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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

17
Mai08

Águas Frias (Chaves) - Percorrendo a Freguesia (I) - Assureiras


Mário Silva Mário Silva

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Aproveitando o último fim de semana prolongado, concretizei uma intenção há muito desejada – fazer uma visita a todas as Aldeias da freguesia de Águas Frias.
A freguesia de Águas Frias é constituída por 5 aldeias:
- Águas Frias (sede de freguesia)
- Assureiras (de Baixo, do Meio e de Cima);
- Avelelas;
- Casas de Monforte;
- Sobreira.
Esta visita foi curta, já que o tempo é sempre pouco para se estar com os familiares, os amigos, fazer caminhadas pelas ruas e campos da Aldeia, mas mesmo assim, deu para tomar um primeiro contacto com as aldeias que só conhecia de passagem ou aquando dos seus arraiais, em Agosto.
Este pequeno percurso, quero partilhá-lo convosco, deixando, desde já claro que a observação foi superficial, sem elementos documentais e o contacto directo com as suas Gentes foi residual, mas deixando-me vontade de para cada uma delas, uma visita individualizada e mais cuidada.
Tendo como ponto de partida a Aldeia de Águas Frias, dirigi-me de imediato à Estrada Nacional 103, em direcção a Chaves e quase de imediato encontramos a Aldeia de Assureiras. Esta está dividida em Assureiras de Baixo, do Meio e de Cima.
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A primeira que encontrei foi a de Cima, sem qualquer placa identificativa, já que corresponde na sua totalidade (penso eu) à propriedade da família Barros.
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É constituída por uma bela mata com imponentes e antigos castanheiros e carvalhos que devido à sua folhagem dão um colorido diferente em cada uma das estações do ano e qual delas a mais encantadora. Esta mata estende-se por toda a encosta da Serra do Brunheiro até ao Castelo de Monforte do Rio Livre.
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No seu interior existe um pequeno aglomerado de casas da mesma família e próximo da estrada existia uma belíssima casa de traça tipicamente transmontana que há muito desabitada, acabou por desabar aquando do último incêndio. Foi pena (aos meus olhos) pois considerava-a um belíssimo exemplar de casa desta região.
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Descendo mais alguns metros pela estrada nacional, logo deparamos com Assureiras do Meio, com algumas casas novas ao longo da estrada.
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No seu interior, entre ruas estreitas, encontramos um pouco de tudo: casas graníticas (muitas delas abandonadas), outras recuperadas e até algumas feitas de novo.
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Um pouco mais abaixo e do outro lado da estrada encontramos Assureiras de Baixo que em tudo se assemelha às do Meio.
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A Aldeia tem uma pequena mas recuperada capela que se não me engano (corrijam-me se for o caso) é dedicada a Santo Amaro.
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Ainda existe um forno comunitário onde se cozia o pão centeio e os famosos folares.
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Sobre esta Aldeia, que já teve a denominação de Portela das Três Vilas, aconselho a visita ao Blog Chaves através dos seguintes links (“Portela das Três Vilas-Vila de Baixo” e   “Das Assureiras do Meio até às de Cima”  )
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Voltando à estrada nacional e no cruzamento, nas Assureiras do Meio, tomo a estrada 541-1, seguindo a placa que indica as Aldeias de Avelelas e Sobreira (a placa indica incorrectamente o nome de Assobreiras). A subida é sinuosa. Mas a paisagem que se vislumbra é fabulosa. O melhor será parar a meio e deliciar-se com uma visão deslumbrante das aldeias em redor e até serras galegas.  
... 
Continuando … iremos em direcção à Aldeia de Sobreira, que ficará para o próximo post deste espaço. Até já.
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Mário Silva 📷

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