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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

31
Mar24

A Ressurreição de Jesus Cristo


Mário Silva Mário Silva

A Ressurreição de Jesus Cristo

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A Ressurreição de Jesus Cristo é um evento fundamental na fé cristã, celebrado anualmente na Páscoa. Ela representa a crença de que Jesus, após ser crucificado e morto, voltou à vida no terceiro dia, derrotando a morte e abrindo caminho para a salvação da humanidade.

Origem:

A Ressurreição de Jesus é narrada nos quatro Evangelhos do Novo Testamento. De acordo com os relatos, após a crucificação, Jesus foi sepultado num túmulo. No domingo seguinte, mulheres que foram ao túmulo para ungir o corpo de Jesus encontraram-no vazio. Um anjo anunciou-lhes que Jesus havia ressuscitado.

Interpretação:

Para os cristãos, a Ressurreição de Jesus possui diversos significados:

Vitória sobre a morte: A morte não é o fim da existência, mas sim uma passagem para a vida eterna.

Salvação da humanidade: A ressurreição de Jesus representa a promessa de que todos que acreditam nele serão salvos do pecado e da morte.

Esperança: A ressurreição de Jesus oferece esperança aos cristãos de que um dia também ressuscitarão para a vida eterna.

Transformação: A ressurreição de Jesus representa o início de uma nova era, na qual o amor e a justiça reinarão.

Evidências:

A Ressurreição de Jesus é um evento histórico que, embora não possa ser comprovado cientificamente, possui diversas evidências que sustentam sua veracidade:

O túmulo vazio: O fato de o túmulo de Jesus ter sido encontrado vazio é um forte argumento a favor da ressurreição.

Testemunhas oculares: Diversas pessoas relataram ter visto Jesus vivo após sua morte.

Conversão dos apóstolos: Os apóstolos, que inicialmente estavam desanimados e com medo, após a ressurreição de Jesus tornaram-se corajosos e dedicaram as suas vidas a pregar o Evangelho.

A Ressurreição de Jesus é um evento que continua a desafiar e inspirar milhões de pessoas em todo o mundo. É um mistério de fé que transcende a lógica humana e oferece esperança e significado para a vida.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
30
Mar24

A Crucificação de Jesus Cristo


Mário Silva Mário Silva

A Crucificação de Jesus Cristo

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A crucificação de Jesus Cristo aconteceu por volta do ano 30 d.C., durante a Páscoa judaica. Jesus foi preso pelas autoridades judaicas e acusado de blasfémia e traição. Ele foi condenado à morte pelo governador romano Pôncio Pilatos e crucificado no Monte Calvário.

A crucificação era um método de execução cruel e humilhante usado pelos romanos. A vítima era pregada a uma cruz de madeira e deixada para morrer lentamente. A morte por crucificação geralmente levava vários dias e era acompanhada por intensa dor e sofrimento.

A crucificação de Jesus Cristo é o evento central da fé católica. Os católicos acreditam que Jesus morreu na cruz para expiar os pecados da humanidade. Sua morte e ressurreição representam a vitória do amor sobre o ódio e da vida sobre a morte.

Cruz: A cruz é o símbolo mais importante do cristianismo. Ela representa o amor de Deus pela humanidade e a vitória de Jesus sobre a morte.

Coroa de espinhos: A coroa de espinhos que Jesus usou durante a crucificação é um símbolo do sofrimento que ele suportou pelos pecados da humanidade.

Cravos: Os cravos que prenderam Jesus à cruz representam a dor e o sofrimento que ele experimentou.

Lança: A lança que perfurou o lado de Jesus é um símbolo da morte e do derramamento de seu sangue.

A crucificação de Jesus Cristo é lembrada pelos católicos, especialmente, na Sexta-feira Santa durante a Celebração da Paixão do Senhor. A celebração inclui a leitura dos relatos bíblicos da Paixão de Jesus, a adoração da cruz e a procissão do Santo Sepulcro.

A crucificação de Jesus Cristo é um evento fundamental na fé católica. Ela representa o amor de Deus pela humanidade, o sacrifício de Jesus pelos nossos pecados e a vitória da vida sobre a morte.

A crucificação de Jesus Cristo foi um evento histórico que teve um impacto profundo na história do mundo.

A fé católica é baseada na crença na morte e ressurreição de Jesus Cristo.

A crucificação de Jesus Cristo é um símbolo do amor de Deus pela humanidade e da vitória da vida sobre a morte.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mar24

Sexta-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Sexta-feira Santa

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A Sexta-feira Santa, também conhecida como Sexta-feira da Paixão, é um dia de profunda importância para a fé católica. Ela marca o ápice da Semana Santa, período que relembra os últimos dias da vida de Jesus Cristo, sua Paixão e Morte na cruz.

A Sexta-feira Santa tem suas raízes nos relatos bíblicos dos Evangelhos, que narram a crucificação de Jesus em Jerusalém no ano 30 d.C. Desde os primórdios do cristianismo, os fiéis reuniam-se nesse dia para recordar o sofrimento e sacrifício de Cristo pela humanidade.

Na Sexta-feira Santa, a Igreja Católica celebra a Paixão de Cristo, meditando sobre os seus sofrimentos físicos e psicológicos, sua humilhação e morte. A data é marcada por um clima de luto e reflexão, convidando os fiéis a se unirem à dor de Maria, mãe de Jesus, e dos apóstolos.

Celebração Litúrgica: A principal tradição da Sexta-feira Santa é a Celebração da Paixão do Senhor, realizada nas igrejas católicas. A liturgia é marcada por:

Leituras bíblicas que narram a Paixão de Cristo;

Oração solene dos fiéis;

Veneração da Cruz;

Comunhão Eucarística.

Via Sacra: A Via Sacra é uma devoção popular que consiste em percorrer 14 estações que representam os passos de Jesus desde sua condenação até a crucificação. Os fiéis meditam sobre os sofrimentos de Cristo em cada estação, rezando e refletindo sobre seu sacrifício.

Jejum e Abstinência: Como forma de penitência e participação no sofrimento de Cristo, os fiéis católicos são incentivados a jejuar e se abster de carne na Sexta-feira Santa.

Outras Tradições: Procissões com a imagem de Cristo crucificado, encenações da Paixão de Cristo, momentos de oração e silêncio também são comuns na Sexta-feira Santa.

A Sexta-feira Santa é um dia de luto, mas também de esperança. A morte de Jesus na cruz é vista como um ato de amor supremo que redimiu a humanidade do pecado. A data convida os fiéis a refletir sobre o significado da fé, o amor de Deus e a importância da redenção.

A Sexta-feira Santa é um momento propício para:

Meditar sobre o sofrimento e sacrifício de Jesus Cristo;

Agradecer pelo amor de Deus pela humanidade;

Renovar a fé e o compromisso com a vida cristã;

Praticar a caridade e a compaixão;

Buscar a reconciliação com Deus e com o próximo.

A Sexta-feira Santa é um dia de profunda riqueza espiritual para os católicos, um momento para fortalecer a fé e celebrar a vitória de Cristo sobre a morte.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
28
Mar24

A Última Ceia


Mário Silva Mário Silva

A Última Ceia

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A Última Ceia aconteceu na Quinta-feira Santa, durante a Páscoa judaica, no ano 30 d.C.

Jesus reuniu-se com os seus doze apóstolos para celebrar a última refeição antes de sua crucificação. Durante a ceia, Jesus instituiu a Eucaristia, um dos sacramentos mais importantes da fé católica.

A Última Ceia possui um significado profundo para os católicos:

- Sacrifício de Jesus: A Eucaristia representa o sacrifício de Jesus na cruz. O pão e o vinho simbolizam o corpo e o sangue de Cristo, que foram entregues para a redenção da humanidade.

- Nova Aliança: A Última Ceia marca o início da Nova Aliança entre Deus e a humanidade. Através da Eucaristia, os fiéis se unem a Cristo e participam da vida divina.

- Comunhão: A Eucaristia é um momento de comunhão entre os fiéis. Ao compartilhar o pão e o vinho, os católicos se unem a Cristo e uns aos outros.

- Amor e serviço: A Última Ceia também é um momento de recordar o amor e o serviço de Jesus. Ao lavar os pés dos seus discípulos, Jesus ensinou a importância da humildade e do serviço ao próximo.

A Última Ceia está repleta de simbolismo:

- Pão e vinho: O pão representa o corpo de Cristo e o vinho representa o seu sangue.

- Lavar os pés: Simboliza a humildade e o serviço ao próximo.

- Traição de Judas: A presença de Judas na Última Ceia é uma chamada de atenção da traição e do pecado.

A Última Ceia é celebrada pelos católicos na Quinta-feira Santa durante a Missa da Ceia do Senhor. A celebração inclui a leitura dos relatos bíblicos da Última Ceia, a lava-pés, a consagração do pão e do vinho e a distribuição da Eucaristia.

A Última Ceia é um evento central na fé católica. É um momento de recordar o sacrifício de Jesus, a Nova Aliança, a comunhão entre os fiéis e o amor e serviço de Cristo.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Mar24

Quarta-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Quarta-feira Santa

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A Quarta-feira na Semana Santa é um dia de grande importância para os católicos, pois marca o início do Tríduo Pascal, que é o período mais sagrado do calendário litúrgico. Neste dia, os fiéis preparam-se para vivenciar os mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Mas sabe como surgiu a tradição da Quarta-feira na Semana Santa e qual é o seu significado para os católicos?

A Quarta-feira na Semana Santa tem suas origens na tradição judaica, mais especificamente na celebração do Pessach, que é a Páscoa judaica. Neste dia, os judeus realizavam um ritual de purificação, onde se abstiveram de comer pão fermentado e preparavam-se para a celebração da Páscoa, que simbolizava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. Com a vinda de Jesus, esta tradição ganhou um novo significado para os cristãos.

Para os católicos, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de penitência e reflexão, onde se recorda a traição de Judas, que entregou Jesus aos seus inimigos por trinta moedas de prata. É também neste dia que se inicia o período de jejum e abstinência, como forma de se preparar para a celebração da Páscoa. Além disso, é um momento de se voltar para dentro de si, reconhecer os próprios erros e se arrepender, seguindo o exemplo de Jesus, que se entregou por amor à humanidade.

Uma das tradições mais marcantes deste dia é a missa dos óleos, que é celebrada pelo bispo de cada diocese. Nesta celebração, são abençoados os óleos que serão utilizados durante o ano nas unções dos sacramentos do Batismo, Crisma e Unção dos Enfermos. É também nesta ocasião que os padres renovam suas promessas sacerdotais, reafirmando o seu compromisso com a Igreja e com o serviço aos fiéis.

Além disso, a Quarta-feira na Semana Santa é marcada pela tradição do lava-pés, que relembra o gesto de humildade de Jesus ao lavar os pés dos seus discípulos durante a Última Ceia. Este ato simboliza a importância do serviço e do amor ao próximo, ensinamentos fundamentais deixados por Jesus aos seus seguidores.

Em resumo, a Quarta-feira na Semana Santa é um dia de profunda reflexão e preparação para a celebração da Páscoa, momento em que os católicos recordam a paixão e morte de Jesus e se preparam para a sua ressurreição. É um dia de penitência, renovação de promessas e de relembrar os ensinamentos deixados por Cristo, que são fundamentais para a vida cristã.

Que possamos vivenciar este dia com fé e devoção, preparando-nos para a maior festa da nossa fé: a Ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Mar24

Terça-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Terça-feira Santa

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A Terça-feira Santa é o terceiro dia da Semana Santa, um período de grande importância para a fé cristã. Ela marca um momento de reflexão e penitência, com foco em eventos específicos da vida de Jesus Cristo e na Virgem Maria.

As origens da Terça-feira Santa remontam aos primeiros séculos da Igreja Cristã.

As celebrações eram inicialmente focadas na preparação para a Páscoa, com jejuns e orações.

Com o tempo, a liturgia se desenvolveu para incluir a memória de eventos específicos:

A parábola das dez virgens: Uma parábola sobre a importância de estar preparado para a segunda vinda de Cristo.

A unção de Jesus em Betânia: Uma mulher unge Jesus com perfume caro, um ato que prefigura sua morte.

A maldição da figueira estéril: Jesus amaldiçoa uma figueira sem frutos, simbolizando a hipocrisia religiosa.

A Terça-feira Santa é um dia de:

Penitência: Os cristãos são chamados a se arrepender de seus pecados e se preparar para a Páscoa.

Reflexão: Momento para meditar sobre os sofrimentos de Jesus Cristo e o significado de sua morte e ressurreição.

Devoção à Virgem Maria: A Igreja Católica celebra as Sete Dores de Nossa Senhora, relembrando a dor e sofrimento que ela vivenciou durante a vida de Jesus.

As tradições da Terça-feira Santa variam de acordo com a cultura e a tradição local. Algumas práticas comuns incluem:

Celebração da Eucaristia: Missa com foco na penitência e na preparação para a Páscoa.

Procissões: Procissões penitenciais com velas e imagens religiosas.

Visitação aos Sete Sepulcros: Visita a sete igrejas diferentes para meditar sobre os sofrimentos de Jesus.

Confissão: Dia de reconciliação e perdão, com muitos fiéis buscando o sacramento da confissão.

A Terça-feira Santa é um convite à reflexão sobre o amor de Deus por nós, demonstrado através do sacrifício de Jesus Cristo. É um tempo para nos arrependermos de nossos pecados, buscarmos a reconciliação e nos prepararmos para celebrar a vitória da vida sobre a morte na Páscoa.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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25
Mar24

Segunda-feira Santa


Mário Silva Mário Silva

Segunda-feira Santa

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A Segunda-feira Santa, também conhecida como Segunda-feira da Paixão, é o segundo dia da Semana Santa, período dedicado à reflexão sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo.

A origem da Segunda-feira Santa remonta aos primeiros séculos do Cristianismo, quando os fiéis começaram a se reunir para celebrar e recordar os eventos que antecederam a crucificação de Jesus.

O foco principal da Segunda-feira Santa é a traição de Judas Iscariotes, um dos doze apóstolos, que por trinta moedas de prata entregou Jesus aos seus inimigos.

Na liturgia católica, a Segunda-feira Santa é marcada por:

- Missa: A leitura do Evangelho narra a unção de Jesus em Betânia por Maria Madalena (Mateus 26, 6-13) e a expulsão dos vendilhões do templo (Marcos 11, 15-19).

- Procissão do Encontro: Em algumas comunidades, realiza-se a Procissão do Encontro, que representa o encontro entre Jesus e Maria durante a Via Sacra.

Jejum e abstinência: Em sinal de penitência, alguns fiéis optam por jejuar e se abster de carne.

Oração: É um dia propício para a oração individual e comunitária, meditando sobre a Paixão de Cristo.

A Segunda-feira Santa convida-nos a refletir sobre:

- A traição e o sofrimento de Jesus.

- A importância do amor e do perdão.

- A necessidade de conversão e mudança de vida.

A Segunda-feira Santa é um momento de profunda reflexão e preparação para os eventos centrais da Semana Santa: a morte e ressurreição de Jesus Cristo.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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24
Mar24

Domingo de Ramos: Um Portal Entre Triunfo e Paixão


Mário Silva Mário Silva

Domingo de Ramos

Um Portal Entre Triunfo e Paixão

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O Domingo de Ramos, celebrado este ano em 24 de março de 2024, marca o início da Semana Santa na tradição cristã. Mais do que uma simples data no calendário, representa um momento de profunda reflexão sobre a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e os eventos que se seguiram, culminando em sua morte e ressurreição.

A história do Domingo de Ramos remonta ao relato bíblico da entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento. A multidão o aclamou como rei e messias, estendendo ramos de palmeiras e oliveiras em seu caminho. Essa cena, narrada nos quatro evangelhos canônicos (Mateus 21:1-11, Marcos 11:1-10, Lucas 19:28-44 e João 12:12-19), tornou-se um símbolo poderoso da fé cristã.

O Domingo de Ramos possui um significado multifacetado que se entrelaça com a própria essência da fé cristã:

Triunfo e Humildade: A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém representa a vitória sobre a morte e o pecado, mas também revela sua humildade ao escolher um jumento como meio de transporte.

Profecia Messiânica: O cumprimento da profecia messiânica de Zacarias 9:9, que anuncia a chegada do Messias montado em um jumento, é um símbolo da realeza de Jesus, porém, de uma realeza diferente, marcada pelo amor e serviço.

Aclamação Popular: A receção calorosa do povo a Jesus demonstra a esperança e o desejo por um salvador que os libertaria da opressão romana.

Ramos e Hossanas: Os ramos de palmeiras e oliveiras, símbolos de paz, vitória e vida eterna, representam a aclamação de Jesus como rei e messias. As palmas também eram usadas na cultura judaica para celebrar a vitória e a alegria.

Início da Semana Santa: O Domingo de Ramos marca o início da Semana Santa, um período de intensa reflexão sobre a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.

Os ramos abençoados durante a celebração do Domingo de Ramos assumem um significado especial:

Lembrança da Entrada Triunfal: Os ramos servem como um lembrete da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém e da fé professada pelos cristãos.

Participação na Paixão: Ao carregar os ramos, os fiéis se unem simbolicamente à jornada de Jesus e à sua entrega por amor à humanidade.

Símbolo de Vida Eterna: Os ramos verdes também representam a esperança da vida eterna, prometida por Jesus através de sua ressurreição.

As tradições e costumes relacionados ao Domingo de Ramos variam de acordo com a cultura e o contexto religioso de cada região. Algumas práticas comuns incluem:

Procissão com Ramos: Uma procissão com ramos abençoados é realizada antes da missa, simbolizando a entrada de Jesus em Jerusalém.

Bênção dos Ramos: Os ramos são abençoados pelo sacerdote durante a missa, tornando-se objetos de devoção para os fiéis.

Decoração com Ramos: Os ramos abençoados são levados para casa e utilizados para decorar altares domésticos, simbolizando a fé e a esperança dos cristãos.

O Domingo de Ramos é um convite à reflexão sobre a paixão de Cristo e o significado de sua entrega por amor à humanidade. É um tempo para celebrar a fé, renovar a esperança e fortalecer o compromisso com os ensinamentos de Jesus.

O Domingo de Ramos é um momento único no calendário religioso, um portal que nos leva da aclamação triunfal à profunda reflexão sobre a Paixão de Cristo. É um tempo para celebrar a fé, cultivar a esperança e nos unir à jornada de Jesus em busca da redenção.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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23
Mar24

A igreja matriz da Aldeia  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A igreja matriz da Aldeia 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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Exterior:

A Igreja Matriz de Águas Frias, imponente e majestosa, domina a paisagem da aldeia com a sua silhueta em pedra granítica. A fachada principal, virada a oeste, apresenta um estilo barroco sóbrio e elegante.

Portada:

O elemento central é a portada principal, em arco abatido, encimada por um frontão triangular com óculo central.

O frontão é ladeado por pináculos e volutas, conferindo dinamismo à fachada.

A porta em madeira maciça, de verga reta, ostenta molduras ornamentadas com motivos vegetalistas e geométricos.

Torre sineira:

Flanqueando a portada, ergue-se uma torre sineira de planta triangular.

A torre é rematada por coruchéus piramidais em granito, coroando a igreja com imponência.

Os sinos, instalados na torre, marcam o ritmo da vida na aldeia.

Fachadas laterais:

As fachadas laterais, mais simples, são ritmadas por contrafortes robustos que reforçam a estrutura da igreja.

Janelas de arco abatido, distribuídas harmoniosamente, permitem a entrada de luz natural no interior.

Abside:

A abside, voltada a este, apresenta uma planta retangular.

A sacristia, adossada à abside, é um volume mais baixo e discreto.

Materiais e texturas:

A pedra granítica, abundante na região, é o material predominante na construção da igreja.

As paredes exteriores apresentam um acabamento rústico, evidenciando a textura natural da pedra.

O contraste entre as pedras claras e escuras cria um efeito visual interessante.

Interior:

Nave central:

A nave central, ampla e luminosa, é coberta por um teto em madeira de pinho envernizado (remodulado).

O piso que era de em pedra lioz e agora em madeira envernizada, confere um ar de sobriedade ao espaço.

Arcos de volta perfeita, apoiados em pilares maciços, delimitam as naves laterais.

Capelas laterais:

As naves laterais acolhem diversas capelas dedicadas a diferentes santos.

Cada capela apresenta um altar ornamentado com imagens sacras, retábulos e talha dourada.

A capela do Sagrado Coração de Jesus, ricamente decorada, destaca-se pela sua beleza e imponência.

 Altar-mor:

O altar-mor, em estilo barroco, é um conjunto monumental em talha dourada (agora embelezado com nova pintura e cores novas).

O retábulo, profusamente ornamentado, alberga a imagem do padroeiro da igreja, São Pedro.

O conjunto é complementado por painéis de azulejos.

Iluminação:

A luz natural entra pelas janelas laterais e pelo óculo da fachada principal.

Lustres de bronze e velas contribuem para a iluminação artificial da igreja, criando um ambiente acolhedor e místico.

Elementos decorativos:

A talha dourada, presente nos altares, púlpitos e sanefas, é um dos elementos decorativos mais marcantes da igreja.

Azulejos, com motivos florais, adornam as paredes de algumas capelas.

Imagens sacras, esculpidas em madeira ou pedra, completam a decoração interior da igreja.

Estilo:

O estilo predominante da Igreja Matriz de Águas Frias é o barroco, com elementos maneiristas e rococós.

A fachada principal, com a sua exuberante ornamentação, é um exemplo clássico do barroco português.

O interior da igreja, com a sua espacialidade grandiosa e rica decoração, revela a influência do estilo maneirista.

A talha dourada e os azulejos, presentes em diversos elementos decorativos, evidenciam a influência do estilo rococó.

Conclusão:

A Igreja Matriz de Águas Frias é um monumento religioso de grande valor histórico e artístico. A sua arquitetura eclética, a riqueza da sua decoração interior e a sua imponência na paisagem da aldeia fazem dela um local de visita obrigatória para quem aprecia a história e a cultura portuguesa.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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21
Mar24

"Uma paisagem bucólica"  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Uma paisagem bucólica" 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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A fotografia apresenta uma paisagem bucólica composta por diversos elementos que evocam uma atmosfera de paz e tranquilidade. Em primeiro plano, observa-se um tanque de água de formato retangular, com a superfície lisa e reflexiva que espelha o céu azul e as nuvens brancas. O tanque está rodeado por erva verdejante e viçosa, que se estende por todo o primeiro plano da imagem.

No centro, destaca-se um rebanho de vacas de cor castanha e branca, pastando serenamente na erva fofa. As vacas estão distribuídas de forma harmoniosa pela pastagem, algumas de pé e outras deitadas, criando um ambiente de calma e quietude.

Ao fundo da imagem, observa-se uma cordilheira de montanhas, com picos cobertos de neve. As montanhas estão envoltas em névoa, o que contribui para a sensação de profundidade e amplitude da paisagem.

No canto inferior esquerdo da fotografia, observa-se uma árvore frondosa, com folhas verdes e um tronco robusto. A árvore fornece sombra para parte da pastagem e contribui para o equilíbrio da composição da imagem.

No céu, observa-se algumas nuvens brancas que se movem lentamente, criando um efeito dinâmico e contrastando com a quietude da paisagem terrestre.

A fotografia "Uma paisagem bucólica" pode ser interpretada de diversas maneiras, de acordo com a sensibilidade e o olhar de cada observador. No entanto, alguns elementos presentes na imagem sugerem algumas interpretações possíveis:

A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade através da quietude da paisagem, da serenidade das vacas e da beleza natural do ambiente.

A disposição dos elementos na fotografia, como o tanque, as vacas, a árvore e as montanhas, criam um senso de harmonia e equilíbrio.

A presença das vacas pastando no lameiro sugere uma relação harmónica entre o homem e a natureza.

A imagem pode ser interpretada como uma representação do ciclo da vida, com o nascimento das vacas, o seu crescimento na pastagem e a sua eventual morte.

As montanhas ao fundo, com os seus picos cobertos de neve, podem ser interpretadas como um símbolo de eternidade e permanência.

A fotografia destaca a beleza da natureza rural, com os seus campos verdes, árvores frondosas e montanhas imponentes.

Em resumo, a fotografia "Uma paisagem bucólica" é uma obra rica em simbolismo e que pode ser interpretada de diversas maneiras. A imagem transmite uma sensação de paz e tranquilidade, e convida o observador a refletir sobre a beleza da natureza e a sua relação com o homem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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20
Mar24

Início da primavera em Portugal 


Mário Silva Mário Silva

Início da primavera em Portugal 

20 de março de 2024 às 03h06

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A fotografia mostra um ramo de árvore com flores brancas em plena floração. As flores são delicadas e de um branco puro, com cinco pétalas e um centro amarelo. O ramo está contra um fundo verde, o que sugere que a imagem foi tirada na primavera.

Em Portugal, a primavera começa em 20 de março de 2024 às 03h06.

Este é o momento em que o Sol cruza o equador celeste, o que significa que os dias e as noites têm a mesma duração. A partir deste dia, os dias começam a ficar mais longos e as noites mais curtas.

A palavra "equinócio" vem do latim "aequinoctium", que significa "igualdade de noite". O equinócio é um evento astronómico que ocorre duas vezes por ano, em março e setembro. Em março, o equinócio marca o início da primavera no Hemisfério Norte e o outono no Hemisfério Sul. Em setembro, o equinócio marca o início do outono no Hemisfério Norte e a primavera no Hemisfério Sul.

A primavera é uma estação de renovação e crescimento. As temperaturas começam a subir, as plantas começam a florescer e os animais saem da hibernação. A primavera é também uma época de celebração, com muitas culturas comemorando o início da nova estação.

As flores brancas na imagem são um símbolo da primavera.

As flores representam a beleza e a fragilidade da vida, e a sua floração anuncia a chegada de uma nova estação.

O fundo verde da imagem também representa a natureza em crescimento.

A primavera é uma estação de mudanças e de esperança.

É um tempo para celebrar a beleza da natureza e para aproveitar o clima mais ameno.

A fotografia captura perfeitamente a essência da primavera, com as suas flores brancas delicadas e o seu fundo verde vibrante.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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19
Mar24

Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus)


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Narciso-dos-poetas ou Pincheis

(Narcissus triandrus)

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Nomes comuns: Pinchéis; Narciso-dos-poetas; Narciso-triandro; Copo-de-leite; Flor-de-Lis; Trompeta-de-anjo

Características:

Planta bulbosa perene

Folhas lineares, verde-escuras

Flores brancas com centro amarelo

Floresce na primavera

Prefere solos húmidos e ensolarados

Pode atingir até 30 cm de altura

Importância na biodiversidade:

Polinizada por abelhas e outros insetos

Importante fonte de alimento para insetos

Contribui para a beleza natural da paisagem

Espécie protegida em Portugal

A fotografia mostra duas flores de pinchéis. As flores são brancas com centro amarelo e estão penduradas em um caule. As flores estão em plena floração e são cercadas por folhas verdes.

O narciso-dos-poetas é uma espécie comum em Portugal, podendo ser encontrado em prados, bosques e margens de rios.

Curiosidades:

O nome científico da espécie, "Narcissus triandrus", deriva do grego "narkissos", que significa "adormecer", e do latim "triandrus", que significa "com três estames".

O narciso-dos-poetas é uma das flores mais referenciadas na literatura e na arte.

Na mitologia grega, Narciso era um jovem vaidoso que se apaixonou pela sua própria imagem refletida na água.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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17
Mar24

Chapim-real (“Parus major”)


Mário Silva Mário Silva

Chapim-real (“Parus major”)

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O chapim-real (Parus major), também conhecido como chapim-grande, é uma ave passeriforme da família Paridae. É uma espécie comum e largamente difundido na Europa, Ásia e norte da África, habitando diversos tipos de florestas, parques e jardins.

Características:

Tamanho: cerca de 14 cm de comprimento e 20-22 gramas de peso.

Plumagem: cabeça preta com bochechas brancas, dorso verde-azeitona e ventre amarelo.

Canto: alto e melodioso, com vários tipos de trinados.

Comportamento:

Alimentação: insetívoro, come principalmente insetos, mas também frutos, sementes e nozes.

Reprodução: constrói ninhos em cavidades de árvores, geralmente em buracos feitos por pica-paus. A fêmea põe de 5 a 12 ovos, que são incubados por ela durante cerca de 12 dias.

Hábitos: ativo e acrobático, frequentemente visto pendurado em galhos de árvores.

Biodiversidade:

O chapim-real é uma espécie importante para a biodiversidade, pois ajuda a controlar a população de insetos e contribui para a polinização das plantas. É também uma presa importante para aves de rapina e outros predadores.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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15
Mar24

Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O Castelo de Monforte de Rio Livre, situado na pitoresca aldeia de Águas Frias, próximo a Chaves em Portugal, é uma fortificação emblemática que se ergue majestosamente sobre uma colina da serra do Brunheiro. Este castelo, com a sua torre de base quadrada e telhado piramidal, é um testemunho da arquitetura militar medieval da região. As suas origens remontam a um período em que a defesa territorial era primordial, refletindo a necessidade de vigiar e proteger a fronteira norte de Portugal contra invasões.

A torre de menagem, elemento central do castelo, destaca-se pela sua robustez e pelo estilo arquitetónico que era comum em fortificações da época. As muralhas que se estendem pela crista do monte são vestígios das defesas que outrora protegiam a estrutura. A paisagem ao redor, marcada por vegetação esparsa e montanhas ao fundo, complementa a imponência do castelo, que foi estrategicamente construído para aproveitar a visibilidade e o difícil acesso proporcionados pelo terreno acidentado.

Embora a data exata de construção do Castelo de Monforte de Rio Livre seja incerta, acredita-se que a sua edificação ocorreu durante a Idade Média, num período em que a consolidação das fronteiras de Portugal era uma prioridade. A sua localização não foi escolhida ao acaso; a proximidade com a Espanha fazia deste castelo um ponto estratégico essencial na defesa do território português. Ao longo dos séculos, o castelo testemunhou várias batalhas e passou por diversas fases de reconstrução e restauro, refletindo as mudanças políticas e militares da região.

Hoje, o Castelo de Monforte de Rio Livre é mais do que uma estrutura defensiva do passado; é um símbolo da identidade cultural e histórica de Portugal. Representa a tenacidade e a engenhosidade de um povo que soube adaptar-se e prosperar em meio a desafios constantes. O castelo é um ponto de interesse para historiadores, arquitetos e turistas que buscam compreender a evolução das técnicas de fortificação e a importância destas estruturas na formação do território português.

A preservação do Castelo de Monforte de Rio Livre é fundamental para manter viva a memória das gerações que o construíram e defenderam. Iniciativas de restauro e manutenção são cruciais para garantir que futuras gerações possam também apreciar a sua grandeza. Como atração turística, o castelo oferece uma viagem no tempo, permitindo aos visitantes imaginar a vida durante os tempos medievais e a importância destas construções na história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Mar24

Há burros e "burros" na aldeia...


Mário Silva Mário Silva

Há burros e "burros" na aldeia...

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Emília, a menina de cabelos cor de fogo e sardas espalhadas pelo nariz, observava a cena da janela do seu quarto. Na rua empoeirada da aldeia, um grupo de burros pastava calmamente, ignorando o burburinho dos aldeões.

"Estes burros são tão burros!", comentava um homem com voz alta, gesticulando animadamente. "Nem sequer sabem seguir uma ordem simples!"

Emília franziu a testa. Ela não gostava do tom desdenhoso com que o homem falava dos animais. Burros eram criaturas inteligentes e gentis, pensava ela. Só precisavam de um pouco de paciência e compreensão.

Mais tarde, enquanto caminhava pela floresta, Emília encontrou um dos burros do grupo. O animal, de olhos grandes e expressivos, estava preso numa cerca, incapaz de se libertar.

Emília, com sua força surpreendente para uma menina da sua idade, empurrou a cerca com todas as suas forças. Finalmente, o burro libertou-se, soltando um relincho de gratidão.

"Não és burro nenhum", murmurou Emília, acariciando o focinho macio do animal. "És apenas diferente."

Naquele dia, Emília decidiu fazer algo para mudar a forma como os aldeões viam os burros. Ela começou a ensinar-lhes truques simples, como andar à ré e buscar objetos. Os aldeões ficaram impressionados com a inteligência dos animais e com a paciência de Emília.

Com o tempo, a opinião dos aldeões sobre os burros começou a mudar. Eles passaram a vê-los como criaturas úteis e inteligentes, e não como "burros" sem valor. Emília, com o seu coração bondoso e sua mente aberta, tinha feito a diferença.

Moral da história:

Não julgue um livro pela capa. As aparências podem enganar.

A inteligência pode-se manifestar de diferentes formas.

A paciência e a compreensão são essenciais para lidar com os outros.

Uma pessoa pode fazer a diferença no mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Mar24

Águas Frias (Chaves) - Portugal - Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves) - Portugal

Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria

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Águas Frias, uma pitoresca aldeia transmontana situada no concelho de Chaves, Portugal, é o lar de um adro de igreja matriz e de uma escola primária que são mais do que meros pontos de referência geográficos. Estes locais são o coração pulsante da comunidade, onde gerações de habitantes locais têm partilhado momentos significativos das suas vidas.

O adro da igreja matriz de Águas Frias não é apenas um espaço aberto em frente à igreja principal da aldeia; é um local de encontro para os moradores, onde se realizam festividades e celebrações religiosas. Este espaço tem sido um ponto de encontro comunitário há séculos, refletindo a rica história e as tradições da região de Trás-os-Montes.

A escola primária de Águas Frias representa a dedicação da aldeia à educação e ao desenvolvimento das futuras gerações. Este estabelecimento de ensino foi o local onde as crianças da aldeia receberam os fundamentos da educação, aprendendo não só sobre matérias académicas, mas também sobre a cultura e as tradições locais.

A arquitetura da região é caracterizada por casas tradicionais de um só andar, com telhados de telha vermelha e paredes de granito. Esta estética arquitetónica é complementada pela paisagem rural tranquila, que serve de pano de fundo tanto para a igreja quanto para a escola, criando um cenário idílico que tem sido preservado ao longo dos anos.

A preservação do adro da igreja matriz e da escola primária é crucial para manter viva a história de Águas Frias. Estes locais não são apenas estruturas físicas; eles representam a alma da aldeia e são um testemunho da identidade cultural de Águas Frias, que tem sido cuidadosamente mantida pelos seus habitantes.

Em resumo, o adro da igreja matriz e a escola primária são mais do que simples construções em Águas Frias. Eles são símbolos de fé, educação e comunidade, fundamentais para a identidade da aldeia transmontana e para a memória coletiva dos seus habitantes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Mar24

Ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa - 10 de março de 2024


Mário Silva Mário Silva

Ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa

10 de março de 2024

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A participação no ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa, no dia 10 de março de 2024, assume uma importância fundamental por várias razões:

Democracia e Legitimidade:

O voto é um direito e um dever fundamental de todos os cidadãos portugueses com 18 anos ou mais. É através do voto que se exerce a cidadania e se participa na construção da democracia.

A participação no ato eleitoral contribui para a legitimidade do sistema político e dos seus representantes. Uma alta abstenção pode fragilizar a democracia e levar à desilusão com a política.

Escolha dos Representantes:

As eleições para a Assembleia da República servem para escolher os 230 deputados que irão representar o povo português durante os próximos quatro anos.

É importante votar para escolher os deputados que melhor defendem os seus valores, ideias e interesses.

A abstenção significa que outros cidadãos escolherão os seus representantes, o que pode levar a um parlamento que não reflete a vontade da maioria da população.

Futuro do País:

As decisões tomadas pelos deputados da Assembleia da República têm um impacto direto na vida de todos os portugueses.

Votar é uma forma de influenciar essas decisões e de contribuir para o futuro do país.

A abstenção significa que outros decidirão o futuro do país, o que pode levar a políticas que não beneficiam a maioria da população.

Consciencialização e Informação:

As eleições são um momento importante para se consciencializar sobre os problemas do país e para se informar sobre as diferentes propostas dos partidos políticos.

É importante votar de forma informada e consciente, para escolher os melhores representantes e as melhores políticas para o país.

A abstenção pode levar à desinformação e à apatia política.

Dever Cívico:

Votar é um dever cívico que todos os cidadãos portugueses devem cumprir.

É uma forma de contribuir para o bem-estar da comunidade e para o desenvolvimento do país.

A abstenção pode ser vista como um ato de desresponsabilidade e de falta de compromisso com a sociedade.

Em suma, a participação no ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa, no dia 10 de março de 2024, é um direito, um dever e uma oportunidade. É uma forma de exercer a cidadania, de escolher os representantes, de influenciar o futuro do país e de contribuir para o bem-estar da comunidade.

Para além das razões acima mencionadas, é importante destacar que a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal nas últimas eleições. Nas últimas eleições legislativas, em 2022, a abstenção atingiu os 41,4%, o que significa que quase metade dos eleitores não votou. Esta é uma tendência preocupante que deve ser revertida.

Existem várias iniciativas em curso para incentivar a participação no ato eleitoral, como campanhas de sensibilização e informação. É importante que todos os cidadãos portugueses se consciencializem da importância do voto e participem nas próximas eleições.

No dia 10 de março de 2024, faça a sua parte e vote!

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Mar24

O carvalho e o sol “enjoado” - Água Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O carvalho e o sol “enjoado”

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Um único carvalho ergue-se contra um céu carregado de nuvens. Os seus galhos nus estendem-se para o céu como dedos enrugados, implorando por chuva. A terra ao seu redor está nua e estéril, rachada e seca pelo sol implacável.

Há uma sensação de solidão e isolamento. A árvore é a única coisa viva à vista, cercada por um vazio infinito. As nuvens escuras pairam sobre ela como uma ameaça, prenunciando uma tempestade que está por vir.

Mas também há uma beleza melancólica. A árvore, nua e vulnerável, ainda assim ergue-se com força e determinação. As nuvens escuras podem ser uma ameaça, mas também podem ser uma fonte de vida. A chuva que elas trazem pode reviver a terra e dar à árvore a força de que ela precisa para brotar novamente.

A fotografia é um lembrete de que a vida é cheia de desafios.

Haverá momentos em que nos sentiremos sozinhos e isolados, como a árvore na fotografia. Mas também haverá momentos de beleza e esperança, como a promessa de chuva que as nuvens representam.

A árvore é um símbolo de força e resiliência. Ela resistiu a muitas tempestades e ainda está de pé.

A terra nua é um símbolo de esperança. Ela está pronta para ser renovada pela chuva.

As nuvens escuras são um símbolo de mudança. Elas podem trazer chuva, mas também podem trazer sol.

A foto é uma bela e comovente imagem da vida. Ela lembra-nos que a vida é cheia de altos e baixos, mas que sempre há esperança de um futuro melhor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Mar24

.A Rua da Lampaça em Águas Frias: Ontem, Hoje e Amanhã


Mário Silva Mário Silva

A Rua da Lampaça em Águas Frias:

Ontem, Hoje e Amanhã

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Ontem:

A fotografia nos leva-nos a uma viagem no tempo pela Rua da Lampaça na aldeia rural transmontana de Águas Frias, em Chaves, Portugal. A foto em preto e branco, sem data precisa, mas com a textura característica de décadas passadas, convida-nos a imaginar a vida nesta rua num passado não muito distante.

Podemos imaginar o burburinho de crianças brincando na rua de terra batida, o cheiro de pão fresco vindo dos fornos individuais, o som de conversas animadas entre vizinhos nas suas varandas. O cão na foto, um observador atento da cena, traz-nos um toque de familiaridade e simplicidade.

Hoje:

A Rua da Lampaça, apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, ainda conserva muito do seu charme original. Os paralelepípedos, agora desgastados pelo tempo, continuam a ser a base da rua. As casas, algumas restauradas e outras ainda com a pintura descascada ou em pré ruína, contam histórias de gerações que ali viveram.

O ritmo de vida na aldeia, mais calmo do que nas cidades, permite que os moradores apreciem os pequenos prazeres da vida. Uma cervejunha fresca, na varanda ao sol, uma conversa com o vizinho, um passeio pela rua.

A Rua da Lampaça, como o coração da aldeia, continua a pulsar com a vida da comunidade.

Amanhã:

O futuro da Rua da Lampaça é incerto, como o de muitas aldeias rurais em Portugal. A migração para as cidades e o envelhecimento da população são desafios que precisam ser enfrentados. No entanto, a beleza natural da região, a rica cultura local e o potencial turístico podem ser a chave para a revitalização da aldeia.

É possível imaginar um futuro para a Rua da Lampaça onde a tradição se encontra com a modernidade. A preservação da sua arquitetura original, aliada a investimentos em infraestruturas e turismo, pode transformar a rua num destino atraente para visitantes de todo o mundo.

A valorização da cultura local, com a promoção de eventos e festivais, pode fortalecer o senso de comunidade e atrair novos moradores. A criação de oportunidades de emprego, especialmente para os jovens, pode ajudar a reverter o fluxo migratório e garantir a vitalidade da aldeia.

Conclusão:

A Rua da Lampaça, com a sua história, presente e futuro, é um símbolo da resiliência e do encanto das aldeias rurais de Portugal.

É um lugar onde a tradição se mantém viva, onde o ritmo de vida é mais tranquilo e onde a comunidade se une para enfrentar os desafios do presente e construir um futuro melhor.

Observações:

A fotografia que aqui se apresenta não permite uma análise detalhada das mudanças na Rua da Lampaça ao longo do tempo.

A descrição do futuro da rua é baseada em especulações e no potencial da região.

O futuro da Rua da Lampaça e da aldeia de Águas Frias depende do compromisso e da ação conjunta dos seus moradores, das autoridades autárquicas locais e da comunidade em geral.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷

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