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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

30
Set13

Águas Frias (Chaves) - Resultados das eleições autárquicas 2013


Mário Silva Mário Silva

 

 

 
 
 
No dia 29 de setembro de 2013, escolheram-se as pessoas que durante os próximos 4 anos irão comandar/governar os destinos da região para a qual foram eleitos.
 
 
Assim, eis os resultados eleitorais apurados:
 
 
FREGUESIA de ÁGUAS FRIAS
 
 
PS ---------------------- 48, 34%
 
PSD --------------------- 31, 92 %
 
INDEPENDENTES ----- 10, 15%
 
CDU ----------------------  3, 51%
 
CDS-PP -------------------  1, 66%
 
 
 
Inscritos: 957
Votantes: 542
 
Abstenção: 43,36%
 
 
Com estes resultados o novo presidente da JUNTA de FREGUESIA de ÁGUAS FRIAS é 
ROGÉRIO AMARO ALVES de OLIVEIRA
 
 
 
 
 Peço desculpa pela qualidade da imagem mas era a única que tive acesso mas será imediatamente substituida (quando tiver outra mais condigna com o cargo para que foi eleito).
 
 
 
 
CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES
 
 
PSD ---------------------- 39, 41%
 
PS ------------------------ 29, 71 %
 
INDEPENDENTES ------ 14, 95%
 
CDU ----------------------  6, 24%
 
CDS-PP -------------------  3, 15%
 
 
Inscritos: 46095
Votantes: 24785
 
Abstenção: 46,23%

 
 
Com estes resultados o novo presidente da CÂMARA MUNICIPAL DE CHAVES é 
ANTÓNIO CABELEIRA
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Durante os próximos 4 anos já foram escolhidos aqueles que "lutarão" pelo desenvolvimento, criação de soluções para os problemas que esta região transmontana tem direito.
O meu desejo é que aqueles que o POVO escolheu, mereçam essa escolha e que tudo farão para melhorar uma região que o poder central teima em "esquecer".
Que sejam vontades e vozes sonantes para dar dignidade a TODOS os que escolheram esta TERRA para viverem ....
 
 
Parabéns aos vencedores e colaboração para aqueles que mesmo não vencendo, escolheram "participar" no Melhor para a sua TERRA....
 
 
 
 
Mário Silva 📷
24
Set13

Águas Frias (Chaves) - Autárquicas 2013


Mário Silva Mário Silva

 

Novo momento se aproxima para que os residentes da Freguesia de Águas Frias (Águas Frias, Assobreira, Assureiras, Avelelas e Casas de Monforte), possam ter o direito de escolher os seus representantes na Junta de Freguesia, Câmara Municipal de Chaves e sua Assembleia Municipal.

 

As Eleições decorrem já no dia 29 de setembro (DOMINGO).

 

É o momento em que a democracia devolve ao Povo o direito à escolha daqueles que os vão representar e zelar pelos seus interesses.

Por isso este ato é de grande importância, pois nos próximos 4 anos, teremos a "governar" aqueles que a maioria escolheu ... 

Não tenho as listas de todos os candidatos à Junta de Freguesia, por isso não divulgo nenhum.


Mas ... cada um, em consciência ... terá de refletir ... e bem ... quem terá o melhor perfil político e pessoal ... para tentar resolver os muitos problemas que ainda carecem de resolução na freguesia de Águas Frias e no Concelho.

 

Na minha opinião, todos devem usar esse direito de cidadania, não deixando para "os outros" aquilo que diz respeito a todos ...

 

Boa reflexão ... e que os candidatos que forem eleitos, sintam a responsabilidade da nova tarefa, cumprindo o que vão prometendo e olhem para o bem comum como se deles se tratasse.

 


Se tiver acesso, darei notícias sobre os resultados eleitorais...




 

 

 

Mário Silva 📷
22
Set13

Águas Frias (Chaves) ... a Aldeia vista do Castelo de Monforte do Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

 

As férias acabaram ... e voltou-se à "velha" rotina do dia a dia de trabalho ... esperando os fins de semana, para descansar ...

Acabou-se a agitação saudável dos tempos de férias ... e agora a Aldeia de Águas Frias, retoma ao seu ritmo calmo, tendo por cadência os trabalhos nos campos, em função do tempo e das tarefas a realizar ...

Tudo ficou ... irremediavelmente calmo ... até a "volta" dos seus "filhos" que entretanto labutam por essas terras fora ...

Afinal, que incentivos são dados para o fixação das populações nas aldeias do interior?!!!!

 

 

 

 

Como também pertenço ao extenso rol dos que têm de viver na agitação do dia a dia citadino, sobra-me pouco tempo para me dedicar como gostaria a este espaço ... mas lá se vai arranjando uns espacitos ...

 

Assim deixo, para recordar, e "matar saudades" de alguns momentos que captei na última visita que fiz ao Castelo de Monforte do Rio Livre ... e claro a vista que se pode observar desta "pequena mas bela Aldeia transmontana".

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Se conhece ... relembre ....
Se não conhece ... visite ....
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mário Silva 📷
08
Set13

Águas Frias (Chaves) - Castelo de Monforte do Rio Livre ... ao longo dos tempos ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

Depois de ter verificado que uma foto do Castelo de Monforte do Rio Livre, no "facebook", despertou alguma discussão sobre este monumento nacional e de saber que um grande incêndio invadiu as Terras de Monforte, achei que seria oportuno trazer de novo a este espaço o Ex-libris de Águas Frias.

 

Não vou fazer a descrição deste belo castelo, nem da bela paisagem que se vê ( ou melhor, parece que se via). Ainda não fui lá depois do incêndio, mas imagino que o verde se tenha transformado em "negro" e por isso triste.

 

Triste também é o "abandono" que tem sido voltado, ao longo dos anos, pelas entidades responsáveis pela sua perservação e divulgação - afinal é classificado como Monumento Nacional - afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126.

 

Penso, que desde aí ficou votado ao esquecimento ...

 

É triste que se trate da Memória de um Povo ... ao abandono, ... só se lembrando de colocar bonitas imagens e descrições nos raros roteiros turísticos da zona de Chaves ...

 

Mas vou deixar as reflexões para quem já visitou o referido Castelo e pode ser que algum responsável, furtuitamente, possa ser alertado para este tema e tire da "gaveta" os estudos que dizem ter feito e arregassem as "mangas" e devolvam o respeito por este pedaço de História ...

 

 

 

 

E por falar em história vou deixar aqui um pouco da História do Castelo de Monforte do Rio Livre, ao longo dos tempos ...

 

 

 

 

Cronologia

 

70 d.C. - possível construção de um forte romano no local do actual castelo; pensa-se que ali foi subsistindo população ao longo dos séculos, até às invasões muçulmanas e depois até à reconquista cristã; 

 

séc. XI - consta que já existia no local uma Civitas com o nome de Batocas ou Troia;

 

 

séc. XII - provável construção do castelo;

 

 

 

1273, 4 Setembro - data do primeiro foral à povoação de Monforte de Rio Livre por D. Afonso III, reservando para si o padroado, não dispensando os moradores do serviço militar; o rico homem quando quisesse ir à vila e ali comer tinha de pagar e o meirinho da coroa não podia exercer justiça; foi dado ainda a concessão de uma feira franca com duração de dois dias, e os moradores ficaram dispensados do anúduva; a este concelho ficou submetido um vasto termo densamente povoado com várias aldeias, entre os Rios Mente e Rabaçal;

 

 

1280 - reconstrução do castelo e das muralhas após a sua quase destruição aquando das guerras com Leão;

séc. XIII - referência ao castelo e ao seu "tenente" D. Gonçalo Mendes;

 

 

1312, cerca - construção da torre de menagem;

 

 

séc. XIII / XIV - conclusão da reconstrução do castelo durante o reinado de D. Dinis, ali residindo o alcaide; a povoação já se encontrava, muralhada numa área de 180 x 120 m e teve um crescimento florescente; 

 

1383 - Monforte tomou o partido por Castela durante a crise dinástica; 

 

1420 - D. João I institui couto de homiziados; Idade Média, finais - era já notória a tendência preocupante da população abandonar o local, levando os monarcas a conceder repetidos privilégios a quem ali permanecesse;

 

 

1483, 16 Dezembro - carta ao alcaide-mor de Bragança ordenando-lhe que fizesse em Monforte as obras que lhe indicava; os moradores das aldeias e casais, numa légua antiga ao redor, deveriam ir morar permanentemente dentro dos muros de Monforte, sob pena de perderem nessa área os bens que possuíssem da coroa, caso tais ordens não fossem cumpridas dentro do prazo de 1 ano; todas as terras e propriedades das aldeias que nessa zona ficassem desertas seriam dados aos mesmos a título de sesmarias; D. João II enviou um cavaleiro da casa real a Monforte para ouvir os moradores da vila e termo e se documentasse das medidas que deveriam ser adoptadas pelo soberano; D. João II chegou mesmo a oferecer um prémio de mil reais por cada pessoa que, de qualquer parte, viesse habitar na vila, continuamente, tal era a necessidade de povoamento para defesa do território junto à fronteira;

 

 

1500, 1ª década - construção da barbacã e fosso;

 

 

séc. VI, início - segundo os desenhos de Duarte D'Armas, o castelo possuía, em frente da porta, uma barbacã com troneiras e era antecedida por fosso; segundo a legenda do códice de Madrid dos desenhos de Duarte D'Armas, a vila não tinha mais de dez ou doze vizinhos e todas as outras casas estavam derrubadas e feitas em pardieiros, nem tendo portas, nem se podendo andar pelas ruas por causa do esterco do gado;

 

 

1512, 1 Junho - foral novo de D. Manuel dado em Santarém; 

 

1557 - a vila tinha 14 fogos;

 

 

séc. XVII / XVIII - construção de um meio baluarte junto à porta e de uma outra estrutura a E. da torre e corpo principal do castelo, de que subsistem vestígios, e que servia para aquartelamento da cavalaria;

 

séc. XVIII - o concelho de Monforte pertencia à Casa do Infantado, de que era donatário o infante D. Francisco, irmão do rei D. João V; por ocasião da sua visita ao domínio, os homens bons do concelho quiseram presenteá-lo com produtos da região, mas como a terra era pobre, só conseguiram obter figos e pinhas, cujas colheitas e recolha se faziam na altura; o infante considerou tal oferta como uma afronta e mandou amarrar o autor de tal ideia a um poste, ordenando que os soldados lhe atirassem, um a um, todos os figos; consta que, no final, o vereador desabafou: "Olha se lhe tínhamos oferecido as pinhas!!";

 

 

1753 - data de uma planta do castelo, assinada pelo ajudante de e engenharia José Monteiro de Carvalho, assinalando no pátio de armas os quartéis de cavalaria, e tendo outras construções adossadas à torre e à cerca a O.; a NO. a cerca integrava um cubelo, rasgando-se um pouco antes, a Oeste, e um pouco depois, a Este uma porta, a última das quais dava acesso à fonte da vila, protegida por revelim;

 

1755, 1 Novembro - segundo as Memórias Paroquiais não padeceu ruína com o terramoto;

 

 

 

1758, 12 Abril - queda de um troço de 15 / 16 varas das muralhas do castelo que corria de Sul para Oeste durante a ocorrência de um terramoto; 24 Abril - segundo o relato do abade António Luís Nogueira, a vila situava-se num alto da serra, e tinha como donatário o Conde de Atouguia; tinha muros fortes em circuito com uma só porta a E. e uma outra, mais a S., chamada de Barroso, a qual havia sido tapada pelo Governador Pedro Aires Soares; era praça de armas tendo então como governador interino Simão Teixeira, capitão de infantaria, com 14 soldados, um sargento e um cabo de esquadra que eram rendidos mensalmente pelo Regimento da Guarnição de Chaves, distante légua e meia; tinha um castelo na zona alta da vila, corpo de guarda e seis cortaduras, a Este e outros 3 a Sul, onde havia artilharia, as peças sem carregos; no meio "bojo" do castelo, em frente da porta do governador, existia um meio torreão de cantaria e junto deste outro mais demolido, onde tinha havido duas grandes peças de artilharia em direcção a Este e com engenho que "virotava" ao Norte e Sul e que foram levados para Chaves;

 

 

1796 - referência à vila estar quase despovoada e arruinada, não tendo mais de cinco moradores, três no interior dos muros, demolidos, e dois no exterior dos mesmos, razão que levou os moradores a mudarem-se para o lugar de Águas Frias; não tinha, já por muito tempo, alcaide, e conservava-se na vila quatro canhões, de calibre 24, três dos quais ainda em bom uso, mas o outro estava arruinado e com ferrugem;

 

1804, 28 Dezembro - informação de que a Província de Trás-os-Montes não tinha praça, forte ou fortaleza ou artilharia alguma de préstimo, devido à invasão espanhola de 1762 ter arruinado a Praça de Chaves, a de Bragança e a de Miranda, assim como alguns castelos;

 

séc. XIX, princípio - a vila encontrava-se completamente desabitada;

 

1801 - data de uma planta do castelo, marcando a localização das bocas de fogo;

 

 

 

1811 - era governador do castelo João de Mesquita Teixeira;

 

1836 - transferência da sede do município para Lebução, a aldeia mais importante do concelho;

 

1853, 31 Dezembro - extinção do concelho de Monforte de Rio Livre; criação da comarca de Valpaços;

 

1861, 23 Setembro - circular do Ministro da Guerra sobre a situação das fortificações da Província;

 

1863 - o castelo ainda tinha governador e alguns veteranos;

 

1874 - a cerca da vila estava desmantelada e apenas o castelo se conservava em melhor estado; ainda tinha a antiga casa da Câmara, cadeia e pelourinho;

 

séc. XIX - extinção do concelho por falta de moradores, sendo transferido para Lebução;

 

séc. XX, início - ainda se realizava uma feira junto ao castelo;

 

 

Vista que se pode (ou podia) observar  do Castelo  de Monforte do Rio Livre

 

 

 

séc. XX, segunda metade - desenvolvimento de vários projectos de adaptação a empreendimentos hoteleiros, mas sem qualquer viabilidade;

 

1992, 01 junho - o imóvel é afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico, pelo Decreto-lei 106F/92, DR, 1.ª série A, n.º 126.

 

 

 

 

Vista sobre Águas Frias que se pode (ou podia) observar  do Castelo  de Monforte do Rio Livre

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
02
Set13

Águas Frias (Chaves) - "Ei-los que partem"


Mário Silva Mário Silva

 

 

"Ei-los que partem ..."

 

O Agosto terminou ... e com ele também terminaram as férias dos muitos que "voltaram" à sua Terra Natal - Águas Frias.

Foram tempos muito agradáveis, com a Aldeia cheia de Gente, jovens (muitos) e menos jovens, que aproveitaram o precioso tempo de férias para conviver, confraternizar, rever amigos, tratar das suas "coisas", deliciarem-se com as recordações dos anos passados nesta terra.

Era um prazer ver Águas Frias cheia de gente, cheia de vitalidade, de alegria estampada no rosto das suas gentes ...

Mas Agosto chegou ao fim ... e com ele, foram partindo, ora uns, ora outros para as terras que lhes garantam o sustento e um melhor nível de vida que infelizmente o nosso País não pode proporcionar e muito menos uma Aldeia de interior ...

Águas Frias, foi ficando cada vez mais deserta ... ficando os bravos "resistentes" que teimam em ficar na Terra que é sua.

Assim, hoje, aproveito para desejar a todos os que partiram um bom regresso e um bom ano, esperando a Aldeia o dia do seu novo regresso.

Sei que a Aldeia lhes ficou no coração e por isso, deixo aqui pequenos registos do lugar a "sua saudade" - Águas Frias e a letra de uma velha canção de Manuel Feire, que embora antiga, penso que continua atual.

 

 

 

 

 

Ei-los que partem
novos e velhos
buscando a sorte
noutras paragens
noutras aragens
entre outros povos
ei-los que partem
velhos e novos

 

 

 

Ei-los que partem
de olhos molhados
coração triste
e a saca às costas
esperança em riste
sonhos dourados
ei-los que partem
de olhos molhados

 

 

 

Virão um dia
ricos ou não
contando histórias
de lá de longe
onde o suor
se fez em pão
virão um dia
ou não

 

Manuel Freire

 

 

 

 

Uma boa estadia, onde quer que se encontrem, (espalhados pelo País ou pelo Mundo) e que o regresso seja para breve. Um abraço para todos Vós.

 

 

 

 

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Mário Silva 📷

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