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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

23
Jan23

A ALEGRIA - Águas Frias - Chaves - Trás-os-Montes


Mário Silva Mário Silva

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A ALEGRIA

22 O burro e o Charrua_ms

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Na manhã clara, o riso dos deuses

ressoa como um trovão.

O burro levanta a cabeça

e as árvores tremem com milhões de folhas.

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Tempestade transparente. Azul! E de repente

uma sonora gargalhada masculina, perdida,

condena as grandes potências ao silêncio,

e parece que diz alguma coisa.

Mas eles não dizem nada.

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__________     Gabriel Celaya     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan23

ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal - (População)


Mário Silva Mário Silva

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ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal

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Águas Frias é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, localizada na subregião do Alto Tâmega, pertencendo à região do Norte. Tem uma área de 28,78 km2 e 607 habitantes em 2021, tendo uma densidade populacional de 21 habitantes por km2.

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História

Fez parte do concelho de Monforte de Rio Livre até à extinção do mesmo em 31 de dezembro de 1853, data em que passou para o concelho de Chaves.

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População

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AnoHabitantes

1864 -      1485

1878 -       1591

1890 -        1831

1900 -        1620

1911 -        1568

1920 -        1538

1930 -        1540

1940 -        1926

1950 -        1935

1960 -        2201

1970 -        1550

1981 -        1253

1991 -       946

2001 -       897

2011 -       746

 

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In: Wikipédia

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan23

CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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“Os aglomerados populacionais românicos, do séc. XII e XIII, não apresentam grandes características urbanísticas que nos permitam traçar uma tipologia. Sabemos que as povoações medievais são, na sua maioria, aglomerados habitacionais que tiveram a sua origem na época romana. Adicionalmente, a sua situação geográfica e estratégica, sob o ponto de vista militar, permitiu que este aglomerado obtivesse uma importância para aos poderes reais, o terá conduzido à sua evolução e ocupação ao longo dos tempos. Ficamos, desde já, com a certeza de que esta povoação foi crescendo a partir do monte do castelo, expandindo-se pelos arrabaldes ao longo dos séc. XIII e em diante. Foi nos finais do séc. XIII que esta localidade se viu abrangida por uma cerca urbana, à maneira dos burgos góticos. Sabemos que a partir dos reinados de D. Pedro e D. Manuel, novas atenções por parte da coroa foram dadas à edificação de cercas urbanas.

Importantes estudos, que têm vindo a ser realizados para a questão do urbanismo, prendem-se com a existência ou não de alguma regularidade no traçado das ruas à maneira clássica; a existência de espaços abertos, praças, locais públicos; a realização de mercados ou feiras; e a presença de fontes, cisternas e outros tipos de engenhos que permitam a extração da água.

Neste capítulo pretendemos traçar e relacionar os elementos que constituem o povoado de Monforte de Rio Livre. Entendemos que é importante relacionar os elementos que constituem o traçado do povoado e que contribuem para a fixação de pessoas, para o crescimento do concelho e, consequentemente, para a evolução da arquitetura militar.

A terra de Monforte de Rio Livre cresceu e desenvolveu-se a partir da centúria do Duzentos, pelo que se pode relacionar com o estabelecimento de uma hierarquia territorial manifestada e possibilitada pelo desenvolvimento de instituições concelhias. Efetivamente, a póvoa de Monforte de Rio Livre surgiu no século XIII, no seguimento da política de D. Afonso III e de D. Dinis de criação de novos núcleos urbanos em Trás-os-Montes. Esta política ficou conhecida pela expressão “Fazer vila”. Esta expressão obrigava na maior parte dos casos à escolha de locais que mostravam condições naturais de defesa, facilmente identificáveis à distância e possuindo amplo controlo visual do espaço envolvente, características adequadas a um centro de território.

Neste sentido, estas implantações de grande altitude, oferecem amplas plataformas com capacidade para acolher áreas de habitação suficientemente dimensionadas a uma população que se pretenda numerosa, rodeada por um muro de cerca. Para além disso, esta expressão nos tempos medievais era utilizada como sinónimo de demarcação espacial através da construção de muralhas, na medida em que eram estas que delimitavam com precisão o espaço sujeito à nova ordem instituída pelos seus documentos fundacionais. 

Este movimento de criação de póvoas de iniciativa régia, na segunda metade do século XIII, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, demonstram a constituição de estruturas mais evoluídas e em áreas relativamente superiores. A procura de uma maior adequação entre a morfologia urbana das povoações e o tipo de implantação orientou a preferência por morros amplos de perfil pouco acidentados ou mesmo por plataformas. Na realidade, o movimento estendeu-se mantendo a forma ovalada e a organização urbana com um padrão ortogonal, com eixos longitudinais estruturadores, cortados em ângulo reto por ruas e travessas mais estreitas, indiciando um superior cuidado na planificação dos novos núcleos.

A observação da planta permite facilmente reconhecer o traçado ovalado da cerca da vila. No interior, observando o debuxo da vista Nordeste de Duarte de Armas parece-nos patente um plano urbano planificado ortogonal com um eixo maior longitudinal e diversos outros transversais.

Este recinto amuralhado, onde se desenvolve o povoado, era constituído por habitações, a Casa da Câmara, a Cadeia, e ainda a Igreja Matriz de São Pedro de Batocas e da Capela da Senhora do Prado. Contudo, o estado atual de abandono e degradação do povoado, uma vez que se encontra coberto por uma densa vegetação, dificulta a perceção dos elementos que caracterizavam a malha urbana. Apesar de os arruamentos serem quase impossíveis de se visualizar na atualidade, conseguimos observar que o esquema utilizado passou pela opção dos arruamentos de esquema quadricular. “

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In: “A Evolução do Povoado e Castelo de Monforte de Rio Livre na Idade Média” - Ricardo Jorge Pinheiro Teixeira

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan23

PEDRA BOLIDEIRA - Tronco – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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PEDRA BOLIDEIRA

Tronco – Chaves - Portugal

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Enorme fraga com três metros de altura e dez de comprimento e de largura.

Apesar das suas dimensões, o curioso desta pedra, que é também o que a torna famosa, é que qualquer pessoa a consegue mexer, já que se encontra em cima de outra pedra que serve de base, bastando um empurrão para esta balançar.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan23

A árvore e o Castelo (Monforte de Rio Livre)


Mário Silva Mário Silva

 

A árvore e o Castelo

(Monforte de Rio Livre)

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A PAZ

A Paz nasce nas folhas duma solitária árvore.

A Paz nasce como a água fria: nas mãos dos homens.

A Paz nasce nos olhos dos camponeses

e no sorriso de João.

A Paz nasce numa rosa branca

ou ·no grito dum trator

erguendo fontes no silêncio da noite.

A Paz nasce quando vejo o meu vizinho

e me diz: bom dia!

A Paz nasce no martelo que se levanta.

A Paz nasce quando leio Pessoa

dormindo entre as ovelhas.

A Paz nasce quando os amantes se mordem

como se uma charrua rasgasse a terra.

A Paz nasce com José.

A Paz nasce quando o agricultor abraça o seu irmão.

A Paz nasce quando a minha mãe me diz:

Deus te abençoe, meu filho!

A Paz nasce quando uma espingarda se cala.

A Paz nasce com a liberdade

ou na cor dos teus olhos.

A Paz nasce quando o poeta canta sem medo

o desespero e a esperança.

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__________     Manuel Dias da Fonseca     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jan23

À PROCURA DO “OUTRO MENINO”


Mário Silva Mário Silva

À PROCURA DO

“OUTRO MENINO”

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Os Reis, depois de adorarem o Menino e de lhe terem deixado os seus significativos presentes … deixaram Belém …

… pensaram em regressar, novamente, aos seus reinos, no longínquo Oriente, …

… chegou a noite …

… as vias estavam às escuras, porque o preço da 💡 estava muito elevada, até para reis da Arabia …

… mas como eram Magos (atualmente o equivalente à licenciatura em astronomia) …

… tinham que recorrer à sua clássica sabedoria sobre a posição dos astros e a sua posição relativa (não queriam usar o GPS, com receio de serem enganados), por isso …

… observaram atentamente, consultaram os seus mapas “astrolábicários” (que a Maya lhes tinha emprestado) …

… mas … ao observarem mais atentamente o firmamento …

… repararam que …

… uma outra estrela estava brilhando e que nunca a tinham visto, nem estava no “Mapa Astral” da Maya …

… O que se estava a passar???? …

Logo, ali (onde quer que seja), convocaram um Congresso de Magos, mas …

… os restantes estavam no Oriente e a Maya estava ocupada a fazer as previsões para um Canal de Tv …, assim, …

… fizeram o congresso com eles os três: Baltasar Rodrigues, Gaspar Silva e Belchior Cabral …

Depois de muita observação, análise e discussão, chegaram à conclusão, por unanimidade e aclamação, que se da última vez tinham acertado, também acertariam novamente.

Assim, um escreveu a ata, outro corrigiu e o outro (antes que o 1ºministro soubesse) aprovou …

A conclusão seria: “Seguir a nova estrela, pois tinha nascido um menino fabuloso”

Agora tinham Vi_acertado …

… Este Vi era, de facto, um menino Vi_adorável, Vi_bonito, Vi_meigo, … Vi tudo de bom.

… Os Reis ficaram embebecidos e radiantes com o menino que emanava Amor, Alegria, Serenidade e muita Paixão…

… Já estavam planeando o regresso, quando repararam onde realmente estavam e pensaram:

- “Porque não comer uma “Francesinha”, já que é considerada a “sandwich” rainha e com o sabor dos deuses ?!!…”

… “P´ró ano voltaremos !!!…”

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jan23

DIA de REIS


Mário Silva Mário Silva

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DIA de REIS

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Cantar as janeiras

-

Boas noites, meus senhores,

boas noites vimos dar,

vimos pedir as Janeiras,

se no-las quiserem dar.

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Viva lá, senhor António

na folhinha do loureiro;

viva o senhor da casa

que é um grande cavalheiro.

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Menina que está lá dentro

assentada na cortiça;

dê pr’a cá uma chouriça.

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Levante-se lá, senhora,

do seu banquinho de prata;

venha dar-nos as Janeiras

que está um frio que mata.

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Ano Novo Ano Novo

Ano Novo, melhor ano,

Vimos cantar as Janeiras,

Como é de lei cada ano.

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Vinde –nos dar as Janeiras,

Se no-las houverdes de dar,

Somos romeiros de longe,

Não podemos cá voltar.

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Boas festas, santas-festas,

Está a alba a “arruçar”,

Venham-nos dar as Janeiras,

Que temos muito para andar.

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__________     Cantiga popular     __________

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Fotografia:  ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Dez22

Iluminação natalícia na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

Iluminação natalícia na aldeia transmontana de

Águas Frias – Chaves – PORTUGAL

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Luzes felizes, coloridas a piscar,

Com bolinhas reluzentes, transmitindo todo o amor.

Fazem meus sonhos, mais felizes,

Estou pulsante, como as asas de um anjo protetor.

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Que venha o Natal, singelo, sincero,

E nos traga muita luz, amor.

Mensagens belas e verdadeiras,

Trazidas pela voz do Senhor.

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Querendo a felicidade,

Todos cantam numa só voz.

Dentro do coração guardamos o amor,

Por este homem que nasceu e morreu por nós.

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BOAS FESTAS

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Realização, Produção e Banda Sonora (“Good King Wenceslau”)

©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Dez22

CHUVA CHUVINHA


Mário Silva Mário Silva

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CHUVA CHUVINHA

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Eia chuvinha boa

Tão boa que faz tudo esfriar.

Molha o chão bem molhadinho

Que faz a terra cheirar!

Ai que que chuva bem fresquinha

De água do céu a jorrar.

Cai no meu teto macia

Enche meus olhos de alegria

E faz o meu peito encharcar!

Oh chuva molhadeira

De preciosas gotinhas

Que corre no chão tão ligeira

E de espuma e bolinhas

Enche a corredeira!

É chuva que vem do céu

E faz chegar na terra

A cachoeira da ribeira.

E a semente que foi plantada

Sai verdinha despontada

Pra depois se tornar flor

E assim virar o grão

Que também se torna pão

Enche as mesas de alegria

E o  mundo enche de amor!

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__________          Carlos Lucena          __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Nov22

TRANSMONTANO - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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TRANSMONTANO - Portugal

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Desta terra sou feito

Fragas são os meus ossos

Húmus a minha carne

Tenho rugas na alma

E correm-me nas veias

Rios impetuosos

Dou poemas agrestes

E fico também longe

No mapa da nação

Longe e fora de mão.

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_____   Miguel Torga   _____

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Fotografia: ©MárioSilva

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11
Nov22

DIA de S. MARTINHO


Mário Silva Mário Silva

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DIA de S. MARTINHO

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Corria o ano de 337, no século IV, e um outono duro e frio assolava a Europa.

Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola.

O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo.

Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.

O milagre ficou conhecido como «o verão de São Martinho». Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo.

É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem.

São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.

Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho.

Além de Portugal, também outros países festejam este dia.

Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.

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Fotografia: ©MárioSilva

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02
Nov22

DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS ou DIA DE FINADOS


Mário Silva Mário Silva

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DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS

ou

DIA DE FINADOS

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A origem da data escolhida para celebrar o dia de finados está muito mais relacionada às tradições, crenças, cultura e mitologia asteca e celta do que à influência católica, que apenas aderiu ao costume de homenagear os seus mortos séculos depois.

No entanto, uma das possíveis motivações apontadas historicamente para que o dia 2 de novembro tenha sido reservado para o dia de finados e resistido como data de celebração aos que já partiram é a sequência histórica de apropriação de culturas e religiões antigas, que foram sendo conquistadas e tiveram alguns de seus símbolos apropriados e mantidos ao longo dos séculos.

Um exemplo é a conquista do povo celta pelos romanos, que se apoderaram dos seus costumes de celebração aos mortos. Essa apropriação, entretanto, não se deu sem uma ressignificação e “mistura” com crenças e mitologias próprias.

Séculos depois, a igreja católica, como forma de dar um significado católico à tradição popular, também instituiu a prática de interceder em favor dos seus mortos. Todavia, historicamente, a herança do dia de finados pode ser reconhecida como sendo essencialmente de raiz indígena.

O dia de finados, comemorado em muitas culturas e religiões em 2 de novembro, é uma data reservada, principalmente, para celebrar e homenagear os entes queridos que já morreram.

As formas de celebração, no entanto, podem ser bastante diversificadas. Algumas religiões, como a católica, reúne os seus fiéis para rezar e visitar túmulos, numa atitude religiosa de recolhimento, reflexão e compaixão. Já em certas culturas, como a mexicana, a tradição gira em torno de celebrações festivas, com comidas, bebidas, danças e pinturas faciais e vestimentas típicas.

As diferenças também podem ser observadas nos nomes atribuídos à data: dia dos fiéis defuntos, día de los muertos, dia de finados etc. Apesar das diversas origens e expressões, o significado essencial mantém-se o mesmo: honrar e prestar homenagens aos mortos.

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Fotografia: ©MárioSilva

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01
Nov22

DIA de TODOS OS SANTOS


Mário Silva Mário Silva

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DIA de TODOS OS SANTOS

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O Dia de Todos os Santos deve-se ao Papa Bonifácio IV a celebração deste dia que pretende recordar todos os homens e mulheres cujo nome ficou para sempre celebrizado no panteão dos glorificados.

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Foi no distante ano de 609 d.C. que o Papa Bonifácio dedicou o panteão de Roma à Virgem Maria e a Todos os Santos, no dia 13 de Maio, tendo sido depois a data alterada para o dia 1 de Novembro, pelo Papa Paulo III, que dedicou a primeira capela a todos os santos na Basílica do Vaticano. A igreja ortodoxa celebra este dia no Domingo seguinte ao Pentecostes.

Em Portugal as celebrações perderam-se um pouco ao longo dos anos, mas não há muito tempo atrás que as crianças se juntavam pela manhã para ir batendo de porta em porta a pedir pelos “santinhos” e pela alma das pessoas que já morreram. Levavam uma bolsa de pano e recebiam o que as pessoas podiam dar como dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates, etc.

Este costume perdeu-se bastante porque os pedidos eram feitos por necessidade devido à miséria que imperava. Nas casas, a mesa era posta com o que os donos tinham de melhor para comer e beber e quando os pedintes batiam à porta eram convidados a entrar e a sentar-se.

Em certas zonas do país ainda continua o costume de se confecionarem broas de milho para dádivas. Uma iguaria que não faltava eram as tradicionais papas de milho divididas em pratos individuais que cada pessoa comia juntando-lhe leite e mel ou açúcar.

Em Castelo de Vide, as crianças que pediam entoavam a seguinte ladainha:

“Senhora dê-nos os Santos

Por alma dos seus defuntos

Lá estará na Santa Cruz

P’ra sempre, ó Jesus!”

Quando as pessoas não davam nada, a canção tinha a mesma melodia, mas a letra era bem diferente. Em Niza, o ritual era o mesmo, mas a maior atenção ia para os pedidos aos padrinhos:

“Dê-me a sua bênção padrinho!”

ao que estes respondiam:

“Deus te abençoe e te faça um Santinho!”

e entregavam aos afilhados bolos (os santinhos) no feitio de lagartos e de bonecos, com ovos e dinheiro.

Bolo típico desta festividade é o “Santoro”, de forma comprida e que se dá aos pedintes ou amigos em dia de Todos os Santos ou de finados. Este feriado é ainda aproveitado para o arranjo das campas dos cemitérios com vista à celebração do dia de finados.

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In: ”O dia de todos os santos, origem e tradições”

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Fotografia: ©MárioSilva

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21
Out22

DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO


Mário Silva Mário Silva

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DIA MUNDIAL DA ALIMENTAÇÃO foi comemorado no dia 16 de outubro e foi criado com o intuito de desenvolver uma reflexão a respeito do quadro atual da alimentação mundial.

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A data foi escolhida para lembrar a criação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), em 1945.

A primeira comemoração da data ocorreu no ano de 1981, quando o tema abordado foi “A comida vem primeiro”.

Este ano o tema é:

“Não deixar ninguém para trás – melhor produção, melhor nutrição, melhor meio ambiente e uma vida melhor”.

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FotoPintura: ©MárioSilva

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