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MÁRIO SILVA - Fotografia & Escrita

*** *** A realidade e a "minha realidade" em imagens e escrita

29
Jan23

Cozinha tradicional transmontana - Um Altar de Odores & Sabores


Mário Silva Mário Silva

 

Cozinha tradicional transmontana

Um Altar de Odores & Sabores

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.

Entra.se na cozinha transmontana

E tudo se torna maravilhoso

.

A lenha de carvalho crepita

E as labaredas iluminam o espaço

.

Não há fogo sem fumo

e este espalha-se pela cozinha,

dando um espetro de fantasia

e festejo com as “muchanas “

as estrelar entre a fumaça

.

Mas tudo isto é o prefácio para

A maravilha que, meio escondida,

é a estrela da festa.

.

Sim, o protagonista desta verdadeira Maravilha,

Está perfeitamente alinhado

Nos “lareiros” quase junto ao teto.

.

Ó Maravilha das Maravilhas …

É o olhar … é o odor …

… e mais tarde o Sabor dos Sabores …

.

No altar “sagrado” da cozinha transmontana

Está o afamado (e com razão)

Do fumeiro de Trás-os-Montes…

O mais saboroso

Do Mundo (e arredores…).

.

São os salpicões, as sangueiras,

as chouriças, as linguiças,

o presunto, as alheiras …

.

Eu sei lá que mais …

É uma verdadeira relojoaria de Sabores …

.

Bom apetite

Ou como eu …

Salivo só de ver, pensar,

Sonhar …

.

Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
26
Jan23

Um gato branco, cinzento e manso …


Mário Silva Mário Silva

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Um gato branco, cinzento e manso …

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 .

Se fosse um animal

Gostaria de ser gato,

Manso, felino,

Tanso, cretino,

Que ronrona,

Que se nos roça,

Feliz quando alguém o coça.

Ser gato é estar e desaparecer,

Dias e dias sem ninguém o ver!

.

É parecer ter dono,

E deixar alguém ter esse sonho,

Porém,

Gato é símbolo de liberdade,

A quatro patas,

Como o meu ”Tareco”

Que está em casa e dela sai,

E quando vem

Vem como quem pede desculpa!

.

Um gato é um animal belo!

Chato é meu gato,

Que de mim faz um camelo,

Quando a casa regressa

Passa-me o focinho pelo pêlo!

.

Como castigo

Não lhe ponho pó para as pulgas,

Gosto de o ver coçar

E as pulgas a saltar!

-

Bem feito!

.

__________     Figas     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Jan23

A ALEGRIA - Águas Frias - Chaves - Trás-os-Montes


Mário Silva Mário Silva

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A ALEGRIA

22 O burro e o Charrua_ms

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Na manhã clara, o riso dos deuses

ressoa como um trovão.

O burro levanta a cabeça

e as árvores tremem com milhões de folhas.

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Tempestade transparente. Azul! E de repente

uma sonora gargalhada masculina, perdida,

condena as grandes potências ao silêncio,

e parece que diz alguma coisa.

Mas eles não dizem nada.

.

__________     Gabriel Celaya     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
20
Jan23

ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal - (População)


Mário Silva Mário Silva

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ÁGUAS FRIAS – Chaves - Portugal

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Águas Frias é uma freguesia portuguesa do município de Chaves, localizada na subregião do Alto Tâmega, pertencendo à região do Norte. Tem uma área de 28,78 km2 e 607 habitantes em 2021, tendo uma densidade populacional de 21 habitantes por km2.

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História

Fez parte do concelho de Monforte de Rio Livre até à extinção do mesmo em 31 de dezembro de 1853, data em que passou para o concelho de Chaves.

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População

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AnoHabitantes

1864 -      1485

1878 -       1591

1890 -        1831

1900 -        1620

1911 -        1568

1920 -        1538

1930 -        1540

1940 -        1926

1950 -        1935

1960 -        2201

1970 -        1550

1981 -        1253

1991 -       946

2001 -       897

2011 -       746

 

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In: Wikipédia

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
19
Jan23

CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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CASTELO de MONFORTE de RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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“Os aglomerados populacionais românicos, do séc. XII e XIII, não apresentam grandes características urbanísticas que nos permitam traçar uma tipologia. Sabemos que as povoações medievais são, na sua maioria, aglomerados habitacionais que tiveram a sua origem na época romana. Adicionalmente, a sua situação geográfica e estratégica, sob o ponto de vista militar, permitiu que este aglomerado obtivesse uma importância para aos poderes reais, o terá conduzido à sua evolução e ocupação ao longo dos tempos. Ficamos, desde já, com a certeza de que esta povoação foi crescendo a partir do monte do castelo, expandindo-se pelos arrabaldes ao longo dos séc. XIII e em diante. Foi nos finais do séc. XIII que esta localidade se viu abrangida por uma cerca urbana, à maneira dos burgos góticos. Sabemos que a partir dos reinados de D. Pedro e D. Manuel, novas atenções por parte da coroa foram dadas à edificação de cercas urbanas.

Importantes estudos, que têm vindo a ser realizados para a questão do urbanismo, prendem-se com a existência ou não de alguma regularidade no traçado das ruas à maneira clássica; a existência de espaços abertos, praças, locais públicos; a realização de mercados ou feiras; e a presença de fontes, cisternas e outros tipos de engenhos que permitam a extração da água.

Neste capítulo pretendemos traçar e relacionar os elementos que constituem o povoado de Monforte de Rio Livre. Entendemos que é importante relacionar os elementos que constituem o traçado do povoado e que contribuem para a fixação de pessoas, para o crescimento do concelho e, consequentemente, para a evolução da arquitetura militar.

A terra de Monforte de Rio Livre cresceu e desenvolveu-se a partir da centúria do Duzentos, pelo que se pode relacionar com o estabelecimento de uma hierarquia territorial manifestada e possibilitada pelo desenvolvimento de instituições concelhias. Efetivamente, a póvoa de Monforte de Rio Livre surgiu no século XIII, no seguimento da política de D. Afonso III e de D. Dinis de criação de novos núcleos urbanos em Trás-os-Montes. Esta política ficou conhecida pela expressão “Fazer vila”. Esta expressão obrigava na maior parte dos casos à escolha de locais que mostravam condições naturais de defesa, facilmente identificáveis à distância e possuindo amplo controlo visual do espaço envolvente, características adequadas a um centro de território.

Neste sentido, estas implantações de grande altitude, oferecem amplas plataformas com capacidade para acolher áreas de habitação suficientemente dimensionadas a uma população que se pretenda numerosa, rodeada por um muro de cerca. Para além disso, esta expressão nos tempos medievais era utilizada como sinónimo de demarcação espacial através da construção de muralhas, na medida em que eram estas que delimitavam com precisão o espaço sujeito à nova ordem instituída pelos seus documentos fundacionais. 

Este movimento de criação de póvoas de iniciativa régia, na segunda metade do século XIII, nos reinados de D. Afonso III e D. Dinis, demonstram a constituição de estruturas mais evoluídas e em áreas relativamente superiores. A procura de uma maior adequação entre a morfologia urbana das povoações e o tipo de implantação orientou a preferência por morros amplos de perfil pouco acidentados ou mesmo por plataformas. Na realidade, o movimento estendeu-se mantendo a forma ovalada e a organização urbana com um padrão ortogonal, com eixos longitudinais estruturadores, cortados em ângulo reto por ruas e travessas mais estreitas, indiciando um superior cuidado na planificação dos novos núcleos.

A observação da planta permite facilmente reconhecer o traçado ovalado da cerca da vila. No interior, observando o debuxo da vista Nordeste de Duarte de Armas parece-nos patente um plano urbano planificado ortogonal com um eixo maior longitudinal e diversos outros transversais.

Este recinto amuralhado, onde se desenvolve o povoado, era constituído por habitações, a Casa da Câmara, a Cadeia, e ainda a Igreja Matriz de São Pedro de Batocas e da Capela da Senhora do Prado. Contudo, o estado atual de abandono e degradação do povoado, uma vez que se encontra coberto por uma densa vegetação, dificulta a perceção dos elementos que caracterizavam a malha urbana. Apesar de os arruamentos serem quase impossíveis de se visualizar na atualidade, conseguimos observar que o esquema utilizado passou pela opção dos arruamentos de esquema quadricular. “

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In: “A Evolução do Povoado e Castelo de Monforte de Rio Livre na Idade Média” - Ricardo Jorge Pinheiro Teixeira

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
18
Jan23

PEDRA BOLIDEIRA - Tronco – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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PEDRA BOLIDEIRA

Tronco – Chaves - Portugal

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Enorme fraga com três metros de altura e dez de comprimento e de largura.

Apesar das suas dimensões, o curioso desta pedra, que é também o que a torna famosa, é que qualquer pessoa a consegue mexer, já que se encontra em cima de outra pedra que serve de base, bastando um empurrão para esta balançar.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
12
Jan23

A árvore e o Castelo (Monforte de Rio Livre)


Mário Silva Mário Silva

 

A árvore e o Castelo

(Monforte de Rio Livre)

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A PAZ

A Paz nasce nas folhas duma solitária árvore.

A Paz nasce como a água fria: nas mãos dos homens.

A Paz nasce nos olhos dos camponeses

e no sorriso de João.

A Paz nasce numa rosa branca

ou ·no grito dum trator

erguendo fontes no silêncio da noite.

A Paz nasce quando vejo o meu vizinho

e me diz: bom dia!

A Paz nasce no martelo que se levanta.

A Paz nasce quando leio Pessoa

dormindo entre as ovelhas.

A Paz nasce quando os amantes se mordem

como se uma charrua rasgasse a terra.

A Paz nasce com José.

A Paz nasce quando o agricultor abraça o seu irmão.

A Paz nasce quando a minha mãe me diz:

Deus te abençoe, meu filho!

A Paz nasce quando uma espingarda se cala.

A Paz nasce com a liberdade

ou na cor dos teus olhos.

A Paz nasce quando o poeta canta sem medo

o desespero e a esperança.

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__________     Manuel Dias da Fonseca     __________

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Jan23

À PROCURA DO “OUTRO MENINO”


Mário Silva Mário Silva

À PROCURA DO

“OUTRO MENINO”

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Os Reis, depois de adorarem o Menino e de lhe terem deixado os seus significativos presentes … deixaram Belém …

… pensaram em regressar, novamente, aos seus reinos, no longínquo Oriente, …

… chegou a noite …

… as vias estavam às escuras, porque o preço da 💡 estava muito elevada, até para reis da Arabia …

… mas como eram Magos (atualmente o equivalente à licenciatura em astronomia) …

… tinham que recorrer à sua clássica sabedoria sobre a posição dos astros e a sua posição relativa (não queriam usar o GPS, com receio de serem enganados), por isso …

… observaram atentamente, consultaram os seus mapas “astrolábicários” (que a Maya lhes tinha emprestado) …

… mas … ao observarem mais atentamente o firmamento …

… repararam que …

… uma outra estrela estava brilhando e que nunca a tinham visto, nem estava no “Mapa Astral” da Maya …

… O que se estava a passar???? …

Logo, ali (onde quer que seja), convocaram um Congresso de Magos, mas …

… os restantes estavam no Oriente e a Maya estava ocupada a fazer as previsões para um Canal de Tv …, assim, …

… fizeram o congresso com eles os três: Baltasar Rodrigues, Gaspar Silva e Belchior Cabral …

Depois de muita observação, análise e discussão, chegaram à conclusão, por unanimidade e aclamação, que se da última vez tinham acertado, também acertariam novamente.

Assim, um escreveu a ata, outro corrigiu e o outro (antes que o 1ºministro soubesse) aprovou …

A conclusão seria: “Seguir a nova estrela, pois tinha nascido um menino fabuloso”

Agora tinham Vi_acertado …

… Este Vi era, de facto, um menino Vi_adorável, Vi_bonito, Vi_meigo, … Vi tudo de bom.

… Os Reis ficaram embebecidos e radiantes com o menino que emanava Amor, Alegria, Serenidade e muita Paixão…

… Já estavam planeando o regresso, quando repararam onde realmente estavam e pensaram:

- “Porque não comer uma “Francesinha”, já que é considerada a “sandwich” rainha e com o sabor dos deuses ?!!…”

… “P´ró ano voltaremos !!!…”

.

Texto e Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
06
Jan23

DIA de REIS


Mário Silva Mário Silva

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DIA de REIS

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Cantar as janeiras

-

Boas noites, meus senhores,

boas noites vimos dar,

vimos pedir as Janeiras,

se no-las quiserem dar.

.

Viva lá, senhor António

na folhinha do loureiro;

viva o senhor da casa

que é um grande cavalheiro.

.

Menina que está lá dentro

assentada na cortiça;

dê pr’a cá uma chouriça.

.

Levante-se lá, senhora,

do seu banquinho de prata;

venha dar-nos as Janeiras

que está um frio que mata.

.

Ano Novo Ano Novo

Ano Novo, melhor ano,

Vimos cantar as Janeiras,

Como é de lei cada ano.

.

Vinde –nos dar as Janeiras,

Se no-las houverdes de dar,

Somos romeiros de longe,

Não podemos cá voltar.

.

Boas festas, santas-festas,

Está a alba a “arruçar”,

Venham-nos dar as Janeiras,

Que temos muito para andar.

.

__________     Cantiga popular     __________

.

Fotografia:  ©MárioSilva

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