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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

16
Out24

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”): Um Pequeno Gigante da Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

A Alvéola-branca-comum (“Motacilla alba alba”):

Um Pequeno Gigante da Biodiversidade

16Out DSC07745_ms

A alvéola-branca-comum, cientificamente conhecida como “Motacilla alba alba”, é um pássaro pequeno e elegante que pode ser encontrado em diversas partes da Europa, Ásia e norte da África.

A sua plumagem característica, com tons de branco e preto contrastantes, torna-a facilmente identificável.

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A plumagem da alvéola-branca é uma das suas marcas registradas.

As partes inferiores são predominantemente brancas, enquanto as superiores podem variar do cinza ao preto, dependendo da subespécie e da época do ano.

É um pássaro bastante ativo, conhecido pelo seu constante movimento da cauda, que lhe confere um aspeto distintivo.

Adapta-se a uma variedade de habitats, desde campos abertos e zonas húmidas até áreas urbanas.

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A alvéola-branca desempenha um papel crucial no equilíbrio dos ecossistemas.

Como ave insetívora, ela controla as populações de insetos, ajudando a manter pragas sob controle.

Ao se alimentar de insetos, contribui para a saúde das plantas e de outros animais que dependem delas.

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A alvéola-branca é considerada um indicador da qualidade ambiental.

A sua presença em determinada área pode indicar um ambiente saudável e com boa disponibilidade de alimentos.

Como presa para aves de rapina e outros predadores, a alvéola-branca desempenha um papel importante na cadeia alimentar.

Embora se alimente principalmente de insetos, ocasionalmente pode ingerir pequenas sementes, contribuindo para a dispersão de plantas.

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Apesar de ser uma espécie relativamente comum, a alvéola-branca enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido à urbanização e à intensificação da agricultura.

A poluição e o uso de pesticidas também podem afetar as suas populações.

 

Como Podemos Ajudar:

-  Proteger áreas naturais e criar corredores ecológicos são medidas importantes para garantir a sobrevivência da alvéola-branca e de outras espécies.

-  Optar por produtos orgânicos e reduzir o uso de pesticidas em jardins e áreas agrícolas pode contribuir para a proteção das aves e de outros animais.

- Durante o inverno, oferecer alimentos adequados para aves pode ajudar a garantir sua sobrevivência.

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Em resumo, a alvéola-branca-comum é muito mais do que um pequeno pássaro que vemos nos fios elétricos.

Ela desempenha um papel fundamental nos ecossistemas, contribuindo para a manutenção da biodiversidade. Ao protegermos essa espécie, estamos também a proteger o meio ambiente como um todo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Out24

"A enorme cadeira azul" - Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"A enorme cadeira azul"

Vila Verde da Raia - Chaves – Portugal

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A fotografia de Mário Silva apresenta uma imagem singular e intrigante: uma cadeira de madeira, pintada de um vibrante azul, suspensa no ar por uma corrente presa a um poste de madeira.

O objeto, de proporções exageradas em relação ao seu entorno natural, cria um forte contraste visual e convida à reflexão.

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O objeto central da fotografia, a cadeira, é um elemento familiar que evoca a ideia de descanso, contemplação e até mesmo solidão.

No entanto, suspensa no ar, ela perde a sua função utilitária e adquire um caráter simbólico.

A cor azul, associada frequentemente ao céu, à água e à tranquilidade, contrasta com a rusticidade da madeira e com a aspereza do ambiente natural.

Ela pode simbolizar um desejo de transcender o quotidiano, de alcançar um estado de serenidade ou de elevação espiritual.

A cadeira, suspensa no ar, desafia as leis da gravidade e cria uma sensação de leveza e de irrealidade.

Essa suspensão pode ser interpretada como uma metáfora para a fuga da realidade, para a busca por um mundo ideal ou para a transcendência da condição humana.

A envolvente natural, com as suas plantas secas e o céu nublado, contrasta com a artificialidade da cadeira.

Essa oposição pode sugerir uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, sobre a artificialidade da civilização e sobre a busca por um equilíbrio entre os dois.

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A fotografia de Mário Silva pode ser interpretada de diversas maneiras, dependendo da perspetiva do observador.

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A cadeira suspensa pode ser vista como uma crítica à sociedade contemporânea, que muitas vezes impõe limites e expetativas às pessoas, impedindo-as de alcançar os seus sonhos e de viver de forma autêntica.

A cadeira pode representar a jornada da vida, com os seus altos e baixos, os seus momentos de tranquilidade e os seus desafios.

A suspensão no ar pode simbolizar a incerteza e a precariedade da existência.

A fotografia pode ser apreciada simplesmente como uma obra de arte, que provoca emoções e reflexões no observador.

A combinação de elementos visuais e a originalidade da composição tornam a imagem memorável.

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A fotografia "A enorme cadeira azul" foi realizada em Vila Verde da Raia, uma pequena localidade no norte de Portugal.

O contexto geográfico e cultural pode influenciar a interpretação da obra, uma vez que a região possui uma rica história e tradições.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é uma obra aberta à interpretação, que convida o observador a refletir sobre questões existenciais e a construir os seus próprios significados.

A imagem, com a sua força visual e a sua carga simbólica, transcende o mero registro fotográfico e torna-se uma obra de arte que dialoga com o observador.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Out24

Casa Típica transmontana - Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços


Mário Silva Mário Silva

Casa Típica transmontana

Mosteiró de Cima – Friões - Valpaços

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Casa típica na rua da Capela, em Mosteiró de Cima, uma aldeia portuguesa da freguesia de Friões, concelho de Valpaços com cerca de 37 habitantes

O nome Mosteiró tem provavelmente origem, na existência de um pequeno mosteiro de freiras nas proximidades, chama-se de cima, para o distinguir de Mosteiró de Baixo, outra aldeia do concelho de Chaves, e que define o posicionamento de ambas na encosta Norte da Serra do Brunheiro em relação a S. Julião de Montenegro.

Mosteiró de Cima, encaixada em plena Serra do Brunheiro, fica situado a 2 km da estrada nacional 213 (que liga Chaves a Valpaços) próxima da pequena aldeia do Barracão.

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A imagem capturada por Mário Silva retrata de forma autêntica a arquitetura rural característica das aldeias transmontanas, com foco numa casa típica da aldeia de Mosteiró de Cima.

As paredes de pedra, comuns nas construções da região, transmitem uma sensação de solidez e rusticidade.

A tonalidade amarelada da pedra contrasta com o azul vivo da porta e da varanda, conferindo à imagem um toque de vivacidade.

O telhado de telha, com sua inclinação pronunciada, é um elemento arquitetónico típico das casas rurais portuguesas, especialmente nas regiões montanhosas.

A sua função é proteger a habitação das intempéries e, ao mesmo tempo, contribuir para a estética da construção.

A varanda, é um espaço de convívio e descanso, onde os habitantes da casa podem apreciar a vista e interagir com os vizinhos.

A roupa estendida nas varandas adiciona um toque de vida quotidiana à cena, revelando a simplicidade e a autenticidade do modo de vida local.

O entorno da casa, com as suas ruas estreitas e casas adjacentes, evoca a atmosfera tranquila e acolhedora das pequenas aldeias portuguesas.

A vegetação esparsa e as paredes de pedra contribuem para criar um cenário bucólico e tradicional.

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A fotografia transmite uma visão poética e nostálgica da vida rural em Portugal.

A imagem da casa solitária, com as suas cores vibrantes e a roupa estendida ao sol, evoca um tempo passado, mais lento e simples.

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A fotografia e a descrição celebram a arquitetura tradicional portuguesa e a rica história das aldeias rurais.

A imagem da vida quotidiana na aldeia evoca valores como a simplicidade, a autenticidade e o contato com a natureza.

A fotografia pode despertar sentimentos de nostalgia em quem já viveu ou visitou lugares semelhantes, evocando memórias de infância e de um modo de vida mais tranquilo.

A fotografia captura a beleza natural da Serra do Brunheiro e a harmonia entre a arquitetura rural e o ambiente natural.

Em resumo, a fotografia de Mário Silva constitui um testemunho visual do património cultural e natural de Portugal, convidando o observador a apreciar a beleza e a autenticidade das pequenas aldeias portuguesas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Out24

A Última Aparição e o Milagre do Sol em Fátima


Mário Silva Mário Silva

A Última Aparição e o Milagre do Sol em Fátima

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No dia 13 de outubro de 1917, a pequena aldeia de Fátima, em Portugal, testemunhou um dos eventos religiosos mais marcantes do século XX: a última aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos, Lúcia dos Santos, Francisco e Jacinta Marto.

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Após meses de aparições, a Virgem Maria retornou à Cova da Iria.

Desta vez, a multidão presente era imensa, ansiosa por testemunhar o prometido milagre.

A aparição foi descrita como um momento de intensa luz e beleza.

Nossa Senhora, mais brilhante que o sol, revelou-se como "a Senhora do Rosário" e reafirmou a importância da oração do Rosário para a paz mundial.

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O ponto culminante do dia, no entanto, foi o chamado "Milagre do Sol".

Após a aparição, o sol, em plena luz do dia, começou a realizar movimentos estranhos no céu, girando, mudando de cor e aproximando-se da Terra, causando espanto e temor entre os presentes.

O fenómeno foi testemunhado por milhares de pessoas, incluindo ateus e céticos, que se converteram após o ocorrido.

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O Milagre do Sol é considerado por muitos como uma manifestação divina, uma confirmação da autenticidade das aparições de Fátima.

A Igreja Católica, após um longo processo de investigação, aprovou a veracidade das aparições e reconheceu o Milagre do Sol como um evento sobrenatural.

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As aparições de Fátima trazem mensagens importantes para a humanidade:

- O Rosário é apresentado como uma poderosa ferramenta de oração e conversão.

- A Virgem Maria pede a consagração da Rússia ao seu Imaculado Coração para a paz mundial.

- Os pecados da humanidade exigem penitência e conversão.

- A devoção aos Sagrados Corações de Jesus e Maria é um caminho para a santidade.

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As aparições de Fátima continuam a atrair milhões de peregrinos a cada ano.

O Santuário de Fátima tornou-se um dos maiores centros de peregrinação mariana do mundo.

As mensagens de Fátima ecoam através dos tempos, convidando todos a aproximarem-se de Deus e a trabalhar pela paz e a conversão do mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Out24

"Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena decadência na aldeia transmontana de Águas Frias, Chaves - Portugal.

A imagem, com a sua composição rica em texturas e cores vibrantes, convida o observador a uma profunda reflexão sobre a passagem do tempo, a relação entre natureza e cultura, e a beleza intrínseca da ruína.

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A antiga casa de pedra, com as suas paredes cobertas de musgo e a porta entreaberta, evoca um passado vivido e histórias esquecidas.

A estrutura, agora em ruínas, serve como um lembrete da fragilidade da construção humana diante da força implacável da natureza.

As heras, com as suas folhas verdes e vermelhas, cobrem a fachada da casa como um manto vibrante.

Essa invasão vegetal simboliza a reconquista da natureza sobre o construído, um processo lento e irreversível que transforma a paisagem e apaga as marcas da presença humana.

A luz natural, que incide sobre a cena, cria contrastes marcantes entre as sombras e as áreas iluminadas, realçando a textura da pedra e as nuances das cores.

A luminosidade suave confere à imagem uma atmosfera poética e melancólica.

A paleta de cores da fotografia é marcada pela oposição entre o verde exuberante das heras e o cinza da pedra.

Essa combinação cromática cria um efeito visual impactante, que atrai o olhar do observador e desperta emoções contraditórias.

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Mário Silva demonstra um olhar sensível para a beleza da ruína e uma profunda compreensão da linguagem visual.

A fotografia transcende a mera representação da realidade, convidando o observador a construir as suas próprias narrativas a partir dos elementos visuais presentes na imagem.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa, com a casa e as heras ocupando o espaço de forma simétrica.

A perspetiva escolhida pelo fotógrafo permite ao observador apreciar a riqueza de detalhes da fachada da casa e a intensidade das cores das heras.

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A fotografia "Antiga casa invadida por heras verdes e vermelhas" é uma obra que emociona e inspira, convidando o espectador a refletir sobre o significado da passagem do tempo e a beleza da natureza.

A imagem é um testemunho da capacidade da fotografia de capturar a alma de um lugar e de despertar emoções universais.

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A imagem pode ser interpretada como uma metáfora dos ciclos da vida, onde a juventude e a vitalidade (representadas pelas heras) cedem lugar à velhice e à decadência (representadas pela casa em ruínas).

A fotografia também pode ser vista como uma reflexão sobre a relação entre o homem e a natureza, onde a natureza, representada pelas heras, reconquista o espaço ocupado pela civilização, representada pela casa.

A casa em ruínas pode ser interpretada como um símbolo da memória, enquanto as heras representam o esquecimento, que lentamente cobre e apaga as marcas do passado.

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A fotografia de Mário Silva é uma obra de grande beleza e profundidade, que convida o observador a uma jornada de descoberta e reflexão.

Através duma linguagem visual rica e poética, o fotógrafo captura a essência de um lugar e desperta emoções universais.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Out24

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”) - A beleza discreta


Mário Silva Mário Silva

Pintassilgo comum fêmea (“Linaria canabina”)

A beleza discreta

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A fotografia capturada por Mário Silva presenteia-nos com um retrato delicado e sereno do pintassilgo comum fêmea (Linaria canabina).

A ave, pousada num galho nu contra um céu cinzento, destaca-se pela sua plumagem castanho-avermelhada, um contraste subtil e elegante com o ambiente.

A pose do pintassilgo, com o corpo ereto e o olhar atento, transmite uma sensação de calma e serenidade.

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Apesar de sua aparência discreta, o pintassilgo comum fêmea possui um canto verdadeiramente encantador.

O seu canto, melodioso e variado, é frequentemente descrito como uma das mais belas melodias do mundo das aves.

Essa canção, que varia de região para região, desempenha um papel fundamental na vida social da espécie, sendo utilizada para demarcar território, atrair parceiros e fortalecer os laços sociais dentro do grupo.

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O pintassilgo comum é uma espécie bastante comum em diversas partes da Europa, incluindo Portugal.

Esta ave desempenha um papel importante no ecossistema, atuando como dispersora de sementes.

Ao se alimentar de sementes de diversas plantas, a pintassilgo contribui para a regeneração da vegetação e a manutenção da biodiversidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza nos seus mínimos detalhes.

O pintassilgo comum fêmea, com a sua plumagem discreta e seu canto melodioso, é um exemplo da rica diversidade da avifauna portuguesa.

Ao contemplar essa imagem, somos lembrados da importância de preservar os habitats naturais e garantir a sobrevivência dessas espécies para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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10
Out24

Rua Cimo de Vila da antiga "villa" de "Aquae frigidae" (hoje, "Águas Frias" - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

Rua Cimo de Vila da antiga "villa" de "Aquae frigidae"

(hoje, "Águas Frias" - Chaves - Portugal)

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A fotografia de Mário Silva captura a essência da rua Cimo de Vila, na antiga "villa" de "Aquae frigidae", hoje conhecida como Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A imagem retrata um cenário típico das aldeias portuguesas mais antigas, com elementos que evocam a história e a tradição local.

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As paredes de pedra granítica, típicas da região, dominam a imagem, conferindo à rua um aspeto rústico e autêntico.

A textura irregular das pedras e a presença de musgo revelam o passar do tempo e a resistência dos materiais utilizados na construção.

As portas de madeira, uma verde e outra de madeira crua, contrastam com a tonalidade das pedras e adicionam um toque de cor à composição.

O chão de pedra irregular, composto por calçada portuguesa, confere à rua um caráter histórico e contribui para a sensação de autenticidade. As marcas do tempo e o desgaste das pedras revelam o intenso uso ao longo dos séculos.

A presença de plantas espontâneas que crescem entre as pedras e nas proximidades das paredes confere à imagem um toque de vida e naturalidade.

As flores, adicionam um toque de cor e beleza à composição.

A perspetiva da fotografia, que se concentra na rua estreita e nas paredes de pedra, cria uma sensação de profundidade e convida o observador a imaginar a vida que se desenvolveu neste local ao longo dos séculos.

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A fotografia de Mário Silva transmite uma sensação de tranquilidade e serenidade, convidando o observador a uma viagem no tempo.

A rua Cimo de Vila, com a sua arquitetura tradicional e atmosfera bucólica, é um testemunho da história milenar de “Aquae Frigidae” e da importância das águas para o desenvolvimento da região.

A imagem captura a essência de um Portugal rural e autêntico, onde a tradição e a natureza se fundem de forma harmoniosa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Out24

“O velho e enferrujado batente” – uma estória intrigante


Mário Silva Mário Silva

“O velho e enferrujado batente”

uma estória intrigante

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Na pequena aldeia transmontana de Águas Frias, perto da cidade de Chaves, Portugal, havia uma velha casa de pedra com uma porta de madeira maciça.

A porta estava desgastada pelo tempo, com a tinta descascada e o batente enferrujado.

Mas mesmo assim, a porta tinha um certo encanto, como se guardasse segredos do passado.

Um dia, um jovem chamado Pedro estava a passear pela aldeia quando se deparou com a casa.

Ele ficou fascinado com a porta e decidiu investigar.

Com cuidado, ele abriu a porta e entrou.

O interior da casa era escuro e sombrio, mas Pedro não se deixou intimidar.

Ele começou a explorar as divisões, procurando por algum sinal de vida.

De repente, ele ouviu um barulho vindo do sótão.

Ele subiu as escadas e encontrou uma porta trancada.

Pedro tentou abri-la, mas estava trancada.

Ele então percebeu que havia uma pequena janela no sótão.

Ele aproximou-se e olhou para fora.

Do outro lado da janela, ele viu uma mulher de cabelos brancos sentada numa cadeira de balanço.

Ela estava a olhar para a lua, com um sorriso no rosto.

Pedro ficou surpreso.

Ele não sabia que alguém vivia naquela casa.

Ele bateu na janela para chamar a atenção da mulher.

A mulher olhou para ele e sorriu.

Ela então levantou-se e abriu a porta do sótão.

Pedro entrou e ficou impressionado com o que viu.

O sótão era um grande espaço aberto, com paredes de madeira e um teto inclinado.

Havia uma cama, uma mesa e uma cadeira.

 

A mulher apresentou-se como Dona Maribela.

Ela disse que vivia na casa há muitos anos, desde que era jovem.

Ela disse que a porta estava trancada porque ela não queria que ninguém a perturbasse.

Pedro ficou fascinado com a história de Dona Maribela.

Ele perguntou por que ela não queria que ninguém a perturbasse.

Dona Maribela explicou que ela tinha um segredo.

Ela disse que era uma bruxa.

Pedro ficou surpreso, mas não assustado.

Ele disse que sempre acreditou em bruxas.

Dona Maribela sorriu. Ela disse que era bom saber que alguém acreditava nela.

Eles conversaram por horas, sobre a vida, a morte e o universo. Pedro aprendeu muito com Dona Maribela.

Quando chegou a hora de ir, Pedro agradeceu a Dona Maribela por ter aberto a porta para ele. Ele disse que nunca esqueceria a experiência que teve naquela casa.

Dona Maribela sorriu e disse que estava feliz por ter conhecido Pedro. Ela disse que ele era um bom rapaz.

Pedro saiu da casa, com um sentimento de esperança no coração.

Ele sabia que a vida era cheia de mistérios, mas também de beleza.

E ele estava ansioso para explorar o mundo e descobrir tudo o que ele tinha a oferecer.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Out24

Tortulho (“Boletus aereus”)


Mário Silva Mário Silva

Tortulho

(“Boletus aereus”)

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A fotografia de Mário Silva capta de forma precisa e esteticamente agradável a beleza do cogumelo “Boletus aereus”, popularmente conhecido como tortulho.

A profundidade de campo, com o foco nítido no cogumelo e o fundo ligeiramente desfocado, isola o sujeito e realça as suas características distintivas.

A luz natural, que incide suavemente sobre o chapéu do cogumelo, ressalta as suas tonalidades castanhas e a textura aveludada.

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O enquadramento da fotografia é outro ponto forte, com o cogumelo posicionado de forma central e rodeado por um ambiente natural que sugere o seu habitat.

A presença de ramos espinhosos no fundo acrescenta um toque de contraste e realça a forma arredondada e a textura do chapéu do cogumelo.

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O “Boletus aereus” desempenha um papel fundamental no ecossistema, estabelecendo relações simbióticas com árvores como o carvalho e a azinheira.

Através das suas hifas, o fungo explora o solo, absorvendo água e nutrientes que transfere para a árvore, facilitando o seu crescimento. Em troca, a árvore fornece ao fungo compostos orgânicos essenciais para a sua sobrevivência.

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Além da sua importância ecológica, o “Boletus aereus” é altamente valorizado na gastronomia pelo seu sabor intenso e textura firme.

É considerado um dos cogumelos silvestres mais apreciados e é utilizado em diversas preparações culinárias, desde simples acompanhamentos até pratos mais elaborados.

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Para ajudar na identificação correta deste cogumelo, é importante conhecer as suas principais características:

Chapéu: Arredondado, com a superfície aveludada e de cor castanho-escura, quase negra.

Poros: Pequenos e arredondados, inicialmente brancos e posteriormente adquirem tons amarelados.

Pé: Robusto, com forma de clava e coloração amarelada, com uma rede de veias mais escuras.

Carne: Branca e firme, com um ligeiro odor frutado.

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Observação: É fundamental ter em mente que a identificação de cogumelos silvestres requer conhecimento especializado, uma vez que existem espécies tóxicas que podem ser facilmente confundidas com o “Boletus aereus”.

Recomenda-se vivamente a consulta de um especialista em micologia ou a participação em atividades guiadas por pessoas experientes antes de consumir qualquer cogumelo silvestre.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva captura a beleza e a importância do “Boletus aereus”, um cogumelo que encanta tanto pela sua estética quanto pelo seu valor ecológico e gastronómico.

A imagem é um convite à exploração da natureza e à descoberta da rica biodiversidade que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Out24

"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima"

Mário Silva

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A fotografia de Mário Silva, intitulada "Até ao Lavar dos Pipos é Vindima", captura um momento quotidiano e essencial da vindima, a época da colheita da uva.

A imagem apresenta dois grandes barris de madeira, elementos centrais da produção vinícola, num ambiente rústico e característico das zonas rurais.

O barril maior, com uma torneira, contrasta com o barril menor, deitado sobre uma tábua de madeira.

Ambos os barris demonstram sinais de uso, com a madeira envelhecida e manchas de vinho, evidenciando a sua função na produção de vinho.

O fundo da fotografia é composto por uma parede de pedra e um chão de terra batida, elementos que reforçam a atmosfera rural e tradicional da cena.

A luz natural incide sobre os barris, criando sombras e destacando a textura da madeira.

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O título da fotografia, "Até ao Lavar dos Pipos é Vindima", revela a intenção do fotógrafo em destacar a importância de cada etapa do processo de vinificação, mesmo as mais simples e quotidianas.

O ato de lavar os pipotes, ou barris, é um momento de preparação para a nova vindima, simbolizando o ciclo da vida e da produção vinícola.

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Os barris são os protagonistas da imagem, representando a tradição e a cultura vinícola.

A sua presença evoca a passagem do tempo, a história e o trabalho humano envolvido na produção do vinho.

O fundo da fotografia, com a parede de pedra e o chão de terra batida, transporta o observador para um ambiente rural e autêntico, onde a vindima é uma atividade fundamental.

A luz natural incide sobre os barris, criando um efeito de realismo e autenticidade.

As sombras e as texturas da madeira conferem profundidade à imagem.

A paleta de cores da fotografia é predominantemente terrosa, com tons de castanho e ocre, que evocam a terra, a madeira e o vinho.

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A fotografia de Mário Silva vai além de um simples registro visual.

Ela convida o observador a refletir sobre o significado da vindima e a importância da tradição na cultura portuguesa.

A imagem celebra o trabalho árduo dos vinhateiros e a beleza da natureza, que se manifesta na transformação da uva em vinho.

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"Até ao Lavar dos Pipos é Vindima" é uma fotografia que emociona e inspira.

Através de uma composição simples e elementos visuais fortes, Mário Silva captura a essência da vindima e convida-nos a apreciar a beleza das coisas simples.

A imagem é um tributo à tradição e à cultura portuguesa, e um convite a celebrar a vida e o trabalho.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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06
Out24

Capela de Santa Marta – Vila de Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Capela de Santa Marta

Vila Frade (Lamadarcos) – Chaves - Portugal

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À entrada da povoação, encontra-se a capela de Santa Marta dotada de uma galilé.

O alpendre conserva dois fragmentos de miliário, um anepígrafo e o outro do imperador romano Marco Aurélio, datável de 283-285 d.C., pertencente a um ramal da via XVII.

Perto desta capela passava a via romana das Minas.

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A fotografia de Mário Silva captura com precisão a rusticidade e a história da Capela de Santa Marta.

A imagem revela uma pequena construção de pedra, com um telhado de telhas cerâmicas de cor avermelhada, característica da arquitetura rural portuguesa.

O alpendre, sustentado por colunas de pedra, convida à reflexão e ao descanso, evocando um tempo em que os viajantes encontravam abrigo e espiritualidade nesses locais.

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A presença da galilé, um espaço coberto que antecede a entrada principal da capela, é um elemento arquitetónico comum nas igrejas rurais.

Ela servia como local de reunião e proteção contra as intempéries.

Os fragmentos de miliário, com inscrições que remetem ao imperador romano Marco Aurélio, conferem à capela um valor histórico inegável.

Esses marcos de pedra eram utilizados pelos romanos para indicar distâncias ao longo das vias.

A proximidade da capela à via romana das Minas sublinha a importância estratégica e comercial da região na antiguidade.

A via ligava diversas localidades e facilitava o transporte de minérios.

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A fotografia transmite uma sensação de tranquilidade e espiritualidade, convidando o observador a imaginar a vida quotidiana das pessoas que frequentavam a capela ao longo dos séculos.

A presença dos miliários romanos conecta o presente ao passado, lembrando-nos da longa história da região e da importância das vias de comunicação na antiguidade.

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A predominância de tons terrosos (pedra, telhado) confere à imagem uma atmosfera natural e acolhedora.

A luz natural incide sobre a capela, criando contrastes entre as áreas em sombra e as iluminadas, realçando a textura da pedra e a volumetria da construção.

A fotografia está bem composta, com a capela como elemento central e o fundo desfocado, o que direciona o olhar do observador para o assunto principal.

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A fotografia de Mário Silva é um documento visual valioso, que registra um património histórico e cultural de grande importância.

A Capela de Santa Marta, com os seus fragmentos de miliários e a sua localização próxima à via romana das Minas, é um testemunho da passagem do tempo e da evolução da região.

A imagem captura a essência desse lugar, convidando-nos a explorar e apreciar a rica história de Portugal.

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A fotografia desperta a curiosidade e o desejo de conhecer o local pessoalmente, para apreciar a arquitetura, os detalhes históricos e a atmosfera do lugar.

A fotografia é um ponto de partida para aprofundar o conhecimento sobre a história de Chaves, da via romana das Minas e da importância da capela na vida da comunidade local.

A imagem pode ser compartilhada em redes sociais e outros canais de comunicação, para divulgar o património cultural e estimular o debate sobre a preservação do património histórico.

Em resumo, a fotografia da Capela de Santa Marta é uma obra de arte que nos conecta com o passado e nos inspira a valorizar o nosso património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
05
Out24

5 de outubro de 1910 - Implantação da República em Portugal


Mário Silva Mário Silva

5 de outubro de 1910

Implantação da República em Portugal

05Out

A Implantação da República Portuguesa, ocorrida a 5 de outubro de 1910, foi um marco fundamental na história do país, simbolizando o fim de séculos de monarquia e o início de uma nova era republicana.

O evento foi resultado de uma revolução organizada pelo Partido Republicano Português, que tinha como objetivo derrubar o regime monárquico, visto como incapaz de resolver os problemas sociais e económicos que assolavam Portugal no início do século XX.

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No final do século XIX e início do XX, Portugal enfrentava uma série de crises.

A monarquia constitucional, que governava o país desde 1820, estava cada vez mais desacreditada.

Problemas económicos, como o endividamento externo, a perda de prestígio internacional com o ultimato britânico de 1890 (relacionado às possessões coloniais), e a incapacidade de lidar com as demandas populares de reformas, desgastaram o governo.

Além disso, a corrupção e o aumento das tensões entre a monarquia e os republicanos agravaram o cenário.

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Neste contexto, o Partido Republicano Português (PRP) emergiu como uma força política relevante, especialmente nas grandes cidades.

Inspirado pelas ideias do positivismo e do republicanismo francês, o PRP defendia a instauração de uma república como a única forma de resolver os problemas do país.

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O movimento republicano ganhou força nas primeiras décadas do século XX, e a instabilidade política, agravada pelos atentados e revoltas populares, culminou na Revolução de 1910.

A insurreição começou em 3 de outubro de 1910, com levantamentos populares em Lisboa.

Os republicanos contaram com o apoio de setores descontentes do exército e da marinha, além de muitos trabalhadores urbanos.

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A monarquia, já enfraquecida, não conseguiu resistir ao avanço republicano.

Na madrugada de 5 de outubro, as tropas fiéis à república venceram os últimos focos de resistência, e a monarquia foi oficialmente derrubada.

O rei D. Manuel II, último monarca de Portugal, exilou-se em Inglaterra, marcando o fim da dinastia de Bragança.

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A República foi proclamada na manhã de 5 de outubro de 1910, em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa.

O novo regime trouxe consigo a adoção de novos símbolos nacionais, como a bandeira e o hino.

O governo provisório, liderado por Teófilo Braga, foi estabelecido para preparar a transição para um regime republicano plenamente democrático.

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A Implantação da República em Portugal representou uma rutura significativa com o passado monárquico.

Entre as primeiras reformas republicanas estavam a separação entre Igreja e Estado, a reforma educacional com foco no ensino laico, e a tentativa de modernizar as instituições políticas e sociais.

No entanto, a Primeira República (1910-1926) enfrentou diversos desafios, como a instabilidade política, várias tentativas de golpe de estado e problemas económicos que persistiam desde o período monárquico.

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A pintura anexa parece retratar uma cena desse importante evento histórico, com uma multidão em frente a um edifício imponente, possivelmente a Câmara Municipal de Lisboa, onde a República foi proclamada.

A presença de bandeiras e figuras a cavalo reflete a atmosfera de revolução e mudança que marcou o início do regime republicano em Portugal.

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Em conclusão, a Implantação da República Portuguesa em 1910 foi um evento de grande relevância histórica, que não apenas derrubou a monarquia, mas também inaugurou um novo ciclo político, social e cultural em Portugal.

Apesar dos desafios enfrentados pelo novo regime, a república trouxe consigo o espírito de modernização e democracia que continuaria a influenciar o país ao longo do século XX.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Out24

Cogumelo - Amanita-pantera (Amanita pantherina) - Um perigo camuflado na floresta


Mário Silva Mário Silva

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Cogumelo - Amanita-pantera (Amanita pantherina)

Um perigo camuflado na floresta

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A Amanita pantherina, também conhecida como pantera, é um cogumelo que, apesar de sua beleza, esconde um perigo mortal.

Pertence à família das Amanitas, um género que inclui algumas das espécies de cogumelos mais venenosas do mundo.

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Geralmente tem um chapéu castanho-acinzentado ou amarelado-acinzentado, com escamas brancas e um centro mais escuro.

A margem do chapéu é estriada.

As lâminas são brancas e livres.

O seu pé é branco, com um anel membranoso branco e uma volva bulbosa, frequentemente enterrada no solo.

A sua carne é branca e com um odor ligeiramente desagradável.

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A Amanita pantherina contém toxinas potentes que afetam o sistema nervoso central.

A ingestão, mesmo de pequenas quantidades, pode causar graves intoxicações, com sintomas que podem incluir:

- Náuseas, vômitos, diarreia, cólicas abdominais.

- Alucinações, delírio, agitação, convulsões, coma.

- Salivação excessiva, lacrimejamento, visão turva, taquicardia.

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A gravidade dos sintomas e o risco de morte dependem da quantidade de cogumelo ingerida e das características individuais de cada pessoa.

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Tanto animais quanto humanos são suscetíveis à intoxicação por Amanita pantherina.

A ingestão deste cogumelo pode ser fatal, especialmente para crianças e animais de pequeno porte.

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Nunca consuma cogumelos silvestres sem ter certeza absoluta da sua identificação.

A identificação de cogumelos comestíveis requer conhecimento especializado e o uso de guias de campo confiáveis.

Ao caminhar na natureza, evite colher ou ingerir qualquer tipo de cogumelo.

Se suspeitar de uma intoxicação por cogumelos, procure imediatamente atendimento médico, mesmo que os sintomas sejam leves.

Lembre-se: a identificação precisa de cogumelos é fundamental para evitar acidentes graves. Em caso de dúvida, não consuma!

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Out24

Antigo pórtico e antiga capela - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo pórtico, encimado por uma concha de S. Tiago e dois pináculos e anexo, a antiga capela que já foi dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres (antes de ser reformada e descaraterizada, tendo-se perdido a sua essência, significado e interesse cultural e artístico) - Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia apresenta um elemento arquitetónico de grande valor histórico e cultural, localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal:

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A estrutura principal da imagem é um pórtico, uma espécie de portal ou entrada monumental, que outrora dava acesso a um espaço sagrado.

O pórtico é encimado por uma concha, símbolo tradicionalmente associado ao Apóstolo Santiago, padroeiro de Portugal.

Essa concha, além de seu valor religioso, também possui conotações marítimas e de peregrinação, remetendo às rotas percorridas pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

Dos lados da concha, observam-se dois pináculos, elementos arquitetónicos em forma de torre aguda, que conferem verticalidade e ornamentação ao pórtico.

O pórtico faz parte de um conjunto arquitetónico maior, que no passado abrigava uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres.

A presença da capela indica a importância religiosa do local e a devoção dos habitantes àquela santa.

A capela passou por reformas que a descaracterizaram, resultando na perda da sua essência, significado e valor cultural e artístico.

Essa informação é preocupante, pois indica a perda de um património histórico e religioso importante para a comunidade.

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A fotografia captura um momento de transição e perda.

O pórtico, com sua concha e pináculos, testemunha um passado rico em fé e tradição.

A referência à Nossa Senhora dos Prazeres evoca um tempo em que a religiosidade popular era mais intensa e a comunidade se reunia em torno dos seus símbolos e práticas religiosas.

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No entanto, as reformas sofridas pela capela representam uma rutura com esse passado.

A descaracterização do edifício significa a perda de um elo com a história local e com a identidade da comunidade.

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A descaracterização da capela pode ter levado à perda de um ponto de referência e de um espaço de encontro para os moradores de Águas Frias.

É fundamental encontrar um equilíbrio entre a conservação dos elementos originais e a adaptação dos edifícios às novas funções.

A comunidade local tem um papel fundamental na valorização e proteção do seu património, através da participação em iniciativas de preservação e da sensibilização para a importância da história local.

Em resumo, a fotografia do pórtico em Águas Frias convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A perda da capela representa uma perda para a comunidade e para o nosso património nacional.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Out24

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata): Um Retrato Aviário


Mário Silva Mário Silva

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Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata)

Um Retrato Aviário

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O Papa-moscas-cinzento é uma ave passeriforme de pequenas dimensões, conhecida pela sua coloração discreta e hábitos de caça característicos.

A sua plumagem, como o nome sugere, é predominantemente cinzenta, com algumas nuances mais claras no peito e ventre.

Uma das suas características mais distintivas são as manchas brancas na garganta, que se tornam mais evidentes durante a época de reprodução.

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O Papa-moscas-cinzento é uma espécie adaptável, encontrando-se em diversos habitats, desde bosques e florestas até áreas urbanas com jardins e parques.

Prefere locais com árvores esparsas, onde possa se empoleirar e caçar insetos.

A sua dieta consiste principalmente de insetos voadores, como moscas, mosquitos e pequenas borboletas.

Para caçar, costuma posicionar-se num poleiro alto e, de lá, lançar-se no ar para capturar as suas presas.

Essa técnica de caça é uma das suas características mais marcantes.

Durante a época de reprodução, o Papa-moscas-cinzento constrói um ninho em cavidades de árvores, fendas de rochas ou em construções humanas.

A fêmea incuba os ovos e ambos os pais participam da criação dos filhotes.

É uma espécie migratória, passando os invernos em regiões mais quentes, como a África.

No início da primavera, retorna aos seus locais de reprodução.

É um pássaro relativamente tímido e discreto, que passa grande parte do tempo empoleirado, observando os arredores em busca de alimento.

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O Papa-moscas-cinzento desempenha um papel importante no controle de populações de insetos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.

Além disso, sua presença em diferentes ambientes é um indicador da qualidade do habitat e da biodiversidade local.

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A espécie enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido ao desmatamento e à urbanização, além da utilização de pesticidas que podem afetar a disponibilidade de alimentos.

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A fotografia captura lindamente a essência do Papa-moscas-cinzento, mostrando a sua postura elegante num ambiente natural.

A presença da pinha adiciona um toque especial à fotografia, criando uma composição visualmente agradável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Out24

Setembro, Tempo de Renovação


Mário Silva Mário Silva

Setembro

Tempo de Renovação

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Setembro chega, a natureza adormece,

As folhas caem, a terra se recolhe,

Mas em nossos corações a chama reacende,

Novos saberes, a mente se envolve.

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O tempo passa, as estações mudam,

E nós, aprendizes, seguimos em frente,

Com livros e cadernos, a mente se acalma,

Em busca do saber, com firme repente.

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As aulas começam, um novo ciclo,

A mente se abre para novos horizontes,

Aprender e crescer, é nosso único foco,

A construir um futuro de grandes horizontes.

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Setembro, tempo de renovar o saber,

De plantar novas sementes, para colher.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Set24

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte - Igreja Românica de São João Baptista - Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte

Igreja Românica de São João Baptista

Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)

30Set DSC07125_ms

A fotografia de Mário Silva captura um detalhe arquitetónico singular da Igreja Românica de São João Baptista, em Cimo de Vila da Castanheira, Chaves.

A imagem focaliza uma série de esculturas zoomorfas, popularmente conhecidas como "cachorros", que adornam a fachada norte do edifício.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com as esculturas em destaque contra o fundo do céu azul e da parede de granito.

A luz natural incide sobre as figuras, realçando os detalhes da pedra esculpida e as expressões dos animais.

As esculturas, embora estilizadas, apresentam características realistas, com focinhos proeminentes, orelhas pontudas e olhos expressivos.

A disposição das figuras, em linha horizontal, cria um ritmo visual que conduz o olhar do observador ao longo da fachada.

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A presença de esculturas zoomorfas em fachadas de edifícios religiosos é um elemento comum na arquitetura românica.

Essas representações, muitas vezes associadas a animais reais ou míticos, possuem um significado simbólico profundo, relacionado tanto à fé cristã como a crenças populares.

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Os "cachorros" podem representar guardiões do templo, protegendo-o de influências malignas.

 A figura do cão, associada à lealdade e à vigilância, era frequentemente utilizada em contextos religiosos para simbolizar a proteção divina.

As esculturas podem ter uma função apotropaica, ou seja, serviriam para afastar o mau-olhado e outras forças negativas.

A presença de animais grotescos ou demoníacos era frequentemente utilizada com esse propósito em diversas culturas.

Além do significado simbólico, as esculturas também desempenham uma função decorativa, enriquecendo a fachada do edifício e tornando-a mais expressiva.

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As esculturas apresentam um estilo românico característico, com formas simples e robustas, e uma forte expressão de força e energia.

A utilização do granito, material abundante na região, confere às esculturas uma grande durabilidade e resistência ao desgaste do tempo.

A criação dessas esculturas está inserida num contexto histórico e cultural específico, marcado pela religiosidade popular e pela influência da arte românica.

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Como conclusão, a fotografia de Mário Silva revela um património cultural de grande valor, que merece ser estudado e preservado.

As esculturas da Igreja de São João Baptista são testemunhas de um passado rico e complexo, e constituem um elemento fundamental da identidade cultural da região.

Através da análise desta imagem, podemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a arte românica, a religiosidade popular e a história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Set24

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal) - A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas


Mário Silva Mário Silva

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal)

A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas

29Set DSC07106_ms

A fotografia apresenta um nicho com imagens da Sagrada Família, localizado na aldeia de Parada, em Sanfins, Chaves, Portugal.

A imagem captura um elemento fundamental da religiosidade popular em Portugal, especialmente nas regiões mais rurais e tradicionais como Trás-os-Montes.

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O nicho, construído em granito, material característico da região, apresenta uma arquitetura simples e tradicional.

A cruz no topo e as imagens da Sagrada Família no interior são elementos iconográficos claramente identificáveis com a fé católica.

A presença de velas e flores artificiais sugere que o nicho é um local de devoção e oração, visitado e cuidado pelos habitantes da aldeia.

O fundo da imagem, com campos e árvores, evoca a paisagem rural de Trás-os-Montes, estabelecendo uma conexão entre a fé e a natureza.

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A imagem do nicho em Parada é mais do que um simples registro fotográfico.

Ela representa um conjunto de valores, crenças e práticas religiosas que moldaram a identidade das comunidades rurais portuguesas ao longo dos séculos.

A religiosidade popular, manifesta em elementos como nichos, capelinhas e cruzes, é profundamente enraizada na cultura de Trás-os-Montes.

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Os nichos são pontos de encontro e de expressão da fé comunitária.

Eles servem como locais de oração, de pedidos de proteção e de agradecimento.

A sua presença nas aldeias reforça os laços sociais e a identidade coletiva.

A religiosidade popular em Portugal é marcada por um rico sincretismo, com a mistura de elementos da fé católica com práticas e crenças mais antigas.

Essa hibridização é evidente na presença de elementos naturais, como árvores e fontes, associados a ritos e crenças pagãs.

Os nichos são testemunhos da resistência das tradições populares face à modernidade.

Apesar das transformações sociais e económicas que ocorreram nas últimas décadas, a fé continua a ser um elemento fundamental na vida das comunidades rurais.

Os nichos são parte integrante do património cultural de Portugal.

Eles são testemunhos de um passado rico e complexo, e devem ser preservados como expressão da identidade e da memória coletiva.

Em conclusão, a fotografia do nicho em Parada oferece-nos uma janela para o mundo da religiosidade popular em Trás-os-Montes.

Através dela, podemos compreender a importância da fé na vida das comunidades rurais, a riqueza das tradições populares e a necessidade de preservar esse património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Set24

A Cancela Vermelha


Mário Silva Mário Silva

A Cancela Vermelha

28Set DSC05054_ms

No coração das Terras de Monforte, onde as vinhas se estendem como um mar verde-esmeralda, havia uma pequena propriedade vinícola de nome Quinta do Sol.

Era um lugar encantador, com os seus vinhos premiados e a sua vista deslumbrante sobre as colinas e serra do Larouco.

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No entanto, havia um pequeno problema que incomodava o proprietário, o Sr. Oliveira.

A entrada da Quinta do Sol era protegida por uma velha cancela de ferro, que estava enferrujada e com aparência de abandono.

O Sr. Oliveira decidiu que era hora de substituí-la por uma nova cancela, e assim o fez.

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A nova cancela era de ferro, mas era brilhante e vermelha, como um rubi.

Ela estava tão bonita que o Sr. Oliveira ficou orgulhoso de si mesmo.

No entanto, logo percebeu que havia um problema.

A cancela era tão bonita que atraía a atenção de todos que passavam pelo caminho.

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Um dia, enquanto o Sr. Oliveira estava a trabalhar na vinha, viu um grupo de “turistas” parando para admirar a cancela.

Eles tiravam fotos e faziam comentários entusiasmados.

O Sr. Oliveira ficou tão irritado que decidiu trancar a cancela.

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No dia seguinte, quando o Sr. Oliveira foi abrir a cancela, descobriu que estava trancada e não tinha trazido a chave.

Ele tentou de tudo, mas não conseguiu abri-la.

Ele ficou desesperado, pois precisava de entrar na vinha para cuidar das plantas.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu chamar um serralheiro.

O serralheiro chegou e, com um pouco de esforço, conseguiu abrir a cancela.

O Sr. Oliveira ficou aliviado, mas também estava irritado.

Ele decidiu que precisava de uma nova cancela, mas desta vez seria uma cancela que não chamasse a atenção.

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No dia seguinte, o Sr. Oliveira foi à cidade de Chaves e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era castanha e sem graça.

Quando a instalou, ficou aliviado por não ter mais que se preocupar com “turistas” parando para admirar a cancela.

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No entanto, logo percebeu que havia um novo problema.

A cancela castanha era tão sem graça que ninguém a notava.

Ele sentia falta da beleza da cancela vermelha.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu que precisava de uma cancela que fosse bonita, mas que não chamasse a atenção.

Ele foi à cidade e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era de um tom de vermelho suave e discreto.

Quando a instalou, ficou satisfeito.

A cancela era bonita, mas não era tão chamativa quanto a anterior.

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Desde então, o Sr. Oliveira tem sido feliz com a sua nova cancela.

Ela é bonita, mas não chama a atenção.

E o Sr. Oliveira pode finalmente trabalhar em paz na sua vinha.

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Moral da história: É importante encontrar um equilíbrio entre beleza e discrição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Set24

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo): A Árvore do Diabo


Mário Silva Mário Silva

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo)

A Árvore do Diabo

Uma história que se perde no tempo

27Set DSC04791_ms

O medronheiro, árvore tão característica da nossa flora, envolve-se em lendas e mistérios que se transmitem de geração em geração.

Uma das mais conhecidas e intrigantes associa esta árvore ao próprio Diabo.

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Diz a lenda que o Diabo, invejoso da beleza e da abundância dos frutos do medronheiro, lançou sobre ele uma maldição.

Os medronhos, tão saborosos e apreciados, começariam a amadurecer no outono, mas atingiriam o ápice do seu sabor e do seu teor alcoólico justamente na noite de Natal.

E nessa mesma noite, misteriosamente, desapareceriam.

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Diz-se que o Diabo, fiel à sua promessa, volta para colher os frutos que lhe pertencem, para celebrar a sua vitória sobre a criação divina.

Outros acreditam que os animais da floresta, atraídos pelo aroma intenso e pelo sabor inebriante dos medronhos maduros, os devoram todos em uma única noite.

Há ainda quem defenda que a natureza, na sua sabedoria infinita, esconde os frutos para protegê-los e garantir a sobrevivência da espécie.

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Na realidade, a explicação para o desaparecimento dos medronhos é bem mais prosaica.

Os frutos maduros, com alto teor alcoólico, fermentam rapidamente, caindo ao chão e sendo rapidamente consumidos por animais ou se decompondo.

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Apesar de ser uma lenda, a história do medronheiro e do Diabo continua a fascinar e a ser contada por todo o país.

A aguardente de medronho, bebida tradicional obtida a partir da fermentação dos frutos, é muitas vezes associada a esta lenda, reforçando a aura de mistério que envolve esta árvore.

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Para além da lenda, o medronheiro possui um profundo significado cultural e simbólico.

A sua resistência e a sua capacidade de se adaptar a solos pobres representam a força e a perseverança do povo português.

Os seus frutos, símbolo da abundância e da festa, são um lembrete da importância de celebrar a vida e os ciclos da natureza.

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Em conclusão, a lenda do medronheiro é mais do que uma simples história.

É uma expressão da nossa cultura, da nossa relação com a natureza e da nossa busca por explicações para os mistérios que nos rodeiam.

Seja qual for a verdade por detrás desta lenda, o medronheiro continuará a ser uma árvore especial, carregada de história e de significado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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