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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

31
Mai20

Planta campestre - “Orobanche elatior”


Mário Silva Mário Silva

 

 

“Orobanche elatior”

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Filo: Magnoliophyta

Classe: Equisetopsida

Ordem: Lamiales

Família:  Orobanchaceae

 

DSC06920_ms_Orobanche elatior

 

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Essa planta, muito substancial, geralmente atinge uma altura entre 50 e 70 cm e tem uma haste robusta e espessa e uma inflorescência cilíndrica grande e densamente compactada.

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Orobanche elatior cresce em prados curtos e secos, em matas e prados, todos com solos alcalinos.

.

 Esta flor silvestre conspícua floresce do início de junho ao final de julho.

 

 

 

 

Ver também:

https://www.facebook.com/mario.silva.3363 

http://mariosilva2020.blogs.sapo.pt 

https://aguasfriaschaves.blogs.sapo.pt/

www.flickr.com/photos/7791788@N04

https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA?view_as=subscriber

 

 

 

 

 

 

 

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28
Mai20

CANÇÃO DA ALDRABA


Mário Silva Mário Silva

 

CANÇÃO DA ALDRABA

 

Ó minha casa da serra

sem disfarces de caiado,

Como é do uso da terra

e também do meu agrado!

Eu não tenho que roubar,

nunca fiz mal a ninguém:

nada tenho a recear

como muita gente tem.

DSC06787_InPixio_ms

….

Ó minha porta d'aldraba!

A minha casa é de todos...

Já pouca gente se gaba

desta franqueza de modos.

 

Aldraba da minha porta,

Meu poema de humildade...

- quantos entram, quantos saem,

e nos deixam saudade!

 

Branquinho da Fonseca - "Poemas"

 

 

Ver também:

 
 
 
 
 
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25
Mai20

Características e curiosidades sobre as andorinhas


Mário Silva Mário Silva

 

Características e curiosidades

sobre

as andorinhas:

As andorinhas são um grupo de aves da família Hirundinidae à qual pertencem cerca de 90 espécies diferentes.

  • Em Portugal são comuns 5 espécies de andorinhas:

Andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica),

Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum),

Andorinha-das-barreiras (Riparia riparia),

Andorinha-dáurica (Cecropis daurica),

Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris).

  • As andorinhas podem percorrer mais de 10000 km em cada migração, sendo que por vezes percorrem 320 km num só dia.
  • Têm um sentido de orientação tão bom que após percorrerem tantos quilómetros, no ano seguinte conseguem voltar exatamente ao mesmo ninho caso este ainda exista.
  • Devido à boa relação entre humanos e andorinhas, estas geralmente fazem os seus ninhos nos beirais e chaminés das casas ou de outros edifícios construídos por humanos.

DSC00247_InPixio_ms

... ninho de Andorinha-dos-beirais (Delichon urbicum) com o pai, a mãe e outra ...

 

  • Em Portugal é ilegal remover ninhos de andorinha durante a época de reprodução.
  • Geralmente os machos escolhem o local de nidificação e atraem a fêmea através do canto, cor das penas e voo.

As andorinhas constroem os seus ninhos com diversos materiais como lama, plantas e saliva.

  • As andorinhas constroem os seus ninhos com diversos materiais como lama, plantas e saliva. O processo de construção do ninho pode envolver mais de 1000 viagens dos seus progenitores até terminarem a construção.
  • Novos casais de andorinhas podem utilizar ninhos que se encontrem vazios, por isso é importante que os ninhos antigos não sejam destruídos.
  • Depois de ter sido posto o ovo, este leva entre 10 e 21 dias para eclodir e cerca de 3 semanas para as crias saírem do ninho pela primeira vez.
  • Ambos os progenitores alimentam as suas crias até estes estarem prontos para sair do ninho.
  • As andorinhas são um símbolo de liberdade porque são incapazes de viver em cativeiro e apenas se reproduzem em estado selvagem.
  •  

Ver também:

 
 

 

 

 

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22
Mai20

Oh, as casas, as casas, as casas


Mário Silva Mário Silva

 

Oh, as casas, as casas, as casas

 

Oh, as casas, as casas, as casas

as casas nascem vivem e morrem

Enquanto vivas distinguem-se umas das outras

distinguem-se designadamente pelo cheiro

variam até de sala pr’a sala

 

As casas que eu fazia em pequeno

onde estarei eu hoje em pequeno?

Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco?

Terei eu casa onde reter tudo isto

ou serei sempre somente esta instabilidade?

 

As casas, essas parecem estáveis

mas são tão frágeis as pobres casas

Oh as casas as casas as casas

mudas testemunhas da vida

elas morrem não só ao ser demolidas

 

Cimo de Vila 5_InPixio_ms

 

Elas morrem com a morte das pessoas

As casas de fora olham-nos pelas janelas

Não sabem nada de casas os construtores

os senhorios, os procuradores

 

Os ricos vivem nos seus palácios

mas a casa dos pobres é todo o mundo

os pobres sim têm o conhecimento das casas

os pobres esses conhecem tudo

 

Eu amei as casas os recantos das casas

Visitei casas apalpei casas

Só as casas explicam que exista

uma palavra como intimidade

 

Sem casas não haveria ruas

as ruas onde passamos pelos outros

mas passamos principalmente por nós

 

Na casa nasci e hei-de morrer

na casa sofri convivi amei

na casa atravessei as estações

Respirei – ó vida simples problema de respiração

Oh, as casas, as casas, as casas

 

Ruy Belo - “Todos os Poemas”

Ver também:

 
 
 
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21
Mai20

Flor campestre - “Vicia hirsuta”


Mário Silva Mário Silva

 

Flor campestre

ervilhaça-dos-lameiros

“Vicia hirsuta”

 

 

“Vicia hirsuta” é uma espécie de planta com flor pertencente à família Fabaceae.

Os seus nomes comuns são ervilhaça-dos-lameiros, unhas-de-gato ou cigerão.

 

Flor campestre - “Vicia hirsuta”

“Vicia hirsuta” é uma planta herbácea, trepadora, da família das Leguminosas, tem folhas compostas com folíolos oblongos ou lineares, flores azuladas, amareladas ou alvacentas e vagens pelosas; ervilhaça-dos-lameiros, unhas-de-gato ou cigerão.

 

Ver também:

 
 
                                        
 
 
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20
Mai20

Toutinegra de salgueiro - "Phylloscopus trochilus"


Mário Silva Mário Silva

 

Toutinegra de salgueiro

"Phylloscopus trochilus"

 

Comprimento: 11-13cm

Envergadura: 19cm

Peso: 10g

Vida útil média: 2 anos

 

Toutinegra de salgueiro (Phylloscopus trochilus)_CutOut

 

A toutinegra de salgueiro é uma ave fina e delicada de bosques, matagais, parques e jardins. Pode-se ouvir cantando uma canção melodiosa e distorcida da copa das árvores. As toutinegra de salgueiro são aves migratórias, reproduzindo-se na Europa e migrando para o sul da África durante o inverno. Eles são pássaros incomuns porque mudam todas as suas penas duas vezes por ano - uma vez nos criadouros e outra no inverno; no entanto, a razão para isso não é clara. Como outros toutinegra, eles são insetívoros, mas comem bagas e frutas no outono.

 

Como identificar

A toutinegra de salgueiro é verde acima e amarelo pálido abaixo, com uma barriga esbranquiçada e uma faixa de sobrancelha.

 
 
 
 
 

 

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19
Mai20

Borboleta carnaval - “Zerynthia rumina”


Mário Silva Mário Silva

 

Borboleta carnaval

“Zerynthia rumina”

 

“Zerynthia rumina” é uma espécie de papilionídeo da tribo Luehdorfiini.

 

Borboleta carnaval -  “Zerynthia rumina”

 

Tamanho: 40 a 46 mm.

Época de voo: fevereiro a julho.

Distribuição nacional: Todo o território nacional (no entanto mais escassa no litoral a norte do rio Mondego).

Distribuição mundial: Península Ibérica, Norte de África e Sul de França.

Habitat: Encostas floridas, terrenos não cultivados e jardins.

Estatuto de conservação: Espécie comum, não ameaçada.

Plantas hospedeiras: Plantas do género Aristolochia.



                                                             
                

 


    

 

                                             

 

 

 

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18
Mai20

O VERDE PRIMAVERA


Mário Silva Mário Silva

 

O VERDE PRIMAVERA

 

“Colhe a alegria das flores da primavera

e brinca feliz enquanto é tempo.

Sempre haverá os dias em que chegará o inverno

e não terás o perfume das flores,

nem o sol, nem a vivacidade das cores.”

Augusto Branco

O verde primavera

 


                                        

“Sejamos como a primavera

 que renasce cada dia mais bela…

Exatamente porque nunca são as mesmas folhas “novas” verdes,

nem as flores serão as mesmas.”

Clarice Lispector

                          

“Sobre nós, nada precisaremos dizer...

Vivemos em uma nova era.

Eles verão,

Nós primavera!”

 

Milena Palladino

 

                                                                            

 

 

 

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17
Mai20

N.ª Sr.ª das Dores na igreja matriz de Águas Frias – Chaves - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

N.ª Sr.ª das Dores

na igreja matriz de Águas Frias – Chaves - PORTUGAL

 

Nossa Senhora das Dores, também chamada de Nossa Senhora da Piedade, Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora das Angústias, Nossa Senhora da Agonia, Nossa Senhora das Lágrimas, Nossa Senhora das Sete Dores, Nossa Senhora do Calvário, Nossa Senhora do Monte Calvário, Mãe Soberana e Nossa Senhora do Pranto, invocada em latim como Beata Maria Virgo Perdolens ou Mater Dolorosa (sendo, sob essa designação, particularmente cultuada em Portugal), é uma forma pela qual é venerada Maria (mãe de Jesus).

Ela é geralmente reconhecida por ter uma ou mais facas ou espadas, geralmente sete, atravessando seu coração.

Imagem de Nª Srª das Dores - igreja de Águas Frias - Chaves - PORTUGAL

Nossa Senhora das Dores surge representada sendo ferida por sete espadas no seu coração imaculado (algumas vezes, uma só espada), dado ter sido trespassada por uma espada de dor, quando da Paixão e Morte de seu Filho, unindo-se ao seu sacrifício enquanto redentor e sendo, por isso, chamada pelos teólogos de Corredentora do Género Humano.

É, também, seu símbolo, o Rosário das Lágrimas (ou Terço das Lágrimas), com 49 contas brancas divididas em sete partes de sete contas cada. Aparece, também, frequentemente representada com uma expressão dolorida diante da Cruz, contemplando o filho morto (donde nasceu o hino medieval Stabat Mater), ou então segurando Jesus morto nos braços, após o seu descimento da Cruz (dando, assim, origem à temática das Pietà).

 

In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Nossa_Senhora_das_Dores

 

 

                                                  

 

 

 

 

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16
Mai20

Tremoço de seda (Sicklekeel lupine) – “Lupinus sericeus” - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

Tremoço de seda

(Sicklekeel lupine) – “Lupinus sericeus”

 

“Lupinus sericeus” é uma espécie de angiospermas da família das leguminosas conhecido pelo nome comum de tremoço de seda ou tremoço sedoso de Pursh . É nativa da América do Norte ocidental.

Esta erva perene produz caule ereto de um amadeirado caule e sistema radicular profundo. As hastes podem atingir até 50 centímetros de altura e pode ramificar ou não. Eles são revestidos em cabelos prateados ou avermelhadas. As folhas têm até 9 folhetos lanceoladas cada um com até 6 centímetros de comprimento. Eles são revestidos em cabelos de seda. A inflorescência é um cacho de muitas flores, geralmente em tons de roxo ou azul, mas às vezes branco ou amarelado. A parte de trás da pétala bandeira é peludo. O fruto é uma cabeluda vagem leguminosa até 3 centímetros de comprimento, contendo até 7 sementes.

Tremoço de seda (Sicklekeel lupine) – “Lupinus sericeus”

Esta planta cresce em muitos tipos de habitat, incluindo florestas, bosques, chaparral e pastagens . Muitas vezes cresce em encostas rochosas, secas, e cresce melhor em locais abertos, sem sombra.

Tal como muitos outros tremoços , esta espécie é muito tóxica para os carneiros, e menos para o gado e cavalos. Ele contém teratogénicos, compostos químicos que podem causar defeitos congénitos em vitelos se a planta é comida por sua mãe durante a parte inicial da gestação. A sua toxicidade é causada por uma concentração de quinolizidínicos alcalóides. Ele não parece ser tóxico para animais selvagens. Carneiros selvagens, esquilos alimentam-se das folhas e flores. Muitos outros pequenos mamíferos e aves também comem partes dele.

 

In: https://pt.qwe.wiki/wiki/Lupinus_sericeus

 

 

 

                                                 

 

 

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15
Mai20

Um abrigo no meio do campo meio do campo - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

Um abrigo no meio do campo 

 

 

Fragmentos

Abrigo no campo

 

Aceita o transitório; nada do que

é definitivo, dura, te pode atingir

.

Algo de visível perpassa

nos limites do ser.

.

De noite, o vento partiu

um dos vidros das traseiras.

.

Só o ruído da noite sobrevive

à luz e ao furor matinais.

.

(Se aquelas nuvens, no horizonte,

chegassem até mim...)

.

O fragmento, porém, exprime

o estilhaçar da intensidade.

.

No último fragmento, fixa

o efémero e repousa.

 

Nuno Júdice – In: "Meditação sobre Ruínas"

 

 

 

 

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14
Mai20

Cravina – “dianthus barbatus”


Mário Silva Mário Silva

 

Cravina – “dianthus barbatus”

 

A cravina barbatus são parentes próximos da família Dianthus. Estas flores eram amadas pelos antigos gregos. De facto, a palavra "dianthus" deriva das palavras gregas "dios" (Deus) e "anthos" (flor).

Estas pequenas flores serrilhadas, com o perfume distinto e doce do cravo-da-índia, têm suscitado grande interesse ao longo dos tempos, estando hoje sobretudo presentes nos jardins rústicos e rochosos. O habitat natural do dianthus são os solos calcários da Europa e da Ásia.

Cravina – “dianthus barbatus”

Sabia que... Curiosidades sobre o dianthus

Na época de Isabel I de Inglaterra, o dianthus foi apelidado de "gillyflower" e muitas variedades foram cultivadas, utilizadas na confeção de ramos ornamentais e representadas nos quadros da época.

Os arqueólogos acreditam que o lindo Dianthus arboreus foi o modelo dos murais decorativos do palácio de Cnossos.

Em inglês, as tesouras de lâmina serrilhada têm o nome "pinking shears" devido ao efeito serrilhado das pétalas da cravina plumarius (flores que em inglês obtêm o nome "pink"). O nome "pink" provém do simples facto de estas flores serem cor-de-rosa.

 

 

 
 
                  
 
 
 
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13
Mai20

Borboleta – “Euphydryas aurinia”


Mário Silva Mário Silva

 

Borboleta – “Euphydryas aurinia”

Classe: Insetos

Ordem: Lepidoptera

Família: Nymphalidae

Género: Euphydryas

Nome-comum: Fritilária-dos-lameiros

Borboleta – “Euphydryas aurinia”

Com uma grande área de distribuição esta espécie encontra-se no Norte de África, Europa e Ásia. Em Portugal ocupa todo o país e é comum.  No entanto, é uma espécie em declínio na Europa Central e em Portugal está em regressão no litoral e zonas urbanas com maior pressão humana. Por esta razão é a única espécie de borboletas em Portugal protegida pela “Convenção de Berna” e pela Diretiva Europeia “Espécies e Habitats”.

Esta espécie ocorre em diferentes tipos de habitats, preferindo orlas de campos de madressilva e de pântanos, prados húmidos e abrigados.  Também se pode observar em prados de solos calcários, florestas de folhosas e sistemas agro-florestais.

Os adultos voam entre março e junho, reproduzindo-se uma vez por ano. A postura é feita em grandes grupos, em várias camadas, sob as folhas das plantas hospedeiras, madressilvas, Iíngua-de-ovelha e suspiros-roxos. As lagartas são escuras, gregárias e hibernam. As crisálidas são claras com faixas pretas e pontos cor de laranja.

As lagartas jovens vivem em teias comunitárias tecidas entre as folhas das plantas hospedeiras, tornando-se visíveis no final de agosto. No outono as lagartas constroem teias mais resistente e mais perto do solo, onde permanecem durante o inverno. Na primavera, começam a dispersar-se tornando-se solitárias, altura em que procuram lugar para crisalidar. Por ainda ser abundante em Portugal, esta espécie pode ser usada como modelo ecológico para prever consequências de alterações globais e fragmentação do habitat.

In: https://expoborboletasalvaterra.wordpress.com/lista-de-borboletas-por-famlia/nymphalidae/euphydryas-aurinia-rottemburg-1775/

 

 
 
 
 

            

 

 

 

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12
Mai20

Abelharuco “Merops apiaster”


Mário Silva Mário Silva

 

Abelharuco

“Merops apiaster”

 

Identificação

Inconfundível. É uma ave terrestre de tamanho médio, ricamente

colorida. Os aspetos mais característicos são a garganta amarela,

o peito e o ventre azulados, o dorso vermelho e a máscara preta. A

cauda é comprida, com as duas penas centrais a destacarem-se

das restantes.

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Abundância e calendário

O abelharuco é estival e chega geralmente a Portugal no início de

Abril (por vezes em finais de março) e está presente até ao mês de

Setembro. É comum em quase toda a região a sul do Tejo,

enquanto que para norte deste rio é menos comum e se distribui

sobretudo pela metade interior do território, nas zonas de influência

mediterrânica (Beira Baixa, Beira Alta e Trás-os-Montes).

 

 

 

 

 

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11
Mai20

CASAS de MONFORTE (Águas Frias) – CHAVES - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

CASAS de MONFORTE

(Águas Frias) – CHAVES - PORTUGAL

A Aldeia de Casas de Monforte pertence à freguesia de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, região de Trás-Os-Montes - PORTUGAL

Casas de Monforte, é uma aldeia antiga, com um imponente edifício, denominado de Casa do Mosteiro pertencente à família Chaves que possuía pedra de armas. Associada a esta casa está a capela do Santo Cristo, onde se situa um nicho das Almas do Purgatório, uma sineta datada de 1607 e um artístico cruzeiro abrigado pela galilé da capela.

Cruzeiro de Santo Cristo - Casas de Monforte -Chaves - PORTUGAL

Reza a tradição que todo este património teria sido construído por dois frades em observância das regras de uma ordem. Teriam realizado uma peregrinação, a pé, até Roma donde foram portadores, no regresso, de muitas indulgências para a sua capelinha do Santo Cristo.

A aldeia situa-se praticamente toda ao longo de uma comprida rua, elevando-se no cimo dela, a igreja de Santa Marinha, padroeira da igreja. Acima da aldeia está a capela do Senhor dos Aflitos.

Na envolvente da aldeia existem várias memórias arqueológicas entre as quais se destaca um lagar cavado na rocha, um menir com cruciformes insculpidos e uma rocha nas Meias, que ostenta diversos motivos da arte rupestre, tão abundante na região.

Contam as muitas lendas que debaixo dessas belas pedras existiriam tesouros de ouro enterrados e, por isso, os "caça tesouros" profanaram esses locais à procura das riquezas que aí estariam escondidas.

Outra lenda refere que antigamente as raparigas iam a esse local, lançar pedrinhas ao menir na persuasão de que tantos anos estariam solteiras quantas tivessem que atirar, antes de em cima, ficar uma.

in: https://casasdemonforte.blogs.sapo.pt/9973.html

 

https://www.facebook.com/mario.silva.3363

https://mariosilva2020.blogs.sapo.pt 

 

 

 

 

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10
Mai20

Pôr do Sol - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

Pôr do Sol

A cada fim de tarde o céu ganha novo tom

mistura de cores, mistura de pensamentos

Entre todos ,um só se delineia com clareza

a esperança de também contemplar um novo amanhecer.

Edite Lima

Pôr do Sol

**********

 

Diariamente um pôr do Sol lhe é oferecido

 para refletir

 e virar as páginas de sua vida.

Use-o como um ritual.

Revise-se, repasse suas decisões e pensamentos…

e siga em frente!

Baudelaire Guinevere

 

https://mariosilva2020.blogs.sapo.pt/?tc=39048588168

https://www.facebook.com/mario.silva.3363

 

 

 

 

 

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09
Mai20

ASSUREIRAS (Águas Frias) CHAVES – PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

 

ASSUREIRAS (Águas Frias)

CHAVES – PORTUGAL

 

A aldeia de Assureiras pertence à freguesia de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real, região de Trás-Os-Montes – PORTUGAL.

Assureira é atravessada pela Estrada Nacional 103, tem uma área de 1,55Km2, 153 habitantes (segundo Censos de 2011), sendo 73 do sexo masculino e 80 do sexo feminino (28 dos 0 aos 19 anos; 97 dos 20 aos 64 anos e 28 com mais de 65 anos) e a densidade populacional de 95,58/Km2. A Aldeia fica a 629 metros de altitude.

 .

Embora seja obrigatório passar pelas Assureiras sempre que vou até Águas Frias, vindo de Chaves, raramente visitei com pormenor esta Aldeia, mas vou partilhar uma dessas visitas, convosco, deixando, desde já, claro que a observação foi superficial, sem elementos documentais e o contacto direto com as suas Gentes foi residual, mas deixando-me vontade para mais visitas individualizadas e mais cuidadas.

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Tendo como ponto de partida a Aldeia de Águas Frias, dirigi-me de imediato à Estrada Nacional 103, em direção a Chaves e quase de imediato encontramos a Aldeia de Assureiras. Esta está dividida em Assureiras de Baixo, Assureiras do Meio e Quinta do Porto.

A primeira que encontrei foi a Quinta do Porto (de Cima ??), sem qualquer placa identificativa, já que corresponde na sua totalidade (penso eu) à propriedade da família Barros.

É constituída por uma bela mata com imponentes e antigos castanheiros e carvalhos que devido à sua folhagem dão um colorido diferente em cada uma das estações do ano e qual delas a mais encantadora. Esta mata estende-se por toda a encosta da Serra do Brunheiro até ao Castelo de Monforte do Rio Livre.

 .

No seu interior existe um pequeno aglomerado de casas da mesma família e próximo da estrada existia uma belíssima casa de traça tipicamente transmontana que há muito desabitada, acabou por desabar aquando do último incêndio. Foi pena (aos meus olhos) pois considerava-a um belíssimo exemplar de casa, desta região.

.

Descendo mais alguns metros pela estrada nacional, logo deparamos com Assureiras do Meio, com algumas casas novas ao longo da estrada.

No seu interior, entre ruas estreitas, encontramos um pouco de tudo: casas graníticas (muitas delas abandonadas), outras recuperadas e até algumas feitas de novo.

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Um pouco mais abaixo e do outro lado da estrada encontramos Assureiras de Baixo que em tudo se assemelha às do Meio.

A Aldeia tem uma pequena, mas recuperada capela que se não me engano (corrijam-me se for o caso) é dedicada a Santo Amaro.

DSC03656_ms

Ainda existe um forno comunitário onde se cozia o pão centeio e os famosos e deliciosos folares.

 .

Sobre esta Aldeia, que já teve a denominação de Portela das Três Vilas, aconselho a visita presencial ou virtualmente através de:

* https://aguasfrias.blogs.sapo.pt/14602.html

https://mariosilva2020.blogs.sapo.pt/assureiras-aguas-frias-chaves-3382

* No Blog Chaves, nestes links :(“Portela das Três Vilas-Vila de Baixo” e   “Das Assureiras do Meio até às de Cima”  )

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
08
Mai20

SOBREIRA ou ASSOBREIRA (Águas Frias) – CHAVES - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

SOBREIRA ou ASSOBREIRA

(Águas Frias) – CHAVES - PORTUGAL

 

SOBREIRA (Assobreira) é uma aldeia pertencente à freguesia de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real – região de Trás-Os-Montes - PORTUGAL

Nota: Vou reproduzir o texto sobre esta Aldeia, escrito e publicado a 22 de maio de 2008 in: https://aguasfrias.blogs.sapo.pt/14969.html

Sobreira (Águas Frias) - Chaves - Torre sineira da Igreja

“Seguindo a Estrada Nacional 103 – (Chaves → Vinhais → Bragança) até a Assureiras (do Meio) e encontrará à direita uma placa indicativa da aldeia de Assobreira (Sobreira), tomando “a estrada 541-1”.

.

A subida é sinuosa. Mas a paisagem que se vislumbra é fabulosa. O melhor será parar a meio e deliciar-se com uma visão deslumbrante das aldeias em redor e até serras “galegas”.

Outra visão que encontrará será a do Castelo de Monforte do Rio Livre que na altura que está rodeado de gestas (giestas) brancas e amarelas, qual “neve” branca em dia solarengo.

.

Depois da subida, encontramos um cruzamento e, seguindo a placa “Sobreira”, viramos à direita, pela estrada municipal 1059. Mesmo antes de entrar na Aldeia fiquei maravilhado com a paisagem de planalto e com os terrenos bem trabalhados com extensas terras de centeio que balouçavam ao ritmo da aragem um pouco fresca. . Ao longo a rua principal encontrei casas de construção recente. . Parei no largo da igreja e ...

.

... embrenhei-me pelo núcleo da Aldeia. . Encontrei recantos belíssimos, embora com muitas casas em estado de abandono em contraste com casas renovadas e com habitações construídas de raiz, em especial nas extremidades da Aldeia.

.

A parte central da Aldeia, com as suas ruas estreitas, traz-nos um encanto em cada esquina, em que o granito das suas paredes transparece todas as características de Aldeia rural de montanha.

Sobreira 2

Pelo que me apercebi os residentes (resistentes) são cada vez menos e com cada vez menos crianças e jovens, sendo a população envelhecida. Esta evidência é notória quando vemos o edifício da escola primária em abandono, em que o lugar onde outrora corriam e brincavam crianças está agora ocupado por ervas daninhas.

.

Em contraste com esta realidade, as poucas pessoas que encontrei e que fui abordando, foram de uma gentileza que me sensibilizou, já que ali eu era um perfeito desconhecido. . Fiquei encantado com a Aldeia da Sobreira e com as suas Gentes.

.

O nome da Aldeia, sempre me intrigou, já que aparece de diferentes grafias: Sobreira; Assobreira ou Assobreiras. As pessoas que abordei e questionadas sobre a verdadeira denominação, todas elas me afirmaram peremptoriamente que sempre a conheceram como sendo Sobreira e que a placa que se encontra nas Assureiras estava errada.

Sobre o assunto, logo que me seja possível, investigarei um pouco mais. Assim, fica a dúvida. Sobreira, Assobreira ou Assobreiras? Uma coisa é certa, devia haver uma uniformização da denominação nas placas identificativas.

.

Voltei, para trás, pela mesma estrada. Ainda parei, para mais uma vez observar a Aldeia de Sobreira e quanto se enquadrava na paisagem. E pensando … voltarei muito brevemente.

Sobreira 3

Segui até ao cruzamento e virei à esquerda, retomando novamente a estrada municipal 514-1 que me levaria até …”

Ver post já publicado (com mais fotos) in: https://aguasfrias.blogs.sapo.pt/14969.html

 

Mário Silva 📷
07
Mai20

Avelelas - Águas Frias - Chaves


Mário Silva Mário Silva

 

AVELELAS

 

Avelelas é uma aldeia pertencente à freguesia de Águas Frias, concelho de Chaves, distrito de Vila Real – Portugal.  

Avelelas está situada a uma altitude de 759 metros.

 

Avelelas - Águas Frias - Chaves

 

Quem cruza as terras de Monforte de Rio Livre não pode ficar indiferente a Avelelas.

O lugar é detentor de um património que se perde na memória, apenas preservado por uma epígrafe ou pelo sulco gravado no granito.

Disso é exemplo a ara romana que se conserva na igreja de Nossa Senhora da Natividade que, por sua vez, data de 1699.

Um pouco mais para sul do lugar de Avelelas, o imponente lagar escavado na rocha ilustra a dimensão e potencial agrícola da região noutros tempos.

 

in: https://www.avivar.pt/avelelas.php

 

 

 

Mário Silva 📷
06
Mai20

Beleza Interior


Mário Silva Mário Silva

 

BELEZA INTERIOR

 

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“Quando a beleza interior se tornar mais importante que a exterior, os relacionamentos se construirão de forma pura e verdadeira.

Mas quando a beleza interior for corroída por causa da beleza exterior, o mais belo das criaturas se transformará no mais podre dos frutos.”

Tuca Neves

Interior de flor

“A beleza exterior alegra os olhos, porém a beleza interior, faz com que o coração bata mais rápido.”

Raquel Fagundes

 

“A Beleza exterior é mutável, diferentemente da beleza interior!

Logo, não se deixe levar pelo o que os seus olhos veêm,

mas sim pelo ser.”

Alamberg Medeiros

 

"A Beleza Interior.

A beleza está além da essência, está além da aparência.
Está nos gestos, nas atitudes e nas virtudes.

A beleza é invisível aos olhos e é tocada sutilmente pelo coração.
É o brilho doce que toca a alma, faz com que encante os olhos e faz pulsar mais forte o coração."

Teresa Cristina Della Monica Kodama

 

 

 

 

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