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MÁRIO SILVA - Fotografia & Escrita

*** *** A realidade e a "minha realidade" em imagens e escrita

31
Mar21

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Nicho, à entrada da aldeia de Águas Frias (Chaves) – Portugal, dedicado a S. Pedro, pois é o orago da Aldeia.

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“São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e primeiro bispo de Roma, sendo assim, a igreja católica o considera o primeiro papa de toda a história da religião. Seu papado é até então o mais longo da história. Segundo as Escrituras, seu papado durou 37 anos.”

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"Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na Terra, será ligado nos céus".

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“São Pedro também é conhecido por decidir como será o clima em cada dia. Essa fama veio através da outra, a de abrir e fechar as portas dos céus. Logo, se é ele que abre e fecha as janelas e portas, então é para ele que devemos pedir para que faça chover ou cesse inundações.”

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Mário Silva 📷
27
Mar21

A torre sineira da igreja de Águas Frias - Chaves - Portugal, e a sua paisagem envolvente ...


Mário Silva Mário Silva

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A torre sineira da igreja matriz da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves -  Portugal, sobressaindo de entre as casas envolventes e deixando observar a imensidão da paisagem transmontana.

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Vejo, outra vez, as fotografias que tirei em Trás-os-Montes. Quase todas mentem. Nenhuma dor intolerável nelas ficou. Nenhuma esperança. Qualquer raiz.

Trás-os-Montes seria para Paul Strang [Strand] ou Van Gogh, que chegavam a terras de fogo sem pressa, e só partiam exangues, com os sentidos destruídos. Seria para Miguel Torga, que foi criado por uma águia e nunca esqueceu o gosto de uma cebola com sal.

... porque contemplei fragas e a amplidão deixei.
Vi queimar florestas e as razões oculto.
Ouvi cantar as aves e o cristal perdi.

Fermentava o feno.
Voltavam a ramos os engaços.
O linho era erva, a amêndoa silêncio.

Como quem parte de uma sombra para um poema, e de uma folha guardada para a memória, parto de imagens fluídas para uma província perdida.

Nove meses de Inverno. Três de inferno.
E a Primavera [primavera]?

Bato a porta abertas. Ninguém responde.
Há colmo caído no chão do [de] sobrado. Azeite vertido, manhuços intactos.
Corro à fronteira seca e grito. Clamo. Nomes com geada.
Ninguém responde...

E os arados? Os arados deixados às portas das vossas casas, gravados à navalha nas portas das vossas casas?

Se me queres algo
Sal-me al camino.”

(…)

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António Reis“Trás-os-Montes” Junho de 1969

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Mário Silva 📷
23
Mar21

Mimosas  “Acacia dealbata”… o Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

 

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Mimosas  “Acacia dealbatao Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves – Portugal

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A mimosa  “Acácia dealbata”

Embora o castelo tenha uma importância histórica e monumental de enorme interesse, esta publicação vai-se centrar na árvore “mimosa”.

É uma árvore de enorme beleza com as suas milhares de flores de um amarelo, que não deixa ninguém indiferente, como não é indiferente o intenso odor que as flores libertam, mas … e, não sei porquê, há sempre um mas …

Não é uma espécie autóctone, mas sim nativa da Austrália, que se veio instalar na Europa, e …

“Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixarmos andar, menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a pôr em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.”

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Diogo Ricou

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19
Mar21

DA MINHA ALDEIA ... Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A aldeia de Águas Frias (Chaves)Portugal, por entre as árvores, ainda sem folhagem.

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DA MINHA ALDEIA

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“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
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Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.”

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Alberto Caeiro

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15
Mar21

Águas Frias (Chaves) – Portugal, vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

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A aldeia de Águas Frias (Chaves)Portugal vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre

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Monforte de Rio Livre era uma vila e sede de concelho de Portugal, localizada na atual freguesia de Águas Frias, no município de Chaves. Teve foral em 1273, vindo a ser suprimido em 1853.

A importância da vila esteve ligada ao seu castelo, sendo por isso alvo de diversos cercos e lutas, em especial durante a guerra da Restauração entre 1640 e 1668.

No início do século XIX a vila encontrava-se despovoada e a sede do município tinha sido transferida para a freguesia de Lebução.

O município era constituído pelas seguintes freguesias:

  • Águas Frias; Aguieiras; Alvarelhos; Avelelas; Barreiros; Bobadela; Bouça do Nunes; Bouçoães; Casas de Monforte; Cimo de Vila da Castanheira; Curral de Vacas; Fiães; Fornos do Pinhal; Lama de Ouriço; Lebução; Mairos, Nozelos; Oucidres; Paradela; Roriz; Sanfins; Santa Valha; São Vicente; Sonim; Tinhela; Travancas; Tronco; Vilartão.

Tinha, em 1801, 8 259 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo, as freguesias de Aguieiras, Bouça do Nunes e Fornos do Pinhal foram desanexadas deste município. Tinha, em 1849, 8 465 habitantes.

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11
Mar21

O CASTELO DE MONFORTE DE RIO LIVRE ( desde séc. XX até aos nossos dias) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O CASTELO DE MONFORTE

DE RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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Vou deixar aqui um excerto da descrição feita pelo site “Fortalezas” sobre esta fortificação, do início do séc. XX até à data da sua publicação.

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Do século XX aos nossos dias

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“No início do século XX ainda se realizava uma feira junto ao antigo castelo.
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O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 37.728, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 4, de 5 de janeiro de 1950.

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Em visita às ruínas do castelo em setembro de 1961, o poeta Miguel Torga registou:
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"(...) Também eu sinto neste momento não sei que despeitada revolta, que surdo desespero. Do lado de lá da fronteira, Monterrey, altaneiro, majestoso, ufano das suas aladas torres, do seu palácio senhorial, da sua igreja românica, cofre dum retábulo de pedra de cegar a gente; deste, quatro paredes toscas de desilusão, que a hera aguenta de pé por devoção à pátria. É, realmente, de um homem perder a paciência de vítima passiva do destino. Sempre pequenas muralhas de fraqueza e pobreza! Sempre um prato de figos ao fim de cada fome!" (Miguel Torga, in: "Diário IX").

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A intervenção do poder público fez-se sentir nesse momento, através de obras de consolidação de muralhas e reposição de elementos ruídos, nomeadamente a cobertura de betão e telha da torre de menagem (1962). Posteriormente, procedeu-se a trabalhos de beneficiação: preparação de vãos de portas, refechamento de juntas com argamassa hidrófuga, impermeabilização de coberturas, revestimento da cobertura com telha nacional dupla, colocação de portas, beneficiação e recuperação de carpintarias (IPPAR, 1983), e de beneficiação e recuperação de carpintarias (DGEMN com verbas do IPPAR, 1987).

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Na segunda metade do século XX foram desenvolvidos vários projetos de adaptação do espaço do castelo a empreendimentos hoteleiros, mas sem qualquer viabilidade.
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Mais recentemente, na década de 1990, procedeu-se a uma nova campanha de beneficiação, tendo-se procedido a uma investigação arqueológica elementar. O local foi dotado de um parque de estacionamento para automóveis, parque de merendas, sanitários, espaços verdes, e outros melhoramentos como por exemplo iluminação dos panos de muralhas, limpeza no interior, obras variadas nas coberturas e enchimento das juntas com argamassa.

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O imóvel foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) pelo Decreto-lei n.º 106F/92, publicado no Diário da República, I Série-A, n.º 126, de 1 de junho.
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Atualmente, a zona envolvente do castelo é palco, anualmente no verão, de uma concorrida recriação da feira medieval com trajes, jogos e artigos de época.”

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07
Mar21

A árvore só e florida - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Uma árvore solitária, mas que se vestiu de gala e que mesmo só consegue chamar a atenção para a sua beleza.

O florir das árvores dá um encanto ainda mais especial à aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal.

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POEMA DAS ÁRVORES

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As árvores crescem sós. E a sós florescem.

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Começam por ser nada. Pouco a pouco

se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.

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Crescendo deitam ramos, e os ramos,

e deles nascem folha, e as folhas multiplicam-se.

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Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,

e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,

e os frutos dão sementes,

e as sementes preparam novas árvores.

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E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas.

sem verem, sem ouvirem, sem falarem.

Sós.

De dia e de noite.

sempre sós.

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As árvores, são como são.

Solitárias, as árvores,

exauram terra e sol silenciosamente.

Não pensam, não suspiram, não se queixam.

Estendem os braços como se implorasse;

com o vento soltam ais como se suspirassem;

e gemem, mas a queixa não é sua.

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Sós, sempre sós.

Nas planícies, nos montes, nas florestas,

A crescer e a florir sem consciência.

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António Gedeão

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03
Mar21

Águas Frias - Chaves - Portugal - Retrospetiva fevereiro 2021


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