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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

04
Dez24

"A velha e enferrujada fechadura"


Mário Silva Mário Silva

"A velha e enferrujada fechadura"

03Dez DSC05384_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A velha e enferrujada fechadura", apresenta um close-up duma pequena fechadura de ferro enferrujada, cravada numa porta de madeira envelhecida.

A fechadura, com a sua forma arredondada e os rebites oxidados, contrasta com a textura áspera da madeira.

À direita da imagem, uma vela verde acesa, adornada com ramos de pinheiro e bagas vermelhas, introduz um elemento de contraste e evoca um sentimento de aconchego e espiritualidade.

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A fechadura enferrujada é um símbolo do tempo que passa.

A oxidação do metal e as marcas deixadas pelo uso evocam uma história de décadas, talvez até séculos.

A madeira envelhecida, com as suas rachaduras e imperfeições, reforça essa ideia de tempo e de passagem.

A fechadura, fechada e enferrujada, sugere um lugar abandonado, onde o tempo parece ter parado.

A ausência de uma porta, ou de qualquer outro elemento que pudesse indicar a função da fechadura, reforça essa sensação de solidão e abandono.

A presença da vela acesa, um símbolo de esperança e renovação, contrasta com a imagem de decadência da fechadura.

A vela, com a sua chama viva, introduz um elemento de contraste e dinamismo, quebrando a monotonia da imagem.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

A fechadura ocupa o centro da imagem, atraindo a atenção do observador.

A vela, colocada no canto inferior direito, equilibra a composição e cria um ponto focal secundário.

A fechadura, como símbolo de proteção e de acesso, pode ser interpretada de diversas formas.

 Neste contexto, a fechadura fechada pode representar a passagem do tempo, a perda de memórias e a impossibilidade de voltar ao passado.

A vela, por sua vez, pode simbolizar a esperança, a fé e a renovação.

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Em conclusão, "A velha e enferrujada fechadura" é uma fotografia que nos convida à reflexão sobre o tempo, a memória e a passagem.

A imagem, carregada de simbolismo, evoca um sentimento de nostalgia e melancolia, mas também de esperança e renovação.

A fotografia é um convite a olhar para o passado e a encontrar significado nas pequenas coisas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
03
Dez24

"A mata atapetada de folhas outonais" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A mata atapetada de folhas outonais"

02Dez DSC05244_Advento_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A mata atapetada de folhas outonais", convida-nos a uma imersão profunda na natureza, num momento de transição entre o outono e o inverno.

A imagem captura um caminho estreito que se adentra numa floresta, com o chão coberto por uma espessa camada de folhas secas, que formam um tapete dourado e acolhedor.

As árvores, com as suas copas despojadas, deixam filtrar a luz do sol, criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade à imagem.

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Ao longo do caminho, destaca-se uma coroa do Advento, com a primeira vela verde acesa.

A coroa, adornada com ramos de pinheiro e decorada com pequenas bolas vermelhas, contrasta com a paleta de cores outonais da floresta, introduzindo um elemento de espiritualidade e celebração.

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A fotografia captura um momento preciso do ano, marcado pela transição entre o outono e o inverno.

A folhagem seca no chão, as árvores despidas e a luz fria do sol indiciam a chegada do inverno, enquanto a coroa do Advento anuncia a proximidade do Natal e a esperança de renovação.

A fotografia explora a profundidade de campo, permitindo-nos apreciar a textura das folhas secas, a rugosidade da casca das árvores e a maciez do musgo que cobre as pedras.

A luz, que se filtra através das árvores, cria um jogo de sombras e luzes que realça a tridimensionalidade da cena.

A presença da coroa do Advento confere à fotografia um significado mais profundo.

A primeira vela acesa simboliza a esperança e a luz que guia os homens na escuridão do inverno.

A coroa, por sua vez, representa a eternidade e a renovação.

A fotografia estabelece uma forte conexão com a natureza, convidando-nos a refletir sobre a beleza e a fragilidade do mundo natural.

A floresta, com a sua exuberância e a sua serenidade, oferece um refúgio do caos da vida moderna e um espaço para a contemplação.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal do caminho conduz o olhar do observador para o fundo da imagem, criando uma sensação de profundidade.

A coroa do Advento, colocada no centro da composição, atrai a atenção e equilibra a imagem.

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Em conclusão, "A mata atapetada de folhas outonais" é uma fotografia que nos transporta para um universo mágico e contemplativo.

A imagem, ao mesmo tempo estética e simbólica, convida-nos a refletir sobre a passagem do tempo, a importância da natureza e o significado do Natal.

A fotografia é um convite à introspeção e à celebração da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Dez24

"A Restauração da Independência de Portugal em 1640"


Mário Silva Mário Silva

"A Restauração da Independência de Portugal em 1640"

01Dez cUN4CUjDWYGikULfbAJO--1--xyotd_ms

A pintura digital de Mário Silva, intitulada "A Restauração da Independência de Portugal em 1640", retrata um dos momentos mais importantes da história portuguesa: a revolta de 1º de dezembro de 1640, que marcou o fim do domínio filipino e o início do reinado de D. João IV, restaurando a soberania nacional após 60 anos de união ibérica sob os reis da Espanha.

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O rei é representado de pé, com postura firme e coroado, destacando-se pela capa dourada que remete à realeza e ao esplendor de Portugal.

Ele segura o cetro, símbolo de autoridade e legitimidade.

À esquerda, os conspiradores que lideraram a revolta observam a cerimónia, demonstrando a união e determinação dos nobres portugueses na luta pela independência.

O ambiente luxuoso, com tronos, candelabros dourados e tapeçarias, reforça a ideia de uma restauração legítima e gloriosa, um momento de triunfo e renovação nacional.

A iluminação suave, quase divina, incidindo sobre D. João IV e os principais personagens, destaca o papel central do monarca e o caráter heroico do evento.

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O episódio de 1640 foi um marco de resistência contra o domínio estrangeiro e de recuperação da identidade portuguesa. A escolha de D. João IV como rei, representada na pintura, consolidou o desejo de autonomia do povo.

A presença dos conjurados na obra ressalta a colaboração entre diferentes setores da sociedade para atingir o objetivo comum de restaurar a soberania.

A forma como D. João IV é retratado reflete a sua legitimidade como rei e o compromisso com a nação recém-restaurada.

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Durante a União Ibérica (1580-1640), Portugal esteve sob domínio da dinastia espanhola dos Habsburgos, uma situação que gerou insatisfação devido à perda de autonomia e prejuízos económicos.

A revolta do 1º de dezembro de 1640, liderada por 40 conjurados, resultou no golpe que depôs a administração espanhola e coroou D. João IV da Casa de Bragança como rei.

Este evento deu início à Guerra da Restauração, que consolidaria a independência de Portugal após várias batalhas contra a Espanha.

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A Restauração da Independência foi crucial para a manutenção da identidade cultural e política de Portugal como nação soberana.

O episódio simboliza a resistência do país diante de adversidades externas e reforça o orgulho nacionalista que persiste até hoje.

O momento capturado na pintura de Mário Silva eterniza esse espírito de resiliência e união que moldou a história portuguesa.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Nov24

"O sol, por entre as nuvens, encontrou espaço para iluminar a aldeia" (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

"O sol, por entre as nuvens,

encontrou espaço para iluminar a aldeia"

(Águas Frias – Chaves – Portugal)

30Nov DSC06423_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serenidade e beleza numa típica aldeia transmontana.

A imagem apresenta um conjunto de casas de arquitetura tradicional, com telhados de telha e fachadas revestidas a reboco.

Os raios de sol, que se infiltram entre as nuvens, iluminam a cena, criando um contraste marcante entre as sombras e as áreas iluminadas.

A vegetação circundante, com árvores frondosas e arbustos, adiciona um toque de verde à composição, realçando a vivacidade da paisagem.

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A luz é o elemento central desta fotografia.

Os raios solares, que se infiltram entre as nuvens, funcionam como pincéis de luz, modelando as formas das casas e criando um jogo de sombras e luzes que confere profundidade e dinamismo à imagem.

A luz natural, além de iluminar a cena, cria uma atmosfera acolhedora e convidativa.

As casas da aldeia, com as suas linhas simples e materiais naturais, são um testemunho da arquitetura rural portuguesa.

A fotografia captura a beleza e a autenticidade dessas construções, que se integram harmoniosamente na paisagem.

A presença de elementos como as chaminés e as varandas em madeira reforça a ideia de uma vida simples e em contato com a natureza.

A paisagem circundante, com os seus campos verdejantes e as montanhas ao fundo, completa a composição da fotografia.

A vegetação, com as suas diferentes tonalidades de verde, cria um contraste agradável com as cores quentes das casas.

A presença de árvores de folha caduca, com as suas folhas amareladas, anuncia o tempo de outono e confere à imagem uma atmosfera melancólica e poética.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha do horizonte divide a imagem em duas partes, criando uma sensação de estabilidade.

A disposição das casas, com diferentes alturas e tamanhos, confere à imagem uma dinâmica visual interessante.

A fotografia transmite uma sensação de paz e tranquilidade.

A ausência de pessoas e a luz suave contribuem para criar um ambiente sereno e contemplativo.

A imagem convida o observador a imaginar a vida quotidiana na aldeia, com os seus ritmos lentos e a sua proximidade com a natureza.

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Em conclusão, "O sol, por entre as nuvens, encontrou espaço para iluminar a aldeia" é uma fotografia que celebra a beleza da vida rural e a importância da preservação do património cultural.

A imagem, ao mesmo tempo documental e poética, captura a essência de uma aldeia transmontana, com as suas casas tradicionais, a sua paisagem bucólica e a sua luz envolvente.

A fotografia é um convite à reflexão sobre a importância de preservar as nossas raízes e de valorizar a simplicidade da vida.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov24

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"


Mário Silva Mário Silva

"Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis"

29Nov DSC00201_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis", captura a delicada beleza de um pequeno cogumelo no seu habitat natural.

A imagem apresenta um cogumelo de chapéu castanho e estipe branco, emergindo de um leito de musgo verde exuberante.

O fundo, composto por uma variedade de musgos e outros pequenos fungos, cria um cenário natural e vibrante.

A profundidade de campo da fotografia permite apreciar os detalhes do cogumelo, desde as delicadas lamelas do chapéu até a textura aveludada do estipe.

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A fotografia de Mário Silva demonstra a capacidade de encontrar beleza em detalhes muitas vezes negligenciados.

O pequeno cogumelo, que passa despercebido à maioria das pessoas, torna-se o protagonista da imagem, revelando uma complexidade e uma perfeição surpreendentes.

A escolha do foco e da composição realça a fragilidade e a delicadeza do fungo, contrastando com a força e a vitalidade do musgo.

A fotografia captura a relação simbiótica entre o cogumelo e o seu habitat.

O musgo, fornecendo humidade e nutrientes, cria as condições ideais para o desenvolvimento do fungo.

A presença de outros fungos no fundo da imagem sugere uma comunidade complexa de organismos, onde cada um desempenha um papel fundamental no ecossistema.

A identificação do cogumelo como “Psathyrella corrugis” confere à fotografia um valor documental, além do estético.

A precisão na identificação científica demonstra o conhecimento do fotógrafo sobre o mundo natural e a sua capacidade de observar e registrar os detalhes mais subtis.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas curvas do cogumelo contrastam com as linhas retas do fundo, criando uma dinâmica visual interessante.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena num halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Um mini cogumelo: Psathyrella corrugis" de Mário Silva é um exemplo de como a fotografia pode revelar a beleza oculta da natureza.

A imagem, ao mesmo tempo estética e documental, convida-nos a apreciar a diversidade da vida e a importância da preservação do meio ambiente.

A fotografia é um convite à contemplação e à reflexão sobre a nossa relação com a natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Nov24

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 


Mário Silva Mário Silva

"É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." 

28Nov DSC00182_ms

A fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." de Mário Silva convida-nos a uma imersão profunda na natureza, mais precisamente num bosque.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e jogo de luz e sombra, revela um olhar atento do fotógrafo para os detalhes e a beleza da natureza.

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Os carvalhos, como o título sugere, são os protagonistas da fotografia.

As suas formas variadas - eretos, curvos ou em forma de "S" - conferem à imagem um dinamismo e uma expressividade particulares.

As diferentes formas das árvores podem ser interpretadas como metáforas para a vida, com as suas curvas e contorções representando os desafios e as adaptações que enfrentamos ao longo do tempo.

A floresta, com as suas árvores imponentes e o chão coberto de folhas secas, cria uma atmosfera de mistério e tranquilidade.

A densidade da vegetação sugere um ambiente selvagem e intocado, um refúgio da agitação da vida moderna.

A luz, que se filtra através das folhas das árvores, cria um jogo de sombras e contrastes que confere à imagem uma profundidade e uma tridimensionalidade particulares.

A luz suave e difusa, característica das horas crepusculares, envolve a floresta em um halo de mistério e poesia.

A paleta de cores, predominantemente verde e castanho, com toques de amarelo e laranja, é característica da estação outonal.

As cores quentes e terrosas transmitem uma sensação de calor e aconchego, enquanto os tons de verde evocam a vitalidade da natureza.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal formada pelos troncos das árvores guia o olhar do observador através da imagem, criando uma sensação de movimento e dinamismo.

A técnica fotográfica utilizada por Mário Silva é impecável.

A nitidez da imagem, a profundidade de campo e a correta exposição demonstram um grande domínio técnico por parte do fotógrafo.

A fotografia pode ser interpretada de diversas formas, dependendo da sensibilidade de cada observador.

No entanto, é possível identificar alguns temas recorrentes, como a relação entre o homem e a natureza, a passagem do tempo e a beleza da imperfeição.

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A floresta, ao longo da história, tem sido um símbolo da natureza, da vida e da espiritualidade.

A floresta é um lugar de refúgio, um espaço onde nos podemos conectar com a nossa essência e encontrar um sentido mais profundo para a vida.

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Em conclusão, a fotografia "É o carvalho: ereto, curvo ou em S..." é uma obra que nos convida a uma reflexão sobre a nossa relação com a natureza e com nós mesmos.

Através de uma linguagem visual poética e precisa, Mário Silva captura a beleza e a complexidade da floresta, convidando-nos a apreciar a natureza na sua forma mais pura e autêntica.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Nov24

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo) - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)

Águas Frias – Chaves – Portugal

27Nov DSC00104_msA

A fotografia de Mário Silva apresenta um retrato íntimo e detalhado de uma águia-de-asa-redonda, uma ave de rapina comum em Portugal.

A ave está pousada num local elevado, com o corpo inclinado para a frente e o olhar fixo num ponto fora do enquadramento, transmitindo uma sensação de vigilância e prontidão.

A plumagem castanha e listada da águia, característica da espécie, contrasta com o fundo claro, realçando as suas cores e texturas.

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A fotografia captura a essência da águia-de-asa-redonda como um predador nato.

A postura ereta, as garras afiadas e o olhar penetrante transmitem poder e agilidade.

A águia-de-asa-redonda é conhecida pela sua excelente visão e pelas suas habilidades de voo, que lhe permitem localizar e capturar presas com precisão.

Embora a fotografia não retrate a águia em voo, podemos inferir algumas características da sua técnica de caça a partir da sua morfologia.

As asas largas e arredondadas permitem à águia planar por longos períodos, economizando energia e observando atentamente o terreno em busca de presas.

Quando avista uma presa, a águia mergulha em picado, impulsionando-se com as poderosas asas e as garras afiadas para capturar a presa em pleno voo.

A presença da águia-de-asa-redonda na aldeia de Águas Frias, em Chaves, indica a existência de um habitat favorável à espécie.

Estas aves preferem áreas com vegetação abundante, como bosques e campos abertos, onde encontram alimento e locais para nidificar.

A fotografia, ao capturar a águia no seu habitat natural, contribui para a valorização da biodiversidade local.

A composição da fotografia é simples e eficaz.

O fundo claro destaca a figura da águia, permitindo que o observador se concentre nos detalhes da sua plumagem e da sua expressão.

A luz natural, suave e difusa, cria uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o observador a apreciar a beleza da ave.

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Em conclusão, a fotografia "Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo)" de Mário Silva é um retrato poderoso e evocativo de uma ave de rapina.

A imagem captura a essência da águia-de-asa-redonda, um predador elegante e poderoso, e convida-nos a refletir sobre a importância da conservação da natureza e da biodiversidade.

A fotografia é um testemunho da beleza da vida selvagem e um convite a apreciar a natureza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Nov24

"Tradicional chaminé e catavento artístico" - Águas Frias –Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Tradicional chaminé e catavento artístico"

Águas Frias – Chaves – Portugal

26Nov DSC05372_ms

A fotografia de Mário Silva captura a essência da arquitetura rural portuguesa, com um foco particular num elemento arquitetónico singular: uma chaminé adornada com um catavento artístico.

A imagem apresenta uma chaminé de formato cónico, revestida em metal oxidado e coroada por uma figura humana estilizada, com um chapéu de abas largas e um casaco esvoaçante.

O catavento, com as suas pás metálicas, gira ao sabor do vento, adicionando um toque de movimento à composição estática.

A fotografia é enquadrada por ramos de uma árvore, que emolduram a cena e criam uma atmosfera bucólica e nostálgica.

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A chaminé, elemento fundamental da arquitetura rural, transcende a sua função prática e adquire um significado simbólico.

Ela representa o lar, o calor, a vida doméstica e a tradição.

Na fotografia de Mário Silva, a chaminé é exaltada como uma obra de arte, com a figura humana do catavento conferindo-lhe um caráter único e expressivo.

O catavento, além da sua função utilitária de indicar a direção do vento, é uma expressão da criatividade e do senso estético dos construtores.

A figura humana estilizada, com as suas linhas sinuosas e o movimento sugerido pelas pás, confere à chaminé um caráter lúdico e poético.

A fotografia não se limita à representação da chaminé, mas inclui também a paisagem circundante, com o telhado de telhas e os ramos da árvore.

Esses elementos contribuem para a criação de um contexto e situam a chaminé dentro de um ambiente rural e tradicional.

A oxidação do metal e a presença de musgo nos ramos da árvore conferem à fotografia uma pátina de tempo e evocam a passagem dos anos.

Essa patina do tempo acrescenta um valor sentimental à imagem, tornando-a um documento histórico e uma homenagem à tradição.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da chaminé conduz o olhar do observador para o alto, enquanto os ramos da árvore criam um enquadramento natural.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Em conclusão, a fotografia "Tradicional chaminé e catavento artístico" de Mário Silva é uma obra que celebra a beleza da simplicidade e a riqueza do património cultural português.

A imagem, ao mesmo tempo poética e documental, convida-nos a apreciar a beleza das pequenas coisas e a valorizar a tradição.

A chaminé, com o seu catavento artístico, torna-se um símbolo da identidade cultural de uma região e um testemunho da criatividade e do engenho do homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Nov24

Conto: "A Tarde de Outono de Tico" - Cartaxo-Comum (Saxicola rubicola)


Mário Silva Mário Silva

 

Conto da fauna transmontana

"A Tarde de Outono de Tico"

Cartaxo-Comum (Saxicola rubicola)

25Nov DSC07690_ms

O sol de fim de tarde lançava raios dourados através das copas das árvores na floresta de Trás-os-Montes.

Tico, um pequeno cartaxo-comum de peito laranja vibrante e cabeça preta lustrosa, estava empoleirado num galho nodoso de um velho carvalho.

O ar estava fresco, com uma leve brisa que fazia as folhas secas dançarem no chão da floresta, criando um tapete multicolorido de tons de vermelho, amarelo e castanho.

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Tico observava atentamente o mundo ao seu redor, com os seus olhos brilhantes captando cada detalhe.

O crepitar das folhas secas sob as patas de pequenos animais, o suave murmurar de um riacho próximo e o ocasional pio distante de uma coruja compunham a sinfonia da floresta.

O cheiro de terra húmida e fungos misturava-se com o aroma adocicado das últimas frutas do outono.

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Sempre curioso e fascinado pelas mudanças sazonais, Tico decidiu aventurar-se mais profundamente na floresta.

Planou graciosamente do seu poleiro, com as suas asas cortando o ar fresco do outono.

Enquanto voava, os seus sentidos aguçados captavam uma miríade de estímulos: o aroma pungente de folhas em decomposição, o som suave de pinhas caindo no chão macio da floresta, a sensação do ar frio contra suas penas.

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De repente, uma cena incomum capturou a atenção de Tico.

Pousando num galho baixo, ele observou um ouriço-cacheiro atarefado, armazenando maçãs silvestres numa pequena cavidade entre as raízes de uma árvore antiga.

O ouriço movia-se com determinação e os seus espinhos brilhavam sob a luz dourada do sol poente.

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Não muito longe, um esquilo vermelho observava a cena com olhos ávidos.

Com movimentos furtivos, o esquilo aproximou-se, claramente interessado nas suculentas maçãs que o ouriço estava a guardar.

O ouriço, percebendo a aproximação do intruso, enrolou-se numa bola espinhosa, protegendo o seu precioso armazenamento.

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Tico observava, fascinado, a dinâmica entre os dois animais.

O esquilo, ágil e astuto, tentava encontrar uma brecha na defesa do ouriço.

Por sua vez, o ouriço mantinha-se firme, determinado a proteger as suas provisões para o inverno que se aproximava.

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Movido por um impulso de compaixão, Tico decidiu intervir.

Voou até uma macieira próxima e, com o seu bico afiado, começou a bicar algumas maçãs maduras, fazendo-as cair no chão perto do esquilo.

Em seguida, chilreou melodiosamente, como se estivesse a explicar sua ideia: havia maçãs suficientes para todos, sem a necessidade de conflito.

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O ouriço e o esquilo ficaram momentaneamente paralisados, surpresos com a inesperada intervenção do pequeno pássaro.

Os seus olhares passavam de Tico para as maçãs caídas, e de volta para Tico, com uma mistura de confusão e curiosidade.

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Lentamente, o esquilo aproximou-se das maçãs que Tico havia derrubado, enquanto o ouriço, cautelosamente, desenrolava-se da sua posição defensiva.

A tensão no ar dissipou-se gradualmente, substituída por uma atmosfera de entendimento mútuo.

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Tico observava com satisfação enquanto o esquilo começava a comer uma das maçãs e o ouriço voltava a organizar seu armazenamento.

O seu pequeno ato de bondade havia transformado um potencial conflito numa cena de coexistência pacífica.

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Com o sol pondo-se no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, Tico alçou voo de volta para o seu ninho, levando consigo a lembrança calorosa de uma tarde bem vivida e a satisfação de ter feito a diferença no seu pequeno canto da floresta.

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Conto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Nov24

Capela de São Miguel Arcanjo Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Capela de São Miguel Arcanjo

Sobreira (Águas Frias – Chaves – Portugal)

24Nov DSC07823_ms

A fotografia de Mário Silva, "Capela de São Miguel Arcanjo", transporta-nos para o interior de um espaço sagrado e intimista, repleto de simbolismo e tradição.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de uma pequena capela rural, localizada na aldeia de Sobreira, em Trás-os-Montes.

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O altar, peça central da composição, é adornado com rica ornamentação dourada e abriga uma série de imagens sacras.

Ao centro, sob um arco, destaca-se a imagem de São Miguel Arcanjo, figura central da fé católica, frequentemente representado combatendo o dragão.

À sua volta, outras imagens de santos guardam o altar, criando um ambiente de devoção e espiritualidade.

As paredes da capela são adornadas com pinturas e esculturas, e a luz natural, que penetra pelas janelas, incide sobre as imagens, criando um efeito luminoso e místico.

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A fotografia de Mário Silva valoriza a simplicidade e a beleza da arquitetura religiosa popular.

A capela, com as suas linhas simples e a decoração modesta, evoca a tradição e a fé das comunidades rurais.

A luz natural, que incide sobre o altar, cria uma atmosfera serena e contemplativa, convidando o observador a um momento de reflexão e oração.

A imagem de São Miguel Arcanjo, como figura central da composição, carrega um profundo significado simbólico.

O arcanjo, representado como um guerreiro celestial, simboliza a luta contra o mal e a proteção dos fiéis.

A presença de outras imagens sacras reforça a ideia de comunidade e de proteção divina.

A capela é mais do que um edifício religioso; é um espaço de encontro e de partilha para a comunidade local.

A fotografia de Mário Silva captura a essência desse lugar, transmitindo a sensação de pertença e de identidade.

A presença de velas, flores e outros objetos pessoais indica que a capela é um lugar vivo, onde a fé é praticada e celebrada.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

As linhas verticais das colunas e das imagens sacras conduzem o olhar do observador para o alto, em direção ao teto da capela.

As cores quentes e acolhedoras, dominadas pelos tons de dourado e vermelho, criam uma atmosfera festiva e convidativa.

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São Miguel Arcanjo, como patrono da capela, desempenha um papel fundamental na vida da comunidade.

Ele é considerado um protetor contra o mal e um intercessor junto a Deus.

A devoção a São Miguel é profundamente enraizada na cultura popular, e as festas em sua honra são momentos importantes de celebração e confraternização.

A capela, como lugar de culto, é um ponto de referência para a comunidade, um espaço onde os fiéis podem encontrar conforto, esperança e orientação espiritual.

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Em conclusão, a fotografia "Interior da Capela de São Miguel Arcanjo" de Mário Silva é uma obra que nos convida a refletir sobre a importância da fé e da tradição nas nossas vidas.

A imagem captura a beleza e a simplicidade de um lugar sagrado, transmitindo a emoção e a espiritualidade que permeiam as comunidades rurais.

Através da sua obra, Mário Silva oferece-nos um testemunho da riqueza cultural e religiosa de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Nov24

"A Bruxa de Pedra" – conto fantástico do lendário de Águas Frias – Chaves – Portugal (2ª parte)


Mário Silva Mário Silva

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"A Bruxa de Pedra"

conto fantástico do lendário

de Águas Frias – Chaves – Portugal

2ª parte

23Nov DSC05651a_ms

À medida que Marinela crescia, a sua fascinação pela lenda da "Bruxa de Pedra" apenas se intensificava.

Ela passava horas observando a fraga imponente, estudando cada detalhe do seu rosto pétreo, imaginando as histórias que aquelas feições esculpidas poderiam contar.

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Na sua mente jovem e fértil, Marinela criava cenários fantásticos, onde a bruxa petrificada era uma guardiã poderosa, protegendo a aldeia de forças malignas que ameaçavam a sua tranquilidade.

Outras vezes, ela a imaginava como uma feiticeira ambiciosa, punida por desafiar os próprios deuses da natureza.

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Impulsionada pela sua curiosidade insaciável, Marinela decidiu embarcar numa jornada de descoberta, determinada a desvendar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra".

Ela explorou cada recanto da aldeia, entrevistando os anciãos e coletando fragmentos de histórias e lendas que haviam sido transmitidas por gerações.

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A suas investigações levaram-na a antigas ruínas escondidas nas profundezas das montanhas, onde encontrou inscrições enigmáticas e símbolos místicos gravados nas pedras.

Marinela estudou esses vestígios com afinco, buscando pistas que pudessem revelar a verdadeira origem da lenda.

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Nas suas explorações, Marinela encontrou um antigo grimório, um livro de feitiços e encantamentos que havia sido preservado por séculos.

As suas páginas amareladas continham segredos místicos e rituais arcanos, alguns dos quais pareciam estar relacionados à lenda da "Bruxa de Pedra".

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Com o coração palpitante de emoção, Marinela decodificou os textos antigos, desvendando pistas sobre uma antiga feiticeira que havia vivido naquelas terras há séculos.

Segundo o grimório, essa poderosa bruxa havia sido a guardiã de um conhecimento ancestral, protegendo os segredos da natureza de mãos ambiciosas.

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No entanto, um dia, ela foi desafiada por um feiticeiro malévolo, que buscava dominar esses conhecimentos para os seus próprios propósitos sombrios.

Uma batalha épica se desenrolou, sacudindo as próprias montanhas com a força dos feitiços lançados.

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No clímax desse confronto, a bruxa invocou um encantamento supremo, transformando-se em pedra para selar o feiticeiro maligno e proteger os segredos da terra para sempre.

O seu corpo petrificado ergueu-se como a "Bruxa de Pedra", uma sentinela eterna vigiando a aldeia e preservando o equilíbrio entre a magia e a natureza.

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Marinela ficou extasiada com essa revelação e a sua mente ardia com as implicações dessa descoberta.

Ela compreendeu que a lenda da "Bruxa de Pedra" não era apenas um conto fantástico, mas uma história real, enraizada na própria história da aldeia e nos mistérios ancestrais que haviam sido guardados por gerações.

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Com essa nova compreensão, Marinela tornou-se a guardiã da lenda da "Bruxa de Pedra".

Ela compartilhava as suas descobertas com os moradores da aldeia, reavivando o respeito e a admiração por essa figura mítica que havia protegido as suas terras por tanto tempo.

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Marinela organizou festivais e celebrações em homenagem à "Bruxa de Pedra", onde as histórias eram contadas e encenadas, mantendo viva a chama da tradição.

Ela encorajou os jovens a explorar a riqueza cultural da aldeia, incentivando-os a valorizar as suas raízes e a preservar os mistérios que haviam sido transmitidos por gerações.

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Com o passar dos anos, Marinela tornou-se uma anciã respeitada, uma contadora de histórias cujas narrativas eram aguardadas com ansiedade pelos moradores da aldeia.

As suas palavras evocavam imagens vívidas da "Bruxa de Pedra", transportando os ouvintes para um mundo de magia e mistério.

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E assim, a lenda da "Bruxa de Pedra" continuou a ecoar pelas ruas estreitas de Trás-os-Montes, uma história fantástica que se entrelaçava com a própria essência da aldeia.

Graças aos esforços de Marinela e de tantos outros guardiões da tradição, essa lenda permaneceu viva, inspirando gerações futuras a explorar os mistérios do passado e a valorizar a rica herança cultural que as cercava.

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Perlimpimpim, a estória chegou ao fim …

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva (com a colaboração e testemunho de Marinela)

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Mário Silva 📷
22
Nov24

"A Bruxa de Pedra" – conto fantástico do lendário de Águas Frias – Chaves – Portugal (1ª parte)


Mário Silva Mário Silva

"A Bruxa de Pedra"

conto fantástico do lendário de Águas Frias –

Chaves – Portugal

1ª parte

22Nov DSC05652_ms

Nas profundezas da região montanhosa de Trás-os-Montes, em Portugal, uma pequena aldeia repousava pacificamente, cercada por vales verdejantes e cumes rochosos que desafiavam o céu.

Ali, o ritmo da vida seguia um compasso antigo, ditado pelas estações e pelos ciclos da natureza. As ruas de pedra testemunhavam o passar dos séculos, enquanto os habitantes cultivavam a terra com mãos calejadas, preservando tradições que haviam sido transmitidas de geração em geração.

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No meio dessa tapeçaria rural, erguia-se uma formação rochosa singular, uma fraga imponente que parecia vigiar a aldeia com um olhar pétreo.

A sua silhueta era esculpida pelas forças da natureza, modelada ao longo de eras por ventos implacáveis e chuvas incessantes.

E, como se por uma brincadeira caprichosa do destino, o seu perfil lembrava um rosto humano, com traços severos e uma expressão austera.

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Os habitantes locais chamavam-na de "A Bruxa de Pedra", e a sua presença dominava tanto a paisagem quanto as histórias que se contavam ao redor das lareiras nas noites frias.

Ao cair da noite, quando as famílias se reuniam em torno do calor acolhedor das lareiras, as vozes dos mais velhos se erguiam, repletas de mistérios e segredos ancestrais.

Era nessas ocasiões que a lenda da "Bruxa de Pedra" ganhava vida, transmitida de boca em boca, como um tesouro precioso a ser guardado e compartilhado.

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Alguns contavam que, em tempos imemoriais, uma poderosa feiticeira havia caminhado por aquelas terras, dominando os elementos com os seus feitiços e invocações.

A sua magia era tão intensa que despertava tanto temor quanto admiração nos corações dos aldeões.

Diziam que, num ato de arrogância, ela ousou desafiar as forças da natureza, tentando roubar os segredos mais profundos da terra.

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Como punição pela sua ousadia, a feiticeira foi transformada em pedra pelo próprio poder que buscava dominar.

O seu corpo petrificado ergueu-se como uma sentinela silenciosa, condenada a vigiar eternamente a aldeia que um dia ameaçou subjugar com a sua magia sombria.

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Outros, no entanto, sussurravam que a própria bruxa havia escolhido aquela forma rochosa, renunciando à sua humanidade em troca de uma existência imortal.

Segundo essas histórias, ela havia metamorfoseado-se em pedra para vigiar perpetuamente a aldeia, protegendo-a de ameaças ocultas e preservando os mistérios da terra que tanto amava.

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Enquanto as histórias sobre a "Bruxa de Pedra" ecoavam pelas ruas estreitas da aldeia, uma jovem chamada Marinela bebia avidamente cada palavra, permitindo que a sua imaginação fosse alimentada por essas narrativas fantásticas.

Com apenas doze anos, ela já se havia tornado uma depositária dessas lendas, guardando-as como tesouros preciosos no seu coração.

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Marinela era uma criança curiosa, com olhos brilhantes que pareciam refletir a própria magia da terra.

Ela cresceu ouvindo as histórias contadas pela sua avó, uma mulher sábia que conhecia todos os segredos da aldeia e os ensinamentos antigos que haviam sido passados de geração em geração.

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À noite, quando a lua cheia banhava a aldeia com sua luz prateada, Marinela sentava-se aos pés da sua avó, hipnotizada pelas narrativas que fluíam dos seus lábios.

Ela ouvia atentamente as descrições da feiticeira poderosa que desafiou as forças da natureza, ou da bruxa que escolheu uma forma rochosa para vigiar eternamente a aldeia.

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Cada detalhe, cada nuance dessas lendas, era cuidadosamente absorvido por Marinela, que as guardava na sua mente como pequenas joias preciosas.

Ela sonhava em explorar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra", imaginando-se como uma intrépida aventureira desvendando os segredos daquela formação rochosa enigmática.

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Segundo alguns anciãos, em tempos remotos, uma feiticeira de poder inigualável havia percorrido aquelas terras, dominando os elementos com sua magia antiga.

O seu conhecimento era tão vasto que ela ousou desafiar as próprias forças da natureza, buscando roubar os segredos mais profundos da terra.

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Essa ousadia, no entanto, não passou despercebida pelas entidades que governavam o equilíbrio do mundo natural.

Como punição pela sua arrogância, a feiticeira foi transformada em pedra, seu corpo petrificado erguendo-se como um monumento à sua ambição desmedida.

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Outras vozes, no entanto, contavam uma história diferente.

Elas sussurravam que a própria bruxa havia escolhido aquela forma rochosa, renunciando à sua humanidade em troca de uma existência imortal.

Segundo essas narrativas, ela havia metamorfoseado-se em pedra para vigiar perpetuamente a aldeia, protegendo-a de ameaças ocultas e preservando os mistérios da terra que tanto amava.

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Algumas variações dessas lendas sugeriam que a bruxa havia sido uma guardiã benigna, enquanto outras a retratavam como uma força sombria e ameaçadora.

Independentemente da versão, todas essas histórias convergiam para a imponente fraga que dominava a paisagem, a sua silhueta esculpida pelo tempo e pelas forças da natureza.

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Marinela bebia avidamente cada uma dessas narrativas, permitindo que a sua imaginação fosse alimentada por essas lendas fantásticas.

Ela sonhava em desvendar os mistérios que envolviam a "Bruxa de Pedra", explorando cada nuance e cada detalhe que pudesse revelar a verdade por trás daquela formação rochosa enigmática.

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Se você é fascinado por histórias de magia, mistério e lendas antigas, não perca a oportunidade de explorar a rica cultura e as tradições encantadoras de Trás-os-Montes, Portugal.

Planeie a sua viagem hoje mesmo e mergulhe nesse mundo de contos fantásticos, onde a natureza e a imaginação se fundem numa tapeçaria deslumbrante.

Descubra os segredos da "Bruxa de Pedra" e deixe-se encantar por esta região mágica, onde o passado e o presente se entrelaçam numa dança eterna de mistério e encantamento.

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(A estória continua … amanhã, se, entretanto, não houver algum encantamento que o impeça)

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva (com a colaboração e testemunho de Marinela)

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Mário Silva 📷
21
Nov24

O desaparecimento do alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre 


Mário Silva Mário Silva

O desaparecimento do alcaide do

castelo de Monforte de Rio Livre 

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Numa manhã de denso nevoeiro, deu-se um estranho desaparecimento do valente, corpulento e impiedoso alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre, no cimo da serra do Brunheiro, perto de Aqua Flaviae, em Portucale. 

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Na manhã seguinte, o vilarejo estava agitado.

Os aldeões sussurravam entre si, tentando entender o que poderia ter acontecido com o Alcaide.

O nevoeiro ainda pairava sobre o vale, denso e impenetrável, como se escondesse segredos antigos e perigosos.

Os cavaleiros do castelo foram enviados para procurar qualquer pista que pudesse esclarecer o desaparecimento.

Eles vasculharam cada canto do castelo, desde a alta torre de menagem até as masmorras mais profundas.

Tudo estava em ordem, exceto a ausência inexplicável do Alcaide.

Enquanto isso, na grande sala de reuniões, os conselheiros do Alcaide debatiam ferozmente.

Alguns acreditavam que ele poderia ter sido sequestrado, enquanto outros sugeriam que forças sobrenaturais estavam em jogo.

A verdade era que ninguém sabia ao certo o que havia acontecido.

Ao cair da noite, uma figura misteriosa foi vista rondando os muros do castelo.

Vestida com um manto escuro, ela movia-se silenciosamente, como uma sombra.

Alguns diziam que era um mensageiro enviado por uma antiga profecia, outros acreditavam que era o próprio Alcaide, transformado por algum feitiço poderoso.

E você?

O que acha que aconteceu?

 Se tiver algum conhecimento do que realmente aconteceu, por favor, relate nos comentários, pois o povo da aldeia de “Frigidae Aquae”, ainda hoje treme quando a névoa envolve o referido castelo.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Nov24

"A cancela de ramos de giesta" - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"A cancela de ramos de giesta"

Mário Silva

20Nov DSC08702_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "A cancela de ramos de giesta", transporta-nos para um cenário bucólico e familiar, com um forte apelo à tradição e à identidade rural portuguesa.

A imagem captura uma simples cancela de madeira, confecionada com ramos de giesta, que dá acesso a um extenso lameiro verdejante.

Ao fundo, destaca-se uma paisagem campestre, com árvores e arbustos, que se estende até o horizonte.

A luz natural incide sobre a cena, criando um ambiente tranquilo e convidativo.

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A fotografia valoriza a simplicidade e a autenticidade.

A cancela de giesta, rústica e artesanal, é o elemento central da imagem e evoca um passado rural, onde a vida era mais simples e os recursos naturais eram utilizados de forma sustentável.

A escolha deste elemento como protagonista da fotografia revela a sensibilidade do fotógrafo em capturar a beleza nas pequenas coisas.

A imagem estabelece uma forte conexão com a natureza.

A giesta, uma planta típica da região, simboliza a resistência e a adaptação ao meio ambiente.

O lameiro verdejante e a paisagem campestre evocam a força da terra e a importância da agricultura na cultura transmontana.

A fotografia convida o observador a entrar em contacto com a natureza e a apreciar a sua beleza.

A cancela de giesta, aberta e convidativa, pode ser interpretada como uma metáfora para a confiança do povo transmontano.

A tradição de construir cancelas com materiais naturais e simples reflete a honestidade e a abertura das comunidades rurais.

A ausência de fechaduras ou cadeados sugere um ambiente seguro e acolhedor, onde a confiança prevalece.

A fotografia de Mário Silva é um retrato da identidade cultural da região de Trás-os-Montes.

A cancela de giesta, o lameiro, a paisagem campestre e a luz natural são elementos que evocam a memória coletiva e a história da região.

A imagem captura a essência do rural e contribui para a valorização do património cultural e natural de Portugal.

A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa.

A linha diagonal da cancela conduz o olhar do espectador para o fundo da imagem, criando uma sensação de profundidade.

A luz natural, suave e difusa, envolve a cena em um halo de poesia, realçando as texturas e as cores.

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Como conclusão, "A cancela de ramos de giesta" é uma fotografia que transcende a mera representação da realidade, revelando a sensibilidade e a profundidade do olhar de Mário Silva.

A imagem, ao mesmo tempo simples e complexa, convida à reflexão sobre a importância da tradição, da natureza e da identidade cultural.

A fotografia é um hino à beleza da vida rural e um convite a valorizar as raízes e a simplicidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Nov24

"A aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal" de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

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"A aldeia transmontana de Águas Frias - Chaves - Portugal" de Mário Silva

19Nov DSC01184_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma vista panorâmica da aldeia de Águas Frias, revelando um cenário típico da região transmontana: casas de pedra e telhado de telha, campos cultivados, e uma envolvente natural marcada por colinas e vegetação autóctone.

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A fotografia, tomada de um ponto de vista elevado, proporciona uma visão abrangente da aldeia e da paisagem circundante, realçando a sua integração no meio rural.

A paleta de cores é predominantemente terrosa, com tons de verde, ocre e castanho, que evocam a rusticidade da região e a passagem das estações.

Os telhados vermelhos das casas contrastam com a tonalidade verde da vegetação, criando um efeito visual agradável.

A composição da imagem é equilibrada, com a aldeia a ocupar o centro da fotografia e a paisagem circundante a servir de moldura.

As linhas diagonais das encostas e dos caminhos criam um sentido de profundidade e dinamismo.

A luz natural incide sobre a aldeia de forma suave, realçando as texturas das pedras e das telhas.

As sombras projetadas pelas casas e pelas árvores conferem à imagem um caráter tridimensional.

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A fotografia de Mário Silva, ao mesmo tempo que retrata a beleza natural e a autenticidade da aldeia de Águas Frias, levanta questões sobre o futuro das zonas rurais em Portugal.

A região transmontana, como muitas outras áreas do interior do país, enfrenta desafios como o envelhecimento da população, o êxodo rural e a dificuldade em fixar os jovens.

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A arquitetura tradicional das casas, a organização espacial da aldeia e a relação com a paisagem testemunham séculos de ocupação humana e um património cultural riquíssimo.

A variedade de paisagens, desde os campos cultivados até às áreas florestais, revela a riqueza natural da região e as suas potencialidades para o desenvolvimento de atividades económicas sustentáveis.

A agricultura de subsistência, a pastorícia e os ofícios artesanais são atividades que ainda se praticam em muitas aldeias transmontanas, preservando conhecimentos e técnicas ancestrais.

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A presença de casas em ruínas é um sinal evidente do despovoamento e do envelhecimento da população.

A diminuição da atividade agrícola e a falta de mão de obra levam ao abandono de terras cultiváveis.

A falta de investimento em infraestruturas básicas, como estradas e serviços públicos, dificulta a fixação de população e o desenvolvimento económico da região.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à reflexão sobre o futuro das aldeias transmontanas.

A beleza e a autenticidade destas localidades são um património que deve ser preservado, mas é necessário encontrar soluções para os desafios que estas comunidades enfrentam.

O desenvolvimento de políticas públicas que promovam a fixação de população, a valorização do património cultural e a criação de atividades económicas sustentáveis são essenciais para garantir a vitalidade das aldeias transmontanas.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Nov24

"Cogumelo (Clitocybe subclavipes)" e sua Importância no Ecossistema


Mário Silva Mário Silva

 

"Cogumelo (Clitocybe subclavipes)"

e sua Importância no Ecossistema

18Nov DSC08901_ms

A fotografia de Mário Silva captura com precisão a delicadeza e a beleza do cogumelo “Clitocybe subclavipes”.

O fundo verde vibrante do musgo contrasta com o tom amarelo-alaranjado do chapéu do cogumelo, criando uma composição visualmente atraente.

A profundidade de campo permite apreciar os detalhes do chapéu, das lamelas e do pé, revelando a complexidade da estrutura desse organismo.

A luz natural incide sobre o cogumelo de forma suave, realçando as suas formas e texturas.

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O “Clitocybe subclavipes” é um cogumelo pertencente à família “Tricholomataceae”.

É caracterizado por um chapéu convexo, com um centro ligeiramente deprimido, e lamelas decurrentes, ou seja, que se estendem para baixo do pé.

A cor do chapéu pode variar entre o amarelo-alaranjado e o ocre, e o pé é geralmente mais claro.

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Os cogumelos, incluindo o “Clitocybe subclavipes”, desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, sendo decompositores de matéria orgânica.

Ao decompor folhas, madeira e outros materiais orgânicos, os cogumelos produzem nutrientes essenciais para o crescimento de plantas e outros organismos.

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Os cogumelos contribuem para a formação do solo, quebrando a matéria orgânica e incorporando-a ao substrato.

Ao decompor a matéria orgânica, os cogumelos liberam nutrientes como nitrogénio, fósforo e potássio, que são essenciais para o crescimento das plantas.

Muitos cogumelos estabelecem relações simbióticas com plantas, como as micorrizas, auxiliando na absorção de água e nutrientes pelas raízes das plantas.

Os cogumelos servem de alimento para diversos animais, como insetos, mamíferos e aves, contribuindo para a cadeia alimentar.

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A fotografia de Mário Silva, além de ser esteticamente bela, serve como uma ferramenta importante para a conscientização sobre a importância dos fungos nos ecossistemas.

Ao mostrar a beleza e a complexidade dos cogumelos, a fotografia incentiva a curiosidade e o interesse por esses organismos, contribuindo para a sua proteção e conservação.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva do cogumelo “Clitocybe subclavipes” é uma representação visualmente impactante da beleza e da importância desses organismos nos ecossistemas.

Ao destacar a função dos cogumelos como decompositores e a sua importância na ciclagem de nutrientes, a fotografia contribui para uma maior compreensão da complexidade e da interdependência dos seres vivos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Nov24

"Igreja matriz da aldeia de Águas Frias - Chaves - Portugal" (2011)


Mário Silva Mário Silva

Igreja matriz da aldeia de Águas Frias

Chaves - Portugal (2011)

17Nov DSC04837_ms

A fotografia de Mário Silva captura a exuberância e a espiritualidade características do estilo barroco num altar de igreja rural portuguesa.

A imagem retrata o interior da matriz da aldeia de Águas Frias, em Chaves, revelando um espaço rico em detalhes e ornamentos.

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O altar principal destaca-se pela profusão de elementos decorativos, como colunas salomónicas, molduras douradas, esculturas e um retábulo elaborado.

O uso de cores claras, como o branco e o dourado, cria uma atmosfera luminosa e festiva.

O lustre de cristal, pendurado no centro do arco, reflete a luz e intensifica a sensação de opulência.

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O estilo barroco, que floresceu em Portugal entre os séculos XVII e XVIII, deixou uma marca profunda na arquitetura religiosa do país.

Nos altares das igrejas rurais, como o retratado na fotografia, podemos observar algumas características típicas desse estilo:

- A paleta de cores do barroco é geralmente rica e vibrante, com predomínio de tons quentes como o dourado, o vermelho e o azul.

Essas cores eram utilizadas para criar um efeito visual impactante e transmitir emoção aos fiéis.

- Os altares barrocos são caracterizados por estruturas complexas e dinâmicas, com múltiplos planos e níveis.

As colunas, geralmente torcidas ou salomónicas, conferem movimento e elegância às composições.

Os retábulos, grandes painéis decorativos que se localizam atrás do altar, são frequentemente divididos em várias seções, cada uma com uma função específica.

- A ornamentação é um elemento fundamental do barroco.

Os altares são ricamente decorados com esculturas, molduras, entalhes e pinturas.

As esculturas representam figuras religiosas, como santos e anjos, e são frequentemente utilizadas para contar histórias bíblicas.

As molduras e os entalhes são elaborados com detalhes intrincados, criando um efeito visual exuberante.

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A presença do estilo barroco em igrejas rurais portuguesas pode ser explicada por diversos fatores:

 

- O movimento da Contra-Reforma, iniciado pela Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante, incentivou a construção de igrejas e a produção de obras de arte religiosas com o objetivo de reafirmar a fé católica e atrair os fiéis.

- O barroco era um estilo popular, que utilizava recursos visuais e sensoriais para transmitir mensagens religiosas de forma mais acessível aos fiéis.

As igrejas rurais, frequentadas por pessoas com menor grau de instrução, eram um espaço ideal para a divulgação dessa arte.

- Muitas vezes, a construção e a decoração das igrejas rurais eram financiadas por mecenas locais, como nobres, comerciantes e membros do clero.

Esses indivíduos escolhiam o estilo barroco pela sua beleza e grandiosidade, desejando deixar uma marca duradoura nas suas comunidades.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva captura a essência do barroco num altar rural português, revelando a riqueza e a complexidade desse estilo artístico.

A profusão de detalhes, as cores vibrantes e as estruturas dinâmicas criam um ambiente que evoca a devoção e a espiritualidade.

O barroco, presente em diversas igrejas rurais de Portugal, é um testemunho da fé e da cultura popular do país.

Deve ser respeitado e a sua conservação rigorosa, pois retrata uma época que deve ser mantida na memória coletiva e respeito pelos antepassados que, com brio e esforço, a edificaram.

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Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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