Festa em Águas Frias (Chaves) - Arruada e Procissão
Mário Silva Mário Silva
Festa em honra de S. Pedro - Águas Frias (Chaves) - Arruada e Procissão
Domingo, 04 de agosto de 2013
Logo pela manhã, bem cedo (pelo menos para mim), começam a ribombar os primeiros morteiros, anunciando mais um dia de Festa em honra do padroeiro de Águas Frias – S. Pedro.
As ruas da aldeia começam-se a encher de música, ao som das gaitas de foles e bombos dos Gaiteiros de Lebução.
O som afinado e inconfundível das gaitas de foles anuncia que este dia será freneticamente festivo.
Como vem sendo costume o adro da igreja matriz encontrava-se engalanado com os vasos de flores que os jovens tiveram a destreza de à sucapa, “roubar” das varandas, escaleiras e outros sítios onde os houvesse. Até a cruz alta de pedra que se encontra no centro do adro se encontrava devidamente decorada com três belos vasos de flores.
Os cinco andores também foram colocados no adro, decorados com muito esmero e bom gosto com diferentes e viçosas flores.
As pessoas foram chegando ... e, ou ficavam à sombra das árvores a cumprimentarem-se e cavaquear um pouco, enquanto não se dava o início da missa ou se dirigiam diretamente para o interior da igreja que além de fresca, imanava recolhimento e fervor pelo padroeiro à qual de destinava a festa.
Pelas onze e trinta deu-se início à missa solene na igreja matriz de Águas Frias, celebrada pelo pároco da freguesia, padre Helder. A igreja embora grande, tornou-se pequena para todos os que vieram assistir.
De seguida, começou-se a organizar a procissão com a cruz à frente, depois o estandarte de S. Pedro seguidos pelos andores, carregados aos ombros pelos homens e mulheres da Aldeia, seguindo-se o padre Helder e os acólitos, os gaiteiros de Lebução que marcavam com o seu som a cadência certa para o andamento da procissão e finalmente toda a população, percorrendo as principais ruas de Águas Frias.
Este foi o culminar do ato religioso das Festas em honra de S. Pedro de Águas Frias.
Logo depois, qual carreiro de formigas, todos em grupos saíam da igreja e dirigiam-se a suas casas, pois em dia de festa o almoço tem de ser melhorado e o cordeiro ou o cabrito temperado já na véspera estava à espera que saísse do forno, para ser degustado em família “empurrado” pelo fresco tinto da região tirado da pipa na hora ...
Deixemos a descrição do almoço de festa, pois já me está a crescer “água na boca” e deixar que a digestão (nada fácil) se faça, pois ainda a Festa estava a meio ...
E ...................