O Movimento das Forças Armadas (MFA) derrubou o Governo de Marcelo Caetano a 25 de Abril de 1974, pondo fim a 48 anos de regime ditatorial.
O objetivo dos capitães era acabar com a guerra colonial, iniciada 13 anos antes, e prometiam eleições livres e um regime democrático.
1974
24 de abril
22h00 – No Regimento de Engenharia 1 na Pontinha é instalado o Posto de Comando do MFA, onde a essa hora já estão seis oficiais, incluindo Otelo Saraiva de Carvalho, que vai liderar as operações.
22h55 – As operações militares começam. Uma das senhas, a canção "E depois do Adeus", cantada por Paulo de Carvalho, é emitida pelos Emissores Associados de Lisboa.
25 de abril
00h20 – É transmitida a canção "Grândola, Vila Morena", de José Afonso, no programa Limite, da Rádio Renascença. Foi a senha escolhida pelos militares do MFA para confirmar que as operações militares estão em marcha e são irreversíveis.
A partir das 00h30 – Começam as operações para ocupar os locais estratégicos considerados fundamentais no plano de Otelo Saraiva de Carvalho, como a RTP, Emissora Nacional, Rádio Clube Português (RCP), Aeroporto de Lisboa, Quartel-General, Estado-Maior do Exército, Ministério do Exército, Banco de Portugal e Marconi.
03h45 – Primeiro comunicado do MFA difundido pelo Rádio Clube Português.
05h45 – Forças da Escola Prática de Cavalaria de Santarém, comandadas pelo capitão Salgueiro Maia, estacionam no Terreiro do Paço, em Lisboa.
09h00 – Fragata "Gago Coutinho" toma posição no Tejo, em frente ao Terreiro do Paço.
11h45 – O MFA anuncia ao país, através de um comunicado no RCP, que domina a situação de Norte a Sul.
12h30 – As tropas de Salgueiro Maia cercam o Largo do Carmo e recebem ordens para abrir fogo sobre o Quartel da GNR para obter a rendição de Marcelo Caetano. Além do presidente do Conselho, no quartel estão mais dois ministros do seu Governo. Vivem-se momentos de tensão no largo, onde centenas de pessoas acompanham os acontecimentos.
15h30 – As forças de Maia chegam a disparar contra a fachada do quartel para forçar a rendição de Marcelo Caetano.
16h30 – Depois de expirar o prazo inicial para a rendição anunciado por megafone pelo capitão Salgueiro Maia e de negociações, Marcelo Caetano anuncia rendição e pede que um oficial do MFA de patente não inferior a coronel se apresente no quartel.
17h45 – O general António de Spínola, mandatado pelo MFA, vai negociar a rendição do Governo no quartel do Carmo. É hasteada a bandeira branca.
18h30 – A chaimite "Bula" entra no quartel e retira Marcelo Caetano e mais dois ministros, Rui Patrício e Moreira Baptista. São transportados para o Posto de Comando do MFA, no Quartel da Pontinha.
20h00 – Da sede da Rua António Maria Cardoso, agentes da PIDE/DGS disparam sobre manifestantes que se concentraram junto ao edifício. Registam-se quatro mortos e 45 feridos.
20h05 – É lida, através dos emissores do RCP, a Proclamação do Movimento das Forças Armadas.
26 de abril
01h30 – É finalmente apresentada a Junta de Salvação Nacional, que inclui o capitão-de-fragata Rosa Coutinho, coronel Galvão de Melo, general Costa Gomes, brigadeiro Jaime Silvério Marques, capitão-de-mar-e-guerra Pinheiro de Azevedo e o general Manuel Diogo Neto. Todos, exceto Diogo Neto, são filmados pelas câmaras da RTP. Spínola lidera.
07h40 – Marcelo Caetano, o Presidente Américo Thomaz, o ministro César Moreira Baptista e outros elementos do anterior Governo partem da Portela com destino à ilha da Madeira.
09h45 – Rendição da PIDE/DGS.
13h00 – Começa a libertação dos presos políticos de Caxias e Peniche.
Até novembro de 1975, procedeu-se à descolonização. As colónias africanas tornaram-se países independentes – Angola, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
O país viveu, até finais de 1975, o chamado Processo Revolucionário em Curso (PREC), assistiu a várias tentativas de golpe, e elegeu uma Assembleia Constituinte, em que o PS teve 37,8% e o PCP 12,4%.
A macieira é uma das árvores mais sagradas na mitologia antiga. Ela simboliza a boa saúde e a felicidade futura Desde muito tempo, é conhecida como a árvore do amor e é relacionada com a Deusa do Amor, Afrodite. Na mitologia grega, Gaia deu uma macieira para Hera, quando esta se casou com Zeus.
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Na mitologia nórdica, as maçãs são símbolos de boa saúde, felicidade, sabedoria e amor eterno. A Deusa Idunn é a guardiã da fruta e ela alimentava os deuses e as deusas para que eles fossem jovens para sempre.
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Na mitologia celta a maçã é vista como símbolo de integridade, cura e conexão íntima com a natureza.
Passo os meus dias em longas filas Em aldeias, vilas e cidades As andorinhas é que são rainhas A voar as linhas da liberdade
Eu quero tirar os pés do chão Quero voar daqui p'ra fora e ir embora de avião E só voltar um dia Vou pôr a mala no porão Saborear a primavera numa espera e na estação
Um dia disse uma andorinha Filha, o mundo gira, usa a brisa a teu favor A vida diz mentiras Mas o sol avisa antes de se pôr
Eu quero tirar os pés do chão Quero voar daqui p'ra fora e ir embora de avião E só voltar um dia Vou pôr a mala no porão Saborear a primavera numa espera e na estação
Já a minha mãe dizia Solta as asas, volta as costas Sê forte, avança p'ra o mar Sobe encostas, faz apostas Na sorte e não no azar
Dependendo da região, este folar pode ser mais doce ou mais salgado.
Se no resto do país quem ganha é o folar doce (como o folar de Olhão e o folar Alentejano), no Norte as preferências recaem sobre o folar salgado (como o folar de Chaves ou o folar de Valpaços, em Trás-os-Montes), seguindo-se ainda hoje receitas tradicionais seculares desta iguaria que são de comer e chorar por mais.
Para um folar salgado, as carnes de qualidade são essenciais, já que são elas que vão dar o sabor característico ao folar e torná-lo ainda mais rico e reconfortante.
Páscoa se origina da palavra em latim Pascha, que deriva do hebraico Pessach/ Pesach, que significa “a passagem”. Essa “passagem” está descrita no Antigo Testamento como a libertação do povo israelita da escravidão no Egito. A Páscoa era celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistada pelo seu povo.
Já no Novo Testamento, a Páscoa é a celebração da passagem da morte para a vida, através da ressurreição de Jesus Cristo.
Segundo o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. No catolicismo, as comemorações referentes à Páscoa começam na "Quinta Feira Santa" com a Missa da Ceia do Senhor. Em seguida, na "Sexta Feira Santa", é memorada a crucificação de Jesus. No "Domingo de Páscoa" é celebrada a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos, encerrando as comemorações de Páscoa.
A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em penitências e períodos de jejum.
Apesar disso, as práticas nesta época variam conforme a religião em questão. Por exemplo, os cristãos católicos e os cristãos protestantes têm práticas diferentes durante a Páscoa.
A Páscoa é recheada de símbolos representativos, assim como quase todas as celebrações religiosas. A maioria destes símbolos, no entanto, foram sincretizados pela igreja a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras religiões.
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O coelho da Páscoa, por exemplo, se tornou um dos principais símbolos desta festividade em referência as comemorações realizadas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.
O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz.
A partir deste costume, surgiram os primeiros Ovos de Páscoa.
Páscoa se origina da palavra em latim Pascha, que deriva do hebraico Pessach/ Pesach, que significa “a passagem”. Essa “passagem” está descrita no Antigo Testamento como a libertação do povo israelita da escravidão no Egito. A Páscoa era celebrada pelos judeus para comemorar a liberdade conquistada pelo seu povo.
Já no Novo Testamento, a Páscoa é a celebração da passagem da morte para a vida, através da ressurreição de Jesus Cristo.
Segundo o calendário cristão, a Páscoa consiste no encerramento da chamada Semana Santa. No catolicismo, as comemorações referentes à Páscoa começam na "Quinta Feira Santa" com a Missa da Ceia do Senhor. Em seguida, na "Sexta Feira Santa", é memorada a crucificação de Jesus. No "Domingo de Páscoa" é celebrada a sua ressurreição e o primeiro aparecimento aos seus discípulos, encerrando as comemorações de Páscoa.
A Semana Santa é a última semana da Quaresma, período em que os fiéis cristãos devem permanecer por 40 dias em penitências e períodos de jejum.
Apesar disso, as práticas nesta época variam conforme a religião em questão. Por exemplo, os cristãos católicos e os cristãos protestantes têm práticas diferentes durante a Páscoa.
A Páscoa é recheada de símbolos representativos, assim como quase todas as celebrações religiosas. A maioria destes símbolos, no entanto, foram sincretizados pela igreja a partir de costumes e rituais pagãos ou de outras religiões.
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O coelho da Páscoa, por exemplo, se tornou um dos principais símbolos desta festividade em referência as comemorações realizadas pelos povos antigos durante o começo da primavera. Acreditava-se que o coelho era a representatividade da fertilidade e do ressurgimento da vida.
O ovo também é um símbolo da Páscoa, pois representa o começo da vida. Vários povos costumavam presentear os amigos com ovos, desejando-lhes a passagem para uma vida feliz.
A partir deste costume, surgiram os primeiros Ovos de Páscoa.
A Igreja Católica vive no Sábado Santo o dia do “grande silêncio”, depois de ter evocado a morte de Jesus Cristo, rumo à celebração da Vigília Pascal, momento central do calendário litúrgico.
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“O Sábado Santo é o dia do silêncio, vivido no pranto e na perplexidade pelos primeiros discípulos, perturbados com a morte ignominiosa de Jesus. Enquanto o Verbo está em silêncio, enquanto a Vida está no túmulo, aqueles que tinham esperança dele são postos duramente à prova, sentem-se órfãos, talvez até órfãos de Deus”, explicou Francisco, na catequese que dedicou ao Tríduo Pascal em 2021.
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O Papa evocou o papel da Virgem Maria neste dia de silêncio, como símbolo da dor de toda a Igreja pela morte de Jesus e a expectativa na ressurreição – simbolizada na ‘Pietà’.
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“Este sábado é também o dia de Maria: também ela o vive em lágrimas, mas o seu coração está cheio de fé, cheio de esperança, cheio de amor. A Mãe seguiu o Filho pelo caminho doloroso e permaneceu ao pé da cruz, com a sua alma trespassada”, indicou.
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Ao final da tarde, as comunidades católicas celebram ritos da Vigília Pascal, com o canto do Aleluia que tinha sido suspenso desde o início da Quaresma.
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Cinco elementos compõem a liturgia da Vigília Pascal: a bênção do fogo novo e do círio pascal; a proclamação da Páscoa, que é um canto de júbilo anunciando a Ressurreição do Senhor; a série de leituras sobre a História da Salvação; a renovação das promessas do Batismo, por fim, a liturgia Eucarística.
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Normalmente, a vigília começa com um ritual do fogo e da luz que evoca a ressurreição de Jesus; o círio pascal é abençoado, antes de o presidente da celebração inscrever a primeira e a última letra do alfabeto grego (alfa e ómega), e inserir cinco grãos de incenso, em memória das cinco chagas da crucifixão de Cristo.
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A inscrição das letras e do ano no círio são acompanhadas pela recitação da fórmula em latim ‘Christus heri et hodie, Principium et Finis, Alpha et Omega. Ipsius sunt tempora et sæcula. Ipsi gloria et imperium per universa æternitatis sæcula’ (Cristo ontem e hoje, princípio e fim, alfa e ómega. Dele são os tempos e os séculos. A Ele a glória e o poder por todos os séculos, eternamente).
A liturgia da Palavra propõe sete leituras do Antigo Testamento, que recordam “as maravilhas de Deus na história da salvação” e duas do Novo Testamento: o anúncio da Ressurreição segundo os três Evangelhos sinópticos (Marcos, Mateus e Lucas), e a leitura apostólica sobre o Batismo cristão.
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A liturgia batismal é parte integrante da celebração, pelo que mesmo quando não há qualquer Batismo, se faz a bênção da fonte batismal e a renovação das promessas.
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Do programa ritual consta, ainda, o canto da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembleia com a água benta e a oração universal.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu em um domingo, no dia 14 de Nisã, de acordo com o calendário hebraico.
Assim sendo, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico contava o primeiro e o último dia, concluiu-se que Jesus morreu numa sexta-feira.
Atualmente, a escolha da data é feita baseada na primeira lua cheia após o equinócio da primavera.
Nesta data, acontecem diversos rituais religiosos. A Igreja Católica aconselha aos fiéis cristãos a fazerem algum tipo de penitência, como jejum e a abstinência de carne ou de qualquer ato que se refira ao prazer mundano.
Procissões e reconstituições da Via Sacra de Caaró (caminho que Cristo teria percorrido ao carregar a cruz antes de morrer) são alguns dos rituais mais populares.
A adoração da cruz pelos católicos também é um símbolo que representa as tradições típicas da Sexta-Feira da Paixão. Muitos devotos costumam beijar os seus crucifixos em sinal de respeito e eterno agradecimento a Jesus, por ter se sacrificado em prol da humanidade.
A Quinta-Feira Santa dá início aos quatro dias mais importantes do calendário litúrgico Cristão. É o dia em que se recorda a Última Ceia de Jesus Cristo com os discípulos e que antecede a celebração da morte, na Sexta-Feira Santa, e ressurreição de Jesus, no Domingo de Páscoa.
Dois momentos estão em foco durante a Quinta-Feira Santa.
Primeiro, dizem as Sagradas escrituras que Jesus celebrou a Última Ceia com os Discípulos e instituiu a comunhão (Lucas 22:19-20). Algumas igrejas observam um serviço religioso especial de comunhão nesse dia em memória da Ceia de Jesus com os Discípulos.
Segundo, Jesus lavou os pés dos Discípulos como um ato de humildade e serviço, estabelecendo um exemplo para as pessoas se amarem e servirem umas às outras.
Embora nada pudesse prever, nem o próprio Instituto da Atmosfera e do Mar, começou-se a formar um tornado. Primeiro um pequeno cone, que rodopiava em volta de si mesmo e a uma velocidade estonteante. O cone foi descendo das nuvens negras e conforme chegava perto do solo tudo levava em rodopio. Pelo seu trajeto deixava um rasto de destruição: as telhas voavam como folhas de papel, o cultivo intensivo do amendoim que se faz nestas terras foi levado pelos ventos circulares …
… todo ficou destruído … as casas destelhadas; as culturas tanto do amendoim como de outras culturas de subsistência como as uvas sem grainha, as couves de marselha, as espigas de milho viraram maçarocas de pipocas sem açúcar; os armazéns desfizeram-se em mil pedaços, havendo relatos que foram encontrados pedaços em Pedome.
Felizmente não houve grandes danos com pessoas (exceto algumas escoriações, braços e pernas partidas, que podem ser perfeitamente recuperáveis, nos dias em que as urgências estejam abertas).
Foi uma catástrofe que poderia ter contornos mais graves se a população de Águas Frias, não tivesse sangue frio e, em vez de enfrentar o evento meteorológico, calmamente se refugiou nas lojas dos animais que já estavam preparadas para eventualidades incomuns, desde a Guerra da Independência. Foi devido a este ato heroico que todos os habitantes sobreviveram.
De referir que vieram cientistas visitar esta pequena aldeia, para poderem estudar este fenómeno natural, que durou cerca de 7 minutos e com ventos circulares que atingiram, no se apogeu velocidades de 378Km/h e movimentos verticais de 5 m/s.
As entidades da União Europeia já consideraram a zona, como região mundial prioritária de estudo e ajuda económica, para colocação de novos telhados “tipo sandwich”, reabilitação dos armazéns com madeira vinda da Suécia e ajuda económica a todos os agricultores lesados no valor total de 15M milhões de euros.
Todos os habitantes se sentem felizes por escapar a este fenómeno climatérico (único no Mundo Moderno, deste tipo (classe A+++).