"A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre"
Mário Silva Mário Silva
"A névoa entre a lenha cortada e
o Castelo de Monforte de Rio Livre"
A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva captura uma cena rica em contrastes e nuances, típica da região de Águas Frias em Chaves, Portugal.
A imagem apresenta um castelo medieval, imponente e solitário, situado no alto de uma colina e envolto numa névoa misteriosa.
Na base da colina, um amontoado de lenha cortada contrasta com a natureza selvagem circundante, criando uma atmosfera de trabalho e tradição.
.
A composição é diagonal, com a colina e o castelo ocupando o plano de fundo e a lenha cortada no primeiro plano.
Essa diagonal cria uma sensação de profundidade e guia o olhar do observador para o castelo.
A névoa, que se eleva entre os dois elementos, acrescenta um toque de mistério e isolamento ao castelo.
A paleta de cores é predominantemente fria e acinzentada, com a névoa e o céu nublado dominando a imagem.
A lenha cortada, com os seus tons de castanho e laranja, contrasta com o fundo e adiciona um toque de calor à cena.
A luz natural, suave e difusa, envolve a cena, criando uma atmosfera serena e contemplativa.
A névoa, que difunde a luz, confere à imagem um ar de mistério e magia.
A fotografia apresenta uma grande profundidade de campo, permitindo que todos os elementos da imagem estejam nítidos, desde o primeiro plano até ao fundo.
A escolha do diafragma e da velocidade do obturador permitiu capturar a textura da névoa e a atmosfera da paisagem.
.
A fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" evoca uma série de emoções e sensações no observador.
A névoa que envolve o castelo cria uma atmosfera mágica e misteriosa.
O castelo, como um guardião ancestral, parece emergir da névoa, carregado de história e lendas.
A imagem evoca uma sensação de tempo suspenso e de continuidade.
O castelo, como testemunha do passado, contrasta com a atividade humana presente na pilha de lenha, simbolizando a passagem do tempo e a relação entre o homem e a natureza.
O castelo, situado no alto da colina e envolto em névoa, transmite uma sensação de solidão e isolamento.
A figura humana está ausente, deixando o castelo como protagonista da cena.
A névoa, que cobre a paisagem, simboliza a força da natureza e a sua capacidade de transformar o ambiente.
O castelo, apesar de sua imponência, parece submisso à força da natureza.
.
Em resumo, a fotografia "A névoa entre a lenha cortada e o Castelo de Monforte de Rio Livre" de Mário Silva é uma obra que captura a beleza e a poesia da paisagem rural portuguesa.
Através de uma composição cuidadosa e de uma paleta de cores minimalista, o fotógrafo convida o observador a uma reflexão sobre a história, a natureza e a passagem do tempo.
.
Texto & Fotografia: ©MárioSilva
.
.