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MÁRIO SILVA - Fotografia & Escrita

*** *** A realidade e a "minha realidade" em imagens e escrita

03
Jun23

Mês de MAIO 2023 - Retrospetiva


Mário Silva Mário Silva

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Mês de MAIO

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Na suave brisa do mês de maio,

O perfume das flores vem a cada passo.

A primavera floresce em todo seu esplendor,

E o mundo se enche de cores com fervor.

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Os pássaros cantam em melodia suave,

Enquanto as folhas dançam ao vento em crave.

O sol brilha com seu calor reconfortante,

Aquecendo a terra e trazendo vida vibrante.

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É tempo de renovação e esperança,

Quando a natureza nos convida à bonança.

As árvores se vestem de verde e frescor,

E o amor floresce em cada coração.

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Em maio, os amantes encontram seu caminho,

E os sonhos se tornam doces e vizinhos.

É como se o mundo inteiro fosse um jardim,

E a felicidade fosse o destino sem fim.

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Então, aproveite esse mês encantador,

Com seus dias radiantes de puro fulgor.

Deixe a poesia da vida te envolver,

E que o amor e a alegria possam florescer.

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Que este maio seja um poema eterno,

Escrito com ternura no livro do tempo.

E que a beleza desse verso jamais se apague,

Enchendo nossos corações de alegria e coragem.

 

Poema: ©MárioSilva

Video:

Realização; Produção e Banda Sonora “Wind Of Change”

by ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Jun23

A ALDEIA FLAVIENSE


Mário Silva Mário Silva

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A ALDEIA FLAVIENSE

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A aldeia flaviense é uma pequena comunidade situada na região de Trás-os-Montes, em Portugal. É uma aldeia pitoresca que é cercada por uma paisagem deslumbrante de montanhas e colinas. O lugar é composto por casas de pedra que foram construídas há séculos. As pessoas que vivem na aldeia são conhecidas por serem amigáveis e acolhedoras, apesar de terem suas diferenças. Neste artigo, vamos explorar a vida na aldeia flaviense, a paisagem que a rodeia, as pessoas que a habitam e como elas lidam com a solidão.

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A Paisagem da Aldeia Flaviense

A aldeia está localizada em uma área montanhosa e é cercada por uma paisagem deslumbrante. As colinas e montanhas que cercam a vila são altas e íngremes, cobertas por uma vegetação exuberante. A paisagem é um espetáculo natural que é impressionante em qualquer época do ano. Durante o verão, a vegetação é verde e frondosa, enquanto no outono, as árvores ficam douradas e vermelhas. A beleza natural é a principal atração para muitos visitantes.

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As Pessoas da Aldeia Flaviense

As pessoas que vivem na alfeia são amigáveis e acolhedoras. Elas são conhecidas por serem muito tradicionais e por manterem as tradições da aldeia ainda vivas. A maioria dos moradores são agricultores, e eles trabalham duro para manter suas terras. Os vizinhos na aldeia são muito próximos e ajudam uns aos outros sempre que necessário. No entanto, eles também têm suas diferenças e, como em qualquer outra comunidade, há desentendimentos e desacordos.

A convivência nem sempre é fácil. Às vezes, há desentendimentos entre vizinhos, e as pessoas podem ficar de cara feia umas para as outras. No entanto, geralmente, essas discordâncias são resolvidas de forma amigável, e as pessoas voltam a ser amigáveis umas com as outras. A maioria dos moradores da aldeia acredita que a comunidade é mais forte quando trabalham juntos e, por isso, tentam manter a harmonia entre eles.

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Solidão na Aldeia Flaviense

Apesar da proximidade entre os vizinhos, a solidão é uma questão importante para muitos moradores. A vila é uma comunidade pequena, e muitas vezes, as pessoas têm que se deslocar para outras cidades para trabalhar ou estudar. Isso pode ser difícil para aqueles que ficam na localidade, especialmente os idosos. Eles podem-se sentir isolados e sozinhos, sem a companhia de familiares e amigos. A solidão pode ser um problema sério para muitas pessoas na Aldeia Flaviense.

No entanto, as pessoas têm maneiras de lidar com a solidão. Eles se reúnem em festas e eventos locais, onde podem socializar e se divertir juntos. Além disso, muitas pessoas na Aldeia são religiosas e frequentam a igreja local. A igreja é um lugar onde as pessoas se podem reunir para rezar e encontrar conforto espiritual. A comunidade da Aldeia Flaviense é forte e unida, e as pessoas ajudam umas às outras a superar a solidão.

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Conclusão

A Aldeia Flaviense é uma comunidade vibrante e tradicional que é cercada por uma paisagem deslumbrante. As pessoas que vivem na aldeia são amigáveis e trabalham juntas para manter suas tradições vivas. No entanto, eles também têm suas diferenças e desacordos. A solidão é uma questão importante para muitos moradores da Aldeia Flaviense, mas eles têm maneiras de lidar com isso. A comunidade é forte e unida, e as pessoas ajudam umas às outras a superar a solidão.

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Se você está procurando um lugar para se reconectar com a natureza e experimentar a vida numa comunidade tradicional, a Aldeia Flaviense é definitivamente um lugar que vale a pena visitar. A beleza natural e a hospitalidade das pessoas são uma combinação única que fazem da Aldeia Flaviense um lugar especial.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Jun23

Dia Mundial da Criança


Mário Silva Mário Silva

 

Dia Mundial da Criança

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O Dia Mundial da Criança é comemorado em diferentes datas ao redor do mundo, dependendo do país. No entanto, a data mais comum para celebrar o Dia da Criança é 1º de junho.

O Dia Mundial da Criança é uma ocasião especial dedicada às crianças e à promoção de seus direitos, bem-estar e felicidade. Foi estabelecido para chamar a atenção para as questões que afetam as crianças e para reafirmar o compromisso de proteger seus direitos fundamentais.

Essa data tem como objetivo lembrar a importância de garantir uma infância segura e saudável para todas as crianças, independentemente de sua origem étnica, religião, país de origem ou condição social. O Dia Mundial da Criança é um momento para promover a igualdade de oportunidades, o acesso à educação, cuidados de saúde adequados e um ambiente seguro e acolhedor para as crianças crescerem e se desenvolverem.

Em muitos países, o Dia Mundial da Criança é comemorado com eventos especiais, como festas, desfiles, atividades esportivas e culturais, espetáculos teatrais e distribuição de presentes. É um momento de alegria e diversão para as crianças, mas também uma oportunidade para destacar questões relevantes, como proteção contra abuso e exploração, acesso à educação de qualidade e a importância do brincar e do desenvolvimento infantil.

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O Dia Mundial da Criança é uma iniciativa global que busca promover os direitos das crianças e conscientizar a sociedade sobre a importância de proteger e nutrir a infância, garantindo um futuro melhor para todas as crianças.

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Texto & Fotomontagem: ©MárioSilva

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29
Mai23

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres) - UMA ESTÓRIA


Mário Silva Mário Silva

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UMA ESTÓRIA

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres)

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Era uma manhã ensolarada, numa pequena Aldeia no interior do país.

João, um jovem agricultor, estava levando sua carroça cheia de batatas e legumes para vender na feira do castelo. Ele estava feliz e cantarolava uma canção enquanto conduzia o seu cavalo pela rua de terra.

Ele chegou à rua íngreme que levava ao centro da Aldeia, onde ficava a praça. Era uma rua estreita e sinuosa, cercada por casas antigas e coloridas. João sabia que tinha que ter cuidado ao descer a ladeira, pois a carroça podia perder o equilíbrio e tombar.

Ele segurou firme as rédeas do cavalo e começou a descer devagar.

Mas, de repente, ele ouviu um barulho alto atrás dele.

Era um trator que vinha em alta velocidade pela rua abaixo.

O agricultor do trator tentou … tentou travar, mas não conseguiu e acabou por bater na traseira da carroça do João com força.

A carroça foi lançada para frente com o impacto e João perdeu o controle dela. O cavalo assustou-se e saiu correndo pela rua abaixo, arrastando a carroça atrás dele.

João tentou frear a carroça, mas as rodas não obedeciam. As batatas e os legumes voavam pelo ar e caíam no chão.

As pessoas que estavam na rua ficaram espantadas com a cena. Algumas saíram correndo para se proteger, outras tentaram ajudar João.

Uma senhora que estava na janela de sua casa jogou um balde de água no cavalo, esperando que ele parasse. Mas o cavalo só ficou mais nervoso e acelerou ainda mais.

A carroça chegou à praça, onde havia muita gente e a carrinha do pão e outra do peixeiro. João viu que ia bater em tudo e gritou:

- Saiam da frente! Saiam da frente!

Mas era tarde demais.

A carroça atingiu a carrinha do peixeiro e derrubou-a. Depois bateu na carrinha do pão e bolos e espalhou-os pelo chão. Em seguida, ainda colidiu com uma outra carroça que estava parada e ficou presa nela. O cavalo finalmente parou, ofegante e assustado.

João pulou da carroça e foi ver se o cavalo estava bem.

Ele acalmou o animal e o soltou da carroça.

Depois olhou em volta e viu o estrago que tinha feito.

As pessoas estavam furiosas com ele.

Elas reclamavam pelo pão e peixe espalhados pelo chão. Elas pediam indenização e ameaçavam chamar a GNR.

João não sabia o que fazer. Ele pediu desculpas e disse que não foi culpa dele, mas do homem do trator que bateu na sua carroça. Mas ninguém acreditou nele.

Eles disseram que ele era um irresponsável e um mentiroso.

Foi então que o dono do trator apareceu no largo.

Ele tinha conseguido descer a rua, aos solavancos e roçando pelo muro e paredes das casas e à deriva chegar ao largo até para ver se João estava bem.

Ele aproximou-se de João e disse:

- Desculpe-me, “home”. Eu não conseguir parar porque me falharam os travões e não pude evitar o choque com a sua carroça.

Ele dirigiu-se para o aglomerado de pessoas e disse:

- Foi tudo culpa minha. Eu bati na carroça dele e causei esse acidente. Eu vou pagar por tudo o que eu estraguei.

As pessoas ficaram surpresas com a confissão do agricultor.

Elas pararam de brigar com João e mas começaram a brigar com o dono do trator.

Elas exigiram que ele pagasse imediatamente pelos seus prejuízos.

João ficou aliviado com a atitude do agricultor.

Ele agradeceu-lhe pela honestidade e disse:

- Você é um homem de bem. Obrigado por assumir a responsabilidade.

O agricultor sorriu e disse:

- Não há de quê. Eu sei como é difícil ser agricultor nesse país. Eu também sou um.

Ele pegou na sua carteira e começou a distribuir dinheiro pelas pessoas que tinham sido prejudicadas pelo acidente.

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Perlim … Pim …  Pim … a estória do incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia, chegou ao fim.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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27
Mai23

DE ENXADA ÀS COSTAS


Mário Silva Mário Silva

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DE ENXADA ÀS COSTAS

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De enxada às costas,

O sol a queimar meu rosto,

Caminho lentamente até a lavoura,

Na esperança de uma boa colheita.

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A terra é minha vida,

Minha razão de existir,

Plantar e colher é minha rotina,

E nela eu vou persistir.

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A cada sulco que abro

Sinto o cansaço do meu corpo,

Mas a determinação é maior,

E o amor pela terra nunca morro.

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Muitos podem me julgar pobre,

Mas a riqueza está no meu trabalho,

Na dedicação e na vontade de vencer,

Que me impulsionam a seguir em frente sem parar.

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A enxada é minha aliada,

Ela me ajuda a transformar a terra,

Em um solo fértil para as sementes,

Que futuramente nos alimentará.

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Enquanto o sol se põe,

Eu aprecio o resultado do meu esforço,

A terra já mostra sua gratidão,

Com uma colheita exuberante e um sorriso no rosto.

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De enxada às costas eu caminho,

Em direção ao horizonte infinito,

Não importa quão difícil seja o caminho,

Com trabalho duro eu alcançarei meus objetivos.

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A vida pode ser dura e difícil,

Mas com persistência tudo é possível,

Não desista dos seus sonhos e ideais,

Trabalhe duro e colha frutos imensuráveis.

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Poema & FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Mai23

CASA TRANSMONTANA


Mário Silva Mário Silva

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CASA TRANSMONTANA

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«As casas antigas são construídas de pedra, sendo os interiores sombrios.

As paredes e os tetos das cozinhas são normalmente escuras como breu.

As lareiras estão acesas grande parte do ano para cozinhar e aquecer e, de novembro até março, penduram-se por cima da lareira grandes quantidades de porco salgado e enchidos para serem fumados.

As casas estão tão juntas que se perde a privacidade; com o simples abrir das portas da frente mostram-se imediatamente a qualquer passante as cozinhas e as salas.

Os aposentos ficam no andar de cima e em baixo os estábulos, as arrumações de produtos agrícolas ou a adega.» 

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Fotografia: ©MárioSilva

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14
Mai23

A ilhota – duas fragas e uma árvore


Mário Silva Mário Silva

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A ilhota – duas fragas e uma árvore

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Albufeira das Nogueirinhas – Santo António de Monforte (Curral de Vacas) – Chaves - Portugal

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“É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós.”

José Saramago

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Fotografia: ©MárioSilva

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13
Mai23

13 de maio – Cova da Iria


Mário Silva Mário Silva

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13 de maio – Cova da Iria

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A treze de maio na Cova da Iria

No céu aparece a Virgem Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

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A três pastorinhos, cercada de luz

Visita Maria, a mãe de Jesus

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

A mãe vem pedir constante oração

Pois só de Jesus nos vem a salvação

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Da agreste azinheira a Virgem falou

E aos três a Senhora tranquilos deixou

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Então à Senhora o nome indagaram

Do céu a Mãe terna bem claro escutaram

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Se o mundo quiserdes da guerra findar

Fazei penitência de tanto pecar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

A Virgem lhes manda o terço rezar

A fim de alcançarem da guerra o findar

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

-

Com esses cuidados a mãe amorosa

Do céu vem os filhos salvar carinhosa

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

Ave, ave, ave Maria

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
04
Mai23

A CASA da ÁRVORE


Mário Silva Mário Silva

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A CASA da ÁRVORE

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Quero uma casa na árvore

De madeira maciça

De maneira fictícia

Já a criei na mente

Corro pra dentro muitas vezes

Pinto as paredes

Limpo os vidros

Bebo vinho barato

Tou querendo essa casa

Morar eu, os livros, o gato

Dias penso

Dias danço

Dias o som dos pássaros

Um dia descanso

Combinar algumas visitas

Me tragam bebida e boas notícias

E uma carga leve

Que ao pesar dos anos de vida

Pesei muito

Sustento o peso do mundo

Quando deveria desfrutar a paisagem

“Quero uma casa na árvore”.

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__________     Gabriela Scheid     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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01
Mai23

1.º de maio – DIA do TRABALHADOR


Mário Silva Mário Silva

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1.º de maio

DIA do TRABALHADOR

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1 de maio é o Dia do Trabalhador, data que tem origem a primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago, e numa greve geral em todos os Estados Unidos, em 1886.

Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, em França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. A primeira acabou com 10 mortos, em consequência da intervenção policial.

Foram os factos históricos que transformaram o 1 de maio no Dia do Trabalhador. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.

Em Portugal, os trabalhadores assinalaram o 1.º de Maio logo em 1890, o primeiro ano da sua realização internacional. Mas as ações do Dia do Trabalhador limitavam-se inicialmente a alguns piqueniques de confraternização, com discursos pelo meio, e a algumas romagens aos cemitérios em homenagem aos operários e ativistas caídos na luta pelos seus direitos laborais.

Com as alterações qualitativas assumidas pelo sindicalismo português no fim da Monarquia, ao longo da I República transformou-se num sindicalismo reivindicativo, consolidado e ampliado. O 1.º de Maio adquiriu também características de ação de massas.

Até que, em 1919, após algumas das mais gloriosas lutas do sindicalismo e dos trabalhadores portugueses, foi conquistada e consagrada na lei a jornada de oito horas para os trabalhadores do comércio e da indústria.

Mesmo no Estado Novo, os portugueses souberam tornear os obstáculos do regime à expressão das liberdades. As greves e as manifestações realizadas em 1962, um ano após o início da guerra colonial em Angola, são provavelmente as mais relevantes e carregadas de simbolismo.

Nesse período, apesar das proibições e da repressão, houve manifestações dos pescadores, dos corticeiros, dos telefonistas, dos bancários, dos trabalhadores da Carris e da CUF. No dia 1 de maio, em Lisboa, manifestaram-se 100 000 pessoas, no Porto 20 000 e em Setúbal, 5000.

Ficarão como marco indelével na história do operariado português, as revoltas dos assalariados agrícolas dos campos do Alentejo, com o grande impulso no 1.º de Maio de 62.

Mais de 200 mil operários agrícolas, que até então trabalhavam de sol a sol, participaram nas greves realizadas e impuseram aos agrários e ao governo de Salazar a jornada de oito horas de trabalho diário.

Claro que o 1.º de Maio mais extraordinário realizado até hoje, em Portugal, com direito a destaque certo na história, foi o que se realizou oito dias depois do 25 de Abril de 1974.

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Video:

Realização

Banda Sonora “Smoke On The Water”

by ©Mário Silva

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Mário Silva 📷
29
Abr23

ESCADA SEM CORRIMÃO


Mário Silva Mário Silva

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ESCADA SEM CORRIMÃO

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É uma escada sem caracol

e que não tem corrimão.

Vai a caminho do Sol

mas nunca passa do chão.

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Os degraus, quanto mais altos,

mais estragados estão.

Nem sustos nem sobressaltos

servem sequer de lição.

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Quem tem medo não a sobe.

Quem tem sonhos também não.

Há quem chegue a deitar fora

o lastro do coração.

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Sobe-se numa corrida.

Correm-se p’rigos em vão.

Adivinhaste: é a vida

a escada sem corrimão.

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__________     David Mourão-Ferreira     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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25
Abr23

25 de Abril de 1974  - Revolução dos Cravos


Mário Silva Mário Silva

25 de Abril de 1974 

Revolução dos Cravos

 

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O Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o Governo de Marcelo Caetano a 25 de Abril de 1974, pondo fim a 48 anos de regime ditatorial.

O objetivo dos capitães era acabar com a guerra colonial, iniciada 13 anos antes, e prometiam eleições livres e um regime democrático.

1974

24 de abril

22h00 – No Regimento de Engenharia 1 na Pontinha é instalado o Posto de Comando do MFA, onde a essa hora já estão seis oficiais, incluindo Otelo Saraiva de Carvalho, que vai liderar as operações.

22h55 – As operações militares começam. Uma das senhas, a canção "E depois do Adeus", cantada por Paulo de Carvalho, é emitida pelos Emissores Associados de Lisboa.

25 de abril

00h20 – É transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, no programa Limite, da Rádio Renascença. Foi a senha escolhida pelos militares do MFA para confirmar que as operações militares estão em marcha e são irreversíveis.

A partir das 00h30 – Começam as operações para ocupar os locais estratégicos considerados fundamentais no plano de Otelo Saraiva de Carvalho, como a RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português (RCP), Aeroporto de Lisboa, Quartel-General, Estado-Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi.

03h45 – Primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português.

05h45 – Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandadas pelo capitão Salgueiro Maia, estacionam no Terreiro do Paço, em Lisboa.

09h00 – Fragata "Gago Coutinho" toma posição no Tejo, em frente ao Terreiro do Paço.

11h45 – O MFA anuncia ao país, através de um comunicado no RCP, que domina a situação de Norte a Sul.

12h30 – As tropas de Salgueiro Maia cercam o Largo do Carmo e recebem ordens para abrir fogo sobre o Quartel da GNR para obter a rendição de Marcelo Caetano. Além do presidente do Conselho, no quartel estão mais dois ministros do seu Governo. Vivem-se momentos de tensão no largo, onde centenas de pessoas acompanham os acontecimentos.

15h30 – As forças de Maia chegam a disparar contra a fachada do quartel para forçar a rendição de Marcelo Caetano.

16h30 – Depois de expirar o prazo inicial para a rendição anunciado por megafone pelo capitão Salgueiro Maia e de negociações, Marcelo Caetano anuncia rendição e pede que um oficial do MFA de patente não inferior a coronel se apresente no quartel.

17h45 – O general António de Spínola, mandatado pelo MFA, vai negociar a rendição do Governo no quartel do Carmo. É hasteada a bandeira branca.

18h30 – A chaimite "Bula" entra no quartel e retira Marcelo Caetano e mais dois ministros, Rui Patrício e Moreira Baptista. São transportados para o Posto de Comando do MFA, no Quartel da Pontinha.

20h00 – Da sede da Rua António Maria Cardoso, agentes da PIDE/DGS disparam sobre manifestantes que se concentraram junto ao edifício. Registam-se quatro mortos e 45 feridos.

20h05 – É lida, através dos emissores do RCP, a Proclamação do Movimento das Forças Armadas.

26 de abril

01h30 – É finalmente apresentada a Junta de Salvação Nacional, que inclui o capitão-de-fragata Rosa Coutinho, coronel Galvão de Melo, general Costa Gomes, brigadeiro Jaime Silvério Marques, capitão-de-mar-e-guerra Pinheiro de Azevedo e o general Manuel Diogo Neto. Todos, exceto Diogo Neto, são filmados pelas câmaras da RTP. Spínola lidera.

07h40 – Marcelo Caetano, o Presidente Américo Thomaz, o ministro César Moreira Baptista e outros elementos do anterior Governo partem da Portela com destino à ilha da Madeira.

09h45 – Rendição da PIDE/DGS.

13h00 – Começa a libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche.

Até novembro de 1975, procedeu-se à descolonização. As colónias africanas tornaram-se países independentes – Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

O país viveu, até finais de 1975, o chamado Processo Revolucionário em Curso (PREC), assistiu a várias tentativas de golpe, e elegeu uma Assembleia Constituinte, em que o PS teve 37,8% e o PCP 12,4%.

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In: 25 de abril de 1974

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Video:

Realização de ©MárioSilva

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21
Abr23

Arrumando a erva cortada


Mário Silva Mário Silva

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Arrumando a erva cortada

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“Não deixes crescer a erva no caminho da amizade.”

Platão

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“O que é, afinal, uma erva daninha senão uma planta da qual ainda se não descobriram as virtudes?”

Ralph Waldo Emerson

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“Extirpa do campo de nossas almas a erva daninha da indisciplina e do orgulho, para que a simplicidade nos favoreça a renovação.”

André Luiz

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FotoPintura: ©MárioSilva

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19
Abr23

FLORES DE MACIEIRA


Mário Silva Mário Silva

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FLORES DE MACIEIRA

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A macieira é uma das árvores mais sagradas na mitologia antiga. Ela simboliza a boa saúde e a felicidade futura Desde muito tempo, é conhecida como a árvore do amor e é relacionada com a Deusa do Amor, Afrodite. Na mitologia grega, Gaia deu uma macieira para Hera, quando esta se casou com Zeus.

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Na mitologia nórdica, as maçãs são símbolos de boa saúde, felicidade, sabedoria e amor eterno. A Deusa Idunn é a guardiã da fruta e ela alimentava os deuses e as deusas para que eles fossem jovens para sempre.

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Na mitologia celta a maçã é vista como símbolo de integridade, cura e conexão íntima com a natureza.

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Fotografia: ©MárioSilva

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