Águas Frias (Chaves) – Nostalgia, Ansiedade e Alegria
Mário Silva Mário Silva
Prevendo que amanhã poderei “visitar”, mais uma vez, Águas Frias, e depois de algum tempo de ausência, vou compreendendo (um pouco) os sentimentos e emoções de Todos aqueles que por motivos vários tiveram que procurar outros lugares para conseguirem uma vida mais confortável.
A nostalgia/saudade que se sente quando ausentes e longe do lugar que os viu nascer, onde cresceram, onde criaram amizades, ou simplesmente, como eu, onde se sentiram ou sentem bem…
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Águas Frias - vista parcial |
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Compreendo, agora um pouco melhor, o(s) sentimento(s) de quando se vê, em qualquer lugar, uma notícia, mesmo que seja pouco significativa, dessa “nossa” Terra, ou uma qualquer imagem ilustrativa desse “nosso” cantinho. Este foi um dos motivos da criação deste blog. Inicialmente, para poder ter o prazer pessoal de partilhar com Todos as fotos que possuía e que traziam recordações agradáveis.
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Águas Frias - igreja |
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E … quando algo nos é grato, também é aprazível podermos partilhá-lo com os Outros.
Assim, como não tenho notícias a apresentar (dificuldade de quem está longe), aqui deixo algumas das recordações de Águas Frias que fui captando e que muito me apraz compartilhar com todos os que ainda têm paciência de visitar este espaço.
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Águas Frias e Castelo de Monforte do Rio Livre |
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Também vou compreendendo a ansiedade pelo momento do regresso, nem que este seja breve.
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Águas Frias - A Lampaça |
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Agora, compreendo melhor o sentido do poema “O Regresso a Águas Frias” que me foi enviado por uma aquafrigidense, também ela ausente: a Cláudia dos Anjos Lopes.
Agora, já vou compreendendo melhor o sentimento de Alegria e bem-estar no momento de regresso.
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Regresso a Águas Frias Serpenteando sobe aquela estrada O carro entra na curva inclinada Desliza por uma parte renovada Da longínqua aldeia que não esqueceu No Bairro do Souto há uma esplanada Na fonte das Maias corre água gelada No Cipestre, a viatura fica estacionada Aí, a saudade do condutor é apaziguada Quando entra na casa onde ele nasceu |
Poema de Cláudia dos Anjos Lopes |
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Com toda esta mistura de sentimentos, desejo a todos um Carnaval com muita alegria e muita folia, esquecendo as amarguras e deixando transparecer as “alegrias” contidas.
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