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MÁRIO SILVA - Fotografia & Escrita

*** *** A realidade e a "minha realidade" em imagens e escrita

08
Mar23

Portugalidade__Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Portugalidade

Águas Frias – Chaves - Portugal

 

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Pelo Norte com Chaves abri,

Lugares vivos e boas gentes

De tempo frio e Homens quentes

A outra invicta havia ali.

Para sul, vendo, olhando, rumei,

Bebi vinho, iguarias comi,

Paisagens lindas e montes eu vi

(…)

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__________     Mário L. Soares     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Fev23

TAPETE DE FOLHAS SECAS


Mário Silva Mário Silva

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TAPETE DE FOLHAS SECAS

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“Assim como o vento delicadamente retira as folhas secas das árvores para que novas possam ocupar o lugar, o tempo leva as lembranças que não fazem mais sentido na nossa vida para que possamos vivenciar novas experiências.”

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Fev23

Dia de S. VALENTIM ou DIA DOS NAMORADOS


Mário Silva Mário Silva

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Dia de S. VALENTIM

OU

DIA DOS NAMORADOS

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Coisas sobre o Dia dos Namorados

Fevereiro é o mês do amor ...

Um encanto para uns, um enjoo para outros.

O Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados, é um verdadeiro frenesim consumista, mas por outro lado é mais uma desculpa para celebrar o amor.

Em Lisboa temos um santo casamenteiro e vai ler já de seguida como Santo António também está de alguma forma ligado ao Dia dos Namorados, embora longe de Portugal.

De qualquer forma, assim sempre temos a oportunidade de falar sobre namoro e casamento duas vezes por ano, a 14 de Fevereiro e a 13 de Junho.

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O culpado disto tudo

Comecemos pelo culpado, o senhor São Valentim. A data de 14 de fevereiro assinala a morte deste mártir cristão que viveu no século III, contemporâneo do general e imperador romano Cláudio II, um insensível que decretou o fim dos casamentos. Mas o então sacerdote Valentim decidiu casar pessoas em segredo, o que resultou numa tragédia: descoberto o esquema, foi decapitado. Antes de morrer escreveu uma mensagem para a sua amada que terminava com “o seu Valentim”, dando assim origem às mensagens do Dia dos Namorados.

Postal mania

E sabe quando começou esta mania toda dos postais decorados com corações e das declarações de amor?

A tradição veio de Inglaterra, quando no século XIX se oficializaram os cartões enfeitados e se celebrizou a frase “Would you be my valentine?”

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Jogada publicitária

A ideia foi do publicitário João Doria que em 1949 lança uma campanha comercial com o slogan "Não é só com beijos que se prova o amor".

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Aguenta coração

O dia 14 de fevereiro é também o Dia Nacional do Doente Coronário. O que faz sentido, sendo que o amor é também uma maleita do coração (embora haja dias melhores que outros).

Ora, o Dia Nacional do Doente Coronário foi instituído pela Fundação Portuguesa de Cardiologia, que aproveita a efeméride para alertar a população para os perigos dos maus tratos ao coração (como o tabaco).

Também a 14 de fevereiro assinala-se o Dia Europeu da Disfunção Eréctil, vá-se lá saber porquê...

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Quem vê caras também vê corações

Voltando a Valentim, “per se”. O crânio do santo pode ser visitado numa das capelas laterais da Igreja Greco-Católica de Santa Maria em Cosmedin, em Roma.

E a relíquia foi a base para que, em 2017, o designer 3D brasileiro Cícero Moraes apresentasse a face do santo. Assim já pode associar uma carinha laroca ao nome.

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__________     in: www.timeout.pt     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Fev23

BALADA DA NEVE


Mário Silva Mário Silva

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BALADA DA NEVE

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Batem leve, levemente,

como quem chama por mim.

Será chuva? Será gente?

Gente não é, certamente

e a chuva não bate assim.

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É talvez a ventania:

mas há pouco, há poucochinho,

nem uma agulha bulia

na quieta melancolia

dos pinheiros do caminho...

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Quem bate, assim, levemente,

com tão estranha leveza,

que mal se ouve, mal se sente?

Não é chuva, nem é gente,

nem é vento com certeza.

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Fui ver. A neve caía

do azul cinzento do céu,

branca e leve, branca e fria...

- Há quanto tempo a não via!

E que saudades, Deus meu!

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Olho-a através da vidraça.

Pôs tudo da cor do linho.

Passa gente e, quando passa,

os passos imprime e traça

na brancura do caminho...

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Fico olhando esses sinais

da pobre gente que avança,

e noto, por entre os mais,

os traços miniaturais

duns pezitos de criança...

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E descalcinhos, doridos...

a neve deixa inda vê-los,

primeiro, bem definidos,

depois, em sulcos compridos,

porque não podia erguê-los!...

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Que quem já é pecador

sofra tormentos, enfim!

Mas as crianças, Senhor,

porque lhes dais tanta dor?!...

Porque padecem assim?!...

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E uma infinita tristeza,

uma funda turbação

entra em mim, fica em mim presa.

Cai neve na Natureza

- e cai no meu coração.

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__________     Augusto Gil     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Fev23

Pela rua da Lampaça - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Pela rua da Lampaça

Águas Frias – Chaves - Portugal

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"Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.

Por isso, alheio, vou lendo como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo, o que passou a esquecer.

Noto à margem do que li o que julguei que senti.

Releio e digo: "Fui eu?"

Deus sabe, porque o escreveu."

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__________     Fernando Pessoa     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Jan23

Cozinha tradicional transmontana - Um Altar de Odores & Sabores


Mário Silva Mário Silva

 

Cozinha tradicional transmontana

Um Altar de Odores & Sabores

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Entra.se na cozinha transmontana

E tudo se torna maravilhoso

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A lenha de carvalho crepita

E as labaredas iluminam o espaço

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Não há fogo sem fumo

e este espalha-se pela cozinha,

dando um espetro de fantasia

e festejo com as “muchanas “

as estrelar entre a fumaça

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Mas tudo isto é o prefácio para

A maravilha que, meio escondida,

é a estrela da festa.

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Sim, o protagonista desta verdadeira Maravilha,

Está perfeitamente alinhado

Nos “lareiros” quase junto ao teto.

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Ó Maravilha das Maravilhas …

É o olhar … é o odor …

… e mais tarde o Sabor dos Sabores …

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No altar “sagrado” da cozinha transmontana

Está o afamado (e com razão)

Do fumeiro de Trás-os-Montes…

O mais saboroso

Do Mundo (e arredores…).

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São os salpicões, as sangueiras,

as chouriças, as linguiças,

o presunto, as alheiras …

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Eu sei lá que mais …

É uma verdadeira relojoaria de Sabores …

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Bom apetite

Ou como eu …

Salivo só de ver, pensar,

Sonhar …

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jan23

Um gato branco, cinzento e manso …


Mário Silva Mário Silva

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Um gato branco, cinzento e manso …

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Se fosse um animal

Gostaria de ser gato,

Manso, felino,

Tanso, cretino,

Que ronrona,

Que se nos roça,

Feliz quando alguém o coça.

Ser gato é estar e desaparecer,

Dias e dias sem ninguém o ver!

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É parecer ter dono,

E deixar alguém ter esse sonho,

Porém,

Gato é símbolo de liberdade,

A quatro patas,

Como o meu ”Tareco”

Que está em casa e dela sai,

E quando vem

Vem como quem pede desculpa!

.

Um gato é um animal belo!

Chato é meu gato,

Que de mim faz um camelo,

Quando a casa regressa

Passa-me o focinho pelo pêlo!

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Como castigo

Não lhe ponho pó para as pulgas,

Gosto de o ver coçar

E as pulgas a saltar!

-

Bem feito!

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__________     Figas     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jan23

A ALEGRIA - Águas Frias - Chaves - Trás-os-Montes


Mário Silva Mário Silva

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A ALEGRIA

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Na manhã clara, o riso dos deuses

ressoa como um trovão.

O burro levanta a cabeça

e as árvores tremem com milhões de folhas.

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Tempestade transparente. Azul! E de repente

uma sonora gargalhada masculina, perdida,

condena as grandes potências ao silêncio,

e parece que diz alguma coisa.

Mas eles não dizem nada.

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__________     Gabriel Celaya     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan23

ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal - (População)


Mário Silva Mário Silva

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ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal

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Águas Frias é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, localizada na subregião do Alto Tâmega, pertencendo à região do Norte. Tem uma área de 28,78 km2 e 607 habitantes em 2021, tendo uma densidade populacional de 21 habitantes por km2.

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História

Fez parte do concelho de Monforte de Rio Livre até à extinção do mesmo em 31 de dezembro de 1853, data em que passou para o concelho de Chaves.

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População

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AnoHabitantes

1864 -      1485

1878 -       1591

1890 -        1831

1900 -        1620

1911 -        1568

1920 -        1538

1930 -        1540

1940 -        1926

1950 -        1935

1960 -        2201

1970 -        1550

1981 -        1253

1991 -       946

2001 -       897

2011 -       746

 

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In: Wikipédia

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan23

CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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“Os aglomerados populacionais românicos, do séc. XII e XIII, não apresentam grandes características urbanísticas que nos permitam traçar uma tipologia. Sabemos que as povoações medievais são, na sua maioria, aglomerados habitacionais que tiveram a sua origem na época romana. Adicionalmente, a sua situação geográfica e estratégica, sob o ponto de vista militar, permitiu que este aglomerado obtivesse uma importância para aos poderes reais, o terá conduzido à sua evolução e ocupação ao longo dos tempos. Ficamos, desde já, com a certeza de que esta povoação foi crescendo a partir do monte do castelo, expandindo-se pelos arrabaldes ao longo dos séc. XIII e em diante. Foi nos finais do séc. XIII que esta localidade se viu abrangida por uma cerca urbana, à maneira dos burgos góticos. Sabemos que a partir dos reinados de D. Pedro e D. Manuel, novas atenções por parte da coroa foram dadas à edificação de cercas urbanas.

Importantes estudos, que têm vindo a ser realizados para a questão do urbanismo, prendem-se com a existência ou não de alguma regularidade no traçado das ruas à maneira clássica; a existência de espaços abertos, praças, locais públicos; a realização de mercados ou feiras; e a presença de fontes, cisternas e outros tipos de engenhos que permitam a extração da água.

Neste capítulo pretendemos traçar e relacionar os elementos que constituem o povoado de Monforte de Rio Livre. Entendemos que é importante relacionar os elementos que constituem o traçado do povoado e que contribuem para a fixação de pessoas, para o crescimento do concelho e, consequentemente, para a evolução da arquitetura militar.

A terra de Monforte de Rio Livre cresceu e desenvolveu-se a partir da centúria do Duzentos, pelo que se pode relacionar com o estabelecimento de uma hierarquia territorial manifestada e possibilitada pelo desenvolvimento de instituições concelhias. Efetivamente, a póvoa de Monforte de Rio Livre surgiu no século XIII, no seguimento da política de D. Afonso III e de D. Dinis de criação de novos núcleos urbanos em Trás-os-Montes. Esta política ficou conhecida pela expressão “Fazer vila”. Esta expressão obrigava na maior parte dos casos à escolha de locais que mostravam condições naturais de defesa, facilmente identificáveis à distância e possuindo amplo controlo visual do espaço envolvente, características adequadas a um centro de território.

Neste sentido, estas implantações de grande altitude, oferecem amplas plataformas com capacidade para acolher áreas de habitação suficientemente dimensionadas a uma população que se pretenda numerosa, rodeada por um muro de cerca. Para além disso, esta expressão nos tempos medievais era utilizada como sinónimo de demarcação espacial através da construção de muralhas, na medida em que eram estas que delimitavam com precisão o espaço sujeito à nova ordem instituída pelos seus documentos fundacionais. 

Este movimento de criação de póvoas de iniciativa régia, na segunda metade do século XIII, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, demonstram a constituição de estruturas mais evoluídas e em áreas relativamente superiores. A procura de uma maior adequação entre a morfologia urbana das povoações e o tipo de implantação orientou a preferência por morros amplos de perfil pouco acidentados ou mesmo por plataformas. Na realidade, o movimento estendeu-se mantendo a forma ovalada e a organização urbana com um padrão ortogonal, com eixos longitudinais estruturadores, cortados em ângulo reto por ruas e travessas mais estreitas, indiciando um superior cuidado na planificação dos novos núcleos.

A observação da planta permite facilmente reconhecer o traçado ovalado da cerca da vila. No interior, observando o debuxo da vista Nordeste de Duarte de Armas parece-nos patente um plano urbano planificado ortogonal com um eixo maior longitudinal e diversos outros transversais.

Este recinto amuralhado, onde se desenvolve o povoado, era constituído por habitações, a Casa da Câmara, a Cadeia, e ainda a Igreja Matriz de São Pedro de Batocas e da Capela da Senhora do Prado. Contudo, o estado atual de abandono e degradação do povoado, uma vez que se encontra coberto por uma densa vegetação, dificulta a perceção dos elementos que caracterizavam a malha urbana. Apesar de os arruamentos serem quase impossíveis de se visualizar na atualidade, conseguimos observar que o esquema utilizado passou pela opção dos arruamentos de esquema quadricular. “

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In: “A Evolução do Povoado e Castelo de Monforte de Rio Livre na Idade Média” - Ricardo Jorge Pinheiro Teixeira

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan23

PEDRA BOLIDEIRA - Tronco – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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PEDRA BOLIDEIRA

Tronco – Chaves - Portugal

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Enorme fraga com três metros de altura e dez de comprimento e de largura.

Apesar das suas dimensões, o curioso desta pedra, que é também o que a torna famosa, é que qualquer pessoa a consegue mexer, já que se encontra em cima de outra pedra que serve de base, bastando um empurrão para esta balançar.

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Fotografia: ©MárioSilva

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