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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

08
Jul25

Trepadeira-comum (Certhia brachydactyla)


Mário Silva Mário Silva

Trepadeira-comum

(Certhia brachydactyla)

08Jul DSC06670_ms

Naquele recanto tranquilo da floresta, onde o sol se filtrava em feixes dourados através da densa folhagem, erguia-se uma árvore antiga, com o seu tronco rugoso coberto por um manto aveludado de líquenes e musgo.

As suas raízes, profundas e entrelaçadas, contavam histórias de séculos.

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De repente, um movimento ágil quebrou a quietude.

Não era uma folha a cair, nem um esquilo a saltitar.

Era ela, a Trepadeira-comum, uma “Certhia brachydactyla”, como os ornitólogos a chamavam, mas para quem a observava, era simplesmente a "trepadeira".

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Com a sua plumagem mimética, em tons de castanho e branco que se confundiam perfeitamente com a casca da árvore, era fácil perdê-la de vista.

No entanto, o seu pequeno corpo, compacto e elegante, movia-se com uma destreza impressionante.

Não era um pássaro que saltitava entre os ramos, mas sim um escalador nato.

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A trepadeira-comum subia o tronco em espiral, os seus pés minúsculos, mas fortes, agarrando-se a cada fissura, a cada irregularidade da casca.

A sua cauda, robusta e rígida, servia-lhe de apoio, como um terceiro ponto de equilíbrio, permitindo-lhe um movimento quase vertical.

Parecia um relógio, o seu pequeno bico, fino e ligeiramente curvado, a investigar cada fenda, cada reentrância, em busca de insetos minúsculos e aranhas escondidas.

Era uma caçadora meticulosa, sem pressas, mas implacável.

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Naquele dia, enquanto subia, a sua cabeça pequena e atenta inclinou-se ligeiramente para cima.

Os seus olhos negros e brilhantes, mais do que simples esferas, eram janelas para um mundo de detalhes que a maioria de nós nem sequer percebia.

Talvez estivesse a procurar um novo percurso, a detetar o cheiro de uma larva escondida, ou simplesmente a apreciar a luz que se abria no topo do dossel, uma promessa de um novo horizonte.

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O fotógrafo, Mário Silva, com a sua objetiva paciente, conseguiu captar aquele momento efémero.

Não apenas a imagem de um pássaro, mas a essência da sua vida: a sua resiliência, a sua adaptação perfeita ao seu “habitat” e a sua busca incessante pelo sustento.

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A Trepadeira-comum não cantava canções elaboradas, nem exibia cores vistosas.

A sua beleza residia na sua discrição, na sua funcionalidade e na sua capacidade de habitar um nicho tão específico e fascinante.

Ela era a guardiã silenciosa da árvore, uma sentinela que passava os seus dias a explorar os segredos da casca, um exemplo vivo da complexidade e da maravilha da vida selvagem, ali, mesmo ao nosso lado, na floresta que muitas vezes nos passam despercebidos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Abr25

"Os carvalhos (Quercus) por entre os carvalhos”


Mário Silva Mário Silva

"Os carvalhos (Quercus) por entre os carvalhos”

10Abr DSC00219_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Os carvalhos (Quercus) por entre os carvalhos” apresenta uma paisagem natural típica da região de Trás-os-Montes, no nordeste de Portugal.

A imagem mostra uma área verdejante com grandes rochas cobertas de musgo, cercadas por árvores altas e esguias, os carvalhos.

A luz suave que atravessa as copas das árvores ilumina o chão coberto de relva, criando uma atmosfera serena e quase mágica.

A assinatura de Mário Silva no canto inferior direito reforça a autoria e o valor artístico da fotografia.

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A fotografia captura um bosque ou uma área florestal onde os carvalhos predominam.

As árvores, com troncos finos e copas esparsas, estão cobertas de líquens, o que indica um ambiente húmido e bem preservado.

Entre as árvores, grandes rochas de granito, típicas da geologia de Trás-os-Montes, emergem do solo, cobertas de musgo verde, sugerindo um ecossistema equilibrado e intocado.

O enquadramento da imagem, com troncos no primeiro plano, cria uma sensação de profundidade, como se o observador estivesse a entrar na floresta.

A luz natural, provavelmente de um dia ensolarado, filtra-se pelas folhas, iluminando o chão e destacando a textura das rochas e da vegetação.

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Os carvalhos têm uma relevância profunda para as comunidades de Trás-os-Montes, tanto do ponto de vista ecológico quanto cultural, social e económico.

Esta região, conhecida pela sua paisagem rural e tradições ancestrais, depende historicamente da relação com a natureza, e os carvalhos desempenham um papel central nesse contexto.

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Os carvalhos, como o carvalho-negral (Quercus pyrenaica) e o carvalho-português (Quercus faginea), são espécies nativas de Trás-os-Montes e desempenham um papel crucial na manutenção do equilíbrio ecológico.

Eles ajudam a preservar a biodiversidade, servindo de habitat para várias espécies de aves, insetos e pequenos mamíferos.

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As suas raízes profundas ajudam a prevenir a erosão do solo, um problema comum nas áreas montanhosas da região, especialmente em terrenos inclinados.

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Os carvalhos também contribuem para a retenção de água no solo, essencial numa região onde os verões podem ser bastante secos.

 

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A madeira de carvalho é muito valorizada em Trás-os-Montes para a construção de casas, celeiros e utensílios agrícolas.

 É conhecida pela sua durabilidade e resistência, sendo usada em vigas, portas e móveis.

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As bolotas dos carvalhos são uma fonte de alimento para o gado, especialmente para os porcos, que são criados em regime extensivo na região.

Estes porcos, alimentados com bolotas, produzem o famoso presunto transmontano, um produto de alta qualidade e valor económico.

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Os carvalhos fornecem lenha, essencial para o aquecimento das casas durante os invernos rigorosos de Trás-os-Montes, onde as temperaturas podem ser muito baixas.

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Os carvalhos estão profundamente enraizados na cultura transmontana.

São frequentemente associados a locais de encontro comunitário, como feiras ou romarias, onde as pessoas se reuniam à sombra das suas copas.

Muitos carvalhos antigos são considerados árvores de referência em aldeias, marcando limites de terrenos ou servindo como pontos de orientação.

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Na tradição oral e nas lendas de Trás-os-Montes, os carvalhos são frequentemente mencionados como símbolos de força, longevidade e sabedoria.

Árvores centenárias são respeitadas e, em alguns casos, associadas a histórias de antepassados ou a eventos históricos.

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A sombra dos carvalhos também é valorizada pelos pastores, que descansam com os seus rebanhos durante as longas jornadas de pastoreio.

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Os carvalhos integram-se nos sistemas agroflorestais tradicionais de Trás-os-Montes, como os montados, onde coexistem com culturas agrícolas e pastagens.

Este sistema permite uma utilização sustentável da terra, combinando a produção de madeira, bolotas e pasto.

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A sua presença ajuda a fertilizar o solo, pois as folhas caídas decompõem-se e enriquecem a terra com matéria orgânica.

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A fotografia de Mário Silva reflete a essência dessa ligação entre as gentes de Trás-os-Montes e os carvalhos.

A paisagem intocada, com as rochas e os carvalhos, remete à simplicidade e à harmonia da vida rural na região.

A escolha do título, "Os carvalhos por entre os carvalhos", pode ser interpretada de forma literal (os carvalhos entre as rochas, que em português também são chamadas de "carvalhos" em alguns contextos regionais) ou simbólica, destacando a omnipresença destas árvores na paisagem e na vida da região.

A luz suave e a composição natural da imagem transmitem uma sensação de calma e continuidade, como se a fotografia capturasse um momento eterno na relação entre o homem e a natureza em Trás-os-Montes.

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Em conclusão, os carvalhos são mais do que simples árvores para as gentes de Trás-os-Montes; eles são um pilar da vida na região, sustentando a economia, a ecologia e a cultura local.

A fotografia de Mário Silva, com a sua representação sensível desta paisagem, presta uma homenagem a essa conexão profunda, mostrando como os carvalhos continuam a moldar a identidade e o quotidiano transmontano.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mar25

As Flores de Cerejeira em Dia de Chuva


Mário Silva Mário Silva

As Flores de Cerejeira em Dia de Chuva

29Mar DSC04945_ms

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Sob o véu cinzento da chuva fina,

Despertam as cerejeiras em flor,

Pétalas brancas, leves como sina,

Dançam ao som do céu em clamor.

Oh, natureza, teu canto é divino,

Unindo água e flor num só destino.

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Gotas cristalinas acariciam o ar,

Cada uma um espelho de pura luz,

Nas flores delicadas a se formar,

Um brilho subtil que o tempo conduz.

Encanta-me, chuva, teu doce rumor,

Pintando de vida o silêncio em flor.

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Ramos curvados, um gesto gentil,

Sob o peso leve da água a cair,

Cada pétala guarda um segredo subtil,

Um sonho que o vento vem libertar.

Oh, flores de cerejeira, rainhas do céu,

Na chuva, vosso reinado é mais belo.

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O mundo se veste de tons suaves,

Verde e branco em harmonia a fluir,

A chuva sussurra antigas traves,

Histórias que as flores vêm reviver.

Encantamento brota de cada gota,

Um laço eterno entre terra e a nota.

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Sob o olhar atento da brisa fria,

As flores resistem, firmes e puras,

A chuva as banha, em melodia,

Renovando suas formas tão seguras.

Oh, espírito da chuva, guia gentil,

Guarda este instante, eterno e subtil.

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Que a dança das cerejeiras perdure,

Sob a chuva que cai em suave canção,

Que o tempo pare, que o mundo se cure,

Neste encontro de graça e emoção.

Encantamento eterno, flor e água unidas,

Na obra de Mário, a beleza erguida.

 

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Mar25

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea) – o labor não se mede pelo tamanho”


Mário Silva Mário Silva

“A Trepadeira-azul (Sitta europaea)

o labor não se mede pelo tamanho”

15Mar DSC00481_ms

Na penumbra da floresta, onde a luz dança entre os troncos das árvores, Mário Silva captura a essência da vida selvagem num instante de pura beleza.

A Trepadeira-azul (Sitta europaea), com a sua plumagem delicada em tons de azul, cinzento e laranja, surge em destaque, desafiando a gravidade ao percorrer o tronco rugoso de uma árvore.

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A sua postura, de cabeça para baixo, revela a agilidade e a destreza desta pequena ave, capaz de desafiar as leis da natureza em busca de alimento.

O seu bico fino e comprido, uma ferramenta precisa, explora as fendas da casca em busca de insetos e sementes, revelando a sua incansável busca pela sobrevivência.

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A textura da casca da árvore, coberta de líquenes e musgo, contrasta com a suavidade da plumagem da Trepadeira-azul, criando um jogo de texturas e cores que enriquece a imagem.

A luz suave, que se infiltra entre as árvores, ilumina a ave, realçando a sua beleza e a sua delicadeza.

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Nesta imagem, Mário Silva convida-nos a contemplar a beleza da natureza em pequenos detalhes, a apreciar a força e a resiliência da vida selvagem.

A Trepadeira-azul, com a sua aparente fragilidade, demonstra que o labor não se mede pelo tamanho, mas sim pela determinação e pela capacidade de superar os desafios.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Mar25

"Início da Quaresma"


Mário Silva Mário Silva

"Início da Quaresma"

05Mar DSC05967_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Início da Quaresma", captura um momento de profunda reflexão e introspeção.

A imagem apresenta um sol poente, parcialmente oculto pelos galhos de uma árvore sem folhas, num cenário que evoca a melancolia e a espiritualidade.

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A fotografia é composta por linhas simples e cores quentes, que criam uma atmosfera intimista e contemplativa.

O sol, grande e redondo, parece emergir de trás dos galhos da árvore, como se estivesse prestes a esconder-se.

A luz suave e dourada inunda a cena, criando um efeito quase onírico.

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A composição é equilibrada, com o sol ocupando o centro da imagem e os galhos da árvore criando um enquadramento natural.

A perspetiva adotada permite apreciar a beleza da luz e a força da natureza.

A luz, quente e dourada, evoca a sensação de fim de dia e de tranquilidade.

As cores são suaves e harmoniosas, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

O sol, como símbolo da vida e da ressurreição, contrasta com a nudez das árvores, que representam a morte e a renovação.

A imagem pode ser interpretada como uma metáfora da Quaresma, um período de penitência e preparação para a Páscoa.

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A Quaresma é um período de 40 dias que antecede a Páscoa, celebrado pelos cristãos como um tempo de preparação espiritual.

A palavra "quaresma" vem do latim "quadragesima", que significa "quadragésimo", em referência aos 40 dias que Jesus passou no deserto, jejuando e sendo tentado pelo diabo.

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Durante a Quaresma, os cristãos são convidados a praticar a penitência, a oração e o jejum, como forma de se preparar para a celebração da Páscoa, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo.

A Quaresma é um tempo de reflexão sobre a própria vida e de aproximação a Deus.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da Quaresma, com a sua atmosfera de introspeção e de preparação para o novo.

A imagem do sol poente, parcialmente oculto pelos galhos da árvore, pode ser interpretada como uma metáfora da passagem do tempo e da renovação.

A nudez das árvores representa a morte, mas também a promessa de uma nova vida, simbolizando a ressurreição de Cristo.

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Em conclusão, a fotografia "Início da Quaresma" é uma obra que nos convida à reflexão sobre o significado da vida e da fé.

A imagem, com a sua beleza simples e a sua carga simbólica, é um convite à introspeção e à busca por um sentido mais profundo para a existência.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Dez24

"O início do Inverno" (21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min) - A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança


Mário Silva Mário Silva

"O início do Inverno"

(21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min)

A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança

21Dez DSC03330_ms_Advento

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O início do Inverno", captura um momento de transição, onde a natureza se prepara para o repouso invernal.

A imagem, com a sua composição simples e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma reflexão sobre os ciclos da natureza e a passagem do tempo.

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A árvore, solitária no topo da colina, é o elemento central da composição.

A sua silhueta destaca-se contra o céu azul, criando um contraste marcante.

A árvore, com os seus galhos desnudos, simboliza a resistência e a força da vida, mesmo diante das adversidades do inverno.

O céu, claro e azul, contrasta com a paisagem terrestre, coberta por uma névoa.

O céu pode ser interpretado como um símbolo de esperança e de um futuro melhor.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio do inverno.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades da vida.

A névoa, que cobre a paisagem, cria uma atmosfera de mistério e incerteza.

A névoa também pode ser interpretada como um símbolo da passagem do tempo e da transformação.

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O solstício de inverno, que marca o início da estação mais fria do ano, é um momento de grande significado simbólico em muitas culturas.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse momento, convidando o observador a refletir sobre os ciclos da natureza e a importância da esperança.

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A árvore, que permanece de pé mesmo no inverno, é um símbolo da vida que persiste, apesar das adversidades.

A árvore também pode ser vista como uma metáfora da alma humana, que busca a luz e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

A névoa que cobre a paisagem pode ser interpretada como uma metáfora da neve, que purifica a terra e prepara-a para um novo ciclo de vida.

A neve também pode ser vista como um símbolo de purificação espiritual, convidando-nos a renovar nossa fé e esperança.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz que ilumina a escuridão do inverno.

A luz, como um símbolo universal da esperança, lembra-nos que mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há um motivo para celebrar a vida.

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Em conclusão, a fotografia "O início do Inverno" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a força da natureza e a importância da esperança.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar a vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Dez24

"O frio não se vê ... mas sente-se"


Mário Silva Mário Silva

"O frio não se vê ... mas sente-se"

09Dez DSC05297_ms

A fotografia "O frio não se vê ... mas sente-se" de Mário Silva captura de forma poética a essência do inverno numa aldeia rural transmontana.

A imagem apresenta uma árvore desfolhada, silhueta contra um céu nublado e de tonalidade acinzentada, que domina a composição.

A ausência de folhas nas árvores e a tonalidade fria do céu transmitem uma sensação de nudez e de vazio, característica da estação mais fria do ano.

No canto inferior direito, uma pequena coroa de advento com velas, parcialmente visível, adiciona um toque de calor e esperança à cena, criando um contraste interessante com a atmosfera fria e invernal.

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A fotografia não apresenta elementos explícitos que evidenciem o frio, como geada ou neve.

No entanto, a escolha cuidadosa dos elementos visuais - a árvore desfolhada, o céu nublado, as cores frias - e a própria frase que intitula a obra, criam uma atmosfera que nos transporta para um ambiente gélido.

A sensação de frio é sugerida, não descrita, convidando o observador a completar a imagem com as suas próprias sensações e experiências.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A árvore, como elemento central, domina a imagem, enquanto o céu e o primeiro plano criam um cenário amplo e envolvente.

A ausência de elementos distraidores permite que o observador se concentre na essência da imagem: a representação do frio.

A árvore desfolhada, símbolo da morte e da hibernação, contrasta com a pequena coroa de advento, símbolo da vida e da esperança.

Este contraste sublinha a força da natureza e a capacidade de renovação que a caracteriza.

A fotografia transmite uma sensação de melancolia, mas também de beleza.

A paisagem invernal, com a sua atmosfera fria e solitária, pode despertar sentimentos de nostalgia e saudade.

No entanto, a beleza da natureza, mesmo no seu estado mais adormecido, é evidente.

A fotografia captura a essência da vida rural numa aldeia transmontana.

A árvore desfolhada, a coroa de advento e a paisagem envolvente são elementos que remetem para a cultura e as tradições da região, estabelecendo uma ligação entre a obra de arte e o contexto cultural em que foi criada.

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Em conclusão, "O frio não se vê ... mas sente-se" é uma fotografia que nos convida a uma reflexão sobre a passagem das estações e a beleza da natureza em todas as suas manifestações.

A obra, através duma linguagem visual simples e eficaz, transmite uma sensação de paz e serenidade, ao mesmo tempo que evoca sentimentos de nostalgia e melancolia.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da sua sensibilidade e da sua capacidade de captar a essência da vida rural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Set24

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo): A Árvore do Diabo


Mário Silva Mário Silva

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo)

A Árvore do Diabo

Uma história que se perde no tempo

27Set DSC04791_ms

O medronheiro, árvore tão característica da nossa flora, envolve-se em lendas e mistérios que se transmitem de geração em geração.

Uma das mais conhecidas e intrigantes associa esta árvore ao próprio Diabo.

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Diz a lenda que o Diabo, invejoso da beleza e da abundância dos frutos do medronheiro, lançou sobre ele uma maldição.

Os medronhos, tão saborosos e apreciados, começariam a amadurecer no outono, mas atingiriam o ápice do seu sabor e do seu teor alcoólico justamente na noite de Natal.

E nessa mesma noite, misteriosamente, desapareceriam.

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Diz-se que o Diabo, fiel à sua promessa, volta para colher os frutos que lhe pertencem, para celebrar a sua vitória sobre a criação divina.

Outros acreditam que os animais da floresta, atraídos pelo aroma intenso e pelo sabor inebriante dos medronhos maduros, os devoram todos em uma única noite.

Há ainda quem defenda que a natureza, na sua sabedoria infinita, esconde os frutos para protegê-los e garantir a sobrevivência da espécie.

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Na realidade, a explicação para o desaparecimento dos medronhos é bem mais prosaica.

Os frutos maduros, com alto teor alcoólico, fermentam rapidamente, caindo ao chão e sendo rapidamente consumidos por animais ou se decompondo.

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Apesar de ser uma lenda, a história do medronheiro e do Diabo continua a fascinar e a ser contada por todo o país.

A aguardente de medronho, bebida tradicional obtida a partir da fermentação dos frutos, é muitas vezes associada a esta lenda, reforçando a aura de mistério que envolve esta árvore.

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Para além da lenda, o medronheiro possui um profundo significado cultural e simbólico.

A sua resistência e a sua capacidade de se adaptar a solos pobres representam a força e a perseverança do povo português.

Os seus frutos, símbolo da abundância e da festa, são um lembrete da importância de celebrar a vida e os ciclos da natureza.

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Em conclusão, a lenda do medronheiro é mais do que uma simples história.

É uma expressão da nossa cultura, da nossa relação com a natureza e da nossa busca por explicações para os mistérios que nos rodeiam.

Seja qual for a verdade por detrás desta lenda, o medronheiro continuará a ser uma árvore especial, carregada de história e de significado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Jun24

Flor de macieira "Malus prunifolia" e o seu fruto


Mário Silva Mário Silva

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Flor de macieira "Malus prunifolia" e o seu fruto

Jun11 DSC09030_ms

A flor da macieira "Malus prunifolia" é uma flor delicada e perfumada, com cinco pétalas brancas ou rosadas.

As pétalas são arredondadas e têm bordas irregulares.

A flor tem um centro amarelo com estames dourados.

A flor da macieira "Malus prunifolia" é uma flor hermafrodita, o que significa que tem órgãos masculinos e femininos.

O fruto da macieira "Malus prunifolia" é a maçã.

A maçã é uma fruta rica em vitaminas, minerais e fibras.

É uma boa fonte de vitamina C, potássio e fibra.

A maçã também contém antioxidantes, que podem ajudar a proteger o corpo contra doenças.

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A maçã é uma fruta versátil que pode ser consumida fresca, cozida ou assada.

Também pode ser usada para fazer sumos, molhos, tortas e outras sobremesas.

A maçã é uma fruta popular em todo o mundo e é considerada um símbolo de saúde e boa sorte.

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A maçã tem várias propriedades medicinais, incluindo:

As maçãs contêm antioxidantes, que podem ajudar a proteger o corpo contra doenças crónicas, como doenças cardíacas, cancro e doenças neurodegenerativas.

As maçãs contêm compostos anti-inflamatórios, que podem ajudar a reduzir a inflamação no corpo.

As maçãs contêm fibras, que podem ajudar a melhorar a digestão e prevenir a constipação.

As maçãs contêm pectina, uma fibra solúvel que pode ajudar a reduzir o colesterol LDL ("mau").

As maçãs contêm fibra e polifenóis, que podem ajudar a controlar o açúcar no sangue.

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A macieira "Malus prunifolia" é uma árvore bonita que produz frutos deliciosos e nutritivos.

A maçã é uma fruta rica em vitaminas, minerais e fibras, e tem várias propriedades medicinais.

Os benefícios da maçã para a saúde incluem a redução do risco de doenças cardíacas, cancro, doenças neurodegenerativas, a melhora da digestão, a prevenção da constipação, a redução do colesterol LDL ("mau"), o controle do açúcar no sangue, o fortalecimento do sistema imunológico, a melhora da saúde da pele, o aumento da energia e a ajuda na perda de peso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Mai24

O regueiro serpenteia o lameiro com o sol poente escondendo-se por entre os ramos da árvore -  Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O regueiro serpenteia o lameiro com o sol poente escondendo-se por entre os ramos da árvore”

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia mostra um riacho serpenteando por um campo verde, com uma árvore no primeiro plano.

O sol está se pondo atrás da árvore, e seus raios passam pelas folhas da árvore, criando um efeito de luz e sombra. Ao fundo, podemos ver algumas montanhas.

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A imagem é uma bela representação da natureza portuguesa.

O riacho serpenteando pelo campo verde é uma imagem serena e tranquila, enquanto o sol poente atrás da árvore cria uma atmosfera dramática.

As montanhas ao fundo completam a paisagem e dão uma sensação de grandiosidade.

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A fotografia pode ser vista como uma representação da beleza da natureza portuguesa, ou como um símbolo da passagem do tempo.

O sol poente pode ser visto como um símbolo do fim da vida, enquanto o riacho serpenteando pode ser visto como um símbolo da vida que continua.

A imagem evoca uma variedade de emoções, como paz, tranquilidade, drama e grandiosidade.

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A imagem pode ser uma evocação da beleza da natureza, ou ser um símbolo da passagem do tempo ou da vida que continua.

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A imagem foi captada em Águas Frias, uma freguesia do concelho de Chaves, em Portugal.

A freguesia é conhecida pelas suas paisagens naturais, incluindo montanhas, rios e florestas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Mar24

O carvalho e o sol “enjoado” - Água Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O carvalho e o sol “enjoado”

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Um único carvalho ergue-se contra um céu carregado de nuvens. Os seus galhos nus estendem-se para o céu como dedos enrugados, implorando por chuva. A terra ao seu redor está nua e estéril, rachada e seca pelo sol implacável.

Há uma sensação de solidão e isolamento. A árvore é a única coisa viva à vista, cercada por um vazio infinito. As nuvens escuras pairam sobre ela como uma ameaça, prenunciando uma tempestade que está por vir.

Mas também há uma beleza melancólica. A árvore, nua e vulnerável, ainda assim ergue-se com força e determinação. As nuvens escuras podem ser uma ameaça, mas também podem ser uma fonte de vida. A chuva que elas trazem pode reviver a terra e dar à árvore a força de que ela precisa para brotar novamente.

A fotografia é um lembrete de que a vida é cheia de desafios.

Haverá momentos em que nos sentiremos sozinhos e isolados, como a árvore na fotografia. Mas também haverá momentos de beleza e esperança, como a promessa de chuva que as nuvens representam.

A árvore é um símbolo de força e resiliência. Ela resistiu a muitas tempestades e ainda está de pé.

A terra nua é um símbolo de esperança. Ela está pronta para ser renovada pela chuva.

As nuvens escuras são um símbolo de mudança. Elas podem trazer chuva, mas também podem trazer sol.

A foto é uma bela e comovente imagem da vida. Ela lembra-nos que a vida é cheia de altos e baixos, mas que sempre há esperança de um futuro melhor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Fev24

A árvore despida e só - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A árvore despida e só

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No meio do campo,

Sozinha e despida,

Uma árvore se ergue,

Firme e resistente.

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O vento sopra forte,

As folhas caem ao chão,

Mas a árvore permanece,

Inabalável, serena.

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As aves não pousam nos seus galhos,

Os animais não se abrigam na sua sombra,

Mas a árvore não se importa,

Ela está acostumada à solidão.

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Ela sabe que a vida é assim,

Momentos de alegria e tristeza,

Momentos de beleza e dor,

Momentos de companhia e solidão.

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Mas a árvore não desiste,

Ela continua a crescer,

Ainda que esteja despida,

Ela ainda é uma árvore.

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Este poema é uma metáfora para a vida humana. A árvore representa o indivíduo, que enfrenta desafios e dificuldades ao longo da vida. O vento representa as adversidades da vida, como a perda, a doença e a dor. As folhas que caem representam as oportunidades perdidas e as esperanças desfeitas.

A árvore, apesar de estar despida e sozinha, representa a força e a resistência do espírito humano. Ela não desiste, mesmo quando enfrenta adversidades. Ela continua a crescer, mesmo que seja lentamente.

O poema ensina-nos que a vida é cheia de desafios, mas também de oportunidades.

É importante ter força e resistência para enfrentar as adversidades.

Não devemos desistir, mesmo quando estamos sozinhos.

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Poma & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Ago23

A árvore seca, nua, ... morta


Mário Silva Mário Silva

A árvore seca, nua, ... morta

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A árvore seca, nua, morta,

Que outrora foi cheia de vida,

Agora é apenas um tronco,

Um lembrete da passagem do tempo.

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As folhas que outrora eram verdes,

Agora são marrons e secas,

E os frutos que outrora eram doces,

Agora são amargos e intragáveis.

.

Mas mesmo morta, a árvore ainda é bela,

Em sua própria maneira,

E seu tronco retorcido e seus galhos quebrados,

Ainda são um símbolo de força e resistência.

.

A árvore seca é um lembrete de que,

Mesmo em tempos difíceis,

A vida continua,

E que a primavera sempre segue o inverno.

.

A árvore seca é um símbolo de esperança,

De que mesmo quando tudo parece perdido,

Há sempre a possibilidade de novo começo.

.

A árvore seca é um lembrete de que,

Mesmo na morte,

Há beleza,

E que a vida sempre continua.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Mai23

A ilhota – duas fragas e uma árvore


Mário Silva Mário Silva

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A ilhota – duas fragas e uma árvore

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Albufeira das Nogueirinhas – Santo António de Monforte (Curral de Vacas) – Chaves - Portugal

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“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.”

José Saramago

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Mai23

A CASA da ÁRVORE


Mário Silva Mário Silva

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A CASA da ÁRVORE

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Quero uma casa na árvore

De madeira maciça

De maneira fictícia

Já a criei na mente

Corro pra dentro muitas vezes

Pinto as paredes

Limpo os vidros

Bebo vinho barato

Tou querendo essa casa

Morar eu, os livros, o gato

Dias penso

Dias danço

Dias o som dos pássaros

Um dia descanso

Combinar algumas visitas

Me tragam bebida e boas notícias

E uma carga leve

Que ao pesar dos anos de vida

Pesei muito

Sustento o peso do mundo

Quando deveria desfrutar a paisagem

“Quero uma casa na árvore”.

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__________     Gabriela Scheid     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Abr23

ESCADA SEM CORRIMÃO


Mário Silva Mário Silva

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ESCADA SEM CORRIMÃO

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É uma escada sem caracol

e que não tem corrimão.

Vai a caminho do Sol

mas nunca passa do chão.

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Os degraus, quanto mais altos,

mais estragados estão.

Nem sustos nem sobressaltos

servem sequer de lição.

.

Quem tem medo não a sobe.

Quem tem sonhos também não.

Há quem chegue a deitar fora

o lastro do coração.

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Sobe-se numa corrida.

Correm-se p’rigos em vão.

Adivinhaste: é a vida

a escada sem corrimão.

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__________     David Mourão-Ferreira     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Abr23

FLORES DE MACIEIRA


Mário Silva Mário Silva

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FLORES DE MACIEIRA

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A macieira é uma das árvores mais sagradas na mitologia antiga. Ela simboliza a boa saúde e a felicidade futura Desde muito tempo, é conhecida como a árvore do amor e é relacionada com a Deusa do Amor, Afrodite. Na mitologia grega, Gaia deu uma macieira para Hera, quando esta se casou com Zeus.

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Na mitologia nórdica, as maçãs são símbolos de boa saúde, felicidade, sabedoria e amor eterno. A Deusa Idunn é a guardiã da fruta e ela alimentava os deuses e as deusas para que eles fossem jovens para sempre.

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Na mitologia celta a maçã é vista como símbolo de integridade, cura e conexão íntima com a natureza.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan23

A árvore e o Castelo (Monforte de Rio Livre)


Mário Silva Mário Silva

 

A árvore e o Castelo

(Monforte de Rio Livre)

12 Foto paisagem 2023_ms_marca agua

 

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A PAZ

A Paz nasce nas folhas duma solitária árvore.

A Paz nasce como a água fria: nas mãos dos homens.

A Paz nasce nos olhos dos camponeses

e no sorriso de João.

A Paz nasce numa rosa branca

ou ·no grito dum trator

erguendo fontes no silêncio da noite.

A Paz nasce quando vejo o meu vizinho

e me diz: bom dia!

A Paz nasce no martelo que se levanta.

A Paz nasce quando leio Pessoa

dormindo entre as ovelhas.

A Paz nasce quando os amantes se mordem

como se uma charrua rasgasse a terra.

A Paz nasce com José.

A Paz nasce quando o agricultor abraça o seu irmão.

A Paz nasce quando a minha mãe me diz:

Deus te abençoe, meu filho!

A Paz nasce quando uma espingarda se cala.

A Paz nasce com a liberdade

ou na cor dos teus olhos.

A Paz nasce quando o poeta canta sem medo

o desespero e a esperança.

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__________     Manuel Dias da Fonseca     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mai22

AS VELHAS ÁRVORES


Mário Silva Mário Silva

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AS VELHAS ÁRVORES

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Olha estas velhas árvores, — mais belas,

Do que as árvores mais moças, mais amigas,

Tanto mais belas quanto mais antigas,

Vencedoras da idade e das procelas . . .

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O homem, a fera e o inseto à sombra delas

Vivem livres de fomes e fadigas;

E em seus galhos abrigam-se as cantigas

E alegria das aves tagarelas . . .

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Não choremos jamais a mocidade!

Envelheçamos rindo! envelheçamos

Como as árvores fortes envelhecem,

.

Na glória da alegria e da bondade

Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem!

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_____   Olavo Brás Martins dos Guimarães Bilac   _____

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Mar21

Mimosas  “Acacia dealbata”… o Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

 

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Mimosas  “Acacia dealbatao Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves – Portugal

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A mimosa  “Acácia dealbata”

Embora o castelo tenha uma importância histórica e monumental de enorme interesse, esta publicação vai-se centrar na árvore “mimosa”.

É uma árvore de enorme beleza com as suas milhares de flores de um amarelo, que não deixa ninguém indiferente, como não é indiferente o intenso odor que as flores libertam, mas … e, não sei porquê, há sempre um mas …

Não é uma espécie autóctone, mas sim nativa da Austrália, que se veio instalar na Europa, e …

“Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixarmos andar, menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a pôr em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.”

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Diogo Ricou

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Ver também:

https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/

http://aguasfrias.blogs.sapo.pt

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...

https://twitter.com/MrioFernandoGo2

https://www.instagram.com/mario_silva_1957/

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