"Igreja de costas voltadas para a aldeia Águas Frias - Chaves - Portugal, inundada pela luz do sol poente." Será que isso é sinal Divino?!!!
Mário Silva Mário Silva
"Igreja de costas voltadas para a aldeia
Águas Frias - Chaves - Portugal,
inundada pela luz do sol poente."
Será que isso é sinal Divino?!!!
A fotografia captura um cenário rural característico de Portugal, com uma igreja em destaque contra o pano de fundo de uma colina arborizada e um castelo em ruínas.
A composição e a iluminação da imagem revelam um cuidado estético e uma sensibilidade para a fotografia paisagística.
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A igreja é posicionada no terço direito da imagem, criando uma diagonal visual que conduz o olhar do observador para o castelo no topo da colina.
Esse enquadramento confere à imagem uma dinâmica visual e estabelece uma relação hierárquica entre os elementos.
A perspetiva utilizada confere à imagem uma sensação de profundidade, com a igreja em primeiro plano e o castelo no plano de fundo.
Essa perspetiva enfatiza a hierarquia visual e a relação entre os elementos.
A luz natural do final da tarde incide sobre a fachada da igreja, criando contrastes entre as áreas iluminadas e as sombras. Essa iluminação confere à imagem um efeito dramático e destaca a textura das pedras e dos telhados.
A paleta de cores é predominantemente quente, com tons de ocre, dourado e vermelho, típicos de paisagens rurais ao pôr do sol.
Essas cores transmitem uma sensação de tranquilidade e nostalgia.
A presença de árvores, campos de cultivo e a colina arborizada conferem à imagem um caráter natural e bucólico.
Esses elementos contrastam com a arquitetura da igreja e do castelo, estabelecendo uma relação entre o homem e a natureza.
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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada em diversos níveis:
- A imagem retrata um património cultural de grande valor histórico e arquitetónico: a igreja e o castelo.
Essa representação visual contribui para a valorização e preservação desse património.
- A coexistência da arquitetura humana com a natureza é um tema recorrente na fotografia.
A imagem de Mário Silva estabelece um diálogo entre esses dois elementos, mostrando a harmonia entre o construído e o natural.
- A presença do castelo em ruínas evoca um passado histórico e cultural rico.
A igreja, como edifício religioso, representa a continuidade da tradição e da fé ao longo dos séculos.
A imagem, assim, estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a memória e o tempo presente.
- A atmosfera serena e bucólica da imagem, associada à presença da igreja, evoca sentimentos de tranquilidade e espiritualidade.
A luz suave do final da tarde contribui para essa atmosfera contemplativa.
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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza estética e riqueza interpretativa.
A composição cuidadosa, a iluminação eficaz e a escolha dos elementos visuais conferem à imagem uma força expressiva e uma capacidade de evocar emoções e reflexões.
Essa fotografia pode ser apreciada tanto pela sua qualidade técnica quanto pelo seu valor simbólico e cultural.
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A composição da imagem segue a regra dos terços, um princípio básico da fotografia que divide a imagem em nove partes iguais por duas linhas horizontais e duas verticais.
Os pontos de interseção dessas linhas são considerados os pontos mais fortes da composição.
A igreja é fotografada em plano americano, ou seja, dos joelhos para cima, o que permite visualizar a figura humana em sua totalidade e enfatizar a relação entre a figura e o ambiente.
A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, o que significa que tanto a igreja em primeiro plano quanto o castelo no fundo estão nítidos.
Essa técnica permite que o espectador explore a imagem em diferentes planos.
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Texto & Fotografia: ©MárioSilva
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