbolos da fé e da devoção.

Eram frequentemente associados a milagres, aparições e outras manifestações da religiosidade popular.

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Ao longo dos séculos, os cruzeiros evoluíram em termos de forma e ornamentação.

Inicialmente, eram cruzes simples, esculpidas em pedra.

Com o passar do tempo, tornaram-se mais elaborados, com a adição de elementos decorativos como volutas, flores e figuras humanas.

A partir do século XVI, com a influência do Renascimento, os cruzeiros adquiriram um caráter mais artístico, com esculturas mais elaboradas e detalhes arquitetónicos mais sofisticados.

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Os cruzeiros desempenharam diversas funções ao longo da história:

- Religiosa: Marcar lugares sagrados, proteger os viajantes e celebrar eventos religiosos.

- Social: Servir como pontos de encontro e de referência para as comunidades locais.

- Memorial: Homenagear pessoas ou eventos importantes.

- Divisória: Marcar limites territoriais ou propriedades.

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Os cruzeiros estão profundamente enraizados na cultura popular portuguesa.

Muitas lendas e tradições estão associadas a estes monumentos, como a crença de que os cruzeiros protegiam as aldeias de pragas e desastres naturais.

As romarias aos cruzeiros eram eventos importantes na vida das comunidades rurais, reunindo as pessoas em torno de práticas religiosas e festividades.

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Com a secularização da sociedade, a importância religiosa dos cruzeiros diminuiu.

No entanto, eles continuam a ser um elemento importante do património cultural português, valorizados pela sua beleza estética e pelo seu significado histórico.

Muitos cruzeiros foram alvo de obras de restauro e conservação, garantindo a sua preservação para as futuras gerações.

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Os cruzeiros possuem um significado profundo para o povo português, tanto do ponto de vista religioso como cultural.

Os cruzeiros são elementos fundamentais da paisagem religiosa portuguesa, marcando lugares sagrados e servindo como pontos de referência para as procissões e romarias.

Os cruzeiros eram utilizados para marcar os caminhos entre as aldeias, servindo como pontos de orientação para os viajantes.

Acreditava-se que os cruzeiros tinham o poder de proteger as comunidades das calamidades e dos males.

Os cruzeiros são testemunhas da história e da fé das comunidades locais, muitas vezes associados a lendas e tradições populares.

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Em resumo, a fotografia "O Cruzeiro" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da tradição na cultura portuguesa.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um testemunho da profunda ligação entre o homem e a natureza, e da busca por um sentido transcendente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Fev25

"Fonte dos Leões" (Porto – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Fonte dos Leões"

(Porto – Portugal)

15Fev DSC09145_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a imponência da Fonte dos Leões, um marco icónico da cidade do Porto.

A imagem, com uma composição equilibrada, destaca a fonte em toda a sua exuberância, com os leões de bronze a sobressair sobre a água cristalina.

A iluminação noturna, com tons de azul e verde, confere à fonte um ar mágico e misterioso.

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A Fonte dos Leões foi inaugurada a 24 de julho de 1882.

O nome da fonte deve-se às quatro imponentes estátuas de leões que a rodeiam – daí a designação “Fonte dos Leões”.

Estes leões foram esculpidos pelo artista francês Emmanuel Fremiet, conhecido pelas suas esculturas de animais durante os finais do século XIX

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A composição da fotografia é simétrica, com a fonte ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a fonte em toda a sua grandiosidade, destacando os detalhes das esculturas e a beleza da água.

A luz artificial, com tons de azul e verde, cria um ambiente mágico e noturno.

A água, iluminada por baixo, parece brilhar, criando um efeito visualmente impactante.

Os leões, símbolo de força e poder, representam a importância da cidade do Porto como um centro económico e cultural.

A água, por sua vez, simboliza a vida, a renovação e a purificação.

A Fonte dos Leões foi construída no século XIX, durante um período de grande desenvolvimento urbano da cidade do Porto.

A fonte representa a modernização da cidade e a sua aspiração a uma imagem cosmopolita.

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A Fonte dos Leões é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade do Porto, desempenhando um papel importante na vida dos portuenses e na identidade da cidade.

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A fonte é um dos cartões de visita da cidade, sendo um ponto de encontro e um local de passeio para turistas e habitantes locais.

A construção da fonte, no século XIX, representou um avanço tecnológico e um símbolo de progresso para a cidade.

A Fonte dos Leões faz parte da memória coletiva dos portuenses e está associada a diversos acontecimentos históricos e culturais.

A fonte tem sido representada em diversas obras de arte, como pinturas, fotografias e esculturas, tornando-se um ícone da cultura portuense.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância da Fonte dos Leões, um marco histórico e cultural da cidade do Porto.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a história da cidade e a sua identidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Fev25

"O Carro de Bois"


Mário Silva Mário Silva

"O Carro de Bois"

12Fev DSC07764_ms

A fotografia "O Carro de Bois" de Mário Silva captura a essência da vida rural e da tradição.

A imagem apresenta um carro de bois antigo, parcialmente coberto por vegetação, encostado a uma cerca de arame farpado.

As rodas de madeira, marcadas pelo tempo, e a estrutura de madeira resistente evocam uma sensação de rusticidade e durabilidade.

O fundo da imagem, com árvores e arbustos, reforça a ideia de um ambiente rural e bucólico.

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A composição da fotografia é diagonal, com o carro de bois a ocupar o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar os detalhes da construção do carro, como as rodas de madeira e os eixos de ferro.

A luz natural incide sobre o carro de bois, criando sombras que acentuam a textura da madeira e a rugosidade da ferrugem.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de nostalgia e de tempo passado.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de castanho, verde e ocre, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento ao solo.

O carro de bois é um símbolo da vida rural, do trabalho árduo e da tradição.

A imagem do carro abandonado, coberto de poeira e ferrugem, evoca um sentimento de nostalgia e de perda.

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O carro de bois foi durante séculos um instrumento fundamental para a vida nas zonas rurais.

 Ele desempenhava diversas funções, como:

- O carro de bois era utilizado para transportar produtos agrícolas, lenha, água e outros materiais.

- O carro de bois era utilizado para transportar pessoas, especialmente em longas distâncias.

- A posse de um carro de bois era um sinal de riqueza e de status social.

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Com a mecanização da agricultura e o desenvolvimento das infraestruturas de transporte, o carro de bois foi gradualmente substituído por veículos motorizados.

Atualmente, o carro de bois é mais um objeto de decoração do que um instrumento de trabalho.

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A fotografia de Mário Silva é um testemunho de uma época passada, quando o carro de bois era um elemento essencial da vida rural.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de um objeto que, apesar de ter sido substituído por tecnologias mais modernas, continua a despertar a nossa curiosidade e a nossa admiração.

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Em resumo, a fotografia "O Carro de Bois" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da preservação do património cultural e sobre a evolução da sociedade rural.

A imagem, com a sua beleza poética e o seu significado simbólico, é um convite a valorizar as nossas raízes e a lembrar a importância do trabalho árduo e da vida simples.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Fev25

"Duas Casas na Aldeia" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Duas Casas na Aldeia"

Águas Frias - Chaves - Portugal

11Fev DSC00395_ms

A fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com foco em duas casas tradicionais localizadas em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem apresenta uma perspetiva de ruela estreita, com as fachadas das casas em destaque.

A casa à esquerda, com um muro de pedra e uma porta verde, contrasta com a casa à direita, que possui uma varanda envidraçada e um portão de madeira.

A composição é marcada pela simplicidade e pela autenticidade, transportando o observador para um tempo mais lento e tranquilo.

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A composição da fotografia é diagonal, com as duas casas formando uma espécie de portal que conduz o olhar do observador para o fundo da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a profundidade da rua e a relação entre as duas casas.

A luz natural incide sobre as fachadas das casas, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a volumetria das construções.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera acolhedora e intimista.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

O verde da porta e das plantas contrasta com o tom ocre das paredes, criando um ponto de foco visual.

As casas representam o lar, a família e a comunidade.

A rua, por sua vez, simboliza a ligação entre as pessoas e o mundo exterior.

A imagem como um todo evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, convidando o observador a refletir sobre a importância das raízes e da tradição.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo da arquitetura rural portuguesa.

As casas retratadas apresentam características típicas desta arquitetura.

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As casas são construídas com materiais locais, como pedra e madeira, que se integram perfeitamente na paisagem.

Os telhados de telha são um elemento característico da arquitetura rural portuguesa, proporcionando um bom isolamento térmico e acústico.

As varandas são elementos importantes da arquitetura popular, permitindo que os habitantes aproveitem o ar fresco e tenham uma vista sobre a paisagem.

As portas e janelas são geralmente de madeira, com ferragens simples e funcionais.

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A preservação do património rural é fundamental para a manutenção da identidade cultural de um povo.

As aldeias, com as suas casas tradicionais, são testemunhas da história e da forma de vida das gerações passadas.

A preservação deste património contribui para a valorização do território e para a promoção do turismo rural.

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Em resumo, a fotografia "Duas Casas na Aldeia" de Mário Silva é uma obra que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património cultural e da valorização das raízes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Fev25

O Fogo da Lareira (Poema em sextilhas)


Mário Silva Mário Silva

O Fogo da Lareira

(Poema em sextilhas)

10Fev DSC04288_ms

No coração da noite escura,

O fogo da lareira arde,

Com chamas dançantes e puras,

Que a escuridão vem a reverter.

Sua luz, um bálsamo secura,

Nos abraça, o medo a esconder.

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Com  seu calor, a alma aquece,

Nos dias frios de inverno,

Nos traz recordações, felicidade,

De tempos idos, de aconchego.

Em cada fagulha, uma promessa,

De paz e amor sem desterro.

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O crepitar, uma melodia,

Que nos embala na sua dança,

Nos faz esquecer a melancolia,

E nos une em doce esperança.

No brilho, vejo a alegria,

Da família em doce aliança.

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Quando o vento lá fora sopra,

E a noite se faz mais densa,

O fogo da lareira sopra,

Uma chama de eterna essência.

Nessa luz, a vida se compõe,

Amor e calor em profusão.

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Poema (em sextilhas) & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Fev25

"A Torre Sineira e o Relógio de Sol no Pináculo"


Mário Silva Mário Silva

"A Torre Sineira e o Relógio de Sol no Pináculo"

09Fev DSC06501_ms

A fotografia de Mário Silva captura a majestosa torre sineira da igreja em Águas Frias, Chaves, Portugal.

A imagem focaliza a parte superior da torre, onde se encontram os sinos e um relógio de sol.

O céu azul intenso serve como pano de fundo, contrastando com a tonalidade clara da pedra da torre.

A torre, com suas linhas retas e formas geométricas, contrasta com a organicidade das plantas que crescem ao seu redor.

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A composição é vertical, com a torre ocupando a maior parte da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a altura e a imponência da construção.

A linha diagonal da escada que leva ao relógio de sol conduz o olhar do observador para o topo da torre.

A luz natural incide sobre a torre, criando sombras que acentuam a textura da pedra.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de cinza, branco e azul, que evocam a sensação de serenidade e espiritualidade.

A torre sineira e o relógio de sol são símbolos carregados de significado.

A torre, com seus sinos, representa a fé e a comunidade.

O relógio de sol, por sua vez, simboliza a passagem do tempo e a relação do homem com a natureza.

A fotografia captura a essência da cultura rural portuguesa, onde a igreja desempenhava um papel central na vida da comunidade.

A torre sineira e o relógio de sol eram pontos de referência para os habitantes da aldeia, marcando o tempo e convocando a comunidade para as celebrações religiosas.

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Os sinos marcavam as horas, as festas religiosas e os eventos importantes da comunidade.

Os sinos convocavam os fiéis para as missas e outras celebrações religiosas.

A torre sineira era um elemento identitário da aldeia, visível a grande distância.

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O relógio de sol permitia aos habitantes da aldeia determinar a hora solar, fundamental para a organização das atividades agrícolas e domésticas.

O relógio de sol era uma constante lembrança da passagem do tempo e da importância de aproveitar cada momento.

O relógio de sol estabelecia uma ligação direta entre o homem e a natureza, mostrando a influência do sol sobre o tempo.

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Em resumo, a fotografia "A Torre Sineira e o Relógio de Sol no Pináculo" de Mário Silva é um testemunho da importância da religião e da tradição na vida das comunidades rurais.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre o papel da arquitetura religiosa na construção da identidade cultural de uma comunidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev25

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"


Mário Silva Mário Silva

"A aldeia transmontana de Águas Frias, em 2008"

08Fev DSC04393_ms

A fotografia de Mário Silva, capturada em 2008, apresenta-nos uma visão aérea da aldeia transmontana de Águas Frias.

A imagem revela a típica arquitetura rural portuguesa, com casas de pedra e telhado de telha, agrupadas em torno de uma igreja.

A paisagem é marcada pela rusticidade e pela simplicidade, com campos cultivados e árvores pontuando o horizonte.

A ausência de grandes construções e a predominância de edifícios de pequena dimensão evocam um sentimento de tranquilidade e de vida comunitária.

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A composição da fotografia é equilibrada, com a aldeia ocupando o centro da imagem.

A perspetiva aérea permite uma visão abrangente da localidade, destacando a sua integração na paisagem natural.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de profundidade.

A luz natural incide sobre a aldeia, criando sombras que acentuam a textura das paredes de pedra e a volumetria dos edifícios.

A paleta de cores é marcada pela sobriedade dos tons de terra, que evocam a sensação de rusticidade e de enraizamento no solo.

A aldeia representa um modo de vida tradicional, marcado pela proximidade com a natureza e pela forte ligação à terra.

A imagem da aldeia, com as suas casas agrupadas em torno da igreja, evoca um sentimento de comunidade e de pertença.

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Passados 17 anos desde o registo fotográfico de Mário Silva, é natural questionar se a aldeia de Águas Frias se manteve inalterada.

A fotografia captura um momento específico no tempo, mas a realidade é dinâmica e as comunidades rurais estão sujeitas a constantes transformações.

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A população da aldeia envelheceu consideravelmente, com um decréscimo radical do número de habitantes mais jovens.

Muitas casas antigas podem ter sido abandonadas, devido ao êxodo rural e à falta de manutenção.

A paisagem circundante pode ter sofrido alterações, devido à intensificação da agricultura ou a outras atividades humanas.

Algumas casas podem ter sido modernizadas ou ampliadas, adaptando-se às necessidades da vida contemporânea.

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O que pode ter levado à estagnação ou pouca mudança na aldeia?

Várias razões podem explicar a aparente estagnação da aldeia de Águas Frias:

- A localização remota da aldeia pode dificultar o acesso a serviços e infraestruturas, limitando as possibilidades de desenvolvimento.

- O envelhecimento da população pode levar a uma diminuição da atividade económica e a uma menor capacidade de investimento na melhoria das condições de vida.

A ausência de políticas públicas direcionadas para o desenvolvimento das zonas rurais pode dificultar a fixação de população e a criação de novas oportunidades económicas.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um documento valioso que nos permite compreender a realidade de uma aldeia transmontana no início do século XXI.

A comparação desta imagem com a realidade atual permite-nos refletir sobre as transformações ocorridas nas zonas rurais e sobre os desafios que estas comunidades enfrentam.

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Passaram-se 17 anos e quase nada mudou.

Porque será?

Os que encontrarem diferenças com a atualidade, por favor, mencionem as diferenças e qualifiquem-nas: se foram melhores, piores ou tudo ficou na mesma.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Fev25

"Os potes de ferro de três pernas" - A Fotografia como Lente para o Passado


Mário Silva Mário Silva

"Os potes de ferro de três pernas"

A Fotografia como Lente para o Passado

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A fotografia de Mário Silva, "Os potes de ferro de três pernas", transporta-nos para um tempo em que a vida rural era mais simples e os utensílios de cozinha eram construídos para durar gerações.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores quentes, evoca uma atmosfera de nostalgia e de aconchego, convidando o observador a uma reflexão sobre a importância da tradição e da memória.

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Os potes de ferro, com as suas três pernas e as suas formas arredondadas, são os protagonistas da imagem.

Estes utensílios, feitos de ferro fundido, eram utilizados para cozinhar os alimentos em lareiras. A escuridão do ferro, contrastando com a luz que incide sobre eles, confere à imagem uma sensação de solidez e durabilidade.

A lareira, com a sua pedra rústica e as suas cinzas, é o cenário perfeito para os potes de ferro.

A lareira era o coração da casa, o lugar onde a família se reunia para se aquecer e para preparar as refeições.

A vassoura, pendurada na parede, completa a composição, evocando a rotina diária da vida rural.

A vassoura era um instrumento essencial para a limpeza da lareira e sua envolvente.

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Os potes de ferro de três pernas eram um utensílio essencial nas casas rurais de Trás-os-Montes.

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O ferro fundido é um material extremamente resistente ao calor e à corrosão, o que tornava os potes muito duráveis.

Os potes de ferro podiam ser utilizados para cozinhar uma grande variedade de alimentos, desde sopas e ensopados até carnes e legumes.

Os potes de ferro eram transmitidos de geração em geração, tornando-se parte integrante da identidade cultural da região.

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A fotografia de Mário Silva não é apenas uma bela imagem, mas também um documento histórico.

Ao representar um objeto quotidiano, como um pote de ferro, o artista oferece-nos um vislumbre do passado, permitindo-nos compreender melhor a vida das pessoas que viviam nas zonas rurais de Portugal.

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Em resumo, a fotografia "Os potes de ferro de três pernas" é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da tradição e da memória.

Através de uma linguagem visual simples e poética, o artista captura a essência de um objeto que, embora tenha sido substituído por utensílios mais modernos, continua a evocar um sentimento de nostalgia e de pertença.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Fev25

"A Porta Azul" (estória trágico-dramática)


Mário Silva Mário Silva

"A Porta Azul"

(estória trágico-dramática)

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Numa pequena aldeia transmontana, perdida entre as montanhas, existia uma adega antiga, com paredes de pedra e um telhado de telhas vermelhas.

A porta da adega era azul, um azul vivo e intenso que contrastava com a paisagem verdejante.

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Um dia, um grupo de amigos, todos eles viticultores, decidiram reunir-se na adega para celebrar a colheita.

Eram amigos de longa data, unidos pelo amor ao vinho e pela paixão pela terra.

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A adega estava cheia de alegria e risadas.

Os amigos bebiam vinho, comiam queijo e pão, e contavam histórias.

A noite estava a passar rapidamente quando, de repente, a porta da adega se abriu e entrou um homem estranho.

O homem era alto e magro, com um olhar sombrio.

Usava um casaco preto e um chapéu de abas largas.

Ninguém o conhecia, mas ele parecia familiar de alguma forma.

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O homem sentou-se numa cadeira e pediu um copo de vinho.

Os amigos olharam-se uns para os outros, confusos.

Ninguém se lembrava de ter visto aquele homem antes.

O homem bebeu o vinho e sorriu.

- Eu sei que vocês não me conhecem - disse ele - Mas eu conheço-vos. Eu sei tudo sobre vocês.

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Os amigos ficaram assustados.

O homem parecia saber coisas que eles não deveriam saber.

Ele sabia os seus nomes, as suas idades, os seus segredos mais íntimos.

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O homem levantou-se e caminhou em direção à porta.

- Eu voltarei - disse ele - E quando eu voltar, vou levar tudo.

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Os amigos ficaram em silêncio, atordoados.

Não sabiam o que fazer.

O homem tinha desaparecido, mas a sua presença ainda pairava no ar.

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Nos dias que se seguiram, os amigos falaram sobre o homem estranho.

Ninguém conseguia esquecer o seu olhar sombrio e as suas palavras ameaçadoras.

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Um dia, enquanto estavam a trabalhar na vinha, os amigos viram o homem estranho a aproximar-se.

Ele estava vestido de preto, como da última vez, e o seu olhar era mais sombrio do que nunca.

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Os amigos tentaram fugir, mas o homem era mais rápido do que eles.

Ele apanhou-os um a um e matou-os.

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A aldeia ficou em choque com a notícia.

Ninguém conseguia acreditar que o homem estranho tinha matado os seus amigos.

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A polícia investigou o caso, mas não conseguiu encontrar o homem estranho.

Ele desapareceu sem deixar rasto.

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A adega ficou abandonada e a porta azul fechada para sempre.

Os amigos foram esquecidos, mas a sua morte nunca foi esquecida.

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A história do homem estranho tornou-se uma lenda na aldeia.

As pessoas contavam-na aos seus filhos e netos, como um aviso dos perigos do desconhecido.

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A porta azul continuou a ser uma lembrança da tragédia.

Era um símbolo da morte e da perda, uma lembrança de que o mal pode existir mesmo nas aldeias mais pacíficas.

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Estória & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Fev25

"A Neve no cume da serra, por entre árvores"


Mário Silva Mário Silva

"A Neve no cume da serra, por entre árvores"

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A fotografia "A Neve no cume da serra, por entre árvores" de Mário Silva captura a beleza agreste e serena da paisagem transmontana num dia de inverno.

A imagem apresenta uma vista panorâmica, com uma montanha coberta de neve no horizonte, vista através da copa de árvores despidas.

A paisagem, dominada por tons de cinza, branco e castanho, evoca uma sensação de tranquilidade e isolamento.

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A composição da fotografia é diagonal, com os galhos das árvores conduzindo o olhar do observador para o cume da montanha.

A perspetiva adotada permite apreciar a vastidão da paisagem e a grandeza da natureza.

A luz, fria e difusa, cria uma atmosfera de inverno, com sombras longas e contrastes suaves.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de cinza, branco e castanho, que reforçam a sensação de frio e de inverno.

A neve, além de ser um elemento natural, possui um forte simbolismo.

Na cultura popular, a neve está associada à pureza, à renovação e à esperança.

Na fotografia de Mário Silva, a neve que cobre o cume da montanha pode ser vista como um símbolo de resistência e de adaptação da natureza às condições adversas.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, revelando a importância da natureza na vida das comunidades locais.

A imagem da montanha coberta de neve evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, remetendo para um tempo em que a vida era mais simples e as pessoas estavam mais ligadas à natureza.

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As regiões montanhosas de Trás-os-Montes são caracterizadas por invernos rigorosos, com temperaturas baixas e nevadas frequentes.

As populações locais desenvolveram ao longo dos séculos diversas estratégias para enfrentar as condições climáticas adversas:

-  As casas tradicionais transmontanas são construídas com materiais naturais, como pedra e madeira, que proporcionam um bom isolamento térmico.

- A agricultura de montanha adaptou-se às condições climáticas adversas, com a produção de culturas resistentes ao frio e a criação de animais adaptados ao clima.

- A população local utiliza roupas quentes e impermeáveis para se proteger do frio e da neve.

A vida em comunidade é fundamental para enfrentar as dificuldades do inverno.

Os vizinhos ajudam-se mutuamente nas tarefas como a limpeza da neve e a manutenção das casas.

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Em suma, a fotografia "A Neve no cume da serra, por entre árvores" de Mário Silva é um tributo à beleza e à resiliência da natureza.

A imagem captura a essência do inverno transmontano, com as suas paisagens brutas e sua beleza agreste.

A obra convida-nos a refletir sobre a relação entre o homem e a natureza e sobre a capacidade de adaptação das comunidades rurais às condições climáticas adversas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Fev25

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Cruzeiro do Senhor dos Milagres"

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva captura o "Cruzeiro do Senhor dos Milagres" em Águas Frias, Chaves, Portugal.

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O cruzeiro é apresentado dentro de uma pequena capela com quatro colunas de pedra que sustentam um telhado de telhas vermelhas, típico da arquitetura regional.

A estrutura é simples, mas robusta, refletindo a tradição e a importância cultural e religiosa do local.

A cruz azul, da azulejaria portuguesa, com a imagem do Senhor dos Milagres é o foco central da imagem, destacando-se pelo contraste de cores e pela sua posição elevada.

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A presença de flores e velas na base do cruzeiro sugere que é um local de veneração ativa, onde os fiéis vêm prestar homenagem e orar.

A lanterna pendurada na estrutura adiciona um toque de cuidado e tradição, sugerindo que o local pode ser iluminado durante a noite, aumentando sua sacralidade.

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A envolvente do cruzeiro, com árvores e vegetação, cria um ambiente sereno e contemplativo, que convida à reflexão e à oração.

A localização no largo da Junta de Freguesia indica que este é um ponto central da comunidade, integrando a fé na vida diária dos habitantes.

De notar que este cruzeiro já esteve num antigo cemitério da aldeia, que após a sua extinção, foi removido e implantado no local atual.

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O Senhor dos Milagres é uma figura venerada em várias partes do mundo, mas em Portugal, esta devoção tem raízes profundas, muitas vezes associadas a milagres e proteção divina.

A localização original no cemitério pode simbolizar a crença na vida após a morte e na intercessão divina.

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Para os crentes portugueses, a devoção ao Senhor dos Milagres pode ser uma manifestação de fé em tempos de dificuldade, pedindo por milagres ou agradecendo por graças recebidas.

Este tipo de devoção reforça a identidade cultural e religiosa da comunidade, unindo-a através de práticas comuns.

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O Senhor dos Milagres, representado na cruz, simboliza esperança, fé e a crença no poder divino de realizar o impossível.

A escolha de uma cruz azul pode simbolizar a pureza e a divindade, contrastando com o vermelho das telhas, que pode representar o sacrifício e o amor.

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A presença de oferendas como flores e velas mostra uma participação ativa da comunidade, indicando que a devoção é uma prática viva e comunitária.

A localização no largo da Junta de Freguesia sugere que a fé é um componente integral da vida pública e social.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura um monumento religioso, mas também encapsula a profundidade da devoção ao Senhor dos Milagres em Portugal, refletindo tanto a tradição histórica quanto a vivacidade da fé na comunidade local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Fev25

Janeiro de 2025 ... já passou ...


Mário Silva Mário Silva

Janeiro de 2025 ... já passou ...

Durante o mês de janeiro de 2025, Portugal vivenciou uma série de eventos notáveis que marcaram o início do ano.

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Mudanças Climáticas: O mês começou com uma previsão de mudança no tempo, passando de nevoeiro e frio para um período mais instável com chuva prevista para os primeiros dias de janeiro.

Esta mudança foi confirmada por Alfredo Graça, indicando que janeiro seria mais animado, meteorologicamente falando, do que dezembro.

Houveram períodos húmidos entre 13 e 20 de janeiro, seguidos de períodos menos húmidos a partir de 20 de janeiro.

A temperatura média em Portugal continental foi de cerca de 8,8 ºC, com variações significativas entre regiões mais frias e mais amenas.

Nos Açores e na Madeira, a tendência de temperaturas acima do normal foi observada na primeira semana de janeiro, com valores entre 1 e 3 ºC acima do habitual.

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Eventos Musicais: Em termos de entretenimento, janeiro de 2025 foi marcado por uma agenda rica em música ao vivo.

Em Braga, Faro e Lisboa, a banda icónica Mão Morta realizou shows no início do mês.

No dia 25 de janeiro, Pedro Moutinho apresentou-se no Tivoli de Lisboa, trazendo a sua suave melodia ao público.

Além disso, a série "Conta-me uma Canção" no Teatro Maria Matos prometeu encontros memoráveis entre grandes vozes portuguesas.

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O Porto também foi palco de vários eventos musicais.

No dia 11 de janeiro, “Jupitr” apresentou-se no Glory's Bar em Ovar, enquanto “Hi Fidel Cartel” tocou no Era Uma Vez No Porto.

O “Bonds Festival 2025” ocorreu no mesmo dia, e Gaspar Santos teve apresentações na Igreja de São Nicolau nos dias 12 e 16 de janeiro.

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Portugal teve um feriado nacional no dia 1 de janeiro, que é o Dia de Ano Novo

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No campo político, o Movimento de Apoio ao Almirante à Presidência (MAAP) formalizou a sua constituição como associação, com o almirante Henrique Gouveia e Melo sendo mencionado como um possível candidato às eleições presidenciais de janeiro de 2026.

Este movimento está inicialmente apoiado por associações como a revista "Segurança e Defesa" e o "Círculo de Estratégia D. João II".

 

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Estes acontecimentos refletem uma variedade de aspetos da vida em Portugal durante janeiro de 2025, desde mudanças climáticas até eventos culturais e movimentações políticas, mostrando um mês dinâmico e cheio de atividades.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
31
Jan25

"Pombal abandonado" - Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Pombal abandonado"

Quinta do Porto - Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva captura a melancolia de um pombal abandonado, situado na Quinta do Porto, Águas Frias.

A imagem focaliza a estrutura superior do pombal, com o seu telhado de telha e paredes de pedra cobertas por musgo, evidenciando o passar do tempo e a ação da natureza.

Os nichos, ou buracos, onde as pombas nidificavam, estão vazios e em ruínas, reforçando a sensação de abandono.

O ramo de árvore que cruza a imagem, com as suas folhas secas, acrescenta um toque poético e melancólico à cena.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o pombal como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a arquitetura típica dos pombais, com as suas paredes de pedra e telhado de telha.

A linha diagonal do ramo conduz o olhar do observador para o interior da imagem, convidando-o a explorar os detalhes da construção.

A luz natural incide sobre o pombal, criando sombras que acentuam a textura da pedra e a irregularidade das paredes.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma atmosfera de mistério e abandono.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela sobriedade dos tons de cinza, castanho e verde, que evocam a sensação de tempo e de decadência.

O pombal, além de ser um elemento arquitetónico, possui um forte simbolismo.

Ele representa a importância da agricultura e da criação de aves na vida das comunidades rurais.

O estado de abandono do pombal pode ser visto como um símbolo da mudança dos tempos e da perda das tradições.

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Os pombais eram construções rurais destinadas à criação de pombos, aves que, além de serem apreciadas pela sua carne, eram utilizadas como mensageiros.

A criação de pombos era uma atividade comum nas zonas rurais, especialmente em regiões com pouca comunicação.

Os pombais eram construídos em locais estratégicos, geralmente em pontos altos, para facilitar a orientação das aves.

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A carne de pombo era uma fonte importante de proteína para as populações rurais.

Os pombos eram utilizados para enviar mensagens a longas distâncias, sendo uma forma de comunicação rápida e eficiente antes do surgimento de outros meios de comunicação.

Os pombais são um elemento importante do património cultural rural, testemunhando a história e as tradições das comunidades locais.

Os pombais também desempenhavam um papel importante na manutenção da biodiversidade, proporcionando abrigo e alimento para diversas espécies de aves.

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A criação de pombos garantia uma fonte de alimento para as famílias, especialmente em épocas de escassez.

A venda de pombos e dos seus ovos podia gerar uma renda extra para as famílias.

A posse de um pombal era um sinal de riqueza e de status social.

Os pombais eram um elemento fundamental da paisagem rural, contribuindo para a identidade cultural das comunidades locais.

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Como conclusão, a fotografia "Pombal abandonado" de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a importância do património cultural e sobre a necessidade de preservar as nossas raízes.

A imagem do pombal em ruínas é uma lembrança da passagem do tempo e das mudanças que a sociedade sofreu ao longo dos anos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Jan25

"O ouriço esquecido"


Mário Silva Mário Silva

"O ouriço esquecido"

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A fotografia "O ouriço esquecido" de Mário Silva apresenta um close-up de um ouriço, o fruto espinhoso do castanheiro, pousado sobre um leito de musgo verde e húmido.

O ouriço, com a sua casca castanha e espinhos agudos, contrasta com a suavidade do musgo, criando uma composição visualmente interessante.

A profundidade de campo restrita enfatiza o ouriço, isolando-o do ambiente circundante e convidando o observador a um olhar detalhado.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com o ouriço ocupando o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade desse pequeno fruto, revelando a textura da sua casca e a delicadeza dos espinhos.

O fundo desfocado, composto por musgo e folhas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre o ouriço, criando sombras que acentuam a textura da sua casca e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanha, verde e amarelo, que evocam a sensação de inverno e de decomposição.

O ouriço possui um forte simbolismo.

Ele representa a proteção, a resistência e a passagem do tempo.

Na fotografia de Mário Silva, o ouriço, esquecido no meio da floresta, pode ser visto como um símbolo da natureza em constante transformação.

Os ouriços desempenham um papel fundamental na dispersão das sementes dos castanheiros.

Ao caírem no solo, os ouriços decompõem-se, liberando as castanhas que germinam e dão origem a novas árvores.

Além disso, os ouriços servem de alimento para diversos animais, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.

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Os ouriços desempenham um papel crucial na dinâmica dos ecossistemas florestais.

Ao dispersar as sementes dos castanheiros, eles contribuem para a regeneração das florestas e para a manutenção da biodiversidade.

Além disso, os ouriços servem como alimento para diversos animais, como esquilos, ratos e aves, contribuindo para a cadeia alimentar.

A decomposição dos ouriços enriquece o solo, fornecendo nutrientes essenciais para o crescimento das plantas.

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A fotografia "O ouriço esquecido" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem de um fruto.

Ela convida-nos a refletir sobre a importância da natureza e sobre a interconexão entre todos os seres vivos.

O ouriço, aparentemente insignificante, desempenha um papel fundamental no ecossistema, contribuindo para a manutenção da vida na floresta.

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a fragilidade da natureza, convidando-nos a apreciar a complexidade e a importância de cada elemento do ecossistema.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jan25

"Águas Frias... gelada"


Mário Silva Mário Silva

"Águas Frias... gelada"

29Jan Águas Frias 27_ms

A fotografia "Águas Frias... gelada" de Mário Silva captura a essência de um inverno rigoroso numa aldeia transmontana.

A imagem apresenta uma pequena casa de aldeia, com o telhado coberto de neve, ao fundo.

Em primeiro plano, destaca-se uma antiga placa com a inscrição "Águas Frias", também coberta por uma espessa camada de neve.

A placa, direcionada para a direita, indica o caminho a seguir, convidando o observador a adentrar-se na paisagem invernal.

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A composição é marcada pela simplicidade e pela elegância.

A casa, com as suas linhas simples e a sua cor clara, contrasta com a brancura da neve, criando um efeito visualmente impactante.

A placa, com a sua inscrição clara e concisa, funciona como um elemento de orientação e de identificação do lugar.

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A composição é equilibrada e harmoniosa.

A casa, situada no fundo da imagem, cria um ponto de referência visual, enquanto a placa, em primeiro plano, atrai o olhar do observador.

A diagonal da placa conduz o olhar para a direita, convidando o observador a imaginar o que se encontra além da imagem.

A luz, fria e difusa, cria uma atmosfera de tranquilidade e isolamento.

A neve, que cobre toda a paisagem, reflete a luz de forma uniforme, criando uma sensação de paz e serenidade.

As sombras, suaves e ténues, acentuam a textura da neve e da placa.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de branco, cinza e castanho.

Essa escolha cromática reforça a sensação de frio e de inverno.

A neve, além de ser um elemento natural, possui um forte simbolismo.

Na cultura popular, a neve está associada à pureza, à renovação e à esperança.

Na fotografia de Mário Silva, a neve cobre a paisagem, criando uma espécie de véu branco que oculta a realidade subjacente.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, revelando a importância da natureza na vida das comunidades locais.

A imagem da aldeia coberta de neve evoca um sentimento de nostalgia e de pertença, remetendo para um tempo em que a vida era mais simples e as pessoas estavam mais ligadas à natureza.

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O inverno é uma estação marcante nas aldeias transmontanas, caracterizada por temperaturas baixas, nevadas e longas noites.

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a força da natureza nesta época do ano, mostrando como a vida continua a fluir, mesmo nas condições mais adversas.

A imagem da placa, com a inscrição "Águas Frias", é um lembrete da dureza do clima e da resistência dos habitantes desta região.

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Em conclusão, "Águas Frias... gelada" é uma fotografia que nos transporta para um universo de paz e serenidade.

A imagem, com a sua composição equilibrada e a sua atmosfera poética, convida o observador a uma reflexão sobre a beleza da natureza e a força do homem diante das adversidades.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Jan25

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"


Mário Silva Mário Silva

"Pequenos cogumelos Psilocybe aztecorum"

28Jan DSC05485_ms

A fotografia de Mário Silva apresenta-nos um close-up de um grupo de cogumelos “Psilocybe aztecorum”, imersos num leito de musgo.

A imagem captura a delicadeza e a fragilidade desses pequenos fungos, com os seus chapéus convexos e brilhantes, contrastando com a textura aveludada do musgo.

A profundidade de campo restrita enfatiza os cogumelos, isolando-os do ambiente circundante e convidando o observador a uma observação detalhada.

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A composição da fotografia é simples e eficaz, com os cogumelos ocupando o centro da imagem.

A perspetiva macro permite apreciar a beleza e a complexidade dessas pequenas criaturas.

O fundo desfocado, composto por musgo e folhas, cria uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre os cogumelos, criando sombras que acentuam a textura de seus chapéus e a humidade do ambiente.

A paleta de cores é limitada, com predominância de tons de castanho, verde e amarelo, que evocam a sensação de humidade e de decomposição.

Os cogumelos, ao longo da história, têm sido associados a diversos significados simbólicos, como a transformação, a espiritualidade e a conexão com o mundo natural.

Na fotografia de Mário Silva, os cogumelos podem ser vistos como um símbolo da vida e da morte, da fragilidade e da resiliência da natureza.

Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” desempenham um papel fundamental no ecossistema, atuando como decompositores.

Ao decompor matéria orgânica, eles contribuem para a ciclagem de nutrientes e para a formação do húmus, enriquecendo o solo e promovendo o crescimento de outras plantas.

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Os cogumelos “Psilocybe aztecorum” são fungos saprófitos, ou seja, alimentam-se de matéria orgânica em decomposição.

Ao decompor a madeira, as folhas e outros materiais orgânicos, eles libertam nutrientes essenciais para o crescimento de outras plantas.

Além disso, os cogumelos estabelecem relações simbióticas com as raízes das plantas, formando micorrizas.

Essa associação mutualística beneficia tanto o fungo quanto a planta, pois o fungo fornece nutrientes à planta e a planta fornece açúcares ao fungo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a importância dos fungos no ecossistema.

A imagem do “Psilocybe aztecorum” lembra-nos que a natureza é composta por uma intrincada rede de relações, onde cada organismo desempenha um papel fundamental.

A fotografia, além da sua beleza estética, serve como um convite à reflexão sobre a importância da biodiversidade e da conservação do meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Jan25

“Folhas Caídas” - Um tapete de ouro, onde a vida descansou


Mário Silva Mário Silva

“Folhas Caídas”

Um tapete de ouro, onde a vida descansou

27Jan DSC05472_ms

Em tons de ocre, a terra se veste,

Sob um céu cinzento, taciturno e triste.

As árvores, nuas, estendem os seus braços,

Num gesto de saudade, num adeus silencioso.

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Folhas caídas, um manto sobre a terra,

Sussurram histórias de um tempo que era.

Verão vivido, amores que floresceram,

Agora adormecidos, em sonhos que se perderam.

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O vento sopra, frio e insistente,

Levando consigo a esperança, a resiliência.

Mas a natureza, sábia e paciente,

Promete um novo despertar, uma nova semente.

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Sob a camada de folhas, a vida persiste,

Num sono profundo, até a primavera existir.

E quando os dias se alongarem e o sol brilhar,

As flores desabrocharão, um novo ciclo vai começar.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jan25

"Igreja transmontana" - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Igreja transmontana"

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a serenidade de uma típica igreja rural transmontana, localizada em Águas Frias, Chaves.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e paleta de cores harmoniosa, convida o observador a uma reflexão sobre a importância da fé e da tradição na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma perspetiva frontal da igreja, com a fachada principal destacando-se contra um céu nublado.

A igreja, de pequenas dimensões e linhas simples, é construída em pedra e apresenta um campanário com dois sinos.

A porta de entrada, em madeira, é ladeada por duas colunas e sobreposta por um frontão triangular.

A vegetação circundante, com árvores de folha caduca, confere à imagem um ar melancólico e introspetivo.

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A composição é equilibrada, com a igreja ocupando o centro da imagem e a vegetação servindo como enquadramento.

A linha diagonal formada pelo telhado da igreja e pelas árvores cria uma sensação de profundidade e conduz o olhar do observador para o ponto focal da imagem.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

A pedra da igreja, com as suas tonalidades envelhecidas, contrasta com o verde da vegetação, criando um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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São Pedro, o apóstolo a quem Jesus confiou as "chaves do Reino dos Céus", ocupa um lugar central na fé católica.

Considerado o primeiro Papa, é venerado como o patrono dos pescadores, dos arquitetos, dos carpinteiros e dos prisioneiros.

A escolha de São Pedro como orago desta igreja reflete a importância da fé católica na vida das comunidades rurais e a crença na proteção divina.

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A atmosfera serena da fotografia, com a igreja isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A igreja, com a sua arquitetura simples e a sua história secular, evoca um sentimento de respeito e admiração pelo passado.

A igreja, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A igreja, como lugar de culto, evoca sentimentos de espiritualidade e fé.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância histórica da igreja de São Pedro em Águas Frias.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância da preservação do património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Jan25

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" (Águas Frias - Chaves - Portugal).


Mário Silva Mário Silva

"Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo"

(Águas Frias - Chaves - Portugal)

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A fotografia "Silhueta da colina do Brunheiro e o Castelo" de Mário Silva captura um momento de beleza natural e histórica em Monforte de Rio Livre, Águas Frias, Chaves, Portugal.

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A imagem é composta principalmente por duas partes: a silhueta escura da colina do Brunheiro e do Castelo de Monforte de Rio Livre contra um fundo vibrante de um pôr do sol.

A silhueta é destacada pelo contraste forte com o céu colorido, criando uma sensação de profundidade e mistério.

As cores são ricas e variam desde tons de laranja e vermelho no horizonte até gradientes mais suaves de amarelo e azul no topo da imagem.

Este gradiente de cores intensifica a atmosfera do pôr do sol.

Além da silhueta do castelo e da linha do horizonte, há alguns elementos naturais, como galhos finos de plantas no canto esquerdo, que adicionam um toque de textura e naturalidade à composição.

No canto inferior direito, está a assinatura do fotógrafo, Mário Silva, o que personaliza a obra e dá um toque de autenticidade.

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A fotografia utiliza magistralmente a luz e a sombra para criar uma silhueta dramática.

A ausência de detalhes no castelo e na colina devido à silhueta escura força o observador a focar na forma e na estrutura, o que pode ser visto como uma técnica para destacar a arquitetura e a geografia do local.

A escolha do momento do pôr do sol, com as suas cores quentes, evoca sentimentos de tranquilidade, nostalgia e beleza.

A silhueta do castelo, um símbolo de história e resistência, adiciona um elemento de mistério e tempo, sugerindo histórias passadas.

A composição é bem equilibrada, com a linha do horizonte cortando a imagem de forma que o céu ocupa uma porção significativa, mas não dominante, da cena.

A silhueta do castelo está posicionada de maneira que não centraliza a imagem, o que pode ser interpretado como uma escolha para evitar uma composição estática e previsível.

Uma possível crítica poderia ser que a falta de detalhes na silhueta pode ser frustrante para quem deseja ver mais da estrutura do castelo.

No entanto, este é um estilo escolhido conscientemente pelo fotógrafo, que valoriza o impacto visual e emocional sobre a precisão arquitetónica.

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Resumindo, a fotografia de Mário Silva é uma peça visualmente impactante que combina elementos naturais e históricos para criar uma cena evocativa e emocionalmente rica.

A escolha de capturar o momento do pôr do sol com a silhueta do castelo é uma técnica eficaz que enfatiza tanto a beleza natural quanto a grandiosidade histórica do local.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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