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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

03
Out24

Antigo pórtico e antiga capela - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Antigo pórtico, encimado por uma concha de S. Tiago e dois pináculos e anexo, a antiga capela que já foi dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres (antes de ser reformada e descaraterizada, tendo-se perdido a sua essência, significado e interesse cultural e artístico) - Águas Frias - Chaves - Portugal

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A fotografia apresenta um elemento arquitetónico de grande valor histórico e cultural, localizado em Águas Frias, Chaves, Portugal:

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A estrutura principal da imagem é um pórtico, uma espécie de portal ou entrada monumental, que outrora dava acesso a um espaço sagrado.

O pórtico é encimado por uma concha, símbolo tradicionalmente associado ao Apóstolo Santiago, padroeiro de Portugal.

Essa concha, além de seu valor religioso, também possui conotações marítimas e de peregrinação, remetendo às rotas percorridas pelos peregrinos que se dirigiam a Santiago de Compostela.

Dos lados da concha, observam-se dois pináculos, elementos arquitetónicos em forma de torre aguda, que conferem verticalidade e ornamentação ao pórtico.

O pórtico faz parte de um conjunto arquitetónico maior, que no passado abrigava uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Prazeres.

A presença da capela indica a importância religiosa do local e a devoção dos habitantes àquela santa.

A capela passou por reformas que a descaracterizaram, resultando na perda da sua essência, significado e valor cultural e artístico.

Essa informação é preocupante, pois indica a perda de um património histórico e religioso importante para a comunidade.

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A fotografia captura um momento de transição e perda.

O pórtico, com sua concha e pináculos, testemunha um passado rico em fé e tradição.

A referência à Nossa Senhora dos Prazeres evoca um tempo em que a religiosidade popular era mais intensa e a comunidade se reunia em torno dos seus símbolos e práticas religiosas.

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No entanto, as reformas sofridas pela capela representam uma rutura com esse passado.

A descaracterização do edifício significa a perda de um elo com a história local e com a identidade da comunidade.

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A descaracterização da capela pode ter levado à perda de um ponto de referência e de um espaço de encontro para os moradores de Águas Frias.

É fundamental encontrar um equilíbrio entre a conservação dos elementos originais e a adaptação dos edifícios às novas funções.

A comunidade local tem um papel fundamental na valorização e proteção do seu património, através da participação em iniciativas de preservação e da sensibilização para a importância da história local.

Em resumo, a fotografia do pórtico em Águas Frias convida-nos a refletir sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A perda da capela representa uma perda para a comunidade e para o nosso património nacional.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Out24

Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata): Um Retrato Aviário


Mário Silva Mário Silva

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Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata)

Um Retrato Aviário

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O Papa-moscas-cinzento é uma ave passeriforme de pequenas dimensões, conhecida pela sua coloração discreta e hábitos de caça característicos.

A sua plumagem, como o nome sugere, é predominantemente cinzenta, com algumas nuances mais claras no peito e ventre.

Uma das suas características mais distintivas são as manchas brancas na garganta, que se tornam mais evidentes durante a época de reprodução.

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O Papa-moscas-cinzento é uma espécie adaptável, encontrando-se em diversos habitats, desde bosques e florestas até áreas urbanas com jardins e parques.

Prefere locais com árvores esparsas, onde possa se empoleirar e caçar insetos.

A sua dieta consiste principalmente de insetos voadores, como moscas, mosquitos e pequenas borboletas.

Para caçar, costuma posicionar-se num poleiro alto e, de lá, lançar-se no ar para capturar as suas presas.

Essa técnica de caça é uma das suas características mais marcantes.

Durante a época de reprodução, o Papa-moscas-cinzento constrói um ninho em cavidades de árvores, fendas de rochas ou em construções humanas.

A fêmea incuba os ovos e ambos os pais participam da criação dos filhotes.

É uma espécie migratória, passando os invernos em regiões mais quentes, como a África.

No início da primavera, retorna aos seus locais de reprodução.

É um pássaro relativamente tímido e discreto, que passa grande parte do tempo empoleirado, observando os arredores em busca de alimento.

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O Papa-moscas-cinzento desempenha um papel importante no controle de populações de insetos, contribuindo para o equilíbrio ecológico.

Além disso, sua presença em diferentes ambientes é um indicador da qualidade do habitat e da biodiversidade local.

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A espécie enfrenta algumas ameaças, como a perda de habitat devido ao desmatamento e à urbanização, além da utilização de pesticidas que podem afetar a disponibilidade de alimentos.

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A fotografia captura lindamente a essência do Papa-moscas-cinzento, mostrando a sua postura elegante num ambiente natural.

A presença da pinha adiciona um toque especial à fotografia, criando uma composição visualmente agradável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Out24

Setembro, Tempo de Renovação


Mário Silva Mário Silva

Setembro

Tempo de Renovação

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Setembro chega, a natureza adormece,

As folhas caem, a terra se recolhe,

Mas em nossos corações a chama reacende,

Novos saberes, a mente se envolve.

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O tempo passa, as estações mudam,

E nós, aprendizes, seguimos em frente,

Com livros e cadernos, a mente se acalma,

Em busca do saber, com firme repente.

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As aulas começam, um novo ciclo,

A mente se abre para novos horizontes,

Aprender e crescer, é nosso único foco,

A construir um futuro de grandes horizontes.

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Setembro, tempo de renovar o saber,

De plantar novas sementes, para colher.

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Texto & Video: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Set24

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte - Igreja Românica de São João Baptista - Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Coleção de “cachorros” figurados da fachada norte

Igreja Românica de São João Baptista

Cimo de Vila da Castanheira (Chaves – Portugal)

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A fotografia de Mário Silva captura um detalhe arquitetónico singular da Igreja Românica de São João Baptista, em Cimo de Vila da Castanheira, Chaves.

A imagem focaliza uma série de esculturas zoomorfas, popularmente conhecidas como "cachorros", que adornam a fachada norte do edifício.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com as esculturas em destaque contra o fundo do céu azul e da parede de granito.

A luz natural incide sobre as figuras, realçando os detalhes da pedra esculpida e as expressões dos animais.

As esculturas, embora estilizadas, apresentam características realistas, com focinhos proeminentes, orelhas pontudas e olhos expressivos.

A disposição das figuras, em linha horizontal, cria um ritmo visual que conduz o olhar do observador ao longo da fachada.

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A presença de esculturas zoomorfas em fachadas de edifícios religiosos é um elemento comum na arquitetura românica.

Essas representações, muitas vezes associadas a animais reais ou míticos, possuem um significado simbólico profundo, relacionado tanto à fé cristã como a crenças populares.

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Os "cachorros" podem representar guardiões do templo, protegendo-o de influências malignas.

 A figura do cão, associada à lealdade e à vigilância, era frequentemente utilizada em contextos religiosos para simbolizar a proteção divina.

As esculturas podem ter uma função apotropaica, ou seja, serviriam para afastar o mau-olhado e outras forças negativas.

A presença de animais grotescos ou demoníacos era frequentemente utilizada com esse propósito em diversas culturas.

Além do significado simbólico, as esculturas também desempenham uma função decorativa, enriquecendo a fachada do edifício e tornando-a mais expressiva.

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As esculturas apresentam um estilo românico característico, com formas simples e robustas, e uma forte expressão de força e energia.

A utilização do granito, material abundante na região, confere às esculturas uma grande durabilidade e resistência ao desgaste do tempo.

A criação dessas esculturas está inserida num contexto histórico e cultural específico, marcado pela religiosidade popular e pela influência da arte românica.

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Como conclusão, a fotografia de Mário Silva revela um património cultural de grande valor, que merece ser estudado e preservado.

As esculturas da Igreja de São João Baptista são testemunhas de um passado rico e complexo, e constituem um elemento fundamental da identidade cultural da região.

Através da análise desta imagem, podemos aprofundar os nossos conhecimentos sobre a arte românica, a religiosidade popular e a história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Set24

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal) - A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas


Mário Silva Mário Silva

Nicho com imagens da Sagrada Família na aldeia de Parada (Sanfins- Chaves- Portugal)

A Religiosidade nas Aldeias Transmontanas

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A fotografia apresenta um nicho com imagens da Sagrada Família, localizado na aldeia de Parada, em Sanfins, Chaves, Portugal.

A imagem captura um elemento fundamental da religiosidade popular em Portugal, especialmente nas regiões mais rurais e tradicionais como Trás-os-Montes.

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O nicho, construído em granito, material característico da região, apresenta uma arquitetura simples e tradicional.

A cruz no topo e as imagens da Sagrada Família no interior são elementos iconográficos claramente identificáveis com a fé católica.

A presença de velas e flores artificiais sugere que o nicho é um local de devoção e oração, visitado e cuidado pelos habitantes da aldeia.

O fundo da imagem, com campos e árvores, evoca a paisagem rural de Trás-os-Montes, estabelecendo uma conexão entre a fé e a natureza.

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A imagem do nicho em Parada é mais do que um simples registro fotográfico.

Ela representa um conjunto de valores, crenças e práticas religiosas que moldaram a identidade das comunidades rurais portuguesas ao longo dos séculos.

A religiosidade popular, manifesta em elementos como nichos, capelinhas e cruzes, é profundamente enraizada na cultura de Trás-os-Montes.

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Os nichos são pontos de encontro e de expressão da fé comunitária.

Eles servem como locais de oração, de pedidos de proteção e de agradecimento.

A sua presença nas aldeias reforça os laços sociais e a identidade coletiva.

A religiosidade popular em Portugal é marcada por um rico sincretismo, com a mistura de elementos da fé católica com práticas e crenças mais antigas.

Essa hibridização é evidente na presença de elementos naturais, como árvores e fontes, associados a ritos e crenças pagãs.

Os nichos são testemunhos da resistência das tradições populares face à modernidade.

Apesar das transformações sociais e económicas que ocorreram nas últimas décadas, a fé continua a ser um elemento fundamental na vida das comunidades rurais.

Os nichos são parte integrante do património cultural de Portugal.

Eles são testemunhos de um passado rico e complexo, e devem ser preservados como expressão da identidade e da memória coletiva.

Em conclusão, a fotografia do nicho em Parada oferece-nos uma janela para o mundo da religiosidade popular em Trás-os-Montes.

Através dela, podemos compreender a importância da fé na vida das comunidades rurais, a riqueza das tradições populares e a necessidade de preservar esse património cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Set24

A Cancela Vermelha


Mário Silva Mário Silva

A Cancela Vermelha

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No coração das Terras de Monforte, onde as vinhas se estendem como um mar verde-esmeralda, havia uma pequena propriedade vinícola de nome Quinta do Sol.

Era um lugar encantador, com os seus vinhos premiados e a sua vista deslumbrante sobre as colinas e serra do Larouco.

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No entanto, havia um pequeno problema que incomodava o proprietário, o Sr. Oliveira.

A entrada da Quinta do Sol era protegida por uma velha cancela de ferro, que estava enferrujada e com aparência de abandono.

O Sr. Oliveira decidiu que era hora de substituí-la por uma nova cancela, e assim o fez.

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A nova cancela era de ferro, mas era brilhante e vermelha, como um rubi.

Ela estava tão bonita que o Sr. Oliveira ficou orgulhoso de si mesmo.

No entanto, logo percebeu que havia um problema.

A cancela era tão bonita que atraía a atenção de todos que passavam pelo caminho.

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Um dia, enquanto o Sr. Oliveira estava a trabalhar na vinha, viu um grupo de “turistas” parando para admirar a cancela.

Eles tiravam fotos e faziam comentários entusiasmados.

O Sr. Oliveira ficou tão irritado que decidiu trancar a cancela.

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No dia seguinte, quando o Sr. Oliveira foi abrir a cancela, descobriu que estava trancada e não tinha trazido a chave.

Ele tentou de tudo, mas não conseguiu abri-la.

Ele ficou desesperado, pois precisava de entrar na vinha para cuidar das plantas.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu chamar um serralheiro.

O serralheiro chegou e, com um pouco de esforço, conseguiu abrir a cancela.

O Sr. Oliveira ficou aliviado, mas também estava irritado.

Ele decidiu que precisava de uma nova cancela, mas desta vez seria uma cancela que não chamasse a atenção.

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No dia seguinte, o Sr. Oliveira foi à cidade de Chaves e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era castanha e sem graça.

Quando a instalou, ficou aliviado por não ter mais que se preocupar com “turistas” parando para admirar a cancela.

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No entanto, logo percebeu que havia um novo problema.

A cancela castanha era tão sem graça que ninguém a notava.

Ele sentia falta da beleza da cancela vermelha.

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Finalmente, o Sr. Oliveira decidiu que precisava de uma cancela que fosse bonita, mas que não chamasse a atenção.

Ele foi à cidade e comprou uma nova cancela.

Era uma cancela de ferro, mas era de um tom de vermelho suave e discreto.

Quando a instalou, ficou satisfeito.

A cancela era bonita, mas não era tão chamativa quanto a anterior.

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Desde então, o Sr. Oliveira tem sido feliz com a sua nova cancela.

Ela é bonita, mas não chama a atenção.

E o Sr. Oliveira pode finalmente trabalhar em paz na sua vinha.

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Moral da história: É importante encontrar um equilíbrio entre beleza e discrição.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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27
Set24

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo): A Árvore do Diabo


Mário Silva Mário Silva

A Lenda do Medronheiro (Arbutus unedo)

A Árvore do Diabo

Uma história que se perde no tempo

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O medronheiro, árvore tão característica da nossa flora, envolve-se em lendas e mistérios que se transmitem de geração em geração.

Uma das mais conhecidas e intrigantes associa esta árvore ao próprio Diabo.

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Diz a lenda que o Diabo, invejoso da beleza e da abundância dos frutos do medronheiro, lançou sobre ele uma maldição.

Os medronhos, tão saborosos e apreciados, começariam a amadurecer no outono, mas atingiriam o ápice do seu sabor e do seu teor alcoólico justamente na noite de Natal.

E nessa mesma noite, misteriosamente, desapareceriam.

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Diz-se que o Diabo, fiel à sua promessa, volta para colher os frutos que lhe pertencem, para celebrar a sua vitória sobre a criação divina.

Outros acreditam que os animais da floresta, atraídos pelo aroma intenso e pelo sabor inebriante dos medronhos maduros, os devoram todos em uma única noite.

Há ainda quem defenda que a natureza, na sua sabedoria infinita, esconde os frutos para protegê-los e garantir a sobrevivência da espécie.

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Na realidade, a explicação para o desaparecimento dos medronhos é bem mais prosaica.

Os frutos maduros, com alto teor alcoólico, fermentam rapidamente, caindo ao chão e sendo rapidamente consumidos por animais ou se decompondo.

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Apesar de ser uma lenda, a história do medronheiro e do Diabo continua a fascinar e a ser contada por todo o país.

A aguardente de medronho, bebida tradicional obtida a partir da fermentação dos frutos, é muitas vezes associada a esta lenda, reforçando a aura de mistério que envolve esta árvore.

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Para além da lenda, o medronheiro possui um profundo significado cultural e simbólico.

A sua resistência e a sua capacidade de se adaptar a solos pobres representam a força e a perseverança do povo português.

Os seus frutos, símbolo da abundância e da festa, são um lembrete da importância de celebrar a vida e os ciclos da natureza.

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Em conclusão, a lenda do medronheiro é mais do que uma simples história.

É uma expressão da nossa cultura, da nossa relação com a natureza e da nossa busca por explicações para os mistérios que nos rodeiam.

Seja qual for a verdade por detrás desta lenda, o medronheiro continuará a ser uma árvore especial, carregada de história e de significado.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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26
Set24

Pensamentos de um Picanço-barreteiro (Lanius senator) em Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Pensamentos de um Picanço-barreteiro

(Lanius senator)

em Águas Frias – Chaves - Portugal

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Pousado num ramo de carvalho, observo o mundo à minha volta.

Sou um picanço-barreteiro, uma ave pequena, mas orgulhosa, e esta floresta de Águas Frias, em Chaves, é o meu lar.

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O aroma da floresta enche-me as narinas.

É uma mistura intoxicante de terra húmida, folhas em decomposição e a fragrância doce das flores silvestres.

Respiro fundo, deixando que o cheiro me inunde os sentidos.

Como é bom ser livre, penso eu.

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A brisa suave agita as folhas dos carvalhos, criando uma sinfonia natural que me acalma.

Fecho os olhos por um momento, saboreando a paz que só a natureza pode oferecer.

Aqui, neste recanto de Portugal, encontrei o meu paraíso.

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Abro os olhos e observo a vida que pulsa à minha volta.

Insetos zumbem de flor em flor, pequenos roedores correm pelo solo da floresta, e ao longe, ouço o canto de outros pássaros.

Cada criatura tem o seu papel neste ecossistema complexo, incluindo eu.

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Penso na minha liberdade, na capacidade de voar para onde quiser, de escolher o meu próprio caminho.

Não há muros nem gaiolas que me prendam.

O céu é o meu limite, e a terra abaixo oferece-me tudo o que preciso para sobreviver.

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Às vezes, pergunto-me se os humanos compreendem verdadeiramente esta sensação.

Será que eles sentem a mesma ligação profunda com a natureza?

Será que apreciam a simplicidade e a beleza de uma vida livre?

 

O sol começa a descer no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

É hora de procurar o meu jantar.

Com um último olhar para a paisagem deslumbrante, abro as asas e lanço-me ao ar.

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Enquanto voo sobre as copas das árvores, sinto uma onda de gratidão.

Gratidão pela vida, pela liberdade, e por este lugar maravilhoso que posso chamar de lar.

Sou apenas um pequeno picanço-barreteiro, mas aqui, nas terras de Monforte - Águas Frias - Chaves, sou o rei do meu próprio destino.

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E assim, com o coração cheio e as asas abertas, continuo a minha jornada, livre como o vento que sopra através desta antiga floresta de carvalhos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Set24

Passar a fronteira e entrar no seu país natal - Portugal (fronteira entre Feces de Abajo e Vila Verde da Raia)


Mário Silva Mário Silva

Passar a fronteira e entrar no seu país natal - Portugal

(fronteira entre Feces de Abajo e Vila Verde da Raia)

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Passar a fronteira entre Feces de Abajo e Vila Verde da Raia é mais do que um simples ato de transpor uma linha geográfica.

É o coração que bate mais forte ao avistar o letreiro de "Portugal" e sentir a estrada a abrir-se diante dos olhos, acompanhada pela sombra suave das árvores que acolhem quem chega.

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Ao cruzar essa fronteira, o cheiro do ar parece diferente, mais familiar, como se o vento estivesse carregando consigo memórias de infância, de tempos antigos.

O toque da brisa lembra a presença dos que estão em casa, esperando com um abraço caloroso, e cada quilómetro percorrido traz uma sensação crescente de pertença.

Não se trata apenas de um retorno físico, mas de uma volta às raízes, onde cada curva da estrada, cada sombra e raio de sol evoca histórias de família, conversas à mesa e o som suave da língua portuguesa que conforta.

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O olhar fixa-se no horizonte, mas o coração, esse, já está ancorado no destino final: o lugar onde tudo faz sentido.

O regresso a Portugal é como reencontrar um velho amigo, onde o silêncio entre palavras diz tudo o que é necessário.

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Texto & Fotografia: ©Mário Silva

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Mário Silva 📷
24
Set24

"Relógio de Sol" - (Feces de Abaixo – Verín – Espanha) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

 

"Relógio de Sol" - Mário Silva

(Feces de Abaixo – Verín – Espanha)

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A fotografia de Mário Silva captura a essência do tempo que passa, materializada num relógio de sol adornado na parede de pedra em Feces de Abaixo – Verín – Espanha.

A imagem, com a sua composição simples e elegante, convida o observador a uma reflexão sobre a passagem do tempo e a relação do homem com a natureza.

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O protagonista da imagem é o relógio de sol, esculpido em pedra e integrado na parede.

A sua forma circular e os raios que se irradiam a partir do centro criam um efeito visualmente atraente e transmitem a ideia de movimento e passagem do tempo.

A parede de pedra, com a sua textura rústica e cor ocre, serve como um pano de fundo perfeito para o relógio de sol, contrastando com a suavidade das linhas do instrumento de medida.

A luz do sol, que incide sobre o relógio, cria um jogo de sombras que acentua a tridimensionalidade da escultura e confere à imagem uma atmosfera de serenidade.

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A fotografia de Mário Silva é um exemplo de como a arte pode transcender a mera representação da realidade e convidar o observador a uma reflexão mais profunda.

A imagem é simples, mas poderosa, e a escolha cuidadosa dos elementos visuais contribui para a criação de uma atmosfera atemporal.

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A fotografia remete-nos para uma época em que o tempo era medido pela posição do sol e não por relógios mecânicos.

O relógio de sol, presente em diversas culturas ao longo da história, é um símbolo da passagem do tempo e da nossa conexão com os ciclos naturais.

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O relógio de sol foi o primeiro instrumento utilizado pelo homem para medir o tempo.

A sua invenção remonta à antiguidade e a sua importância perdurou por séculos.

Os relógios de sol eram utilizados em diversas atividades, como a agricultura, a navegação e a astronomia.

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Além da sua função prática, os relógios de sol também tinham um significado simbólico.

Eles representavam a passagem do tempo, a impermanência das coisas e a importância de aproveitar cada momento.

Em conclusão, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza e a simplicidade dos objetos quotidianos, e a refletir sobre a passagem do tempo e a nossa conexão com a natureza.

O relógio de sol, presente na imagem, é um símbolo atemporal que nos lembra da importância de desacelerar e apreciar cada momento da vida.

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A fotografia de Mário Silva poderia ser utilizada como ponto de partida para diversas reflexões e discussões, como:

A relação entre o tempo e o espaço

A importância da preservação do património cultural

A influência da tecnologia na nossa perceção do tempo

A busca por um estilo de vida mais lento e conectado com a natureza

Em suma, a fotografia de Mário Silva é uma obra que transcende o tempo e o espaço, convidando o observador a uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Set24

"Pôr do sol em Trás-os-Montes - Portugal"


Mário Silva Mário Silva

"Pôr do sol em Trás-os-Montes - Portugal"

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Em terras transmontanas, onde o tempo se curva,

O sol pinta a tarde em tons de ouro e carmim.

Entre castanheiros milenares, em silhueta curva,

A alma encontra paz, serena e sublime.

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O vento sussurra canções de outrora,

Trazendo o aroma de vinho e de pão.

A natureza, em harmonia, nos mostra a força,

Da vida que pulsa em cada coração.

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Nas aldeias adormecidas, sonhos se acendem,

Sob um céu de estrelas, imenso e profundo.

As tradições ancestrais, em cada dente,

Testemunham a história, rica e fecunda.

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E neste instante mágico, onde o dia se finda,

A gratidão invade o coração, serena e profunda.

Pois em Trás-os-Montes, a cada pôr do sol,

A alma se renova, e a esperança se afunda.

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Poema & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
22
Set24

Interior da igreja de Vila Frade (Lamadarcos - Chaves -Portugal)


Mário Silva Mário Silva

Interior da igreja de Vila Frade

(Lamadarcos - Chaves -Portugal)

22Set DSC07640_ms

A fotografia capturada por Mário Silva apresenta o interior da Igreja de Vila Frade, localizada na freguesia de Lamadarcos, Chaves, Portugal.

A imagem revela um espaço sagrado com rica ornamentação barroca, caracterizada pela sua complexidade e detalhe.

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No centro da imagem, vemos o altar-mor da igreja, que é o ponto focal.

Ele é adornado com detalhes dourados e finamente trabalhados, típicos do estilo barroco.

No altar, há um crucifixo ao centro, ressaltando a presença cristã e a devoção religiosa.

O retábulo atrás do altar exibe colunas com detalhes dourados e tons de mármore.

A simetria é predominante na disposição dos elementos, o que é uma característica importante na arquitetura barroca.

À esquerda, encontra-se a imagem de Nossa Senhora da Conceição, destacada numa posição elevada, dentro de uma nicho ornamentado, o que reforça a sua importância na devoção católica.

À direita do altar-mor, observa-se uma escultura antiquíssima de estilo barroco de Santa Marta, também colocada ñuma área ricamente decorada, refletindo o estilo barroco e sua ênfase em representações visuais detalhadas e dramáticas.

Vê-se um ambão (púlpito) com a inscrição "Palavra de Deus" e a presença de flores sobre a mesa do altar, que adiciona cor e simbolismo à cena.

A luz natural que entra pela igreja e a luz artificial destacam os detalhes dourados e o brilho dos elementos decorativos, criando um contraste que exalta a riqueza dos materiais usados.

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A fotografia de Mário Silva captura a essência do estilo barroco presente na igreja, enfatizando a grandiosidade e o detalhe do altar-mor.

A simetria da composição e o uso de cores quentes e douradas trazem uma sensação de profundidade e riqueza espiritual ao observador.

A escolha do ângulo de captura é eficaz para revelar os detalhes tanto das esculturas como da arquitetura, transmitindo a atmosfera de reverência e admiração que o espaço busca evocar.

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A imagem é um exemplo claro de como a arte sacra e a arquitetura barroca se combinam para criar um ambiente visualmente impressionante e espiritualmente significativo, reforçando o papel da igreja não apenas como um local de culto, mas também como uma expressão artística e cultural.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Set24

"Cruzeiro da aldeia de Parada (Sanfins - Chaves – Portugal)"


Mário Silva Mário Silva

"Cruzeiro da aldeia de Parada

(Sanfins - Chaves – Portugal)"

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A fotografia apresenta um "Cruzeiro" localizado na aldeia de Parada, em Sanfins, Chaves, Portugal.

O "Cruzeiro" é uma estrutura de pedra com uma base circular maciça e um fuste cilíndrico, no topo do qual se encontra uma cruz.

O cruzeiro, marcado pelo tempo e pela exposição aos elementos, exibe sinais de desgaste natural, como musgo e manchas de líquen, que se destacam na superfície da pedra.

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Ao fundo, podemos ver uma construção típica da região, com paredes de pedra e um telhado de telhas de barro avermelhadas, evidenciando o estilo arquitetónico tradicional das aldeias do norte de Portugal.

A fachada da construção parece envelhecida, com janelas antigas e portas de madeira envelhecidas pelo tempo.

Algumas roupas penduradas a secar ao sol adicionam um toque de vida quotidiana ao cenário, refletindo a simplicidade e o caráter autêntico da vida rural portuguesa.

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A luz do sol, provavelmente captada no final da tarde, proporciona uma tonalidade quente à fotografia, destacando o contraste entre o cruzeiro de pedra e o fundo rústico da casa.

A composição é centrada no cruzeiro, destacando a sua importância e imponência na praça da aldeia.

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A fotografia de Mário Silva capta com precisão a essência e a atmosfera da ruralidade portuguesa, especialmente no que diz respeito à arquitetura vernacular e à presença histórica dos cruzeiros nas aldeias.

O uso da luz natural e o enquadramento centralizado do cruzeiro permitem que o observador sinta a presença robusta e espiritual desse elemento religioso e cultural, que tem uma importância significativa na cultura local.

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A imagem transmite um sentimento de nostalgia e de respeito pelas tradições e crenças que moldaram o modo de vida das aldeias portuguesas ao longo dos séculos.

O contraste entre a robustez da pedra e a fragilidade da madeira envelhecida nas janelas e portas ao fundo simboliza, de certa forma, a resistência da fé e da cultura perante a passagem do tempo.

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Os cruzeiros são monumentos religiosos comuns em muitas aldeias de Portugal, especialmente no Norte.

Eles desempenham um papel importante tanto do ponto de vista espiritual quanto cultural.

Tradicionalmente, os cruzeiros eram erguidos em locais estratégicos, como entradas de aldeias, encruzilhadas, praças centrais, cemitérios ou caminhos peregrinos, simbolizando proteção divina e demarcação de território sagrado.

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Os cruzeiros são pontos de oração e reflexão para os habitantes locais e peregrinos.

Muitas vezes, são erigidos para comemorar eventos religiosos ou milagres, ou simplesmente como símbolos de fé.

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Representam a identidade das comunidades rurais e a sua herança histórica.

Cada cruzeiro é único, muitas vezes esculpido localmente com estilos e elementos decorativos que refletem a história e a cultura da aldeia.

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Historicamente, os cruzeiros serviam como pontos de orientação para viajantes e como símbolos de proteção para quem entrava ou saía da aldeia.

Acreditava-se que traziam proteção espiritual contra males e infortúnios.

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Muitos cruzeiros datam da Idade Média e do Renascimento, tendo grande valor patrimonial.

Eles são testemunhos da arte sacra portuguesa, mostrando a evolução da escultura em pedra e da iconografia religiosa ao longo dos séculos.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva não apenas captura a estética e a simplicidade do cruzeiro de Parada, mas também convida a refletir sobre a importância cultural e histórica dos cruzeiros nas aldeias de Portugal.

Eles são mais do que monumentos religiosos; são símbolos de fé, história, e identidade que resistem ao tempo e continuam a ser pontos de referência e reflexão para as comunidades que os cercam.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Set24

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ... quase paradas ..., junto à ponte romana do Arquinho, refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem. (Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)


Mário Silva Mário Silva

 

As águas do rio Arcossó correm ... lentamente ...

quase paradas ...,

junto à ponte romana do Arquinho,

refletindo as árvores das suas margens e fazendo planar as folhas que delas caem.

(Vila Verde da Raia - Chaves - Portugal)

20Set DSC07485_ms

A fotografia de Mário Silva captura um momento de serena tranquilidade em Vila Verde da Raia, Chaves.

O rio Arcossó, com as suas águas quase estagnadas, reflete como um espelho a exuberância da vegetação ribeirinha.

A ponte romana do Arquinho, um testemunho do passado, adiciona um toque histórico à cena, convidando o observador a uma jornada temporal.

As folhas que flutuam na superfície da água, impulsionadas por uma brisa suave, completam a composição, criando uma atmosfera bucólica e contemplativa.

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A fotografia apresenta uma composição equilibrada, com a linha horizontal da água dividindo a imagem em duas partes.

A simetria das árvores refletidas e a ponte centralizada reforçam a sensação de harmonia.

A profundidade de campo permite que o observador se perca nos detalhes da paisagem, desde as folhas que flutuam até a textura da ponte de pedra.

A luz natural, suave e indireta, envolve a cena numa atmosfera mágica.

As sombras projetadas pelas árvores na água criam um jogo de contrastes que realça a tridimensionalidade da imagem.

A ausência de elementos artificiais de iluminação preserva a autenticidade do momento capturado.

A paleta de cores é predominantemente verde e castanha, com tons quentes que evocam a sensação de calor e aconchego.

O contraste entre as folhas verdes e as castanhas caídas sugere a transição entre as estações do ano.

A fotografia transmite uma sensação de paz e serenidade, convidando o observador a um momento de reflexão.

A beleza natural da paisagem e a atmosfera tranquila evocam emoções positivas, como calma e bem-estar.

A presença da ponte romana do Arquinho acrescenta um valor histórico e cultural à fotografia.

A ponte é um testemunho do passado e conecta o presente ao passado, conferindo à imagem um significado mais profundo.

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A beleza natural capturada na fotografia destaca a importância da preservação ambiental.

É fundamental conscientizar sobre a necessidade de proteger os recursos hídricos e a biodiversidade.

A fotografia pode ser utilizada para promover o turismo sustentável na região, incentivando a visita a locais com beleza natural e valor histórico.

A fotografia de Mário Silva possui um grande potencial para ser divulgada em diferentes plataformas, como redes sociais e exposições, alcançando um público mais amplo e contribuindo para a valorização da fotografia portuguesa.

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Em conclusão, a fotografia de Mário Silva é um convite à contemplação da natureza e à reflexão sobre a importância da preservação do património histórico e cultural.

A imagem captura a essência da beleza natural de Vila Verde da Raia, despertando emoções positivas e promovendo a valorização da fotografia como forma de expressão artística e documentária.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Set24

Dedaleira “Digitalis purpúrea” -Uma Beleza Venenosa


Mário Silva Mário Silva

Dedaleira “Digitalis purpúrea”

Uma Beleza Venenosa

Mário Silva

19Set DSC07323_ms

A fotografia de Mário Silva captura a beleza singular da dedaleira (Digitalis purpurea), uma planta que encanta com as suas flores em forma de dedal, nas tonalidades vibrantes do rosa e púrpura.

As suas pétalas delicadas, salpicadas de pintinhas roxas, criam um contraste marcante com o verde intenso das folhas e do caule.

A imagem transmite a elegância e a fragilidade dessa espécie, convidando-nos a apreciar a natureza na sua forma mais pura.

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A dedaleira é uma planta herbácea bienal ou perene, nativa da Europa, que se adaptou a diversos habitats, desde bosques e campos até áreas mais rochosas.

A sua altura pode variar consideravelmente, atingindo até 1,5 metro em condições favoráveis. As folhas são grandes e aveludadas, formando uma roseta basal que confere à planta um aspeto imponente.

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Apesar da sua beleza, a dedaleira esconde um segredo perigoso: todas as suas partes são altamente tóxicas, contendo glicosídeos cardíacos que podem causar sérios problemas cardíacos se ingeridos.

Essa toxicidade é um mecanismo de defesa da planta contra herbívoros, garantindo sua sobrevivência.

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No entanto, a dedaleira desempenha um papel importante no ecossistema.

As suas flores tubulares são uma fonte de néctar para diversos polinizadores, como abelhas e borboletas, contribuindo para a reprodução de outras plantas e para a manutenção da biodiversidade.

Além disso, a dedaleira é utilizada na medicina tradicional para o tratamento de algumas doenças cardíacas, mas seu uso requer cuidados especiais devido à sua alta toxicidade.

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A fotografia de Mário Silva convida-nos a refletir sobre a complexidade da natureza e a importância de apreciar a beleza de todas as espécies, mesmo daquelas que podem ser perigosas.

A dedaleira é um exemplo perfeito desse equilíbrio delicado entre beleza e toxicidade, um lembrete de que a natureza é uma força poderosa e imprevisível.

 

Em resumo, a fotografia de Mário Silva, captura a beleza singular da dedaleira (Digitalis purpurea);

Destaca as características distintivas da planta, como as suas flores em forma de dedal e suas folhas aveludadas;

Revela a importância ecológica da dedaleira como fonte de alimento para polinizadores;

Chama a atenção para a toxicidade da planta e a necessidade de cuidado ao manuseá-la.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Set24

"Vista panorâmica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada" Santa Cruz – Sanfins – Chaves – Portugal  de Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

"Vista panorâmica desde o adro da

Igreja de Nossa Senhora da Orada"

Santa Cruz – Sanfins – Chaves – Portugal 

Mário Silva

18Set DSC07099_ms

A fotografia de Mário Silva captura uma vista panorâmica serena e bucólica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada, localizada em Santa Cruz, Sanfins, Chaves, Portugal.

A imagem, dominada por tons quentes e suaves, evoca uma sensação de tranquilidade e conexão com a natureza.

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A fotografia utiliza uma perspetiva ampla, que abarca uma vasta extensão da paisagem circundante.

O ponto de vista elevado do adro da igreja proporciona uma visão panorâmica da região, destacando a relação entre a arquitetura religiosa e o ambiente natural.

As linhas diagonais do corrimão e as linhas horizontais da paisagem criam uma sensação de profundidade e direcionam o olhar do observador para o horizonte.

A paleta de cores é predominantemente composta por tons de verde, ocre e azul, que evocam a vegetação exuberante, a terra e o céu, respetivamente.

A luz natural, quente e suave, intensifica a beleza da paisagem.

Os bancos de pedra em primeiro plano convidam o observador a se sentar e apreciar a vista, criando uma sensação de imersão na cena.

A igreja e as casas espalhadas pela paisagem proporcionam um senso de escala e localizam a fotografia num contexto histórico e cultural específico.

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A composição da fotografia é equilibrada e harmoniosa, com os elementos visuais organizados de forma a criar uma sensação de ordem e beleza.

A imagem captura a essência do lugar, transmitindo a tranquilidade e a beleza da paisagem rural portuguesa.

A fotografia possui um valor documental, registrando a arquitetura religiosa e a paisagem natural de uma determinada região de Portugal.

A imagem possui um grande potencial estético, podendo ser utilizada em diversas aplicações, como ilustrações de livros, revistas, guias turísticos e materiais promocionais.

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Como conclusão, a fotografia de Mário Silva "Vista panorâmica desde o adro da Igreja de Nossa Senhora da Orada" é uma obra de grande beleza e significado, que captura a essência de uma paisagem rural portuguesa.

A composição equilibrada, a paleta de cores harmoniosa e a perspetiva ampla contribuem para a criação de uma imagem marcante e memorável.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Set24

Imponente e magnífico pombal - Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

Imponente e magnífico pombal

Vila Frade - Lamadarcos (Lama de Arcos) –

Chaves - Portugal

17Set DSC07593_ms

A imagem capturada por Mário Silva retrata um exemplar emblemático da arquitetura rural tradicional do Nordeste Transmontano: um pombal localizado na aldeia de Vila Frade, Lama de Arcos, Chaves.

A estrutura circular, com as suas características muralhas merladas e rusticidade da pedra, destaca-se imponente no campo circundante, evidenciando a importância histórica e cultural desse tipo de edificação.

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 A planta circular, comum aos pombais, otimizava o espaço interno e facilitava a circulação dos pombos.

As paredes espessas, construídas em pedra local, proporcionavam isolamento térmico e acústico, condições ideais para a criação das aves.

Os merlões, além de elementos decorativos, serviam para proteger a estrutura de agentes externos e predadores.

No interior do pombal, encontravam-se inúmeros ninhos, cuidadosamente dispostos em fileiras, onde as pombas nidificavam e criavam os seus filhotes.

A quantidade de ninhos variava de acordo com o tamanho do pombal e a capacidade produtiva desejada.

A porta, geralmente pequena e de madeira, servia de acesso ao interior do pombal para limpeza, manutenção e recolha dos ovos e pombos.

Pequenas aberturas, estrategicamente localizadas, permitiam a ventilação do espaço e a entrada de luz natural.

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Os pombais são testemunhos vivos da história rural de Portugal, refletindo as práticas agrícolas e a organização social das comunidades rurais ao longo dos séculos.

A construção de um pombal era um investimento significativo, demonstrando a prosperidade e o status social dos seus proprietários.

A criação de pombos proporcionava uma fonte adicional de renda para as famílias rurais, através da venda da carne, dos ovos e do adubo produzido pelas aves.

Os pombais estão profundamente enraizados na cultura popular, sendo objeto de lendas, canções e provérbios.

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A fotografia revela um pombal em bom estado de conservação, destacando a importância da preservação desse património cultural.

No entanto, muitos outros pombais encontram-se em ruínas ou em estado de degradação, exigindo ações urgentes para a sua recuperação e valorização.

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Como conclusão, a imagem do pombal de Vila Frade é um convite à reflexão sobre a importância de preservar o património rural e cultural de Portugal.

A valorização desses monumentos não se limita à sua preservação física, mas envolve também a compreensão do seu papel na história e na identidade das comunidades locais.

Através da fotografia, Mário Silva contribui para a divulgação desse património e para a sensibilização da sociedade para a sua importância.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
16
Set24

Uma borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus) pousada numa hortelã-verde ou menta (Mentha spicata) … Um Momento de Biodiversidade


Mário Silva Mário Silva

Uma borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus)

pousada numa hortelã-verde ou menta (Mentha spicata)

… Um Momento de Biodiversidade

16Set DSC07372_ms

A fotografia de Mário Silva captura um instante de delicada interação entre duas espécies de grande importância para a biodiversidade: a borboleta-azul-celeste (Celastrina argiolus) e a hortelã-verde ou menta (Mentha spicata).

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A “Celastrina argiolus” é uma espécie emblemática da primavera em muitas regiões, incluindo Portugal.

As suas asas azuis pálidas contrastam lindamente com o verde da vegetação, tornando-a um dos primeiros sinais da chegada da estação mais florida do ano.

A presença da borboleta-azul-celeste num determinado local é um indicador da qualidade do ambiente.

Ela é sensível a alterações no habitat, como a perda de plantas hospedeiras e a poluição, tornando-a um importante bioindicador.

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A hortelã-verde é uma planta aromática muito apreciada por diversos insetos, incluindo a borboleta-azul-celeste.

As suas flores fornecem néctar para os adultos, enquanto as folhas servem de alimento para as larvas.

Além de sua importância ecológica, a hortelã-verde é uma planta medicinal com diversas propriedades terapêuticas, utilizadas há séculos pela humanidade.

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A relação entre a borboleta-azul-celeste e a hortelã-verde é um exemplo clássico de mutualismo, uma interação ecológica em que ambas as espécies se beneficiam.

A borboleta encontra alimento e um local para ovipositar, enquanto a planta é polinizada, o que favorece sua reprodução.

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A fotografia de Mário Silva não é apenas uma bela imagem, mas também um documento da biodiversidade.

Ela registra um momento de interação entre as duas espécies que desempenham papéis cruciais nos ecossistemas.

Ao capturar essa cena, o fotógrafo contribui para a sensibilização da sociedade para a importância da conservação da natureza.

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Em resumo, a fotografia de Mário Silva convida-nos a apreciar a beleza da natureza e a refletir sobre a complexidade das relações entre os seres vivos.

A borboleta-azul-celeste e a hortelã-verde são apenas duas das inúmeras espécies que coexistem no nosso planeta, formando um intrincado tecido de vida.

É fundamental que preservemos essa rica biodiversidade para as futuras gerações.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
15
Set24

“Capela de São Miguel” (Moreiras – Valpaços – Portugal) - Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“Capela de São Miguel”

(Moreiras – Valpaços – Portugal)

Mário Silva

15Set DSC07305a-fotor_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "Capela de São Miguel", captura a essência da religiosidade popular em Portugal, apresentando uma pequena capela num ambiente rural.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma reflexão sobre a fé, a tradição e a importância dos lugares sagrados nas comunidades.

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A capela, com as suas linhas simples e a arquitetura típica das capelas rurais portuguesas, é o elemento central da fotografia.

A porta de madeira, o sino e a cruz no topo do telhado são elementos que remetem à tradição religiosa.

O ambiente rural, com as casas ao fundo e a vegetação circundante, serve como um pano de fundo para a capela.

A simplicidade do cenário destaca a importância da capela como um ponto de referência para a comunidade.

A luz natural incide sobre a capela, criando sombras e destacando a textura das paredes.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera serena e contemplativa.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da arquitetura religiosa e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de fé, esperança e pertença de uma comunidade.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

A capela, posicionada no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são quentes e acolhedoras.

O branco das paredes, o vermelho do telhado e o verde da vegetação criam uma composição visualmente agradável.

A capela, além de ser um edifício religioso, também carrega um significado simbólico.

Ela representa a fé, a esperança e a proteção divina.

A fotografia conta uma pequena história, convidando o observador a imaginar a vida religiosa da comunidade e a importância da capela para os seus habitantes.

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São Miguel é um dos arcanjos mais venerados no cristianismo.

Considerado o chefe do exército celestial, ele é frequentemente representado combatendo o mal e protegendo os fiéis.

O seu nome significa "Quem é como Deus?" e simboliza a sua força e poder.

São Miguel é invocado como protetor dos viajantes, dos doentes e dos justos.

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Em resumo, a fotografia "Capela de São Miguel" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da arquitetura religiosa e a refletir sobre o significado da fé nas nossas vidas.

A imagem é um convite para desacelerarmos e conectarmo-nos com as nossas raízes e com a nossa espiritualidade.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Set24

“O galito” (Mosteiró de Cima - Friões - Valpaços - Portugal) – Mário Silva


Mário Silva Mário Silva

“O galito”

(Mosteiró de Cima - Friões - Valpaços - Portugal)

Mário Silva

14Set DSC07254_ms

A fotografia de Mário Silva, intitulada "O Galito", captura a essência da vida rural em Portugal, apresentando um galo no seu ambiente natural e simples.

A imagem, com a sua composição cuidadosa e a seleção precisa da luz, convida-nos a uma imersão profunda neste momento de tranquilidade e conexão com a natureza.

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O galo, com a sua plumagem vibrante e a crista vermelha, é o protagonista da fotografia.

A sua postura altiva e o seu olhar atento transmitem uma sensação de orgulho e vigilância.

O galo é um símbolo universal da masculinidade, da força e da proteção.

O ambiente rural, com o solo arenoso e a vegetação rasteira, serve como um pano de fundo para o galo.

A simplicidade do cenário destaca a beleza natural do animal e cria uma atmosfera de paz e tranquilidade.

A luz natural incide sobre o galo, criando sombras e destacando a textura de suas penas.

A iluminação suave e dourada confere à imagem uma atmosfera quente e acolhedora.

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A fotografia de Mário Silva é um excelente exemplo de como a fotografia pode capturar a beleza da vida selvagem e transmitir emoções através de elementos simples.

A imagem evoca sentimentos de nostalgia, tranquilidade e conexão com a natureza.

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A composição da imagem é equilibrada e harmoniosa.

O galo, posicionado no centro da imagem, é o ponto focal e atrai o olhar do observador.

As cores da fotografia são vibrantes e complementares, criando uma composição visualmente agradável.

O contraste entre o vermelho da crista do galo e o verde da vegetação cria uma sensação de vida e energia.

Os detalhes da plumagem do galo, como as penas brilhantes e a textura das escamas das patas, conferem à imagem um caráter realista e autêntico.

O galo, além de ser um animal, também carrega um significado simbólico.

Ele representa o amanhecer, a renovação e a força vital.

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Em resumo, a fotografia "O Galito" de Mário Silva é uma obra que nos convida a apreciar a beleza da natureza e a valorizar a vida simples.

A imagem é um convite para desacelerarmos e observar o mundo com mais atenção, descobrindo a beleza que nos rodeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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