"Dia Mundial da Criança ... para Todos, Todos, Todos, ..."
Mário Silva Mário Silva
"Dia Mundial da Criança ... para Todos, Todos, Todos, ..."
O Dia Mundial da Criança, celebrado anualmente em 1 de junho em muitos países, tem as suas raízes na busca por um mundo mais justo para as crianças.
A data foi instituída pela Federação Democrática Internacional das Mulheres (FDIM) em 1949, durante um congresso em Moscovo, com o objetivo de promover o bem-estar infantil e chamar a atenção para os direitos das crianças em todo o mundo.
Inspirada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial, a iniciativa buscou garantir que as futuras gerações crescessem em paz e com dignidade.
Em 1950, a primeira celebração ocorreu, marcando o início de um movimento global que, anos mais tarde, foi reforçado pela Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU em 1989.
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Apesar dos avanços, muitos países continuam a falhar no cumprimento desses direitos, o que tem consequências graves para as novas gerações.
A exploração infantil, o trabalho forçado, a falta de acesso à educação e os conflitos armados ainda afetam milhões de crianças.
Em nações onde a pobreza predomina, crianças são frequentemente privadas de saúde básica e nutrição adequada, comprometendo o seu desenvolvimento físico e mental.
Além disso, a violência doméstica e o abuso sexual persistem como desafios globais, muitas vezes silenciados por estruturas sociais e governamentais ineficazes.
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Num mundo que se autoproclama civilizado, essa negligência é paradoxal.
A ausência de políticas eficazes perpetua um ciclo de desigualdade, limitando o potencial das novas gerações.
Crianças privadas de educação tornam-se adultos menos qualificados, dificultando a mobilidade social e o progresso económico.
Além disso, a exposição precoce à violência e à exploração pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, que se estendem por toda a vida adulta.
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A pintura digital de Mário Silva, "Dia Mundial da Criança ... para Todos, Todos, Todos, ...", retrata crianças correndo alegremente por uma aldeia ensolarada, simbolizando a inocência e a esperança que deveriam ser protegidas.
No entanto, essa imagem idílica contrasta com a realidade de milhões que não têm a liberdade de brincar ou sonhar.
É uma chamada à ação para que governos, organizações e sociedade civil unam forças para garantir que os direitos das crianças sejam respeitados, assegurando um futuro mais equitativo e saudável para todos.
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Texto & Pintura digital: ©MárioSilva
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