O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...
Mário Silva Mário Silva
O cuco “Cuculus canorus”, … cucu … cucu ...
Estava na floresta, um cuco a cantar
Na floresta verdejante, o sol se esconde,
Folhas dançam ao vento, em tons de bronze.
Um cuco canta melodia suave e triste,
Escondido entre as giestas, com seu canto insiste.
.
Nós o ouvimos cantar, cuco, cuco, cuco,
Sua voz ecoa na floresta, num ritmo profundo.
Curiosos, seguimos o som familiar,
Atrás da giesta, a busca vai começar.
.
Lá encontramos a ave, de plumagem escura,
Empoleirada num ramo, com sua canção pura.
Observamos em silêncio, sua beleza admirar,
Enquanto o cuco continua a nos encantar.
.
O sol se põe, a noite se aproxima,
As estrelas brilham no céu, a lua ilumina.
Deixamos a floresta, com o canto na mente,
E a lembrança do cuco, que nos faz contente.
.
Análise do poema
O poema "Estava na floresta, um cuco a cantar" narra a experiência do narrador ao encontrar um cuco na floresta.
O poema é composto por quatro estrofes de quatro versos cada, com rima ABCB.
A linguagem é simples e direta, utilizando vocabulário relacionado com a natureza.
O tom do poema é tranquilo e contemplativo, transmitindo a sensação de paz e serenidade que o narrador sente ao observar a ave.
A primeira estrofe introduz o cenário da floresta verdejante, onde o sol se esconde e as folhas dançam ao vento.
O canto do cuco é descrito como suave e triste, despertando a curiosidade do narrador.
Na segunda estrofe, o narrador relata a busca pelo cuco, seguindo o seu canto.
A ave é finalmente encontrada empoleirada num ramo, com a sua plumagem escura e canção pura.
A terceira estrofe descreve a observação do cuco pelo narrador, que admira sua beleza e se encanta com seu canto.
O sol se põe e a noite se aproxima, enquanto as estrelas brilham no céu e a lua ilumina.
Na quarta estrofe, o narrador despede-se da floresta, levando consigo a lembrança do cuco e a sensação de paz que ele proporcionou.
.
Poema & Fotografia: ©MárioSilva
.
.