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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

15
Jan25

"As árvores despidas e o seu reflexo"


Mário Silva Mário Silva

"As árvores despidas e o seu reflexo"

15Jan DSC05638_ms

Nas árvores nuas, o inverno pousa,

Reflexos no espelho d'água, a vida desvanece.

Ramos sem folhas, em silêncio, repousa,

No espelho, a alma da floresta se reflete.

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O frio traz a nudez, a verdade crua,

Mostra-nos o essencial, sem adornos, sem cor.

A água, serena, capta essa mensagem sua,

E no reflexo, o tempo, a vida, e a dor.

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Cada galho, uma história, um testemunho,

De verões passados, de outonos em chamas.

O espelho d'água, com o seu olhar profundo,

Guarda segredos, sonhos, e algumas almas.

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Despidas, as árvores, mostram a sua essência,

No espelho, vejo a minha própria nudez.

A vida, como as árvores, tem a sua cadência,

E no reflexo, encontro a minha paz, minha verdade.

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A natureza, na sua simplicidade, nos ensina,

Que a beleza reside na essência, não na aparência.

E no espelho da água, a lição se projeta,

As árvores nuas, no seu reflexo, a eterna dança.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Dez24

"Faltam 2 dias" em Águas Frias (Chaves) em Portugal e no Mundo


Mário Silva Mário Silva

"Faltam 2 dias"

em Águas Frias (Chaves)

em Portugal

e no Mundo

30Dez DSC02400_ms

A fotografia "Faltam 2 dias" de Mário Silva captura um momento de transição e expectativa, evocando a atmosfera única dos dias que antecedem o Ano Novo.

A imagem apresenta a pequena aldeia de Águas Frias (Chaves), aninhada entre colinas e envolvida por uma aura de serenidade.

As casas, com as suas fachadas brancas e telhados de telha, contrastam com a exuberância da natureza circundante.

A vegetação, embora em repouso invernal, apresenta uma gama de tons que, sob a luz do crepúsculo, adquirem uma tonalidade quase irreal.

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A paleta de cores da fotografia é suave e harmoniosa, dominada por tons de azul, verde e rosa.

A luz, difusa e envolvente, cria uma atmosfera contemplativa e introspetiva.

A ausência de figuras humanas enfatiza a tranquilidade do lugar e convida o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a renovação.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A aldeia, situada no centro da imagem, é o ponto focal, enquanto as colinas ao fundo proporcionam um enquadramento natural.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de profundidade e amplitude.

A luz desempenha um papel fundamental na criação da atmosfera da fotografia.

A luz suave e difusa, característica do crepúsculo, confere à imagem uma tonalidade mágica e poética.

A paleta de cores, predominantemente fria, evoca a sensação de tranquilidade e introspeção.

A fotografia pode ser interpretada como uma metáfora da passagem do tempo e da renovação.

 A aldeia, adormecida sob a luz do crepúsculo, simboliza o fim de um ciclo e o início de um novo.

A natureza circundante, com a sua beleza serena, evoca a ideia de esperança e renovação.

A fotografia captura a essência da vida rural em Portugal, com as suas tradições e costumes.

A imagem da aldeia, aninhada entre colinas e envolvida pela natureza, evoca um sentimento de nostalgia e de pertença.

O título "Faltam 2 dias" situa a fotografia no tempo e no espaço, convidando o observador a refletir sobre o significado da passagem do tempo e a importância de celebrar a vida.

A referência a Águas Frias (Chaves) confere à imagem um caráter local e específico, tornando-a ainda mais significativa para os habitantes da região.

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A fotografia "Faltam 2 dias" de Mário Silva vai além da mera representação de um lugar.

Ela convida o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo, a importância das raízes e a beleza da natureza.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, esperança e renovação, convidando-nos a celebrar a vida e a apreciar a beleza do mundo que nos rodeia.

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Em resumo, "Faltam 2 dias" é uma fotografia que transcende a mera representação visual, convidando o observador a uma experiência sensorial e emocional.

A obra de Mário Silva é um convite à reflexão sobre a passagem do tempo, a importância das raízes e a beleza da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Dez24

"O início do Inverno" (21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min) - A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança


Mário Silva Mário Silva

"O início do Inverno"

(21 de dezembro de 2024 (sábado), às 09h 21min)

A Árvore Solitária como Metáfora da Esperança

21Dez DSC03330_ms_Advento

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O início do Inverno", captura um momento de transição, onde a natureza se prepara para o repouso invernal.

A imagem, com a sua composição simples e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma reflexão sobre os ciclos da natureza e a passagem do tempo.

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A árvore, solitária no topo da colina, é o elemento central da composição.

A sua silhueta destaca-se contra o céu azul, criando um contraste marcante.

A árvore, com os seus galhos desnudos, simboliza a resistência e a força da vida, mesmo diante das adversidades do inverno.

O céu, claro e azul, contrasta com a paisagem terrestre, coberta por uma névoa.

O céu pode ser interpretado como um símbolo de esperança e de um futuro melhor.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio do inverno.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais para enfrentar as dificuldades da vida.

A névoa, que cobre a paisagem, cria uma atmosfera de mistério e incerteza.

A névoa também pode ser interpretada como um símbolo da passagem do tempo e da transformação.

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O solstício de inverno, que marca o início da estação mais fria do ano, é um momento de grande significado simbólico em muitas culturas.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse momento, convidando o observador a refletir sobre os ciclos da natureza e a importância da esperança.

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A árvore, que permanece de pé mesmo no inverno, é um símbolo da vida que persiste, apesar das adversidades.

A árvore também pode ser vista como uma metáfora da alma humana, que busca a luz e a esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

A névoa que cobre a paisagem pode ser interpretada como uma metáfora da neve, que purifica a terra e prepara-a para um novo ciclo de vida.

A neve também pode ser vista como um símbolo de purificação espiritual, convidando-nos a renovar nossa fé e esperança.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz que ilumina a escuridão do inverno.

A luz, como um símbolo universal da esperança, lembra-nos que mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há um motivo para celebrar a vida.

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Em conclusão, a fotografia "O início do Inverno" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a passagem do tempo, a força da natureza e a importância da esperança.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, convidando-nos a celebrar a vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Dez24

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" - A Neve como Véu sobre o Tempo


Mário Silva Mário Silva

"A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia"

A Neve como Véu sobre o Tempo

19Dez DSC03675_ms

A fotografia de Mário Silva, "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia", captura um momento de serenidade e introspeção, convidando o observador a uma profunda reflexão sobre a passagem do tempo e a renovação da natureza.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a sua paleta de cores frias, evoca uma atmosfera de mistério e espiritualidade, estabelecendo um diálogo interessante com a simbologia do Advento.

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A Pedra Bolideira, coberta de neve, é o elemento central da composição.

A sua forma imponente e a sua localização isolada conferem-lhe um caráter quase mítico.

A pedra pode ser interpretada como um símbolo da eternidade e da resistência, contrastando com a fragilidade da natureza.

A neve, que cobre a pedra e o chão, cria uma atmosfera de pureza e renovação.

A neve também pode ser interpretada como um símbolo de purificação e de um novo começo, aludindo aos ritos de purificação e penitência associados ao Advento.

As árvores, com os seus ramos desnudos, contrastam com o céu nublado, criando uma sensação de melancolia e introspeção.

No entanto, a presença de alguns ramos verdes sugere a esperança de um renascimento e a promessa de uma nova vida.

As velas, com as suas chamas quentes, contrastam com o frio da neve.

Elas representam a luz da esperança e a fé, elementos essenciais do período do Advento.

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O Advento é um período de preparação para o Natal, um tempo de espera e de expectativa.

A fotografia de Mário Silva, com a sua atmosfera invernal e a sua composição marcada pela presença de elementos naturais e religiosos, evoca perfeitamente o espírito do Advento.

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A neve que cobre a pedra pode ser vista como uma metáfora do tempo que passa, apagando as marcas do passado e preparando o caminho para o futuro.

A queda de neve, como um véu branco que cobre a paisagem, pode ser comparada à passagem do tempo, que nos leva a refletir sobre a nossa própria história e a prepararmo-nos para o futuro.

A Pedra Bolideira, com a sua história milenar, representa a tradição e a continuidade.

A pedra, coberta de neve, simboliza a tradição que se renova a cada ano, com a chegada do Advento.

As velas, com as suas chamas quentes, representam a luz da esperança que ilumina o caminho do Advento.

A chama da vela, que se eleva para o céu, simboliza a nossa aspiração à luz divina e à salvação.

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Em conclusão, a fotografia "A Pedra Bolideira depois de uma nevadazita adventícia" é uma obra que nos convida a uma reflexão profunda sobre a passagem do tempo, a renovação da natureza e a importância da tradição.

A imagem, com a sua beleza austera e a sua carga simbólica, é um convite à contemplação e à meditação, valores que são particularmente relevantes durante o período do Advento.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Dez24

"Cogumelo-Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus)"


Mário Silva Mário Silva

"Cogumelo-Véu-de-Noiva (Phallus indusiatus)"

18Dez DSC05323_ms

A fotografia de Mário Silva captura a peculiar beleza do cogumelo-véu-de-noiva (Phallus indusiatus) no seu habitat natural.

O cogumelo, com a sua forma fálica característica e o seu véu branco delicado, destaca-se contra o fundo verde da erva.

A imagem apresenta um primeiro plano focado no cogumelo, com a erva e algumas folhas secas como pano de fundo.

A luz natural incide sobre o cogumelo, realçando as suas texturas e cores.

No canto inferior direito, uma pequena composição com velas coloridas cria um contraste interessante com a natureza selvagem do cogumelo.

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A fotografia apresenta uma composição simples e eficaz, com o cogumelo como elemento central.

A perspetiva adotada permite apreciar a forma e a textura do cogumelo, convidando o observador a uma observação detalhada.

A adição da coroa de advento, embora discreta, cria um elemento de surpresa e intriga.

A luz natural incide sobre o cogumelo, criando sombras que acentuam a textura da sua superfície.

A combinação de luz e sombra confere à imagem uma profundidade e um realismo impressionantes.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela oposição entre o branco do cogumelo, o verde da erva e as cores vibrantes das velas.

Essa combinação de cores cria um contraste visual interessante e reforça a ideia de natureza e cultura.

O cogumelo-véu-de-noiva é um fungo com uma forte carga simbólica, associado à fertilidade, à renovação e à transitoriedade da vida.

A coroa de advento, por sua vez, representa a esperança e a renovação espiritual.

A justaposição desses elementos cria uma imagem rica em significados, que convida à reflexão sobre a natureza e a espiritualidade.

A fotografia captura a beleza da natureza e a curiosidade do ser humano em relação ao mundo natural.

O cogumelo-véu-de-noiva é um organismo fascinante, que tem sido objeto de estudo e de representação artística ao longo da história.

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O título "Cogumelo-véu-de-noiva (Phallus indusiatus)" é claro e preciso, identificando corretamente a espécie de cogumelo fotografada.

O nome comum, "véu-de-noiva", é uma referência ao véu branco e delicado que envolve o corpo frutificante do cogumelo.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma celebração da beleza da natureza e da curiosidade do ser humano.

A imagem do cogumelo-véu-de-noiva, com a sua forma peculiar e as suas cores vibrantes, é um convite à contemplação e à reflexão sobre a complexidade do mundo natural.

A adição da coroa de advento cria um contraste interessante e adiciona uma dimensão simbólica à imagem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Dez24

"O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas"


Mário Silva Mário Silva

"O cogumelo “Hymenogastraceae”

no meio de folhas caídas"

05Dez DSC00219 Advento_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicadeza e a beleza de um cogumelo da família Hymenogastraceae, emergente de um leito de folhas secas, em plena estação outonal.

O cogumelo, com o seu chapéu branco e brilhante, contrasta com as tonalidades quentes e terrosas das folhas caídas.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fotografia destaca a beleza intrínseca da natureza, revelando a perfeição das formas e a harmonia das cores num simples cogumelo.

O cogumelo, com a sua forma arredondada e sua textura suave, contrasta com a aspereza das folhas secas, criando uma composição visualmente atraente.

A imagem captura um momento crucial do ciclo da vida.

As folhas secas representam a morte e a decomposição, enquanto o cogumelo, um fungo decompositor, simboliza a renovação e a transformação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a complexidade e a beleza do mundo natural.

O cogumelo, como um organismo decompositor, desempenha um papel fundamental no ecossistema, reciclando a matéria orgânica e enriquecendo o solo.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

O cogumelo, posicionado no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas secas, que circundam o cogumelo, criam um fundo texturizado que realça a forma e a cor do fungo.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A fotografia pode ser interpretada em diversos níveis.

O cogumelo, como um organismo que se desenvolve em locais escuros e húmidos, pode simbolizar o inconsciente, a intuição e a espiritualidade.

A vela, por sua vez, pode representar a luz do conhecimento, a esperança e a fé.

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Em conclusão, "O cogumelo “Hymenogastraceae” no meio de folhas caídas" é uma fotografia que nos convida a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de serenidade, contemplação e respeito pela vida.

A fotografia é um convite a desacelerar, a observar e a ligar-se com o mundo natural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Dez24

"A folha diferente" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A folha diferente"

04Dez DSC00189 Advento_ms

A fotografia "A folha diferente" de Mário Silva apresenta um close-up de um leito de folhas secas, dominado por tons de castanho e dourado.

No centro da imagem, destaca-se uma folha amarela vibrante, com uma forma distinta das demais.

Ao fundo, à direita, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da fotografia.

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A folha amarela, com a sua forma e cor distintas, destaca-se no meio da uniformidade das folhas castanhas.

Essa folha singular pode ser interpretada como uma metáfora da individualidade, da singularidade e da beleza na diversidade.

Ela representa a ideia de que cada um de nós é único e especial, mesmo dentro dum grupo.

As folhas secas representam o fim de um ciclo, a morte e a decomposição.

No entanto, a folha amarela vibrante, simboliza a vida, a esperança e a renovação.

A presença da vela, um símbolo de luz e vida, reforça essa ideia de renascimento.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A folha amarela, posicionada no centro da imagem, atrai imediatamente a atenção do observador.

As folhas castanhas, que circundam a folha amarela, criam um contraste que realça a sua beleza.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e adiciona um elemento de profundidade.

A luz, que incide sobre as folhas, cria um jogo de sombras e luzes que realça a textura e a tridimensionalidade da imagem.

A tonalidade quente da luz confere à fotografia uma atmosfera acolhedora e intimista.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A repetição das formas das folhas e a suavidade das cores criam um ritmo visual que acalma a mente.

A presença da vela, com a sua chama suave, reforça essa sensação de serenidade.

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Em conclusão, "A folha diferente" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre a beleza da natureza e a importância da individualidade.

A imagem, rica em simbolismo, evoca sentimentos de esperança, renovação e aceitação.

A fotografia é um convite a celebrar a diversidade e a encontrar beleza nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Dez24

"A mata atapetada de folhas outonais" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A mata atapetada de folhas outonais"

02Dez DSC05244_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A mata atapetada de folhas outonais", convida-nos a uma imersão profunda na natureza, num momento de transição entre o outono e o inverno.

A imagem captura um caminho estreito que se adentra numa floresta, com o chão coberto por uma espessa camada de folhas secas, que formam um tapete dourado e acolhedor.

As árvores, com as suas copas despojadas, deixam filtrar a luz do sol, criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade à imagem.

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Ao longo do caminho, destaca-se uma coroa do Advento, com a primeira vela verde acesa.

A coroa, adornada com ramos de pinheiro e decorada com pequenas bolas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da floresta, introduzindo um elemento de espiritualidade e celebração.

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A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.

A folhagem seca no chão, as árvores despidas e a luz fria do sol indiciam a chegada do inverno, enquanto a coroa do Advento anuncia a proximidade do Natal e a esperança de renovação.

A fotografia explora a profundidade de campo, permitindo-nos apreciar a textura das folhas secas, a rugosidade da casca das árvores e a maciez do musgo que cobre as pedras.

A luz, que se filtra através das árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a tridimensionalidade da cena.

A presença da coroa do Advento confere à fotografia um significado mais profundo.

A primeira vela acesa simboliza a esperança e a luz que guia os homens na escuridão do inverno.

A coroa, por sua vez, representa a eternidade e a renovação.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a beleza e a fragilidade do mundo natural.

A floresta, com a sua exuberância e a sua serenidade, oferece um refúgio do caos da vida moderna e um espaço para a contemplação.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o fundo da imagem, criando uma sensação de profundidade.

A coroa do Advento, colocada no centro da composição, atrai a atenção e equilibra a imagem.

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Em conclusão, "A mata atapetada de folhas outonais" é uma fotografia que nos transporta para um universo mágico e contemplativo.

A imagem, ao mesmo tempo estética e simbólica, convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo, a importância da natureza e o significado do Natal.

A fotografia é um convite à introspeção e à celebração da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov24

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"


Mário Silva Mário Silva

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"

29Nov DSC00201_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis", captura a delicada beleza de um pequeno cogumelo no seu habitat natural.

A imagem apresenta um cogumelo de chapéu castanho e estipe branco, emergindo de um leito de musgo verde exuberante.

O fundo, composto por uma variedade de musgos e outros pequenos fungos, cria um cenário natural e vibrante.

A profundidade de campo da fotografia permite apreciar os detalhes do cogumelo, desde as delicadas lamelas do chapéu até a textura aveludada do estipe.

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A fotografia de Mário Silva demonstra a capacidade de encontrar beleza em detalhes muitas vezes negligenciados.

O pequeno cogumelo, que passa despercebido à maioria das pessoas, torna-se o protagonista da imagem, revelando uma complexidade e uma perfeição surpreendentes.

A escolha do foco e da composição realça a fragilidade e a delicadeza do fungo, contrastando com a força e a vitalidade do musgo.

A fotografia captura a relação simbiótica entre o cogumelo e o seu habitat.

O musgo, fornecendo humidade e nutrientes, cria as condições ideais para o desenvolvimento do fungo.

A presença de outros fungos no fundo da imagem sugere uma comunidade complexa de organismos, onde cada um desempenha um papel fundamental no ecossistema.

A identificação do cogumelo como “Psathyrella corrugis” confere à fotografia um valor documental, além do estético.

A precisão na identificação científica demonstra o conhecimento do fotógrafo sobre o mundo natural e a sua capacidade de observar e registrar os detalhes mais subtis.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas curvas do cogumelo contrastam com as linhas retas do fundo, criando uma dinâmica visual interessante.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena num halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis" de Mário Silva é um exemplo de como a fotografia pode revelar a beleza oculta da natureza.

A imagem, ao mesmo tempo estética e documental, convida-nos a apreciar a diversidade da vida e a importância da preservação do meio ambiente.

A fotografia é um convite à contemplação e à reflexão sobre a nossa relação com a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Nov24

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 


Mário Silva Mário Silva

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 

28Nov DSC00182_ms

A fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." de Mário Silva convida-nos a uma imersão profunda na natureza, mais precisamente num bosque.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e jogo de luz e sombra, revela um olhar atento do fotógrafo para os detalhes e a beleza da natureza.

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Os carvalhos, como o título sugere, são os protagonistas da fotografia.

As suas formas variadas - eretos, curvos ou em forma de "S" - conferem à imagem um dinamismo e uma expressividade particulares.

As diferentes formas das árvores podem ser interpretadas como metáforas para a vida, com as suas curvas e contorções representando os desafios e as adaptações que enfrentamos ao longo do tempo.

A floresta, com as suas árvores imponentes e o chão coberto de folhas secas, cria uma atmosfera de mistério e tranquilidade.

A densidade da vegetação sugere um ambiente selvagem e intocado, um refúgio da agitação da vida moderna.

A luz, que se filtra através das folhas das árvores, cria um jogo de sombras e contrastes que confere à imagem uma profundidade e uma tridimensionalidade particulares.

A luz suave e difusa, característica das horas crepusculares, envolve a floresta em um halo de mistério e poesia.

A paleta de cores, predominantemente verde e castanho, com toques de amarelo e laranja, é característica da estação outonal.

As cores quentes e terrosas transmitem uma sensação de calor e aconchego, enquanto os tons de verde evocam a vitalidade da natureza.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal formada pelos troncos das árvores guia o olhar do observador através da imagem, criando uma sensação de movimento e dinamismo.

A técnica fotográfica utilizada por Mário Silva é impecável.

A nitidez da imagem, a profundidade de campo e a correta exposição demonstram um grande domínio técnico por parte do fotógrafo.

A fotografia pode ser interpretada de diversas formas, dependendo da sensibilidade de cada observador.

No entanto, é possível identificar alguns temas recorrentes, como a relação entre o homem e a natureza, a passagem do tempo e a beleza da imperfeição.

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A floresta, ao longo da história, tem sido um símbolo da natureza, da vida e da espiritualidade.

A floresta é um lugar de refúgio, um espaço onde nos podemos conectar com a nossa essência e encontrar um sentido mais profundo para a vida.

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Em conclusão, a fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." é uma obra que nos convida a uma reflexão sobre a nossa relação com a natureza e com nós mesmos.

Através de uma linguagem visual poética e precisa, Mário Silva captura a beleza e a complexidade da floresta, convidando-nos a apreciar a natureza na sua forma mais pura e autêntica.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Nov24

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"


Mário Silva Mário Silva

"Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo"

04Nov DSC07758_ms

A fotografia intitulada "Os girassóis e o Castelo de Monforte de Rio Livre, desfocado, ao fundo" de Mário Silva captura a interação entre a natureza e a história de uma maneira visualmente cativante e simbolicamente rica.

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No primeiro plano, vemos um conjunto de girassóis destacados, com as suas pétalas amarelas vibrantes iluminadas pela luz do sol, o que cria um efeito de transparência nas pétalas.

O centro escuro das flores contrasta fortemente com o fundo mais claro, destacando a vivacidade das flores.

Um dos girassóis está em plena floração, enquanto outro, à esquerda, já parece estar no final do seu ciclo, com as pétalas caindo.

Essa justaposição sugere o ciclo natural de crescimento e declínio.

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Ao fundo, em segundo plano, está o Castelo de Monforte de Rio Livre, situado no topo de uma colina e desfocado.

Embora a forma do castelo seja percetível, a sua falta de nitidez direciona o olhar para o primeiro plano, permitindo que os girassóis sejam o ponto de foco da imagem.

O castelo parece envolto numa luz suave, sugerindo distância e quase um tom de mistério ou nostalgia.

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A técnica usada aqui é de uma profundidade de campo rasa, onde o primeiro plano (os girassóis) está em foco nítido, enquanto o castelo no fundo está desfocado.

Essa escolha direciona a atenção do observador inicialmente para as flores e, somente depois, para o castelo.

O desfoque do castelo cria uma sensação de espaço e profundidade, enquanto também insinua uma separação temporal ou simbólica entre os dois elementos.

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A luz desempenha um papel crucial na fotografia, iluminando as pétalas dos girassóis de forma a criar uma sensação de brilho e calor.

O amarelo vibrante das flores é realçado contra o fundo mais desmaiado, que apresenta cores suaves e tons terrosos da colina e do castelo.

Essa combinação de cores cria um contraste visual agradável que ressalta a vitalidade dos girassóis.

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O alinhamento dos girassóis à esquerda do quadro cria uma composição equilibrada.

A presença do castelo no centro ao fundo, desfocado, adiciona profundidade e contexto histórico, sem competir visualmente com as flores, que são as protagonistas da imagem.

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Os girassóis representam a vida, o crescimento e o ciclo da natureza, com a sua beleza efémera sendo destacada no foco.

O castelo, por outro lado, é um símbolo de permanência e resistência, uma lembrança duradoura da história que permanece em segundo plano.

O contraste entre esses dois elementos sugere uma reflexão sobre o tempo: a natureza floresce, vive e morre, enquanto as construções humanas, mesmo que desfocadas e distantes, continuam a marcar o cenário, testemunhas silenciosas do passado.

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A imagem também pode ser vista como uma metáfora do ciclo da vida.

O girassol em plena floração e o girassol que já está murchando representam diferentes fases da vida, em contraste com o castelo que, apesar de estar presente há séculos, é mostrado de forma menos detalhada, sugerindo que a vida e o crescimento imediato da natureza podem ofuscar a longevidade histórica.

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O desfoque do castelo, envolto por uma luz suave, cria uma atmosfera quase romântica e nostálgica.

Ele não é o foco da imagem, mas a sua presença sugere uma história rica que está sempre à espreita, ao fundo, enquanto a vida contemporânea (representada pelos girassóis) toma o centro das atenções.

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A obra de Mário Silva parece explorar o contraste entre a vitalidade presente e o passado remoto.

A técnica de desfocar o castelo ao fundo é um artifício visual que permite ao observador perceber a história sem necessariamente se fixar nela.

É como se a imagem dissesse que, embora o passado esteja sempre lá, a vida e a beleza estão no presente.

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A escolha dos girassóis também é significativa, pois essa flor tem uma forte conotação com o sol e o otimismo, sempre girando em direção à luz.

Isso pode ser interpretado como um convite a focar no que está florescendo agora, enquanto a história permanece em segundo plano, como um pano de fundo estável, mas não central.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma composição visualmente impactante que equilibra habilmente a beleza efémera da natureza com a longevidade da história.

A combinação de girassóis vibrantes com o castelo de Monforte desfocado ao fundo cria um contraste simbólico entre o passado e o presente, a vida e a permanência, convidando o observador a refletir sobre o fluxo do tempo e a interação entre o homem e a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Nov24

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal


Mário Silva Mário Silva

“Pôr do sol outonal, por trás dos montes" - Portugal

13Nov DSC02919_ms

Em tons de fogo, o sol se despede,

Pintando o céu em cores vibrantes.

Montanhas adormecem, silentes e sedentas,

Sob a dança suave de raios radiantes.

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Folhas secas, em alvoroço,

Dançam ao ritmo do vento suave.

A natureza adormece, em doce sossego,

Enquanto a noite se aproxima, suave.

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Em cada canto, um sussurro se ouve,

A saudade do verão que se foi.

Mas a esperança renasce, suave,

Com a promessa de um novo amanhecer.

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Em terras lusas, o outono se revela,

Em paisagens de tirar o fôlego.

E neste pôr do sol, a alma se revela,

Num momento de paz e de regozijo.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Nov24

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água"


Mário Silva Mário Silva

"As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de

fonte de Vida - a água"

08Nov DSC08924_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de transformação na natureza, com foco na força revitalizante da água após as chuvas outonais.

A imagem retrata um pequeno riacho no meio a uma mata, onde a água, antes restrita a finas linhas, agora corre vigorosa, criando pequenas poças e refletindo a luz do sol através das árvores.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de um outono ameno.

A composição da imagem é harmoniosa, com as linhas sinuosas do riacho conduzindo o olhar do observador para o interior da floresta.

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A fotografia simboliza o ciclo da vida e a importância da água para todos os seres vivos.

As chuvas outonais, que revitalizam a paisagem, representam um momento de renovação e esperança.

A imagem captura a beleza e a força da natureza, que, apesar das adversidades, encontra sempre um caminho para se renovar.

A fotografia, além da sua beleza estética, possui um profundo significado para as comunidades rurais, especialmente as aldeias transmontanas.

A água é um recurso essencial para a vida nessas regiões, sendo utilizada para consumo humano, agricultura e pecuária.

A imagem lembra-nos da importância de preservar os recursos hídricos e de adotar práticas sustentáveis.

A água sempre esteve presente na cultura e na história das comunidades rurais.

Ela era fonte de vida, mas também de inspiração para poetas, artistas e músicos.

A fotografia de Mário Silva evoca essa rica tradição cultural, conectando o presente com o passado.

A fotografia apresenta uma composição equilibrada e uma excelente qualidade técnica.

A luz natural, que penetra entre as árvores, cria uma atmosfera mágica e convidativa.

A profundidade de campo permite ao observador apreciar os detalhes da paisagem, desde as folhas das árvores até as pequenas pedras no leito do riacho.

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As aldeias transmontanas, com as suas paisagens montanhosas e clima mediterrânico, são fortemente dependentes da água.

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A água é utilizada para irrigar as culturas, garantindo a produção de alimentos para a subsistência das comunidades e para o comércio.

A água é fundamental para a criação de animais, como bovinos, ovinos e caprinos, que são uma fonte importante de renda para muitas famílias.

A água potável é essencial para a saúde e o bem-estar das populações rurais.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva "As chuvas outonais transformam as tímidas finas linhas de água em vigorosos caminhos de fonte de Vida - a água" é uma obra de arte que nos conecta com a natureza e com a nossa história.

A imagem lembra-nos da importância da água para a vida e da necessidade de preservar este recurso natural tão precioso.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Out24

"A Abóbora Sozinha no Meio do Campo" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A Abóbora Sozinha no Meio do Campo"

Mário Silva

30Out DSC05250_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e abundância no campo.

A abóbora, protagonista solitária da imagem, destaca-se no meio das ervas secas e às árvores frutíferas ao fundo, criando um contraste vibrante entre o laranja vivo da fruta e os tons mais suaves da natureza.

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O posicionamento central da abóbora confere-lhe um protagonismo absoluto.

A sua forma arredondada e cor vibrante contrastam com a irregularidade do terreno, criando um ponto focal que atrai o olhar do observador.

A erva amarela e seca evoca a ideia de fim de estação, enquanto as árvores frutíferas ao fundo sugerem a passagem do tempo e a abundância da natureza.

A luz natural incide sobre a abóbora, realçando as suas curvas e textura.

A sombra projetada pela fruta adiciona profundidade à imagem e um sentido de tridimensionalidade.

A composição é marcada pela simplicidade.

A ausência de elementos distraidores permite que o observador se concentre na abóbora e na beleza da paisagem rural.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada de diversas formas.

Num nível mais superficial, a imagem evoca sentimentos de tranquilidade e conexão com a natureza.

A abóbora, símbolo da fertilidade e da abundância, representa os frutos do trabalho no campo e a gratidão pela provisão da terra.

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Num nível mais profundo, a fotografia pode ser vista como uma metáfora da vida.

A abóbora solitária no meio do campo pode representar a individualidade, a resiliência e a capacidade de encontrar beleza e significado num meio de simplicidade.

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A abóbora é um alimento fundamental nos meios rurais, com uma longa história de cultivo e consumo.

Os seus benefícios nutricionais são inúmeros, sendo rica em vitaminas, minerais e fibras.

Além disso, a abóbora é versátil na cozinha, podendo ser utilizada em diversas preparações, desde sopas e purés e até bolos e doces.

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Nos meios rurais, a abóbora representa muito mais do que um alimento.

Ela está associada à cultura local, às tradições familiares e à economia rural.

A colheita da abóbora é muitas vezes um momento de celebração e união da comunidade.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva "A abóbora sozinha no meio do campo" é uma obra que transcende a mera representação de um objeto.

Através da sua composição simples e elementos visuais cuidadosamente escolhidos, o fotógrafo convida-nos a refletir sobre a beleza da natureza, a importância da tradição e o valor da simplicidade.

A abóbora, protagonista da imagem, torna-se um símbolo universal de abundância, resiliência e conexão com a terra.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Out24

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Chapim-carvoeiro (Periparus ater)"

Mário Silva

29Out DSC09584_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)", apresenta uma composição visualmente agradável e esteticamente rica, capturando a beleza delicada e a vivacidade de um pequeno pássaro no seu habitat natural.

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A imagem é bem equilibrada, com o chapim-carvoeiro posicionado no centro da fotografia, proporcionando um ponto focal claro.

As folhas outonais em tons quentes contrastam com o céu azul, criando uma paleta de cores vibrante e convidativa.

O uso de um ramo como elemento de enquadramento guia o olhar do observador diretamente para o pássaro.

As folhas, parcialmente fora do foco, adicionam um toque de profundidade à imagem e criam um efeito suave.

A luz natural incide sobre o chapim-carvoeiro de forma suave, realçando as texturas das suas penas e criando um brilho subtil nos seus olhos.

A iluminação lateral destaca a forma arredondada do pássaro e adiciona um senso de tridimensionalidade.

A fotografia captura detalhes nítidos do chapim-carvoeiro, como suas penas pretas brilhantes, o bico amarelo e as patas pequenas.

A expressão cautelosa do pássaro transmite um sentido de vida e movimento.

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A fotografia é tecnicamente bem executada, com uma composição equilibrada, cores vibrantes e detalhes nítidos.

A escolha do ângulo e da distância focal permitem ao observador apreciar a beleza do chapim-carvoeiro no seu ambiente natural.

A imagem evoca um sentimento de tranquilidade e conexão com a natureza.

A composição, embora eficaz, poderia ser explorada de forma mais criativa.

Um ângulo ligeiramente diferente ou um plano mais próximo poderiam revelar mais detalhes do pássaro e do seu habitat.

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Em conclusão, a fotografia "Chapim-carvoeiro (Periparus ater)" de Mário Silva é uma bela representação da natureza.

A composição cuidadosa, a iluminação precisa e os detalhes nítidos fazem desta imagem uma obra de arte que agrada tanto aos amantes da fotografia quanto aos observadores de aves.

A fotografia de Mário Silva demonstra um profundo respeito pela natureza e uma habilidade notável em capturar a beleza dos seres vivos nos seus habitats naturais.

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O chapim-carvoeiro, um ser delicado e vulnerável, serve como um lembrete da fragilidade da vida e da importância de proteger o meio ambiente.

A fotografia evoca um sentimento de conexão com a natureza e convida o observador a apreciar a beleza do mundo natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva é uma obra de arte que transcende a mera documentação da natureza.

É uma expressão artística que nos convida a refletir sobre a nossa relação com o mundo natural e a apreciar a beleza da vida em todas as suas formas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Out24

Açafrão-bravo ou pé-de-burro (Crocus serotinus): Um Tesouro Escondido


Mário Silva Mário Silva

Açafrão-bravo ou pé-de-burro (Crocus serotinus)

Um Tesouro Escondido

25Out DSC04982_ms

A fotografia de Mário Silva captura a delicada beleza do açafrão-bravo, uma flor silvestre que anuncia a chegada da primavera em muitas regiões.

A imagem, com as suas cores vibrantes e foco preciso, destaca a singularidade dessa espécie e convida-nos a uma reflexão sobre a importância da flora nativa.

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O açafrão-bravo, cientificamente conhecido como “Crocus serotinus”, é uma planta bulbosa que pertence à família das Iridaceae.

A suas flores, geralmente de cor lilás ou violeta, surgem em tons intensos e contrastam com o verde da vegetação circundante.

A fotografia de Mário Silva capta justamente esse momento de esplendor, revelando a beleza subtil e delicada desta espécie.

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O açafrão-bravo desempenha um papel fundamental no ecossistema, contribuindo para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental.

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A presença do açafrão-bravo num determinado local indica a boa qualidade do solo e a ausência de poluição.

Esta planta é sensível a alterações ambientais e serve como um indicador da saúde do ecossistema.

As flores do açafrão-bravo são uma importante fonte de alimento para diversos polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade.

Além da sua importância ecológica, o açafrão-bravo é uma planta ornamental de grande beleza, utilizada em jardins e projetos de paisagismo.

Em algumas culturas, o açafrão-bravo possui significados simbólicos e é associado a diversas crenças e tradições.

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A fotografia de Mário Silva, ao capturar a beleza do açafrão-bravo, desempenha um papel fundamental na consciencialização sobre a importância da preservação da flora nativa.

Ao mostrar a beleza dessa pequena flor, o fotógrafo convida-nos a valorizar a natureza e a proteger as espécies ameaçadas.

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Em resumo, a fotografia "Açafrão-bravo ou pé-de-burro" de Mário Silva é mais do que uma simples imagem.

É uma obra de arte que nos conecta com a natureza e nos lembra da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do açafrão-bravo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Out24

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”: A Beleza Discreta da Natureza _ Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Cartaxo fêmea “Saxicola rubicola”:

A Beleza Discreta da Natureza

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

24Out DSC07693_ms

A fotografia de Mário Silva captura com maestria a delicadeza e a beleza de uma fêmea de cartaxo.

Posada num ramo de silva, a ave destaca-se contra um fundo verde, revelando as suas nuances de castanho e laranja.

A imagem, além de ser esteticamente agradável, convida-nos a uma reflexão sobre a importância dessa pequena ave no ecossistema.

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O cartaxo, especialmente o macho, com a sua plumagem vibrante, é uma ave bastante conhecida e admirada.

No entanto, a fêmea, com sua plumagem mais discreta, desempenha um papel igualmente importante no equilíbrio ecológico.

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A presença do cartaxo num determinado local é um indicador de um ambiente saudável e com boa qualidade do ar e da água.

Essas aves são sensíveis a alterações no habitat e à poluição, servindo como sentinelas da natureza.

Os cartaxos alimentam-se de uma variedade de insetos, incluindo muitos considerados pragas para a agricultura.

Ao controlar essas populações, eles contribuem para a saúde das plantações e dos ecossistemas.

Ao se alimentar de frutos, o cartaxo ajuda na dispersão de sementes, contribuindo para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

Os cartaxos fazem parte da dieta de diversos predadores, como aves de rapina e pequenos mamíferos.

A sua presença na cadeia alimentar é fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas.

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A fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza de um indivíduo, mas também lembra-nos da importância de preservar a biodiversidade.

Ao registrar a presença do cartaxo no seu habitat natural, o fotógrafo contribui para a conscientização sobre a importância dessas aves e dos ecossistemas que habitam.

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Em resumo, a fotografia "Cartaxo Fêmea" de Mário Silva é mais do que uma bela imagem.

É um documento que nos conecta com a natureza e lembra-nos da importância de cada ser vivo, por menor que seja.

Ao apreciar a beleza do cartaxo, somos convidados a refletir sobre o nosso papel na preservação do planeta e a garantir um futuro sustentável para todas as espécies.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Out24

"O Estábulo em Ruínas" - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"O Estábulo em Ruínas"

Águas Frias – Chaves - Portugal

23Out DSC07378_ms

A fotografia "O Estábulo em Ruínas" de Mário Silva, capturada em Águas Frias - Chaves, Portugal, é uma poderosa evocação do passado rural.

A imagem, além de documentar um estado de abandono, suscita reflexões sobre a importância dos antigos estábulos na vida da aldeia e sobre as transformações que as comunidades rurais têm sofrido.

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A fotografia apresenta um estábulo em ruínas, localizado no meio de uma paisagem rural.

O edifício, com paredes de pedra e telhado de telha parcialmente desabado, demonstra o efeito do tempo e da falta de manutenção.

A vegetação, que invade o espaço interior e exterior do estábulo, reforça a ideia de abandono e decadência.

Ao fundo, um campo seco e uma cerca de madeira completam a composição, sugerindo um ambiente isolado e pouco habitado.

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A fotografia documenta um elemento fundamental da vida rural em Portugal, os estábulos.

Essas estruturas, outrora essenciais para a subsistência das comunidades, são agora testemunhas de um modo de vida que está a desaparecer.

Os estábulos fazem parte do património cultural de muitas comunidades rurais.

A fotografia de Mário Silva contribui para a preservação da memória e da identidade dessas comunidades.

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A composição da fotografia, com o estábulo em ruínas no centro da imagem, evoca um sentimento de desolação e melancolia.

A vegetação que invade o edifício reforça essa ideia de abandono.

A fotografia estabelece um contraste entre a força da natureza, representada pela vegetação, e a fragilidade da construção humana, representada pelo estábulo em ruínas.

A perspetiva utilizada pelo fotógrafo cria uma sensação de profundidade e imersão na paisagem.

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O estábulo em ruínas representa o ciclo da vida e da morte, a passagem do tempo e a inevitabilidade da decadência.

A ruína do estábulo simboliza as transformações que as comunidades rurais têm sofrido, com o êxodo rural e a mecanização da agricultura.

O estábulo evoca memórias e histórias de vida, ligadas ao trabalho agrícola, à criação de animais e à vida em comunidade.

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Como conclusão, a fotografia "O Estábulo em Ruínas" é uma obra que nos convida a refletir sobre o passado, o presente e o futuro das nossas comunidades rurais.

É uma imagem que nos toca, que nos emociona e que nos faz questionar o nosso lugar no mundo.

A fotografia de Mário Silva é um testemunho da importância de preservar a nossa memória e o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Out24

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"


Mário Silva Mário Silva

"O  S  no planalto da serra do Brunheiro"

19Out DSC07817_ms

A fotografia captura uma paisagem rural típica de Portugal, com um foco particular num estradão de terra que serpenteia através do planalto na serra do Brunheiro.

O estradão, vista de cima, forma a letra "S" que dá título à imagem.

O terreno circundante é caracterizado por campos de cultivo, possivelmente após a colheita, evidenciados pela tonalidade dourada do solo.

A vegetação, composta por arbustos e árvores, cria um contraste interessante com a terra nua, delineando o horizonte.

A luz natural incide sobre a cena, realçando as texturas e as formas da paisagem.

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A forma do estradão em "S" pode ser vista como uma metáfora para o caminho da vida, cheio de curvas e reviravoltas.

A jornada é longa e cheia de desafios, mas a beleza está na própria jornada, e não apenas no destino.

A fotografia retrata uma paisagem rural tranquila e serena, convidando o observador a refletir sobre a sua conexão com a natureza.

A terra cultivada, os campos dourados e a vegetação exuberante evocam sentimentos de paz e harmonia.

O estradão de terra, um elemento tradicional da paisagem rural, pode representar o passado, enquanto as plantações jovens sugerem o futuro e a esperança.

A imagem captura um momento de transição, onde o antigo e o novo se entrelaçam.

A fotografia destaca a beleza intrínseca da paisagem rural, sem a necessidade de elementos grandiosos ou complexos.

A simplicidade da composição e a riqueza dos detalhes convidam o observador a apreciar a beleza do quotidiano.

A fotografia, ao capturar um local específico em Portugal, evoca um sentimento de pertença e identidade.

A serra do Brunheiro, com a sua história e cultura únicas, é representada de forma poética e evocativa.

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Em resumo, a fotografia "O S no planalto da serra do Brunheiro" de Mário Silva é uma obra que transcende a mera representação visual de uma paisagem.

Através da sua composição e da escolha do enquadramento, o artista convida o observador a uma reflexão mais profunda sobre a vida, a natureza e o significado da existência.

A imagem, rica em simbolismo, permite múltiplas interpretações, tornando-a uma obra de arte aberta e convidativa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Out24

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea: Um Tesouro Ecológico


Mário Silva Mário Silva

Libélula-escarlate (Crocothemis erythraea) fêmea:

Um Tesouro Ecológico

17Out DSC07268_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e beleza, com a libélula-escarlate fêmea como protagonista.

A libélula, com as suas asas translúcidas esticadas e seu corpo esbelto, contrasta com o fundo azul claro, criando uma imagem visualmente impactante.

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A libélula-escarlate fêmea apresenta a coloração característica da espécie: um tom amarelo-acastanhado ou dourado, com detalhes mais escuros nas asas.

O seu corpo é alongado e segmentado, e os seus grandes olhos compostos conferem-lhe uma visão excecional.

A pose da libélula, pousada sobre um galho seco, permite apreciar a delicadeza das suas asas e a complexidade da sua estrutura.

O fundo da fotografia é um céu azul claro, que realça as cores vibrantes da libélula.

O galho seco sobre o qual ela está pousada sugere um habitat natural, possivelmente próximo a um corpo d'água, como uma lagoa ou um rio.

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A libélula-escarlate, tanto o macho quanto a fêmea, desempenham um papel fundamental no equilíbrio ecológico.

As libélulas são predadoras vorazes, alimentando-se de outros insetos, como mosquitos e moscas.

Ao controlar essas populações, elas ajudam a reduzir a transmissão de doenças e a proteger outras espécies.

A presença de libélulas-escarlates num determinado local é um indicador de boa qualidade da água, pois as suas larvas desenvolvem-se em ambientes aquáticos limpos.

Embora não sejam tão conhecidas como as abelhas, as libélulas também contribuem para a polinização de algumas plantas, transportando o pólen de uma flor para outra enquanto buscam alimento.

As libélulas servem como alimento para outros animais, como aves e peixes, contribuindo para a complexidade da cadeia alimentar.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a beleza estética da libélula-escarlate fêmea, mas também nos convida a refletir sobre a importância desses insetos para o meio ambiente.

A libélula-escarlate é um exemplo de como a natureza, na sua diversidade, cria interconexões complexas e essenciais para a manutenção da vida no nosso planeta.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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