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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

26
Fev25

"As gotas do último aguaceiro e a teia que ainda resiste" - A Naturalidade e a Resiliência


Mário Silva Mário Silva

"As gotas do último aguaceiro e

a teia que ainda resiste"

A Naturalidade e a Resiliência

26Fev DSC08996_ms

A fotografia de Mário Silva intitulada "As gotas do último aguaceiro e a teia que ainda resiste" captura uma cena natural delicada e íntima.

A imagem mostra uma planta com ramos finos e verdes, sobre os quais repousam gotas de água, presumivelmente do último aguaceiro.

As gotas de água são translúcidas e refletem a luz de maneira que brilham, adicionando um toque de magia à imagem.

Além disso, há uma teia de aranha visível, que se estende entre os ramos da planta, adicionando um elemento de resiliência e permanência à composição.

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A composição é minimalista, focando em detalhes pequenos, mas significativos.

O uso do foco seletivo destaca as gotas de água e a teia, enquanto o fundo é desfocado, o que ajuda a manter a atenção do observador nos elementos principais.

A escolha de um fundo verde suave complementa a cor da planta, criando uma harmonia visual.

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A teia de aranha, apesar de ser frágil, ainda resiste após o aguaceiro, simbolizando a resiliência da natureza.

Este tema é reforçado pela presença das gotas de água, que, embora temporárias, são capturadas num momento de beleza efêmera.

A fotografia lembra-nos da força silenciosa e da persistência da natureza.

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A luz é utilizada de maneira magistral para realçar as gotas de água, criando reflexos e brilhos que adicionam profundidade e textura à imagem.

A luz suave também sugere um momento de calma após a tempestade, reforçando o sentimento de tranquilidade e renovação.

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A imagem pode ser interpretada como um comentário sobre a capacidade da natureza de se recuperar e manter a sua beleza mesmo após eventos adversos como um aguaceiro.

As gotas de água simbolizam a vida e a renovação, enquanto a teia representa a continuidade e a resistência.

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Embora a imagem seja bela e poética, poderia haver um maior contraste entre a planta e o fundo para destacar ainda mais a estrutura da planta.

Além disso, uma perspetiva ligeiramente diferente poderia ter incluído mais da teia, mostrando a sua extensão e complexidade, o que poderia aumentar a narrativa de resiliência.

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No geral, Mário Silva conseguiu capturar um momento fugaz da natureza com uma profundidade simbólica e uma estética que celebra tanto a beleza quanto a resistência do mundo natural.

A fotografia não só documenta um evento natural, mas também convida o observador a refletir sobre temas maiores como a resiliência e a beleza efêmera.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Fev25

"Os antigos tanques comunitários da Lampaça" (já demolidos) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Os antigos tanques comunitários da Lampaça"

(já demolidos)

Águas Frias - Chaves - Portugal

18Fev DSC04221_ms

A fotografia mostra os antigos tanques comunitários da Lampaça, localizados na aldeia de Águas Frias em Chaves, Portugal.

Esses tanques, que já foram demolidos, desempenhavam um papel crucial para as populações rurais em Portugal.

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Os tanques comunitários eram a principal fonte de água para muitas aldeias rurais.

Antes da chegada da água canalizada, as pessoas dependiam desses tanques para obter água potável para beber, cozinhar e lavar roupa.

Além de sua função prática, os tanques também serviam como pontos de encontro social.

As pessoas reuniam-se ao redor desses tanques para conversar, trocar notícias e fortalecer os laços comunitários, especialmente em aldeias onde os habitantes eram geograficamente dispersos.

Em muitas áreas rurais, os tanques comunitários eram essenciais para a higiene pessoal e pública.

A possibilidade de lavar roupas e utensílios num local centralizado ajudava a manter padrões básicos de limpeza, o que era vital para evitar doenças.

Em algumas regiões, esses tanques também eram usados para fornecer água aos animais e para irrigação de pequenas plantações, contribuindo assim para a economia local.

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A imagem captura não apenas a estrutura física dos tanques, mas também evoca a memória de um tempo em que a vida rural dependia fortemente dessas infraestruturas comunitárias.

A demolição desses tanques simboliza a mudança para a modernidade e a evolução das infraestruturas de abastecimento de água, mas também representa a perda de um elemento cultural e social significativo para as comunidades rurais portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Fev25

"Fonte dos Leões" (Porto – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"Fonte dos Leões"

(Porto – Portugal)

15Fev DSC09145_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza e a imponência da Fonte dos Leões, um marco icónico da cidade do Porto.

A imagem, com uma composição equilibrada, destaca a fonte em toda a sua exuberância, com os leões de bronze a sobressair sobre a água cristalina.

A iluminação noturna, com tons de azul e verde, confere à fonte um ar mágico e misterioso.

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A Fonte dos Leões foi inaugurada a 24 de julho de 1882.

O nome da fonte deve-se às quatro imponentes estátuas de leões que a rodeiam – daí a designação “Fonte dos Leões”.

Estes leões foram esculpidos pelo artista francês Emmanuel Fremiet, conhecido pelas suas esculturas de animais durante os finais do século XIX

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A composição da fotografia é simétrica, com a fonte ocupando o centro da imagem.

A perspetiva adotada permite apreciar a fonte em toda a sua grandiosidade, destacando os detalhes das esculturas e a beleza da água.

A luz artificial, com tons de azul e verde, cria um ambiente mágico e noturno.

A água, iluminada por baixo, parece brilhar, criando um efeito visualmente impactante.

Os leões, símbolo de força e poder, representam a importância da cidade do Porto como um centro económico e cultural.

A água, por sua vez, simboliza a vida, a renovação e a purificação.

A Fonte dos Leões foi construída no século XIX, durante um período de grande desenvolvimento urbano da cidade do Porto.

A fonte representa a modernização da cidade e a sua aspiração a uma imagem cosmopolita.

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A Fonte dos Leões é um dos monumentos mais emblemáticos da cidade do Porto, desempenhando um papel importante na vida dos portuenses e na identidade da cidade.

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A fonte é um dos cartões de visita da cidade, sendo um ponto de encontro e um local de passeio para turistas e habitantes locais.

A construção da fonte, no século XIX, representou um avanço tecnológico e um símbolo de progresso para a cidade.

A Fonte dos Leões faz parte da memória coletiva dos portuenses e está associada a diversos acontecimentos históricos e culturais.

A fonte tem sido representada em diversas obras de arte, como pinturas, fotografias e esculturas, tornando-se um ícone da cultura portuense.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância da Fonte dos Leões, um marco histórico e cultural da cidade do Porto.

A imagem, com a sua composição harmoniosa e a sua simbologia rica, convida-nos a refletir sobre a história da cidade e a sua identidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Jan25

"Salta a água na ribeira"


Mário Silva Mário Silva

"Salta a água na ribeira"

16Jan DSC00339_ms

A fotografia "Salta a água na ribeira" de Mário Silva captura um momento sereno e pitoresco em Famalicão, Portugal.

A imagem mostra uma pequena queda d'água numa ribeira, onde a água desce suavemente sobre uma pequena barragem de pedra, criando um efeito de espuma branca.

A cena é emoldurada por uma árvore em primeiro plano, cujo tronco inclinado adiciona uma dimensão interessante à composição.

O fundo revela um campo verdejante, com algumas árvores nuas, sugerindo uma estação de transição, possivelmente o início da primavera ou o final do outono.

A luz do sol, suave e dourada, ilumina a cena, criando sombras suaves e realçando as cores naturais da vegetação e da água.

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A composição da fotografia é harmoniosa, com um uso eficaz do espaço e das linhas naturais para guiar o olhar do observador.

A árvore inclinada em primeiro plano serve como uma moldura natural, enquadrando a queda d'água e direcionando a atenção para o movimento da água.

A escolha de iluminação, com a luz do sol dourada, adiciona um tom quente e convidativo à imagem, contrastando com a frescura da água e a vivacidade do verde do campo.

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A técnica de captura parece utilizar uma longa exposição, suavizando o movimento da água e criando um efeito de seda que é visualmente agradável.

A profundidade de campo é bem controlada, mantendo a nitidez na água e nas pedras, enquanto o fundo é suavemente desfocado, o que ajuda a destacar o movimento da água.

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A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e paz.

O som imaginado da água caindo suavemente, combinado com a beleza natural do cenário, evoca sentimentos de relaxamento e conexão com a natureza.

A luz dourada do sol sugere um momento de pausa, um intervalo no tempo onde a natureza revela a sua beleza sem pressa.

A imagem pode lembrar ao observador, momentos de contemplação, caminhadas na natureza, ou simplesmente o prazer de observar a simplicidade e a beleza do mundo natural.

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A presença da árvore inclinada pode também sugerir resiliência e adaptação ao ambiente, refletindo sobre a capacidade da natureza e, por extensão, dos seres humanos, de se ajustarem e prosperarem mesmo em condições adversas.

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Em suma, "Salta a água na ribeira" é uma obra que não só captura um belo cenário natural mas também evoca emoções profundas de calma, reflexão e admiração pela beleza simples que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Jan25

"As árvores despidas e o seu reflexo"


Mário Silva Mário Silva

"As árvores despidas e o seu reflexo"

15Jan DSC05638_ms

Nas árvores nuas, o inverno pousa,

Reflexos no espelho d'água, a vida desvanece.

Ramos sem folhas, em silêncio, repousa,

No espelho, a alma da floresta se reflete.

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O frio traz a nudez, a verdade crua,

Mostra-nos o essencial, sem adornos, sem cor.

A água, serena, capta essa mensagem sua,

E no reflexo, o tempo, a vida, e a dor.

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Cada galho, uma história, um testemunho,

De verões passados, de outonos em chamas.

O espelho d'água, com o seu olhar profundo,

Guarda segredos, sonhos, e algumas almas.

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Despidas, as árvores, mostram a sua essência,

No espelho, vejo a minha própria nudez.

A vida, como as árvores, tem a sua cadência,

E no reflexo, encontro a minha paz, minha verdade.

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A natureza, na sua simplicidade, nos ensina,

Que a beleza reside na essência, não na aparência.

E no espelho da água, a lição se projeta,

As árvores nuas, no seu reflexo, a eterna dança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Jan25

“Fonte das Tendas” – Dadim (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

“Fonte das Tendas”

Dadim (Chaves - Portugal)

13Jan DSC05597_ms

A fotografia "Fonte das Tendas" captura a essência de um elemento fundamental da cultura rural portuguesa: a fonte.

Com uma composição cuidadosa e uma paleta de cores harmoniosa, Mário Silva transporta-nos para a pacata aldeia de Dadim, em Chaves, e convida-nos a apreciar a beleza e a simplicidade deste local.

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A imagem apresenta uma fonte de granito, com uma arquitetura simples e funcional.

O arco em forma de ferradura, típico da arquitetura popular portuguesa, domina a composição, enquanto a bacia de água, esculpida numa única peça de pedra, convida à contemplação.

Ao fundo, um conjunto de casas rurais e a vegetação circundante completam o cenário, evocando a tranquilidade da vida rural.

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A composição é equilibrada, com a fonte ocupando o centro da imagem e a vegetação e as casas ao fundo criando um enquadramento natural.

A linha horizontal da bacia da fonte e a verticalidade do arco criam uma sensação de harmonia e estabilidade.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.

As sombras suaves e alongadas contribuem para a sensação de profundidade e tridimensionalidade da imagem.

A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de terra e ocre, que evocam a sensação de antiguidade e tradição.

A pedra da fonte, com as suas tonalidades envelhecidas, contrasta com o verde da vegetação, criando um efeito visual interessante.

A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.

A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da pedra e a atmosfera do local.

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A fonte é um elemento fundamental da cultura rural portuguesa, representando um ponto de encontro e abastecimento de água.

A utilização da pedra como material de construção é uma característica marcante da arquitetura popular portuguesa, conferindo às construções uma grande durabilidade.

O arco em forma de ferradura é um elemento típico da arquitetura popular, presente em diversas construções, desde fontes a pontes.

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A atmosfera serena da fotografia, com a fonte isolada no campo, transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A imagem evoca um sentimento de nostalgia, transportando o observador para um tempo em que a vida era mais simples e a comunidade era mais forte.

A fonte, integrada na paisagem natural, estabelece uma conexão entre o homem e a natureza.

A água, elemento essencial para a vida, é celebrada na fotografia como fonte de vida e de bem-estar.

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Em resumo, a fotografia "Fonte das Tendas" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a simplicidade da vida rural portuguesa.

Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores harmoniosa, o fotógrafo convida o observador a apreciar a importância da água e a valorizar o património cultural do nosso país.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Nov24

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água"


Mário Silva Mário Silva

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de

fonte de Vida - a água"

08Nov DSC08924_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de transformação na natureza, com foco na força revitalizante da água após as chuvas outonais.

A imagem retrata um pequeno riacho no meio a uma mata, onde a água, antes restrita a finas linhas, agora corre vigorosa, criando pequenas poças e refletindo a luz do sol através das árvores.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de um outono ameno.

A composição da imagem é harmoniosa, com as linhas sinuosas do riacho conduzindo o olhar do observador para o interior da floresta.

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A fotografia simboliza o ciclo da vida e a importância da água para todos os seres vivos.

As chuvas outonais, que revitalizam a paisagem, representam um momento de renovação e esperança.

A imagem captura a beleza e a força da natureza, que, apesar das adversidades, encontra sempre um caminho para se renovar.

A fotografia, além da sua beleza estética, possui um profundo significado para as comunidades rurais, especialmente as aldeias transmontanas.

A água é um recurso essencial para a vida nessas regiões, sendo utilizada para consumo humano, agricultura e pecuária.

A imagem lembra-nos da importância de preservar os recursos hídricos e de adotar práticas sustentáveis.

A água sempre esteve presente na cultura e na história das comunidades rurais.

Ela era fonte de vida, mas também de inspiração para poetas, artistas e músicos.

A fotografia de Mário Silva evoca essa rica tradição cultural, conectando o presente com o passado.

A fotografia apresenta uma composição equilibrada e uma excelente qualidade técnica.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria uma atmosfera mágica e convidativa.

A profundidade de campo permite ao observador apreciar os detalhes da paisagem, desde as folhas das árvores até as pequenas pedras no leito do riacho.

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As aldeias transmontanas, com as suas paisagens montanhosas e clima mediterrânico, são fortemente dependentes da água.

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A água é utilizada para irrigar as culturas, garantindo a produção de alimentos para a subsistência das comunidades e para o comércio.

A água é fundamental para a criação de animais, como bovinos, ovinos e caprinos, que são uma fonte importante de renda para muitas famílias.

A água potável é essencial para a saúde e o bem-estar das populações rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva "As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água" é uma obra de arte que nos conecta com a natureza e com a nossa história.

A imagem lembra-nos da importância da água para a vida e da necessidade de preservar este recurso natural tão precioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Out24

Fonte de mergulho - VILA FRADE– Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Fonte de mergulho

VILA FRADE – Chaves – Portugal

22Out DSC07639_ms

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro). Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água. A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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"Fonte chafurdo, ou de mergulho” Vila Frade– Chaves – Portugal"

Fonte de chafurdo, ou de mergulho, é uma fonte em que se retira a água, de uma cova pouco funda, submergindo as vasilhas (por exemplo, cântaros de barro).

Estão geralmente num nível inferior ao do solo, existindo escadas que dão acesso à água.

A água está, habitualmente, protegida por uma abóbada feita de pedra.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência de uma fonte de mergulho, um elemento arquitetónico e funcional que evoca um passado rural e tradicional.

A imagem, além de documentar um património histórico e cultural, convida-nos a uma reflexão sobre a importância da água e das fontes como elementos centrais na vida das comunidades rurais.

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A fotografia apresenta uma fonte de mergulho em pedra, com uma abóbada semicircular que protege a água.

A estrutura, rústica e envelhecida pelo tempo, contrasta com a delicadeza das grades de ferro que fecham a abertura.

A luz natural incide sobre a cena, criando sombras e destacando as texturas da pedra.

A envolvente da fonte, com vegetação rasteira e um caminho de terra batida, sugere um ambiente rural e tranquilo.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, as fontes de mergulho.

Essas estruturas, muitas vezes esquecidas, são testemunhas de um modo de vida mais simples e ligado à natureza.

As fontes de mergulho fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A fotografia demonstra o equilíbrio entre a forma e a função da fonte.

A abóbada em pedra, além de proteger a água, confere à estrutura uma beleza estética.

O contraste entre a aspereza da pedra e a delicadeza das grades de ferro cria uma dinâmica visual interessante.

A fotografia utiliza uma profundidade de campo que permite ao observador apreciar os detalhes da fonte, desde a textura da pedra até as plantas que crescem ao redor.

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A água, elemento vital, está presente em todas as culturas como símbolo de vida, renovação e purificação.

A fonte de mergulho, como ponto de captação da água, representa este ciclo.

As fontes eram locais de encontro e socialização, onde as pessoas se reuniam para buscar água e trocar notícias.

A fotografia, embora mostre a fonte vazia, evoca a ideia de comunidade e de partilha.

A fonte de mergulho é um elemento atemporal, que conecta o passado ao presente.

A fotografia convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo e a importância de preservar as nossas raízes.

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Em conclusão, a fotografia "Fonte de mergulho - Vila Frade– Chaves – Portugal" é mais do que uma simples imagem.

É uma obra que nos transporta para um tempo e um lugar diferentes, convidando-nos a uma reflexão sobre a nossa história e a nossa relação com a natureza.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de valorizar e preservar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Set24

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ... quase paradas ..., junto à ponte romana do Arquinho, refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem. (Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ...

quase paradas ...,

junto à ponte romana do Arquinho,

refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem.

(Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)

20Set DSC07485_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena tranquilidade em Vila Verde da Raia, Chaves.

O rio Arcossó, com as suas águas quase estagnadas, reflete como um espelho a exuberância da vegetação ribeirinha.

A ponte romana do Arquinho, um testemunho do passado, adiciona um toque histórico à cena, convidando o observador a uma jornada temporal.

As folhas que flutuam na superfície da água, impulsionadas por uma brisa suave, completam a composição, criando uma atmosfera bucólica e contemplativa.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a linha horizontal da água dividindo a imagem em duas partes.

A simetria das árvores refletidas e a ponte centralizada reforçam a sensação de harmonia.

A profundidade de campo permite que o observador se perca nos detalhes da paisagem, desde as folhas que flutuam até a textura da ponte de pedra.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena numa atmosfera mágica.

As sombras projetadas pelas árvores na água criam um jogo de contrastes que realça a tridimensionalidade da imagem.

A ausência de elementos artificiais de iluminação preserva a autenticidade do momento capturado.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de calor e aconchego.

O contraste entre as folhas verdes e as castanhas caídas sugere a transição entre as estações do ano.

A fotografia transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a um momento de reflexão.

A beleza natural da paisagem e a atmosfera tranquila evocam emoções positivas, como calma e bem-estar.

A presença da ponte romana do Arquinho acrescenta um valor histórico e cultural à fotografia.

A ponte é um testemunho do passado e conecta o presente ao passado, conferindo à imagem um significado mais profundo.

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A beleza natural capturada na fotografia destaca a importância da preservação ambiental.

É fundamental conscientizar sobre a necessidade de proteger os recursos hídricos e a biodiversidade.

A fotografia pode ser utilizada para promover o turismo sustentável na região, incentivando a visita a locais com beleza natural e valor histórico.

A fotografia de Mário Silva possui um grande potencial para ser divulgada em diferentes plataformas, como redes sociais e exposições, alcançando um público mais amplo e contribuindo para a valorização da fotografia portuguesa.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à contemplação da natureza e à reflexão sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A imagem captura a essência da beleza natural de Vila Verde da Raia, despertando emoções positivas e promovendo a valorização da fotografia como forma de expressão artística e documentária.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Set24

A Beleza Apagada: A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca


Mário Silva Mário Silva

A Beleza Apagada:

A Albufeira do Rio Arcossó e os Desafios da Seca

04Set DSC00035_ms

A albufeira do rio Arcossó, localizada junto à barragem das Nogueirinhas em Chaves, Portugal, é um testemunho da intrincada relação entre a natureza e a ação humana.

Em tempos, as suas águas límpidas espelhavam a exuberante vegetação circundante, criando um cenário de serena beleza.

Contudo, a imagem que se apresenta hoje é marcada por uma profunda tristeza, com os níveis de água significativamente reduzidos, expondo um leito seco e rachado.

Essa transformação dramática é um reflexo alarmante das mudanças climáticas e da gestão inadequada dos recursos hídricos.

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A beleza da albufeira do rio Arcossó reside na sua capacidade de evocar uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

A sinuosidade das suas margens, a variedade de tonalidades verdes da vegetação e o reflexo do céu nas águas calmas compunham um quadro harmonioso que inspirava a contemplação e o descanso.

A albufeira era um espaço privilegiado para atividades recreativas, como a pesca, o piquenique e o contato com a fauna local.

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No entanto, a seca prolongada e a diminuição drástica do volume de água têm transformado esse cenário idílico numa paisagem desolada.

O leito do rio, antes coberto pelas águas cristalinas, revela agora uma extensão árida e rachada, pontuada por rochas e sedimentos.

A vegetação ribeirinha, antes exuberante, apresenta sinais de stress hídrico, com folhas amareladas e caules secos.

A fauna aquática, que dependia das águas da albufeira para sobreviver, encontra-se em grave risco, com a diminuição drástica dos seus habitats e a escassez de alimento.

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As causas dessa situação complexa são multifacetadas.

As alterações climáticas, com o aumento das temperaturas e a redução das precipitações, são um fator determinante.

A intensificação dos períodos de seca prolongada e a maior frequência de eventos extremos, como as ondas de calor, têm um impacto direto sobre os recursos hídricos, reduzindo significativamente o volume de água armazenada nas albufeiras.

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Além das mudanças climáticas, a gestão inadequada dos recursos hídricos por parte das autoridades competentes agrava a situação.

A falta de investimentos em infraestruturas de armazenamento e distribuição de água, a ineficiência dos sistemas de rega e a ausência de políticas públicas eficazes para a gestão sustentável dos recursos hídricos contribuem para a escassez hídrica e para a degradação dos ecossistemas aquáticos.

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A observação da albufeira do rio Arcossó no seu estado atual desperta sentimentos de tristeza e preocupação.

A beleza que outrora caracterizava esse espaço natural encontra-se seriamente comprometida, e os impactos dessa situação estendem-se além do âmbito ambiental.

A escassez de água afeta diretamente a agricultura, a indústria e o abastecimento humano, gerando conflitos pelo uso desse recurso essencial.

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Diante desse cenário, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos da seca e promover a gestão sustentável dos recursos hídricos.

A implementação de políticas públicas que incentivem a eficiência hídrica e a reutilização de águas residuais são algumas das ações necessárias.

Além disso, é fundamental investir em programas de educação ambiental para conscientizar a população sobre a importância da água e a necessidade de economizar esse recurso.

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A albufeira do rio Arcossó é um lembrete da fragilidade dos ecossistemas aquáticos e da necessidade de agirmos de forma responsável para garantir a sua preservação.

A beleza perdida desse espaço natural deve servir como um alerta para a urgência de enfrentarmos os desafios das mudanças climáticas e de promovermos uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos.

A água é um bem essencial para todos os seres vivos, e a sua escassez representa uma ameaça para o presente e para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Ago24

A Crise Hídrica na Albufeira das Nogueirinhas: Um Reflexo das Alterações Climáticas e do Desperdício na Rega


Mário Silva Mário Silva

A Crise Hídrica na Albufeira das Nogueirinhas:

Um Reflexo das Alterações Climáticas e

do Desperdício na Rega

23Ago DSC00039_ms

A fotografia da albufeira das Nogueirinhas, com os seus níveis de água dramaticamente baixos, serve como um poderoso testemunho dos impactos combinados das alterações climáticas e das práticas de gestão de recursos hídricos, particularmente no que diz respeito à rega da veiga de Chaves.

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As alterações climáticas, manifestadas através de períodos prolongados de seca, temperaturas extremas e padrões de precipitação irregulares, exercem uma pressão crescente sobre os recursos hídricos de Portugal.

A região de Chaves, como muitas outras, tem sido particularmente vulnerável a estes efeitos.

A diminuição das precipitações e o aumento da evapotranspiração, resultado das temperaturas mais elevadas, contribuem significativamente para a redução dos níveis de água nas albufeiras, como a das Nogueirinhas.

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A agricultura, em particular a rega da veiga de Chaves, é um grande consumidor de água.

A falta de eficiência nos sistemas de rega, a utilização de métodos tradicionais que desperdiçam grandes quantidades de água por evaporação e percolação, e a ausência de uma gestão integrada dos recursos hídricos agravam a situação.

A veiga de Chaves, com as suas vastas áreas cultivadas, representa um grande desafio em termos de gestão sustentável da água.

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A diminuição drástica dos níveis de água na albufeira das Nogueirinhas tem implicações significativas para diversos setores:

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- A escassez de água compromete a produção agrícola, afetando a renda dos agricultores e a segurança alimentar da região.

- A redução do caudal dos rios e a diminuição do volume de água nas albufeiras impacta a biodiversidade aquática e os ecossistemas ribeirinhos.

-  A escassez de água pode afetar o abastecimento às populações, tanto para consumo doméstico como para atividades industriais.

- A produção de energia hidroelétrica, que depende dos níveis de água nas albufeiras, é reduzida.

- A degradação ambiental e a diminuição da disponibilidade de água para atividades recreativas podem afetar o setor turístico.

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Para enfrentar esta crise, é necessário adotar uma abordagem multifacetada que inclua:

- Eficiência hídrica na agricultura: Promover a adoção de sistemas de rega mais eficientes, como a rega localizada, e incentivar a utilização de tecnologias que permitam uma gestão mais precisa da água.

- Gestão integrada dos recursos hídricos: Implementar planos de gestão que contemplem a alocação eficiente da água entre os diferentes usos, considerando as necessidades ambientais, sociais e económicas.

- Sensibilização e educação: Promover a consciencialização da população para a importância da água e a necessidade de poupar este recurso.

- Investigação e desenvolvimento: Apoiar a investigação em novas tecnologias e práticas agrícolas que permitam otimizar o uso da água.

- Adaptação às alterações climáticas: Desenvolver medidas de adaptação às alterações climáticas, como a criação de infraestruturas de armazenamento de água e a diversificação das culturas agrícolas.

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A fotografia da albufeira das Nogueirinhas é um alerta para a urgência de agir.

A crise hídrica é um desafio complexo que exige a cooperação de todos os atores envolvidos, desde os agricultores aos decisores políticos.

A transição para uma gestão mais sustentável dos recursos hídricos é fundamental para garantir a resiliência das comunidades e dos ecossistemas face às alterações climáticas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Ago24

Rega por aspersão – Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Rega por aspersão

Águas Frias – Chaves - Portugal

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A fotografia apresenta uma paisagem rural, com um extenso campo verdejante em primeiro plano.

Ao fundo, observa-se um conjunto de colinas verdejantes e um céu azul com algumas nuvens brancas.

A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade, além de evidenciar a importância da natureza para a agricultura.

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A água é um recurso natural essencial para a agricultura, sendo utilizada em diversas etapas do processo produtivo, desde a irrigação das plantações até a lavagem de produtos e equipamentos.

Sem água, a produção agrícola seria inviável, o que geraria impactos negativos na segurança alimentar e na economia global.

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É importante ressaltar que a agricultura é um dos setores que mais consome água no mundo. Segundo a Agência Europeia do Ambiente, cerca de um terço da água doce utilizada na Europa é destinada à agricultura.

Esse consumo elevado de água pode gerar diversos problemas, como escassez de água para outros usos, salinização do solo e degradação ambiental.

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Diante desse cenário, é fundamental promover o uso eficiente da água na agricultura.

Isso pode ser feito através da implementação de diversas medidas, como:

- Irrigação por gotejamento: Essa técnica permite irrigar as plantas de forma precisa e eficiente, reduzindo o desperdício de água.

- Reuso de água: A água utilizada na lavagem de produtos e equipamentos pode ser reutilizada para irrigação, após tratamento adequado.

- Cultivo de cobertura: O cultivo de plantas no solo durante o período de descanso das culturas ajuda a conservar a humidade do solo e reduzir a necessidade de irrigação.

- Melhoria da infraestrutura de irrigação: A modernização dos sistemas de irrigação permite reduzir as perdas de água por evaporação e infiltração.

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A água é um recurso natural essencial para a agricultura e para a vida humana.

É fundamental utilizá-la de forma eficiente e sustentável, a fim de garantir a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Mai24

A Queda de Água do Ribeiro: Uma Reflexão sobre a Vida


Mário Silva Mário Silva

A Queda de Água do Ribeiro:

Uma Reflexão sobre a Vida

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A fotografia retrata uma pequena cascata num ribeiro.

A água cai em cascata sobre as rochas, criando um espetáculo natural de beleza e força.

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A cascata pode ser vista como um símbolo da vida.

Assim como a água cai em constante movimento, a vida também é um fluxo contínuo de experiências, mudanças e transformações.

A cascata também representa a força da natureza.

A água é capaz de esculpir as rochas ao longo do tempo, demonstrando o poder da natureza em moldar o mundo ao seu redor.

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A cascata é um exemplo da beleza da natureza.

A sua forma, sua cor e o som da água caindo criam uma experiência sensorial que nos conecta com o mundo natural.

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A imagem da cascata pode-nos inspirar a refletir sobre a nossa própria vida.

Podemos pensar sobre o fluxo constante da vida, a força que temos para superar os desafios e a beleza que nos rodeia.

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A cascata pode ensinar-nos algumas lições valiosas sobre a vida:

A vida é um fluxo contínuo: Devemos aprender a aceitar as mudanças e a adaptarmo-nos às novas circunstâncias.

Temos força para superar os desafios: Assim como a água esculpe as rochas, também temos a força para superar os obstáculos que encontramos no nosso caminho.

Devemos apreciar a beleza da vida: A vida é um presente precioso, e devemos apreciar cada momento.

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A fotografia da cascata é uma chamada de atenção da beleza e do poder da natureza.

Ela também pode-nos inspirar a refletir sobre a nossa própria vida e a aprender lições valiosas sobre como vivermos de forma mais plena e significativa.

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Além do simbolismo da cascata, a fotografia também pode-nos inspirar a outras reflexões:

 

A importância da preservação da natureza: A cascata é um exemplo da beleza da natureza, e devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para preservá-la.

A relação entre o homem e a natureza: O homem e a natureza estão intimamente conectados, e devemos viver em harmonia com o mundo natural.

A busca pela paz interior: O som da água caindo pode ser relaxante e calmante, e a imagem da cascata pode inspirar-nos a buscar a paz interior.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mai24

A água espelhada na albufeira das Nogueirinhas (Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

A água espelhada na albufeira das Nogueirinhas

(Chaves - Portugal)

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A fotografia mostra a albufeira das Nogueirinhas, um reservatório de água artificial situado no município de Chaves, em Portugal.

A albufeira é formada pela barragem de Arcossó, que foi construída em 1982 sobre o leito da Ribeira de Arcossó. A albufeira tem uma área de 0,412 km² e uma capacidade total de 4,876 milhões de metros cúbicos de água.

A foto mostra a albufeira num dia calmo e ensolarado.

A superfície da água está lisa e calma, o que permite que as árvores e fragas ao redor da albufeira se reflitam na água.

As árvores são altas e verdes, e as fragas são grandes e claras.

A água da albufeira é azul clara e transparente.

A imagem é serena e tranquila.

Ela transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A beleza natural da albufeira é evidente na imagem.

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A albufeira das Nogueirinhas é utilizada para a rega agrícola e o abastecimento público de água.

A albufeira é um local popular para pesca, desportos náuticos e piqueniques.

É cercada por uma área de floresta e campos agrícolas.

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A imagem mostra uma vista panorâmica da albufeira das Nogueirinhas.

A imagem está focada na superfície da água.

A imagem é composta por tons de azul, verde e castanho.

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A fotografia é bem composta e equilibrada.

O primeiro plano é ocupado pelas árvores e fragas, que se refletem na água do segundo plano.

O terceiro plano é ocupado pelas colinas verdejantes que cercam a albufeira.

A imagem é bem iluminada e os detalhes são nítidos.

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A fotografia é uma bela representação da albufeira das Nogueirinhas.

Ela transmite uma sensação de paz e tranquilidade e destaca a beleza natural da região.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Abr24

As flores de cerejeira após um dia de chuva


Mário Silva Mário Silva

 

As flores de cerejeira após um dia de chuva

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A fotografia mostra um ramo de flores de cerejeira branca pendurado numa árvore após um dia de chuva.

As flores estão húmidas e cobertas por gotas de água.

Algumas das pétalas estão caídas, mas a maioria delas ainda está intacta.

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As flores de cerejeira são conhecidas por sua beleza delicada e efêmera.

Elas florescem apenas por algumas semanas na primavera, e a sua beleza é ainda mais efêmera após um dia de chuva.

As gotas de água pesam nas pétalas e podem fazer com que elas caiam prematuramente.

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No entanto, as flores de cerejeira também são símbolos de esperança e renovação.

Elas florescem após o inverno, sinalizando o fim da estação fria e o início da estação mais quente do ano.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da vida nova, que brota mesmo após os tempos difíceis.

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As flores de cerejeira após um dia de chuva podem simbolizar:

Beleza efêmera:

As flores de cerejeira são lindas, mas a sua beleza dura pouco tempo.

As gotas de água nas flores podem ser vistas como uma anotação de que a beleza é passageira.

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Esperança e renovação:

As flores de cerejeira florescem após o inverno, sinalizando o fim da estação fria e o início da estação mais quente do ano.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da vida nova, que brota mesmo após os tempos difíceis.

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Resiliência:

As flores de cerejeira são capazes de suportar a chuva e o vento.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da resiliência da natureza.

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Pureza e inocência:

As flores de cerejeira são geralmente brancas, que é uma cor associada à pureza e à inocência.

As gotas de água nas flores de cerejeira podem ser vistas como um símbolo da pureza da natureza.

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As flores de cerejeira após um dia de chuva são uma imagem bonita e comovente.

Elas podem simbolizar muitas coisas diferentes, dependendo da perspetiva do observador.

No entanto, todas elas compartilham um tema comum: a beleza da natureza e a efemeridade da vida.

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A fotografia é composta por uma gama limitada de cores, o que cria um efeito de serenidade e quietude.

A composição da imagem é simples, mas eficaz. O foco está nas flores de cerejeira, e o fundo é desfocado.

A imagem é bem iluminada, o que realça a beleza das flores.

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Testo & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Abr24

A água corre veloz... em abril, águas mil... - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A água corre veloz...

em abril, águas mil...

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A água corre veloz,

Num ribeiro caudaloso,

Cantando sua canção,

Em tom melodioso.

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As chuvas de abril,

Caem em abundância,

Lavando a terra seca,

Com sua doce fragrância.

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Os ribeiros transbordam,

Inundando os campos,

Trazendo vida nova,

Para os seres famintos.

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As flores desabrocham,

Com cores vibrantes,

E os pássaros cantam,

Melodias vibrantes.

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É a primavera que chega,

Com toda sua beleza,

Trazendo alegria e vida,

Para a natureza.

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Em abril, águas mil...

Um presente da natureza,

Para a vida florescer,

Com amor e pureza.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan22

Antigo fontanário que já “morreu” - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

💧                    ✝                     💧                    ✝                     💧    

.                

Um antigo fontanário que já “morreu” e curiosamente está localizado onde, em tempos passados, já foi o local de cemitério da aldeia de Águas Frias (Chaves) – Portugal.

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💧                    ✝                     💧                    ✝                     💧 

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 “Talvez a maioria possa não ter razão, talvez a menor das fontes possua a mais pura água, talvez a menor pedra pode ser a mais preciosa, talvez sua verdade absoluta pode não ser, de facto, uma verdade.”

___________    Luís Gustavo B. Silva   __________________

💧

“Sou Água…     
Sou água
Corrente
De um rio
Quieto…
Sou água
Cortada
Por açude
Indiscreto…
Sou água
Que passa
Mudando
D'aspeto…
Sou água
Sofrida
Abrigo
Sem teto…”

💧

Água Viva…
Água calma e fria
cai límpida e fecunda!
Mas só lhe dão valor
quando não abunda!

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______________José Cerejeira Fontes_______________

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Ver também:

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Mário Silva 📷
22
Mar19

Águas Frias (Chaves) - ... 22 de março - Dia Mundial da Água ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

22 de março

Dia Mundial da Água

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a água do ribeiro saltitando por entre as pedras ...

... a água do ribeiro saltitando por entre as pedras ...

 

O Dia Mundial da Água celebra-se anualmente a 22 de março.

A data visa alertar as populações e os governos para a urgente necessidade de preservação e poupança deste recurso natural tão valioso.

A gestão dos recursos de água tem impacto em vários setores, nomeadamente na saúde, produção de alimentos, energia, abastecimento doméstico e sanitário, indústria e sustentabilidade ambiental.

As alterações climáticas provocam graves impactos nos recursos de água. Alterações atmosféricas como tempestades, períodos de seca, chuva e frio afetam a quantidade de água disponível e colocam em risco os ecossistemas que asseguram a qualidade da água.

Origem da data

A comemoração surgiu no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento e Ambiente que decorreu na cidade brasileira do Rio de Janeiro, em 1992.

Os países foram convidados a celebrar o Dia Mundial da Água e a implementar medidas com vista à poupança deste recurso, promovendo a sua sustentabilidade.

Em outubro celebra-se também o Dia Nacional da Água.

 

Temas do Dia Mundial da Água

  • 2018: Soluções Naturais para a Água
  • 2017 - Desperdício de Água
  • 2016 - Água e Empregos
  • 2015 - Água e Desenvolvimento Sustentável

Factos sobre a água

  • O volume total de água no planeta Terra é de 1.4 mil milhões km3. Os recursos de água doce rondam os 35 milhões km3 (cerca de 2.5% do volume total de água).
  • Destes 2.5%, cerca de 24 milhões km3 (ou 70%) estão em forma de gelo (zonas montanhosas, Antártida e Ártico).
  • 30% da água doce disponível está armazenada no subsolo (lençóis freáticos, solos gélidos e outros). Isto representa 97% de toda a água doce disponível para uso humano.
  • Os lagos e rios de água doce contêm aproximadamente 105.000 km3 (ou 0.3% de toda a água doce mundial)
  • O total de água doce disponível ronda os 200.000 km3 - menos de 1% de todos os recursos de água doce disponíveis.
  • A atmosfera da Terra contém aproximadamente 13.000 km3 de água.
  • 70% da água doce é utilizada na rega, 22% na indústria e 8% no uso doméstico.
  • Em 60% das cidades europeias com mais de 100.000 habitantes, a água do solo está a ser usada de modo mais rápido do que a sua restituição.

Frases do Dia Mundial da Água

  • A água é a fonte da vida.
  • Porque nós somos feitos de água.
  • Sem água não sobrevivemos.
  • Água, um presente da natureza.
  • A água é tudo, e tudo é água.

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre - "pinchéis" ..." ...

... flor campestre - "pinchéis" ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista sobre a Lampaça ...

... uma vista sobre a Lampaça ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... apanhando grelos ...

... apanhando grelos ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... árvore florida ...

... árvore florida ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma casa na Aldeia ...

... uma casa na Aldeia ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre - "as Páscoas" ...

... flores campestres - "as Páscoas" ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
26
Abr15

Águas Frias (Chaves) - ... a água na freguesia ... e a sua importância biológica ...


Mário Silva Mário Silva

 

A água é o elemento fundamental para a vida de todos nós ... por isso temos que a preservar, tanto no consumo (não exagerado ou desperdiçado), como na sua não poluição.

 

Por iniciativa do executivo da Junta de Freguesia de Águas Frias foram convidados todos os seus habitantes para ser discutido este assunto, tão do interesse de todos.

A Junta de Freguesia conseguiu que a gestão da água não fosse parar para empresas municipais e seria ela mesma a fazer a gestão do que é legitimamente dela  ou seja de todos os seus habitantes. Uma vitória que, claro está tem os seus custos, tanto de gestão da captação, tratamento e distribuição (em condições saudáveis) a casa de cada um.

Águas Frias (Chaves) -  ... Uma "fonte" ...

Nessa reunião, embora seja um tema de interesse coletivo, estiveram poucas pessoas de toda a Freguesia. Poucas, mas interessadas e ativas, mantendo os seus pontos de vista, nem sempre coincidentes, mas é dessas divergências de opinião que se pode gerar ideias que sejam proveitosas para a comunidade de Águas Frias.

O presidente informou que a água que chega às nossas torneiras, tem custos desde a análise da mesma até ao seu devido tratamento. Também alertou que a água é um bem precioso mas não infindável, tendo de haver medidas para que o consumo seja o estritamente necessário e que não haja gastos supérfluos para outros fins que não sejam os do uso doméstico.

Águas Frias (Chaves) - ... corre agitada a água  cristalina do ribeiro ...

 

Assim após diversas intervenções chegou-se à conclusão que cada habitação deveria pagar o valor de 30,00€ anuais para fazer face às despesas de manutenção e que por cada habitante de cada casa, nos meses de julho, agosto e setembro, não seria cobrado qualquer valor até aos 4 metros cúbicos (m3) de consumo de água/mês e que a partir desse valor de consumo teria de pagar 10,00€ pelo 5.º m3 de água; 20,00€ pelo 6.º e, assim progressivamente.

Foi considerado que 4m3 de água seriam mais que suficientes para o consumo, por habitante e, que o excedente já seria um "abuso" e que como bem essencial, terá que ser controlado e a sua utilização ponderada para que ninguém se veja privado desse mesmo bem.

Também ficou esclarecido que todas as situações excecionais seriam analisadas e ponderadas.

 

Águas Frias (Chaves) -  ... nora ... já em decadência ...

 

 

A ÁGUA É UM BEM ESSENCIAL DE TODOS

E PARA TODOS.

Cabe a cada um de nós zelar pelos nossos bens.

 

Águas Frias (Chaves) -  ... a água límpida que escorre lentamente no ribeiro ...

 

 

 

Importância biológica da ÁGUA

A água é de fundamental importância para todos os seres vivos na natureza. Este fato reside na sua capacidade de mediar reações bioquímicas tanto no interior quanto entre as células dos organismos. Muitas das características não usuais da água são essenciais para a evolução da vida na Terra, a começar por sua capacidade de atuar como solvente para inúmeras substâncias. De fato a abundância e as temperaturas elevadas de fusão e ebulição permitiram o surgimento de grandes oceanos na Terra primitiva onde a vida teve origem. A elevada capacidade térmica da água e sua maior densidade em relação ao gelo contribuíram para que as primeiras formas de vida conseguissem evoluir apesar das constantes mudanças climáticas e cataclísmicas pelas quais o planeta passou ao longo de sua história. Isto porque em um oceano ou lago a água congela de cima para baixo, o que frequentemente permite a sobrevivência dos seres aquáticos sob o gelo. Embora as plantas e posteriormente animais evoluíram para a vida terrestre, sua dependência com a água jamais foi quebrada.

 

Águas Frias (Chaves) - ... barragem das Nogueirinhas (ou de Arcossó) ...

 

A fotossíntese depende das moléculas de água para sua ocorrência, uma vez que, por meio da hidrólise, as moléculas são quebradas por ação da luz solar e se recombinam com o gás carbónico para formar a glicose, composto rico em energia, necessários à sobrevivência da planta. A respiração, por outro lado, tem a água como um de seus produtos resultantes.

 

 

O corpo humano é constituído em média 60% em massa de água, cuja distribuição varia conforme o tecido. Enquanto o tecido adiposo praticamente não contém água, os músculos esqueléticos são constituídos por 73% de água. O plasma sanguíneo chega a ser constituído em mais de 90% de água. O suor, utilizado para manter a temperatura corporal constante em cerca de37°C, é uma das principais causas de perda de água do organismo que acontecem continuamente, mas em especial quando ocorre a prática de umaatividade física intensa. A água é também o principal componente da urina, que carrega consigo osrejeitos gerados pelo metabolismo que precisam ser excretados. No total, cerca de dois litros de água são perdidos diariamente do corpo de uma pessoa adulta. Desta forma, a mesma quantidade deve ser reposta para evitar a desidratação, através do consumo de água tratada e alimentos ricos em água, como frutas e vegetais. A sensação de necessidade de água chama-se sede e é controlada pelohipotálamo. Dada a sua importância para o transporte de substâncias e para a manute

Águas Frias (Chaves) - ... corre calmamente a água do ribeiro ...

 

nção da temperatura corporal, os efeitos da desidratação são logo percebidos e, no caso de nenhuma ingestão de água, o indivíduo morre em no máximo quatro dias.

in: http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua

Mário Silva 📷
03
Fev12

Águas Frias (Chaves) ... a água fria e cristalina ...


Mário Silva Mário Silva

 

Agora que o Inverno se instalou, vou mostrar um pouco do elemento fundamental para a Vida e que dá nome a esta pequena e bela aldeia transmontana ... a água (fria) ...

 

 

 

 

 

Com as chuvas (até agora poucas) e algum degelo das geadas que tornam as manhãs cada vez mais brancas, vão dando lugar a pequenos cursos de água (ribeiros) que serpenteiam as pedras, as árvores, o declive do terreno e ora deslizam lentamente, como a medo, ora repentinas saltando rochas, troncos de árvore ou o que quer que encontram ... mas elas já conhecem o caminho, ou não tivessem nos anos anteriores percorrido o mesmo percurso, só interrompido pelo Estio que lhe suga a substância ou pela ação do homem que sem o entender, lhes tolhe o seu natural e repetível destino.

 

 

 

Como não tenho grande aptidão para a descrição escrita, nada melhor que uns breves instantâneos desse seu percurso e ainda melhor seria a observação "in loco" destes bucólicos lugares ... há sempre algo que não vimos ou que o nosso olhar não descansou o suficiente para o observar com a atenção que ele merece e contemplar...

 

 

 

 

Afinal, este é o elemento comum à nossa existencia ... o elemento crucial à Vida neste planeta.

 

 

 

 

 

Águas Frias dá o seu contributo: doando o seu nome e à riqueza dos muitos (pequenos) cursos de água (fria e cristalina) que mesmo, por vezes, só no Inverno dá vida, beleza, fertilidade, ...

 

 

 

 

 

 

Água fonte de vida
Água esperança
Água que mata a sede
Água que molha a planta.

 

 


Água que brota da terra
Água que sai do chão
Água que molha o trigo
Trigo que faz o pão.


 

Água que sangra das pedras
Água que vem da natureza
Água que nos dá alegria
Água que revigora a beleza.

 

 

 

...

 

Maria da Conceição do Amparo

 

 

 

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Mário Silva 📷

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