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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

27
Ago09

2.º Dia das Festas em honra de S. Pedro (noite) – Águas Frias (Chaves) – Parte III


Mário Silva Mário Silva

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Águas Frias (Chaves)

2.º Dia de Festas em honra de S.Pedro

01 / 08 / 2009

 

Noite

 

 

 

 

Neste sábado de 01 de Agosto, o escuro da noite dava maior contraste aos arcos iluminados e às luzes que brilhavam no largo da Casa do Povo/Junta de Freguesia de Águas Frias.
 
Depois do jantar, lá se viam chegando, em pequenos grupos de aquafrigidenses, dirigindo-se para o salão da Casa do Povo.
 
Penso, que foi inédito, nesta Aldeia, e integrado nas Festas, o que estava programado – uma noite de fados e Karaoke.
 
O salão ia-se enchendo e mesmo não havendo lugares sentados para todos, lá se foram espalhando pelo salão, rodeando o local onde os "artistas"/fadistas iriam actuar.
 
A abertura fez-se com uma belíssima e conhecida peça "A Marcha de Chaves", interpretada com maestria, pelo jovem maiato/aquafrigidense, Diogo Silva, com o seu saxofone alto.
 
Inicialmente escutada com toda a atenção e silencio e já na parte final acompanhado pelas vozes da assistência. Foi uma actuação explêndida … temos um óptimo instrumentista.
 
Depois desta actuação deu-se lugar à tão esperada "noite de fado".
 
Nota: Antes de ver o Vídeo deve, ir ao fundo da página e carrregar no stop da música de fundo do blog (para assim poder ouvir o somente o som original do vídeo. A seguir carregue no ícone deste vídeo.
 
 
Os fadistas foram a Diana, uma jovem gondomarense que tem visitado Águas Frias, (na companhia da Edite e Augusto) e pelo "Tó", já bem conhecido da Aldeia, que acompanhado pela sua viola, nos foram deliciando com os seus "trinados fadistas".
 
A jovem Diana com a sua voz cristalina e afinada, cantou (e encantou) com sentimento, fados tradicionais que conseguiram pôr com "pele de galinha", a quem teve o privilégio de a ouvir.
 
O Tó acompanhando-se à viola, cantou, com a sua voz castiça outros fados, que embora de cariz diferente, encantou e fez participar os ouvintes.
 
Duas vozes diferentes, dois estilos diferentes, mas um só momento de beleza e qualidade.
 
Nota: Antes de ver o Vídeo deve, ir ao fundo da página e carrregar no stop da música de fundo do blog (para assim poder ouvir o somente o som original do vídeo. A seguir carregue no ícone deste vídeo.
 
 
 
 
À jovem Diana só posso dizer "…que Deus continue a conservar a belíssima voz que tem …"
 
Quanto ao Tó, bem conhecido de Águas Frias, "… que Deus lhe dê sempre vontade de nos deliciar com os seus fados …".
 
Após as várias sequências de dois fados de cada fadista, seguiu-se um momento de Karaoke.
 
As letras eram projectadas na parede do salão e a música fazia-se ouvir por duas colunas. O leque de músicas disponíveis era extensa, mas a assistência sentiu-se um pouco retraída e como não houvesse quem voluntariamente tivesse o à vontade suficiente para mostrar os seus dotes vocais, optou-se por colocar músicas conhecidas por todos que em conjunto, e já sem inibições foi acompanhando a letra projectada.
Sei que existem boas vozes em Águas Frias e estou convicto que numa próxima oportunidade haverá Gente que terá a "coragem" suficiente de cantar sozinho o que canta em conjunto.
 
Depois deste momento de Karaoke colectivo, houve um momento de rara beleza musical e vocal – interpretação vocal pela Diana e Filipe e acompanhados instrumentalmente, pela Luciana no oboé, pelo Diogo no saxofone alto e ao piano pelo Mário. O tema escolhido foi o "Avé Maria" de Schubert.
Belíssimo …..
 
Depois deste momento de música mais erudita, ainda havia alegria efolia, contida, para um "pé de dança".
 
 
 
Ao som da aparelhagem sonora e com música popular, foi ver novos e menos novos a rodopiar ritmadamente ao som de cada canção que as colunas iam debitando. Já a noite ia longa (já dia de domingo) e com as pernas cansadas é que acabou este segundo dia de Festa.
 
 
 
Mas as Festas em honra de S. Pedro de Águas Frias, ainda iam a meio.
 
Os Mordomos ainda tinham muito mais programado, para os próximos dois dias, mas …
 
… seguirão nos próximos episódios …
 
… até domingo (3.º dia das festas em honra de s. Pedro em Águas Frias).
 
Esteja atento(a) a qualquer momento a sua descrição surgirá.

 

 

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Mário Silva 📷
23
Ago09

2.º Dia das Festas em honra de S. Pedro (tarde) – Águas Frias (Chaves) – Parte II


Mário Silva Mário Silva

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2.º dia das Festas em honra de S. Pedro - Águas Frias

01 de Agosto de 2009 (tarde - parte II)

Jogos Tradicionais

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No post anterior comecei por tentar descrever uma tarde dedicada aos Jogos Tradicionais, integrados nas Festas em honra de S. Pedro, nesta “pequena mas bela aldeia flaviense” – Águas Frias.
 
Depois do Jogo da Matrona, das corridas de sacos e do trinca-cevada, ainda a tarde ia a meio e outros Jogos estavam prontos para serem participados.
 
É de referir a adesão em grande quantidade da população aquaflaviense e visitantes. O clima era de descontracção, animação e saudável convívio.
 
Então, seguiram–se os seguintes Jogos Tradicionais:
 
 
 
- Lápis na Garrafa
O Jogo é simples, “basta” acertar um lápis ou caneta no gargalo de uma garrafa.
 
Claro que havia um pequeno pormenor: o lápis ou caneta estava amarrada a um fio apertado à cintura de cada concorrente e ficando pendurado na parte de trás do corpo.
 
O(A) concorrente teria de apoiar as mãos nas pernas, ficando de cócoras, e espreitando para trás, por entre as pernas, e com pequenos movimentos de corpo, introduzir o lápis ou caneta no pequeno orifício do gargalo da garrafa.
 
A tarefa não era fácil pois o lápis com os movimentos balançava e desviava-se do objectivo.
 
Estas tentativas e as posições tornavam-se hilariantes, pois assemelhavam-se a posições próprias de momentos individuais e de carácter mais íntimo.
 
 
Fotos do Jogo do Lápis na Garrafa
 

 

Veja as fotos e conclua que posição lhe faz lembrar.
 
Claro que isto não foi motivo de qualquer inibição e foi até necessário repetir o Jogo, já que muitos queriam experimentar.
 
Foi um momento descontraído e em que o riso (dos concorrentes e assistentes) foi uma constante durante todo o Jogo.
 
 
 
 
- Jogo da Corda
Tal como todos os Jogos Tradicionais, este jogo também é simples desde o material necessário (uma corda comprida e forte) e regras simples:
 
- Joga-se com duas equipas colocadas em posições opostas agarrando, tendo cada equipa que fazer o maior esforço possível, arrastando a equipa adversária para uma marca previamente estabelecida.
 
É um jogo em que a força e espírito de equipa são essenciais, pois ganhará a equipa que na “soma” do esforço de cada elemento obtiver melhores resultados.
 
 
Fotos do Jogo da Corda (parte I)
 

 

Houve a necessidade da repetição do jogo pois Todos quiseram participar, jovens, mulheres e homens de barba “rija”.
 
 
Fotos do Jogo da Corda (parte II)
 
As expressões do esforço, das posições, por vezes pouco ortodoxas, e até o serem arrastados ou até caindo quando a outra equipa não “aguentava” e largava a corda, deu entusiasmo a toda a assistência, havendo até “gritos” de incentivo às equipas em disputa.
 
 
 
- Jogo da Malha
Seguiu-se um outro jogo tradicional, ancestral e muito popular.
 
 
Era um jogo, que há anos atrás, era quase obrigatório nas tardes de domingo.
 
O jogo realiza-se entre duas equipas de pares ou individuais. Os jogos da malha realizados, nesta tarde do dia primeiro de Agosto, foram feitos em pares.
 
Preparou-se as condições para a realização do Jogo da Malha: marcou-se, no chão, dois quadrados distantes um do outro por alguns metros (ficando no centro de cada, um “meco” (antigamente uma pedra cilíndrica, hoje feito de ferro).
 
O Jogo consiste em lançar a malha (antigamente, uma pedra escolhida cuidadosamente, hoje já se usam malhas feitas em ferro), de um para o outro tentando acertar no “meco” ou ficando o mais próximo possível do Meco.
 
A pontuação de cada equipa vai-se fazendo a soma conforme se acerta no Meco (penso eu que 4 pontos), se a malha fica dentro do quadrado (continua a não ter a certeza mas penso que outros 4 pontos) e dois pontos para a malha que ficar mais perto do “meco”. Se não for esta a pontuação, por favor, corrijam-me e ela será correctamente alterada.
 
 
 

Malhas (Ferro e pedra) e Mecos

 

 
Estes Jogos foram realizados nas duas modalidades: com malhas de pedra e malhas de ferro.
 
Houve bastante empenho das equipas, havendo equipas que só jogavam com as suas malhas e até levavam ao pormenor de trazer um pano para limpar a “malha” para a limpar de areias ou suor que impedissem um desempenho “perfeito”.
 
 
 

Fotos do Jogo da Malha
 

 

 

Tantas foram as equipas inscritas que os jogos foram realizados em eliminatórias até se apurarem as equipas finalistas.
 
 
 
 
- Jogo do Martelo
Mais um Jogo Tradicional e por isso com regras e materiais simples e facilmente acessíveis.
 
Basicamente é uma forma da actual modalidade de atletismo – o Lançamento do martelo.
 
Esta variante, tem os mesmos princípios básicos, diferenciando os materiais: o martelo consiste numa pedra amarrada a uma corda.
 
O Jogador segurando a ponta da corda vai rodopiando a pedra (“martelo”) e lançando-o o mais longe possível. Logicalmente ganha aquele que lançar o “martelo” a uma maior distância.
 
 ................... 

 

Infelizmente sobre este Jogo não tenho qualquer registo fotográfico pois não tive oportunidade de assistir à sua realização. (Se alguém tiver registos e os quiser partilhar, terei muito prazer em os publicar) – enviar para aguasfrias@sapo.pt .

 
 
 
Fotos da assistência/participantes
nos Jogos Tradicionais
 
 
Quando o sol já se ia escondendo por trás das montanhas, também os Jogos Tradicionais terminavam cumprindo-se o que estava programado.
 
 
Mas o Programa das Festas em honra de S. Pedro de Águas Frias, ainda tinha mais para animar neste dia … ainda faltava a noite ….
 
Sei que estou a ser um pouco “marotito”, mas as actividades da noite ficarão para o próximo episódio.
 
 
Ficou curioso … espere mais alguns dias e …. verá as surpresas que os Mordomos e Colaboradores tinham ainda programado.
 
Penso que valerá a espera.
 
Até breve !!!!!!!!!!!!!!
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Mário Silva 📷
15
Ago09

2.º Dia das Festas em honra de S. Pedro – Águas Frias (Chaves)


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

O fim do dia (ou melhor o início da noite) já ia fazendo antever que os dias seguintes de Festa iriam ser animados.
 
 
Dia 01 de Agosto de 2009 - Sábado
 
 
 
O 2.º Dia das Festa, em Águas Frias, estava dividido em duas partes distintas:
 
- tarde: Jogos Tradicionais, com a participação desde os mais novinhos até aos adultos com muitas primaveras.
 
- noite: Fados; Karaoke; Baile
 
**********************************************************************************
 
Os Jogos Tradicionais programados foram os seguintes:
 
- Jogo da Matrona
 
Este jogo foi dedicado aos mais novos, mas calorosamente apoiados pela larga assistência que acorreu, em “peso” ao recreio do Centro escolar de Águas Frias.
 
Foram colocados dois bonecos (um boneco e uma boneca – a Matrafona), feitos de papel e tecido, mas recheados com rebuçados e … farinha.
 
O objectivo era que cada criança, com os olhos vendados e munido de um pau, e às vozes da assistência, se fosse aproximando da Matrafona e com uma valente paulada, conseguisse rebentar o seu interior e recolher os rebuçados que caíam.
 
Tarefa nada fácil, pois bastava um passo em direcção errada e, era ver o pau zumbindo no ar sem atingir o objectivo.
 
Claro que o prémio era saboroso, mas para o conseguir, era pintalgado pela farinha que saia do interior da Matrona.
 
Foi um Jogo muito engraçado para os participantes como para quem assistia.
 
 

 

 Se quiser ver algumas fotos deste Jogo carregue no símbolo (play) abaixo do vídeo

Fotos do jogo da Matrona
 

 

 

Começava bem a tarde ….. mas ainda havia muito mais …

  

 

- Corrida de sacos
 
Este é um jogo tradicional e já ancestral.
 
O material necessário é somente um saco de serapilheira, das batatas ou dos fertilizantes, que, cada um, pode facilmente surripiar em qualquer “loja” da casa e um espaço livre.
 
A corrida consiste em enfiar as duas perna dentro do saco, segurar a ponta deste e … saltitar, quais cangurus, até à meta previamente estabelecida.
 

Fotos da Corrida de Sacos (parte I)
 

 
Até aqui, tudo parece fácil, mas quando se dá os primeiros saltos, logo se dá pela dificuldade. É que com os pés presos, tem que haver muita sincronia no salto e muita dose de equilíbrio, senão o chão serve-nos de “almofada”.
 
É uma corrida simples na sua concepção, mas que dá motivo a que participantes e assistência “abram a boca até às orelhas” e tenham que apertar o estômago, de tanto rir.
 
 
Fotos da Corrida de Sacos (parte II)
 
Foi mais um momento alegre, descontraído, em que ganhar ou perder era o que menos importava (claro que todos deram o seu melhor, pois nem com um saco enfiado nas pernas, ninguém gosta de perder “nem que seja a feijões”.       
 

 

 

 

- Trinca-cevada
Eis outro jogo tradicional bastante antigo, que me fez recordar os momentos do recreio da escola.
Era um jogo que era realizado por rapazes, já que envolvia alguma força, impulsão de salto e essencialmente porque no meu tempo as raparigas usavam saia, o que não era apropriado para o jogo já que muitas vezes as posições corporais não eram as mais ortodoxas.
Mas Águas Frias, quebrou um pouco a tradição já que foi uma mulher, a Gena, que fez de “espelho”, ou seja a pessoa que fica à frente da fila de rapazes e homens que, curvados se encaixam e agarram uns aos outros em fila, encostada à parede e tem que manter o impacto e o equilíbrio dessa mesma fila.
Outro grupo salta sobre eles, tentando ir o mais longe possível e manter-se numa posição estável para que os seus colegas possam saltar também o mais longe e agarrar-se ao antecessor.
Lá vão saltando, às vezes uns sobre os outros, mantendo-se estáveis e fazendo o máximo de peso sobre os que estão por baixo.
Ganha o grupo que salta e se mantêm, durante um tempo (contagem) pré-estabelecida.
Perde a equipa que está em baixo (a “murchar”) e não aguenta com o peso dos que estão por cima ou a equipa que embora em cima perca o equilíbrio e caia.
Claro que a situação das equipas foi rodando, para que todos pudessem ter a experiência de aguentar com o peso dos outros ou mostrar o seu poder de salto controlado.
Nem sempre a estabilidade é a melhor mas, com garra, agarra o colega ou mesmo deitando os “bofes pela boca” tem que se aguentar com todo o peso dos colegas que saltam sobre as suas costas.
 
 
Fotos do jogo Trinca-Cevada
 
Foi um jogo viril mas muito engraçado.

 

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Ainda estávamos a meio da tarde e a animação era geral.
Trocavam-se abraços de quem já não se via a um ano ou mais, conversava-se, gracejava-se, … convivia-se.
Como seria bom que Águas Frias fosse assim os doze meses do ano …
Mas ainda haviam mais Jogos para “disputar”, que a Edite e o Augusto tinham preparado e organizado ao pormenor.
Mas, … este post já vai longo e vou deixar para o próximo (episódio) os outros Jogos Tradicionais que se desenrolaram no resto desta magnífica tarde do primeiro dia de Agosto e o segundo dia das Festas em honra de S. Pedro, em Águas Frias.
Se for do Vosso interesse voltem daqui a alguns dias para puderem satisfazer a curiosidade desta tarde em que reuniu “toda a Aldeia”

 

 

 

Mário Silva 📷
07
Ago09

1º dia das Festa de S. Pedro 2009 - Águas Frias (Chaves) - Procissão das velas em honra de Nª Srª de Fátima


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

1.º Dia das FESTAS DE S. PEDRO - 2009

 

ÁGUAS FRIAS

 

Procissão de velas em honra de Nª Srª de Fátima

 

 

Era o último dia do mês de Julho (sexta-feira) mas o primeiro das Festas em honra do padroeiro da Aldeia de Águas Frias.

 

Tal como em todas as festas, em terras transmontanas e por todo o páis, há uma mistura de actividades de carácter religioso, que geralmente são o tema e e dão o nome à festa, e outras puramente profanas. Em Águas Frias também não se fugiu à regra. o aspecto religioso católico e o profano intersectam-se e complementam-se. Um com uma essência de introspecção e até trancedental, outro com objectivo lúdico, de divertimento e propício ao convívio.

 

 

 

 

O sol descia no horizonte, escondendo-se atrás da serra, quando os sinos da igreja convidavam a população para a celebração da eucaristia, celebrada pelo  pároco da aldeia, o Sr. Padre Helder, tendo como tema principal "Maria Amiga de Deus".

 

 

 

No final as pessoas iam saindo, e enquanto a procissão se organizava, iam acendendo cada um a sua vela, protegida conta o vento por um pequeno copo de pástico, próprio para estas ocasiões.

 

 

A cruz alta e os lampiões seguiam à frente, vindo logo depois o estandarte do padroeiro de Águas Frias - S. Pedro.

 

 

  

Carregado pelas mulheres e jovens, vinha o andor de Nossa Senhora de Fátima, ...

 

 

 

 

... logo depois, o pároco e acólitas,segundo-se toda população da aldeia que em passo lento levavam a sua vela acesa.

 

 

 

 

A procissão das velas  foi percorrendo as principais ruas da aldeia, rezando e cantando em louvor à Nª Srª de Fátima.

 

 

Foi um momento de recolhimento interior, denotando-se a devoção que o Povo de Águas Frias (quase todo ele católico) demonstrou a Nª Srª de Fátima.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A procissão regressou ao adro da igreja, contornou-a, voltando ao ponto  inicial - o interior da bela igreja de Águas Frias, encerrando as cerimónias religiosas.

 

 

 

 

 

 

 

Foi um momento que além de toda a carga religiosa (que é o principal motivo da sua realização), foi um momento de rara beleza:

- o silêncio quebrado pelas orações e cânticos, num uníssono de todo um Povo.

- o momento em que, em fila Todos tinham um mesmo objectivo

- o aspecto estéctico (que embora nada tenha  a ver com o acto religioso), tornou ainda mais belas as ruas que do meio da escuridaão deixavam vislumbrar um mar de pequenas luzes, qual céu escuro cravejado de estrelas, sendo cada uma um elemento da Aldeia.

 

 

 

 

Conforme o programa estava cumprido o 1º dia das Festas em Águas Frias

 

 

 

 

Mas mesmo sem qualquer programação, ou organização, os jovens e alguns menos jovens, conseguiram, noite dentro fazer animação improvizada, junto ao café do "Parente". Bastou um carro com uma porta aberta e um leitor de cd's com música popular portuguesa para que logo se fizesse um ponto de encontro .... até às tantas da noite.

 

 

Sim, nesta época isto é possível, pois a Aldeia enche-se de jovens que dão uma outra animação à Aldeia, contrastando com os outros meses do ano em que os jovens são espécie rara.

 

A festa promete ..... e ainda faltam 3 dias ....

 

Brevemente (quanto possível) descreverei esses dias de Festa.

 

 

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Mário Silva 📷

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