ADVENTO
Mário Silva Mário Silva
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Mário Silva Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
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RECORDANDO 2010
(1.ª parte)
Relaxe …
Disfrute
Ouça, veja
e recorde …
Vídeo:
Realização
Produção
Banda Sonora
by
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Mário Silva Mário Silva
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TRANSMONTANO - Portugal
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Desta terra sou feito
Fragas são os meus ossos
Húmus a minha carne
Tenho rugas na alma
E correm-me nas veias
Rios impetuosos
Dou poemas agrestes
E fico também longe
No mapa da nação
Longe e fora de mão.
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_____ Miguel Torga _____
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Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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DIA de S. MARTINHO
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Corria o ano de 337, no século IV, e um outono duro e frio assolava a Europa.
Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola.
O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo.
Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.
O milagre ficou conhecido como «o verão de São Martinho». Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo.
É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem.
São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.
Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho.
Além de Portugal, também outros países festejam este dia.
Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.
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Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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08 de novembro 1793 - Abre ao público o
MUSEU do LOUVRE, em Paris.
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Louvre ou Museu do Louvre é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico em Paris, França. Um marco central da cidade, está localizado na margem direita do rio Sena. Aproximadamente 38 mil objetos, da pré-história ao século XXI, são exibidos numa área de 72 735 metros quadrados.
Em 2019, o Louvre recebeu 9,6 milhões de visitantes, o que o torna o museu mais visitado do mundo.
O museu está instalado no Palácio do Louvre, originalmente construído como o Castelo do Louvre nos séculos XII e XIII durante o reinado de Filipe II. Restos da fortaleza são visíveis no porão do museu. Devido à expansão urbana, a fortaleza acabou perdendo a sua função defensiva e, em 1546, Francisco I converteu-a na residência principal dos reis franceses.
O edifício foi ampliado várias vezes para formar o atual Palácio do Louvre.
Em 1682, Luís XIV escolheu o Palácio de Versalhes como sua casa, deixando o Louvre principalmente como um local para exibir a coleção real, incluindo, a partir de 1692, uma coleção de antigas esculturas gregas e romanas.
Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et Belles-Lettres e pela Académie Royale de Peinture et de Sculpture, que em 1699 realizou o primeiro de uma série de exposições. A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos.
Durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional decretou que o Louvre deveria ser usado como museu para exibir as obras-primas do país.
O museu foi inaugurado em 10 de agosto de 1793 com uma exposição de 537 pinturas, a maioria das obras sendo propriedade real e confiscada da Igreja Católica.
Devido a problemas estruturais com o edifício, o museu foi fechado em 1796 até 1801.
A coleção foi ampliada sob o governo de Napoleão e o museu foi renomeado como Museu Napoleão, mas após a abdicação dele, muitas obras confiscadas por seus exércitos foram devolvidas aos seus proprietários originais.
A coleção foi aumentada ainda mais durante os reinados de Luís XVIII e Carlos X e, durante o Segundo Império Francês, o museu ganhou 20 mil peças.
O acervo cresceu constantemente através de doações e legados desde a Terceira República.
A coleção é dividida em oito departamentos curatoriais: antiguidades egípcias; antiguidades do Próximo Oriente; antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica; esculturas; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos.
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In: Wikipédia
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FotoPintura: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
Recordar é Viver ...
... OUTUBRO 2022
Realização
Produção
Banda Sonora ("Cavalo ruço")
by
Mário Silva Mário Silva
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DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS
ou
DIA DE FINADOS
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A origem da data escolhida para celebrar o dia de finados está muito mais relacionada às tradições, crenças, cultura e mitologia asteca e celta do que à influência católica, que apenas aderiu ao costume de homenagear os seus mortos séculos depois.
No entanto, uma das possíveis motivações apontadas historicamente para que o dia 2 de novembro tenha sido reservado para o dia de finados e resistido como data de celebração aos que já partiram é a sequência histórica de apropriação de culturas e religiões antigas, que foram sendo conquistadas e tiveram alguns de seus símbolos apropriados e mantidos ao longo dos séculos.
Um exemplo é a conquista do povo celta pelos romanos, que se apoderaram dos seus costumes de celebração aos mortos. Essa apropriação, entretanto, não se deu sem uma ressignificação e “mistura” com crenças e mitologias próprias.
Séculos depois, a igreja católica, como forma de dar um significado católico à tradição popular, também instituiu a prática de interceder em favor dos seus mortos. Todavia, historicamente, a herança do dia de finados pode ser reconhecida como sendo essencialmente de raiz indígena.
O dia de finados, comemorado em muitas culturas e religiões em 2 de novembro, é uma data reservada, principalmente, para celebrar e homenagear os entes queridos que já morreram.
As formas de celebração, no entanto, podem ser bastante diversificadas. Algumas religiões, como a católica, reúne os seus fiéis para rezar e visitar túmulos, numa atitude religiosa de recolhimento, reflexão e compaixão. Já em certas culturas, como a mexicana, a tradição gira em torno de celebrações festivas, com comidas, bebidas, danças e pinturas faciais e vestimentas típicas.
As diferenças também podem ser observadas nos nomes atribuídos à data: dia dos fiéis defuntos, día de los muertos, dia de finados etc. Apesar das diversas origens e expressões, o significado essencial mantém-se o mesmo: honrar e prestar homenagens aos mortos.
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Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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DIA de TODOS OS SANTOS
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O Dia de Todos os Santos deve-se ao Papa Bonifácio IV a celebração deste dia que pretende recordar todos os homens e mulheres cujo nome ficou para sempre celebrizado no panteão dos glorificados.
Foi no distante ano de 609 d.C. que o Papa Bonifácio dedicou o panteão de Roma à Virgem Maria e a Todos os Santos, no dia 13 de Maio, tendo sido depois a data alterada para o dia 1 de Novembro, pelo Papa Paulo III, que dedicou a primeira capela a todos os santos na Basílica do Vaticano. A igreja ortodoxa celebra este dia no Domingo seguinte ao Pentecostes.
Em Portugal as celebrações perderam-se um pouco ao longo dos anos, mas não há muito tempo atrás que as crianças se juntavam pela manhã para ir batendo de porta em porta a pedir pelos “santinhos” e pela alma das pessoas que já morreram. Levavam uma bolsa de pano e recebiam o que as pessoas podiam dar como dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates, etc.
Este costume perdeu-se bastante porque os pedidos eram feitos por necessidade devido à miséria que imperava. Nas casas, a mesa era posta com o que os donos tinham de melhor para comer e beber e quando os pedintes batiam à porta eram convidados a entrar e a sentar-se.
Em certas zonas do país ainda continua o costume de se confecionarem broas de milho para dádivas. Uma iguaria que não faltava eram as tradicionais papas de milho divididas em pratos individuais que cada pessoa comia juntando-lhe leite e mel ou açúcar.
Em Castelo de Vide, as crianças que pediam entoavam a seguinte ladainha:
“Senhora dê-nos os Santos
Por alma dos seus defuntos
Lá estará na Santa Cruz
P’ra sempre, ó Jesus!”
Quando as pessoas não davam nada, a canção tinha a mesma melodia, mas a letra era bem diferente. Em Niza, o ritual era o mesmo, mas a maior atenção ia para os pedidos aos padrinhos:
“Dê-me a sua bênção padrinho!”
ao que estes respondiam:
“Deus te abençoe e te faça um Santinho!”
e entregavam aos afilhados bolos (os santinhos) no feitio de lagartos e de bonecos, com ovos e dinheiro.
Bolo típico desta festividade é o “Santoro”, de forma comprida e que se dá aos pedintes ou amigos em dia de Todos os Santos ou de finados. Este feriado é ainda aproveitado para o arranjo das campas dos cemitérios com vista à celebração do dia de finados.
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In: ”O dia de todos os santos, origem e tradições”
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Fotografia: ©MárioSilva
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