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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

15
Mar24

Castelo de Monforte de Rio Livre - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O Castelo de Monforte de Rio Livre, situado na pitoresca aldeia de Águas Frias, próximo a Chaves em Portugal, é uma fortificação emblemática que se ergue majestosamente sobre uma colina da serra do Brunheiro. Este castelo, com a sua torre de base quadrada e telhado piramidal, é um testemunho da arquitetura militar medieval da região. As suas origens remontam a um período em que a defesa territorial era primordial, refletindo a necessidade de vigiar e proteger a fronteira norte de Portugal contra invasões.

A torre de menagem, elemento central do castelo, destaca-se pela sua robustez e pelo estilo arquitetónico que era comum em fortificações da época. As muralhas que se estendem pela crista do monte são vestígios das defesas que outrora protegiam a estrutura. A paisagem ao redor, marcada por vegetação esparsa e montanhas ao fundo, complementa a imponência do castelo, que foi estrategicamente construído para aproveitar a visibilidade e o difícil acesso proporcionados pelo terreno acidentado.

Embora a data exata de construção do Castelo de Monforte de Rio Livre seja incerta, acredita-se que a sua edificação ocorreu durante a Idade Média, num período em que a consolidação das fronteiras de Portugal era uma prioridade. A sua localização não foi escolhida ao acaso; a proximidade com a Espanha fazia deste castelo um ponto estratégico essencial na defesa do território português. Ao longo dos séculos, o castelo testemunhou várias batalhas e passou por diversas fases de reconstrução e restauro, refletindo as mudanças políticas e militares da região.

Hoje, o Castelo de Monforte de Rio Livre é mais do que uma estrutura defensiva do passado; é um símbolo da identidade cultural e histórica de Portugal. Representa a tenacidade e a engenhosidade de um povo que soube adaptar-se e prosperar em meio a desafios constantes. O castelo é um ponto de interesse para historiadores, arquitetos e turistas que buscam compreender a evolução das técnicas de fortificação e a importância destas estruturas na formação do território português.

A preservação do Castelo de Monforte de Rio Livre é fundamental para manter viva a memória das gerações que o construíram e defenderam. Iniciativas de restauro e manutenção são cruciais para garantir que futuras gerações possam também apreciar a sua grandeza. Como atração turística, o castelo oferece uma viagem no tempo, permitindo aos visitantes imaginar a vida durante os tempos medievais e a importância destas construções na história de Portugal.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Mar24

Há burros e "burros" na aldeia...


Mário Silva Mário Silva

Há burros e "burros" na aldeia...

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Emília, a menina de cabelos cor de fogo e sardas espalhadas pelo nariz, observava a cena da janela do seu quarto. Na rua empoeirada da aldeia, um grupo de burros pastava calmamente, ignorando o burburinho dos aldeões.

"Estes burros são tão burros!", comentava um homem com voz alta, gesticulando animadamente. "Nem sequer sabem seguir uma ordem simples!"

Emília franziu a testa. Ela não gostava do tom desdenhoso com que o homem falava dos animais. Burros eram criaturas inteligentes e gentis, pensava ela. Só precisavam de um pouco de paciência e compreensão.

Mais tarde, enquanto caminhava pela floresta, Emília encontrou um dos burros do grupo. O animal, de olhos grandes e expressivos, estava preso numa cerca, incapaz de se libertar.

Emília, com sua força surpreendente para uma menina da sua idade, empurrou a cerca com todas as suas forças. Finalmente, o burro libertou-se, soltando um relincho de gratidão.

"Não és burro nenhum", murmurou Emília, acariciando o focinho macio do animal. "És apenas diferente."

Naquele dia, Emília decidiu fazer algo para mudar a forma como os aldeões viam os burros. Ela começou a ensinar-lhes truques simples, como andar à ré e buscar objetos. Os aldeões ficaram impressionados com a inteligência dos animais e com a paciência de Emília.

Com o tempo, a opinião dos aldeões sobre os burros começou a mudar. Eles passaram a vê-los como criaturas úteis e inteligentes, e não como "burros" sem valor. Emília, com o seu coração bondoso e sua mente aberta, tinha feito a diferença.

Moral da história:

Não julgue um livro pela capa. As aparências podem enganar.

A inteligência pode-se manifestar de diferentes formas.

A paciência e a compreensão são essenciais para lidar com os outros.

Uma pessoa pode fazer a diferença no mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Mar24

Águas Frias (Chaves) - Portugal - Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria


Mário Silva Mário Silva

Águas Frias (Chaves) - Portugal

Uma Lição Histórica de Pedra e Sabedoria

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Águas Frias, uma pitoresca aldeia transmontana situada no concelho de Chaves, Portugal, é o lar de um adro de igreja matriz e de uma escola primária que são mais do que meros pontos de referência geográficos. Estes locais são o coração pulsante da comunidade, onde gerações de habitantes locais têm partilhado momentos significativos das suas vidas.

O adro da igreja matriz de Águas Frias não é apenas um espaço aberto em frente à igreja principal da aldeia; é um local de encontro para os moradores, onde se realizam festividades e celebrações religiosas. Este espaço tem sido um ponto de encontro comunitário há séculos, refletindo a rica história e as tradições da região de Trás-os-Montes.

A escola primária de Águas Frias representa a dedicação da aldeia à educação e ao desenvolvimento das futuras gerações. Este estabelecimento de ensino foi o local onde as crianças da aldeia receberam os fundamentos da educação, aprendendo não só sobre matérias académicas, mas também sobre a cultura e as tradições locais.

A arquitetura da região é caracterizada por casas tradicionais de um só andar, com telhados de telha vermelha e paredes de granito. Esta estética arquitetónica é complementada pela paisagem rural tranquila, que serve de pano de fundo tanto para a igreja quanto para a escola, criando um cenário idílico que tem sido preservado ao longo dos anos.

A preservação do adro da igreja matriz e da escola primária é crucial para manter viva a história de Águas Frias. Estes locais não são apenas estruturas físicas; eles representam a alma da aldeia e são um testemunho da identidade cultural de Águas Frias, que tem sido cuidadosamente mantida pelos seus habitantes.

Em resumo, o adro da igreja matriz e a escola primária são mais do que simples construções em Águas Frias. Eles são símbolos de fé, educação e comunidade, fundamentais para a identidade da aldeia transmontana e para a memória coletiva dos seus habitantes.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
10
Mar24

Ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa - 10 de março de 2024


Mário Silva Mário Silva

Ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa

10 de março de 2024

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A participação no ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa, no dia 10 de março de 2024, assume uma importância fundamental por várias razões:

Democracia e Legitimidade:

O voto é um direito e um dever fundamental de todos os cidadãos portugueses com 18 anos ou mais. É através do voto que se exerce a cidadania e se participa na construção da democracia.

A participação no ato eleitoral contribui para a legitimidade do sistema político e dos seus representantes. Uma alta abstenção pode fragilizar a democracia e levar à desilusão com a política.

Escolha dos Representantes:

As eleições para a Assembleia da República servem para escolher os 230 deputados que irão representar o povo português durante os próximos quatro anos.

É importante votar para escolher os deputados que melhor defendem os seus valores, ideias e interesses.

A abstenção significa que outros cidadãos escolherão os seus representantes, o que pode levar a um parlamento que não reflete a vontade da maioria da população.

Futuro do País:

As decisões tomadas pelos deputados da Assembleia da República têm um impacto direto na vida de todos os portugueses.

Votar é uma forma de influenciar essas decisões e de contribuir para o futuro do país.

A abstenção significa que outros decidirão o futuro do país, o que pode levar a políticas que não beneficiam a maioria da população.

Consciencialização e Informação:

As eleições são um momento importante para se consciencializar sobre os problemas do país e para se informar sobre as diferentes propostas dos partidos políticos.

É importante votar de forma informada e consciente, para escolher os melhores representantes e as melhores políticas para o país.

A abstenção pode levar à desinformação e à apatia política.

Dever Cívico:

Votar é um dever cívico que todos os cidadãos portugueses devem cumprir.

É uma forma de contribuir para o bem-estar da comunidade e para o desenvolvimento do país.

A abstenção pode ser vista como um ato de desresponsabilidade e de falta de compromisso com a sociedade.

Em suma, a participação no ato eleitoral para a Assembleia da República Portuguesa, no dia 10 de março de 2024, é um direito, um dever e uma oportunidade. É uma forma de exercer a cidadania, de escolher os representantes, de influenciar o futuro do país e de contribuir para o bem-estar da comunidade.

Para além das razões acima mencionadas, é importante destacar que a abstenção tem vindo a aumentar em Portugal nas últimas eleições. Nas últimas eleições legislativas, em 2022, a abstenção atingiu os 41,4%, o que significa que quase metade dos eleitores não votou. Esta é uma tendência preocupante que deve ser revertida.

Existem várias iniciativas em curso para incentivar a participação no ato eleitoral, como campanhas de sensibilização e informação. É importante que todos os cidadãos portugueses se consciencializem da importância do voto e participem nas próximas eleições.

No dia 10 de março de 2024, faça a sua parte e vote!

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
09
Mar24

O carvalho e o sol “enjoado” - Água Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

O carvalho e o sol “enjoado”

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Um único carvalho ergue-se contra um céu carregado de nuvens. Os seus galhos nus estendem-se para o céu como dedos enrugados, implorando por chuva. A terra ao seu redor está nua e estéril, rachada e seca pelo sol implacável.

Há uma sensação de solidão e isolamento. A árvore é a única coisa viva à vista, cercada por um vazio infinito. As nuvens escuras pairam sobre ela como uma ameaça, prenunciando uma tempestade que está por vir.

Mas também há uma beleza melancólica. A árvore, nua e vulnerável, ainda assim ergue-se com força e determinação. As nuvens escuras podem ser uma ameaça, mas também podem ser uma fonte de vida. A chuva que elas trazem pode reviver a terra e dar à árvore a força de que ela precisa para brotar novamente.

A fotografia é um lembrete de que a vida é cheia de desafios.

Haverá momentos em que nos sentiremos sozinhos e isolados, como a árvore na fotografia. Mas também haverá momentos de beleza e esperança, como a promessa de chuva que as nuvens representam.

A árvore é um símbolo de força e resiliência. Ela resistiu a muitas tempestades e ainda está de pé.

A terra nua é um símbolo de esperança. Ela está pronta para ser renovada pela chuva.

As nuvens escuras são um símbolo de mudança. Elas podem trazer chuva, mas também podem trazer sol.

A foto é uma bela e comovente imagem da vida. Ela lembra-nos que a vida é cheia de altos e baixos, mas que sempre há esperança de um futuro melhor.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
07
Mar24

.A Rua da Lampaça em Águas Frias: Ontem, Hoje e Amanhã


Mário Silva Mário Silva

A Rua da Lampaça em Águas Frias:

Ontem, Hoje e Amanhã

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Ontem:

A fotografia nos leva-nos a uma viagem no tempo pela Rua da Lampaça na aldeia rural transmontana de Águas Frias, em Chaves, Portugal. A foto em preto e branco, sem data precisa, mas com a textura característica de décadas passadas, convida-nos a imaginar a vida nesta rua num passado não muito distante.

Podemos imaginar o burburinho de crianças brincando na rua de terra batida, o cheiro de pão fresco vindo dos fornos individuais, o som de conversas animadas entre vizinhos nas suas varandas. O cão na foto, um observador atento da cena, traz-nos um toque de familiaridade e simplicidade.

Hoje:

A Rua da Lampaça, apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, ainda conserva muito do seu charme original. Os paralelepípedos, agora desgastados pelo tempo, continuam a ser a base da rua. As casas, algumas restauradas e outras ainda com a pintura descascada ou em pré ruína, contam histórias de gerações que ali viveram.

O ritmo de vida na aldeia, mais calmo do que nas cidades, permite que os moradores apreciem os pequenos prazeres da vida. Uma cervejunha fresca, na varanda ao sol, uma conversa com o vizinho, um passeio pela rua.

A Rua da Lampaça, como o coração da aldeia, continua a pulsar com a vida da comunidade.

Amanhã:

O futuro da Rua da Lampaça é incerto, como o de muitas aldeias rurais em Portugal. A migração para as cidades e o envelhecimento da população são desafios que precisam ser enfrentados. No entanto, a beleza natural da região, a rica cultura local e o potencial turístico podem ser a chave para a revitalização da aldeia.

É possível imaginar um futuro para a Rua da Lampaça onde a tradição se encontra com a modernidade. A preservação da sua arquitetura original, aliada a investimentos em infraestruturas e turismo, pode transformar a rua num destino atraente para visitantes de todo o mundo.

A valorização da cultura local, com a promoção de eventos e festivais, pode fortalecer o senso de comunidade e atrair novos moradores. A criação de oportunidades de emprego, especialmente para os jovens, pode ajudar a reverter o fluxo migratório e garantir a vitalidade da aldeia.

Conclusão:

A Rua da Lampaça, com a sua história, presente e futuro, é um símbolo da resiliência e do encanto das aldeias rurais de Portugal.

É um lugar onde a tradição se mantém viva, onde o ritmo de vida é mais tranquilo e onde a comunidade se une para enfrentar os desafios do presente e construir um futuro melhor.

Observações:

A fotografia que aqui se apresenta não permite uma análise detalhada das mudanças na Rua da Lampaça ao longo do tempo.

A descrição do futuro da rua é baseada em especulações e no potencial da região.

O futuro da Rua da Lampaça e da aldeia de Águas Frias depende do compromisso e da ação conjunta dos seus moradores, das autoridades autárquicas locais e da comunidade em geral.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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05
Mar24

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018)  - Mário Silva (AI)


Mário Silva Mário Silva

"A mulher a lavar a roupa no rio" (2018) 

Mário Silva (AI)

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“A mulher a lavar a roupa no rio”, transporta-nos para uma cena que irradia tranquilidade e uma essência bucólica. O estilo impressionista do artista é evidente através das pinceladas visíveis e da paleta de cores vivas que ele escolhe para dar vida à sua tela. A técnica utilizada sugere uma perceção momentânea da cena, capturando a luz e o movimento de uma maneira que parece quase efêmera.

A protagonista da pintura é uma mulher vestida com trajes tradicionais, composta por uma blusa branca, uma saia azul e um adereço vermelho que pode ser um xale ou avental, envolvendo sua cintura. Ela está junto a um balde de água, possivelmente colhendo água ou lavando roupa, uma atividade que evoca a simplicidade e a conexão com a natureza.

A sensação que emana da pintura é uma de serenidade e paz. A mulher, absorta nas suas tarefas diárias, representa uma figura de força e resiliência, mas também de harmonia com o ambiente ao seu redor. O cenário calmo e a água tranquila complementam a quietude do momento capturado por Silva, convidando o observador a refletir sobre a beleza nas simples tarefas do cotidiano.

A escolha de cores vibrantes e a representação da mulher no seu ambiente natural podem ser interpretadas como uma celebração da vida rural e das tradições. O vermelho do adereço que a mulher veste pode simbolizar paixão ou vitalidade, enquanto o azul da saia pode representar calma e estabilidade. A presença da água é um elemento constante de renovação e purificação, o que pode ser visto como um símbolo da vida e da continuidade.

Em “A mulher a lavar a roupa no rio”, Mário Silva oferece uma janela para uma realidade suave e intemporal, onde a simplicidade da vida e a beleza da natureza são celebradas. Através de sua habilidade impressionista, ele convida o observador a apreciar o momento presente e a encontrar alegria nas pequenas coisas, uma mensagem que ressoa profundamente num mundo cada vez mais acelerado.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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03
Mar24

O Lavrador e a Horta: Sustentabilidade e Cultura


Mário Silva Mário Silva

O Lavrador e a Horta

Sustentabilidade e Cultura

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No meio da paisagem serena da aldeia, a prática da agricultura sustentável por Valentino não apenas nutre o solo e a comunidade com alimentos saudáveis, mas também preserva a tapeçaria cultural da região. A sabedoria agrícola que Valentino aplica na sua horta é um legado cultural, transmitido através das gerações, refletindo uma relação simbiótica entre o cultivo da terra e a manutenção das tradições locais.

As técnicas de cultivo que Valentino utiliza, como a rotação de culturas e o uso de compostagem, são mais do que métodos agrícolas; elas são expressões de um modo de vida que valoriza o equilíbrio ecológico e a identidade cultural. Ao escolher práticas sustentáveis, Valentino não só protege o meio ambiente, mas também fortalece a identidade cultural da sua comunidade, mantendo vivas as tradições e o conhecimento local.

A transmissão de conhecimento é fundamental na comunidade do Valentino. As crianças aprendem sobre as práticas sustentáveis de agricultura não apenas para produzir alimentos, mas também para compreender e valorizar a sua herança cultural. Essa educação ambiental e cultural é crucial para a continuidade da relação simbiótica entre a agricultura e a cultura local, assegurando que as futuras gerações mantenham esses valores.

A adoção de práticas agrícolas sustentáveis traz benefícios mútuos para a terra e para a comunidade. A saúde do solo melhora, o que resulta em alimentos mais nutritivos e numa natureza mais equilibrada. Simultaneamente, a cultura local é enriquecida, pois as práticas sustentáveis reforçam a conexão das pessoas com as suas raízes e com a história da região.

A biodiversidade na horta de Valentino é um reflexo da diversidade cultural da aldeia. Cada planta cultivada é uma parte da história local, e a escolha de cultivar variedades tradicionais de plantas é uma forma de Valentino honrar e preservar essa diversidade. A biodiversidade agrícola é, portanto, uma componente chave na manutenção da cultura local, pois cada semente carrega consigo uma parte da identidade da comunidade.

Ao fim de cada dia, enquanto Valentino contempla a sua horta florescente, ele reflete sobre como a agricultura sustentável que pratica é um pilar para a preservação da cultura local. A relação entre o lavrador, a terra e a comunidade é um ciclo virtuoso que nutre o corpo, a mente e o espírito. A história de Valentino e sua horta é um testamento vivo da importância de cultivar não apenas alimentos, mas também valores e tradições que definem uma comunidade.

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Texto & Pintura(AI): ©MárioSilva

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01
Mar24

Partido Comodista Universal (PCU)


Mário Silva Mário Silva

Partido Comodista Universal (PCU)

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Depois de ver todos os debates televisivos com os “chefes de fila” dos diferentes partidos políticos, e ler as propostas de Programa de cada um deles, refleti que a vontade dos portugueses não se revia em nenhum deles. Assim, depois de estudos rigorosos das expetativas dos portugueses reais, realizado por comodistas e nomeados estudantes com mais de 20 anos e com as competências mínimas do 9-º ano, decidi avançar com a criação de um novo e diferente partido – O PCU – Partido Comodista Universal.

A importância do Partido Comodista Universal (PCU) na busca pela total comoditização

Resumo:

- objetivos do partido - “todos” devemos ser comodistas, em todas as diferentes áreas:

- laboração mínima;

- salários máximos;

- pagamentos de impostos e taxas no valor de 12€ anuais;

- direito a uma educação individual e domiciliária;

- direito a uma vida saudável, com eliminação total da doença;

- Aos jovens, a partir dos 10 anos, ser-lhe-á oferecido um sofá e colchão de qualidade ( que será substituído todos os anos);

- Desde a nascença até à idade mais avançada será sempre acompanhado por especialistas, com vista a atingir o maior e melhor conforto e comodismo;

- A habitação é um bem essencial ê como tal será universalmente gratuita ( com cozinha ampla com todos os equipamentos com sistema de wi-fi com comando à distância; os quartos com pelo menos 20m2 com janela elétrica e automatizada; a sala de estar será o maior espaço com 95/150 m2; a casa de banho com eficiência do gasto de água com comando de voz);

- Será penalizado, todo aquele que teime em trabalhar mais do que é necessário, pagando 125€ por cada hora a mais; 

Entenda,em pormenor, a essência e os objetivos deste inovador partido.

Introdução

Descubra a importância do Partido Comodista Universal (PCU) na busca pela total autoindulgência. Neste artigo, exploraremos os objetivos desse partido e como ele está revolucionando a forma como vivemos e desfrutamos de nossas vidas.

Com uma voz cativante e distinta, o PCU estabeleceu-se como uma força política cujo objetivo principal é promover a liberdade absoluta e o bem-estar individual. O seu compromisso com a busca da total autoindulgência é notável e tem atraído uma base cada vez maior de seguidores.

Através de princípios baseados em valores de luxo, prazer e satisfação pessoal, o PCU fez de sua missão romper com o status quo e libertar as pessoas dos vínculos sociais e das convenções morais. Seu lema "viva e deixe viver" reflete a ideologia de que todos têm o direito de buscar a felicidade e a realização pessoal da maneira que melhor lhes convier.

Desde o desenvolvimento de políticas que promovem a gratificação instantânea até a defesa da liberdade de escolha individual, o PCU está mudando a forma como a sociedade aborda o conceito de autoindulgência. Venha connosco nesta jornada para descobrir como o PCU está abrindo caminho para uma vida de total autoindulgência.

Introdução ao Partido Comodista Universal (PCU)

O Partido Comodista Universal (PCU) é uma organização política que busca transformar a sociedade por meio da promoção da autoindulgência e da comoditização total. Fundado por líderes visionários, o PCU surgiu como uma alternativa radical aos sistemas políticos existentes, com o objetivo de permitir que cada indivíduo viva a sua vida da maneira mais prazerosa possível.

O PCU acredita que a busca da felicidade e da satisfação pessoal é um direito inalienável de todos os seres humanos. Para alcançar esse objetivo, o partido propõe a criação de uma sociedade baseada na liberdade individual irrestrita, onde cada pessoa possa escolher como deseja viver e encontrar prazer.

O partido tem uma estrutura organizacional única, com líderes eleitos democraticamente e uma plataforma política que busca promover a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos. O PCU também se dedica a educar e conscientizar a população sobre a importância da busca da autoindulgência e dos benefícios que ela traz para o indivíduo e a sociedade como um todo.

Os objetivos do PCU

O PCU tem como objetivo principal a total comoditização de todos os aspetos da vida. Isso significa que o partido busca transformar todos os aspetos da existência humana em mercadorias, tornando-os disponíveis para compra e consumo. O objetivo final é permitir que cada indivíduo tenha acesso ilimitado a todas as formas de prazer e satisfação pessoal.

Para alcançar esse objetivo, o PCU propõe uma série de políticas e medidas que visam promover a liberdade individual irrestrita e a maximização do prazer. Entre essas políticas estão a legalização e a regulamentação de todas as formas de prazer, a promoção do consumo consciente e a eliminação de barreiras económicas que possam impedir o acesso igualitário a bens e serviços.

O partido também tem como objetivo promover a igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, garantindo que cada pessoa tenha acesso aos recursos necessários para buscar a autoindulgência. Isso inclui a criação de programas de bem-estar social, a redistribuição de recursos e a garantia de acesso à educação e saúde de qualidade.

O papel do PCU na busca da total comoditização

O PCU desempenha um papel fundamental na busca pela total comoditização, pois é o único partido político que coloca a autoindulgência e a satisfação pessoal no centro de sua plataforma. Enquanto outras ideologias políticas podem se concentrar em questões como economia, justiça social ou meio ambiente, o PCU coloca o prazer individual no topo de sua agenda.

Uma das maneiras pelas quais o PCU busca alcançar a total comoditização é através da promoção do consumo consciente. O partido defende que cada pessoa tem o direito de escolher como deseja gastar seu dinheiro e quais bens e serviços deseja adquirir. Isso inclui desde produtos básicos até experiências de luxo, como viagens, entretenimento e lazer.

Outra estratégia do PCU é a legalização e regulamentação de todas as formas de prazer, incluindo drogas recreativas, jogos de azar e serviços de entretenimento adulto. O partido argumenta que, ao permitir que as pessoas tenham acesso legal a essas formas de prazer, a sociedade poderá controlar melhor os riscos associados a elas e garantir que sejam fornecidas de maneira segura e responsável.

Além disso, o PCU defende a eliminação de barreiras económicas que possam impedir o acesso igualitário à autoindulgência. Isso inclui a promoção de políticas de redistribuição de renda e a garantia de que todos os cidadãos tenham acesso aos recursos necessários para buscar a satisfação pessoal. O partido também propõe a criação de programas de bem-estar social que garantam um padrão mínimo de vida para todos os indivíduos.

O impacto do PCU na sociedade e na economia

O PCU tem tido um impacto significativo na sociedade e na economia desde a sua fundação. A promoção da comoditização total tem levado a uma mudança na forma como as pessoas vivem e consomem, impactando diversos setores da economia.

No setor de entretenimento, por exemplo, o PCU tem defendido a legalização e regulamentação de serviços como jogos de azar e entretenimento adulto. Isso tem levado ao crescimento dessas indústrias e à criação de empregos relacionados. Além disso, a demanda por experiências de luxo e entretenimento tem aumentado, impulsionando o setor de turismo e hospitalidade.

O impacto do PCU também pode ser observado no setor de bens de consumo. Com a promoção do consumo consciente e a eliminação de barreiras económicas, mais pessoas têm acesso a uma variedade de produtos e serviços. Isso tem contribuído para o crescimento do comércio e da indústria, gerando renda e oportunidades de negócios.

No entanto, o impacto do PCU na sociedade e na economia não é isento de críticas e controvérsias. Há aqueles que argumentam que a busca da total comoditização pode levar ao individualismo extremo e à perda de valores sociais e morais. Além disso, a promoção do consumo excessivo pode ter consequências negativas para o meio ambiente e para a sustentabilidade do planeta.

Críticas e controvérsias em torno do PCU

O PCU tem enfrentado críticas e controvérsias desde sua fundação, especialmente devido à sua defesa da total comoditização. Alguns argumentam que essa ideologia pode levar ao materialismo excessivo e à perda de valores humanos essenciais, como empatia e solidariedade.

Outra crítica comum ao PCU é a de que a busca da autoindulgência pode levar ao individualismo extremo e à falta de responsabilidade social. A promoção de um consumo desenfreado pode levar ao desperdício de recursos e à degradação do meio ambiente, sem considerar as consequências para as futuras gerações.

Além disso, há controvérsias em torno da legalização e regulamentação de certas formas de prazer, como drogas recreativas e entretenimento adulto. Enquanto o PCU argumenta que isso permitiria um controle melhor dos riscos associados a essas atividades, há aqueles que acreditam que isso poderia levar ao aumento do vício e da exploração.

É importante considerar essas críticas e controvérsias ao avaliar o impacto do PCU e sua busca pela total comoditização. Embora o partido tenha uma visão clara de como alcançar a autoindulgência e a satisfação pessoal, é necessário um debate cuidadoso sobre as implicações éticas, sociais e ambientais de suas propostas.

A abordagem do PCU para alcançar seus objetivos

O PCU adota uma abordagem abrangente para alcançar seus objetivos de total comoditização. Isso envolve desde a formulação de políticas específicas até a conscientização pública e a mobilização política.

Em termos de políticas, o PCU defende a legalização e regulamentação de todas as formas de prazer, incluindo drogas recreativas, entretenimento adulto e jogos de azar. O partido argumenta que isso permitiria um controle melhor dos riscos associados a essas atividades e garantiria que elas sejam fornecidas de maneira segura e responsável.

Além disso, o PCU propõe a promoção do consumo consciente, incentivando as pessoas a escolherem produtos e serviços que estejam alinhados com seus valores e desejos pessoais. Isso inclui desde produtos básicos até experiências de luxo, como viagens e entretenimento.

Outra estratégia do PCU é a defesa da igualdade de oportunidades para todos os cidadãos, garantindo que cada pessoa tenha acesso aos recursos necessários para buscar a autoindulgência. Isso inclui a criação de programas de bem-estar social, a redistribuição de recursos e a garantia de acesso à educação e saúde de qualidade.

O partido também se dedica a conscientizar e mobilizar a população sobre a importância da busca da autoindulgência e dos benefícios que ela traz para o indivíduo e a sociedade como um todo. Isso inclui a realização de eventos, campanhas de mídia e a promoção de debates e discussões sobre a importância do prazer individual.

Estudos de caso: Exemplos da influência do PCU na comoditização do mercado

Para ilustrar a influência do PCU na comoditização do mercado, podemos analisar alguns estudos de caso que demonstram como suas políticas têm impactado setores específicos da economia.

Um exemplo é a indústria de entretenimento adulto. Com a defesa da legalização e regulamentação desse setor, o PCU tem contribuído para o crescimento dessa indústria, gerando empregos e impulsionando a economia local. Além disso, a promoção da igualdade de acesso a serviços de entretenimento adulto tem permitido que mais pessoas possam desfrutar de experiências prazerosas de acordo com suas preferências individuais.

Outro exemplo é o setor de turismo de luxo. Com a promoção do consumo consciente e a garantia de igualdade de oportunidades, o PCU tem incentivado mais pessoas a buscarem experiências de luxo, como viagens e hospedagem em resorts de alto padrão. Isso tem impulsionado o crescimento desse setor e gerado receitas significativas para a economia.

Esses estudos de caso demonstram como as políticas do PCU têm impactado o mercado, promovendo a comoditização de setores que tradicionalmente eram vistos como tabus ou inacessíveis para determinados grupos de pessoas. Essa abordagem tem permitido que mais pessoas tenham acesso a experiências prazerosas e satisfatórias, contribuindo para a busca da total autoindulgência.

Apoio ao PCU e sua ideologia

Apesar das críticas e controvérsias em torno do PCU, o partido tem recebido apoio de uma parcela significativa da população que valoriza a busca da autoindulgência e da satisfação pessoal.

Muitos apoiantes do PCU acreditam que a busca da felicidade e da satisfação pessoal é um direito fundamental de cada indivíduo. Eles argumentam que a sociedade deve permitir que cada pessoa viva sua vida da maneira que lhe traga mais prazer e realização, desde que não prejudique os outros.

Além disso, os apoiantes do PCU valorizam a igualdade de oportunidades e a promoção do consumo consciente. Eles acreditam que todos devem ter acesso aos recursos necessários para buscar a autoindulgência, independentemente de sua origem social ou econômica. Eles também defendem que as pessoas devem ter liberdade para escolher como desejam gastar seu dinheiro e quais bens e serviços desejam adquirir.

O apoio ao PCU e sua ideologia também pode ser atribuído à insatisfação com os sistemas políticos e econômicos existentes. Muitos acreditam que esses sistemas não são capazes de proporcionar a todos os indivíduos a oportunidade de buscar a autoindulgência e a satisfação pessoal. Portanto, eles veem o PCU como uma alternativa radical e inovadora que busca mudar essa realidade.

Desafios enfrentados pelo PCU na busca de seus objetivos

Embora o PCU tenha uma visão clara de seus objetivos e uma base de apoiantes dedicados, o partido enfrenta uma série de desafios na busca pela total comoditização.

Um dos principais desafios é a resistência de setores conservadores da sociedade que veem a busca da autoindulgência como uma ameaça aos valores tradicionais e aos princípios morais. Esses setores podem se opor às políticas do PCU, argumentando que elas levam ao materialismo excessivo, ao individualismo extremo e à perda de valores sociais essenciais.

Outro desafio é a necessidade de equilibrar a busca da autoindulgência com a sustentabilidade ambiental. Enquanto o PCU defende a promoção do consumo consciente, há preocupações de que a comoditização total possa levar ao consumo excessivo e ao desperdício de recursos naturais. O partido precisa encontrar maneiras de garantir que suas políticas sejam sustentáveis a longo prazo e não prejudiquem o meio ambiente.

Além disso, o PCU enfrenta desafios políticos e econômicos na implementação de suas políticas. A resistência de outros partidos políticos e a necessidade de negociar e formar coalizões podem dificultar a implementação de medidas específicas. Além disso, a redistribuição de recursos e a criação de programas de bem-estar social podem exigir investimentos significativos e enfrentar oposição de setores econômicos.

Conclusão: O futuro do PCU e seu papel na busca pela total comoditização

O PCU desempenha um papel fundamental na busca pela total comoditização, promovendo a liberdade individual irrestrita e a busca da autoindulgência. Embora enfrente críticas e desafios, o partido continua atraindo apoiantes que valorizam a busca da felicidade e da satisfação pessoal.

O futuro do PCU dependerá de sua capacidade de superar os desafios que enfrenta e de encontrar maneiras de equilibrar a busca da autoindulgência com a sustentabilidade ambiental. Além disso, o partido precisará articular suas propostas de maneira clara e convincente para conquistar um apoio mais amplo e obter os recursos necessários para implementar suas políticas.

Independentemente dos desafios, o PCU continua a ser uma força política que tem o potencial de transformar a forma como vivemos e desfrutamos de nossas vidas. Ao promover a busca da autoindulgência e da satisfação pessoal, o partido está pavimentando o caminho para uma sociedade em que cada indivíduo possa viver sua vida da maneira mais plena e prazerosa possível.

No final das contas, o PCU é uma força política que busca a liberdade individual e a busca da satisfação pessoal. Ao promover a comoditização total, o partido está desafiando as normas e convenções sociais, abrindo caminho para uma sociedade em que cada pessoa possa buscar a felicidade e a realização pessoal da maneira que melhor lhe convier.

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Vote PCU – “o único que não lhe faz levantar o c´_

Mário Silva 📷
29
Fev24

Eu sou do contra


Mário Silva Mário Silva

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Eu sou do contra

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Eu sou do Contra

O ano bissexto chegou,

Com um dia a mais para trabalhar,

Mas eu sou do contra, vou descansar.

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Não vou me deixar abater,

Por mais um dia de labuta,

Vou aproveitar para me refazer,

E curtir a vida sem pressa, sem luta.

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Vou ler um livro, ver um filme,

Passear na natureza, sentir o ar,

Vou descansar corpo e mente,

Para o próximo ano enfrentar.

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Com um dia a mais para mim,

Vou fazer o que me faz feliz,

Vou aproveitar cada minuto,

Sem estresse, sem compromisso.

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Então, se você também é do contra,

Junte-se a mim nesse dia de paz,

Vamos descansar e celebrar,

A vida que é um presente, sempre a nos abraçar.

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Poema & Pintura (AI): ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Fev24

Uma casa em pré-ruína - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma casa em pré-ruína

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Na pacata aldeia de Águas Frias, situada nas colinas de Chaves, Portugal, ergue-se uma casa rural que testemunhou os altos e baixos de uma família de agricultores ao longo das gerações. Esta casa, outrora um símbolo de prosperidade e vida familiar, agora está em vias de ruína, com sinais evidentes de um passado glorioso que desapareceu com o tempo.

A sua varanda de madeira, outrora um ponto de encontro para contar histórias e compartilhar emoções, agora está marcada pelo desgaste do tempo. Os entalhes artesanais, que antes embelezavam a estrutura, estão agora apagados pelo tempo e pela negligência. A madeira, outrora robusta e imponente, está esburacada e inclinada, vítima da ação corrosiva do clima e da passagem implacável dos anos.

No entanto, apesar de sua atual decadência, a varanda ainda guarda vestígios do passado. Nas tábuas gastas, é possível ver marcas das muitas cadeiras que ali foram arrastadas ao longo das décadas. Os buracos na madeira contam histórias de pregos que seguravam decorações sazonais e fotos de família, agora desvanecidas pelo sol.

No presente, a casa rural está vazia e abandonada, suas paredes de pedra desgastadas pelo tempo, suas janelas quebradas testemunham o abandono e a negligência. Os campos ao redor estão vazios, sem a atividade agrícola que um dia os animou.

Os tempos mudaram, e a família que um dia chamou esta casa de lar agora está dispersa, buscando oportunidades além das fronteiras da aldeia. O que resta são memórias nostálgicas e uma varanda em ruínas, cuja beleza desgastada ainda conta a história de uma vida vivida em harmonia com a terra e as estações.

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 Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Fev24

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Nicho de S. Pedro

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O nicho apresentado é em honra de São Pedro, o orago da aldeia de Águas Frias, em Chaves, Portugal.

A estrutura é baseada em uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre.

O nicho é uma pequena estrutura de pedra com uma abertura em arco.

Dentro do nicho há uma estátua de São Pedro, o santo padroeiro da aldeia. A estátua é feita de gesso e está pintada de azul e vermelho. São Pedro está segurando uma chave numa mão e um livro na outra.

A base do nicho é uma réplica da torre e muralha do castelo de Monforte de Rio Livre. O castelo é uma fortificação medieval que fica perto da aldeia de Águas Frias. A torre e a muralha do castelo são feitas de granito da região e têm uma cor acinzentada.

O nicho está localizado na entrada principal da aldeia de Águas Frias.

O nicho é um marco importante da aldeia e é um local popular para os moradores se reunirem.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
23
Fev24

O céu brilha ... de um azul suave, mas a mesa e bancos de pedra, à beira da estrada, na Bolideira (Chaves-Portugal) estão cobertos de neve que caiu em abundância durante a noite ...


Mário Silva Mário Silva

O céu brilha ... de um azul suave, mas a mesa e bancos de pedra, à beira da estrada, na Bolideira (Chaves-Portugal) estão cobertos de neve que caiu em abundância durante a noite ...

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A imagem mostra um contraste impressionante entre o céu azul suave e a mesa e bancos de pedra cobertos de neve. A neve caída em abundância durante a noite criou uma cena de beleza serena e pacífica.

A mesa e bancos de pedra, vazios e imóveis, sugerem um momento de quietude e contemplação.

 A única marca de vida na imagem é a árvore no fundo, que se destaca contra o céu azul.

A imagem é uma bela representação do inverno em Portugal.

A neve branca e pura contrasta com o azul vibrante do céu, criando uma sensação de frescor e limpeza.

A cena é calma e tranquila, perfeita para um momento de reflexão ou relaxamento.

A neve parece ter caído recentemente, pois ainda está fresca e fofa.

A mesa e bancos de pedra estão bem cuidados, o que sugere que são usados com frequência.

A árvore no fundo da imagem é um carvalho, uma árvore comum em Portugal.

A imagem foi tirada num dia ensolarado, o que contribui para a beleza da cena.

No geral, a imagem é uma bela representação de um dia de inverno em Portugal.

É uma cena calma e pacífica que captura a beleza da natureza.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
21
Fev24

O regato – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O regato

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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O regato, antes (quase) seco, agora depois das chuvas corre volumoso e vigorante pelo estreito leito das terras de cultivo. As águas, que antes corriam escassas e lamacentas, agora são claras e cristalinas. O regato borbulha e rebenta em pequenas cascatas, formando espuma branca e brilhante.

O leito do regato, antes coberto de rochas e vegetação seca, agora está verdejante e florido. As margens do regato estão repletas de plantas, que se alimentam da água fresca e abundante.

Os pássaros cantam alegremente nas árvores que se encontram ao longo do regato. As borboletas e libélulas voam ao seu redor, encantadas com a beleza da natureza.

O regato, antes (quase) seco, agora é um símbolo de vida e esperança. É um lembrete de que, mesmo nos momentos mais difíceis, sempre há esperança de renovação.

O regato serpenteia entre os campos, recentemente semeados, de centeio, que estão agora a rebentar do solo. As vacas pastam nas margens do regato, bebendo da água fresca e descansando à sombra das árvores.

Na floresta, o regato é um refúgio para os animais selvagens. As cabras bravas bebem da água e os javalis vêm ao regato para se refrescar.

No campo, o regato é um espetáculo de cores e aromas. As novas plantas abrem-se para receber a luz do sol e a água fresca do regato.

O regato é um lugar de beleza e paz. É um lugar onde a natureza pode florescer e onde a vida pode prosperar.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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19
Fev24

"Acontecimento insólito no largo da igreja"  - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

"Acontecimento insólito no largo da igreja" 

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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Na manhã do dia 11 de fevereiro de 2024, na aldeia transmontana de Águas Frias, no concelho de Chaves, Portugal, ocorreu um acontecimento insólito. À saída da missa, no largo da igreja, um grupo de pessoas foi surpreendido por uma aparição estranha.

A aparição era de uma figura humana, de cerca de dois metros de altura, vestida com uma túnica branca. A figura tinha o rosto coberto por um véu, e as mãos estavam levantadas, como se estivesse a rezar.

As pessoas que viram a aparição ficaram assustadas e começaram a gritar. Algumas pessoas tentaram tocar na figura, mas ela desapareceu rapidamente.

O acontecimento causou grande agitação na aldeia. Algumas pessoas acreditam que a aparição foi um milagre, enquanto outras acreditam que foi apenas uma ilusão.

As autoridades locais estão a investigar o caso, mas ainda não há informações oficiais sobre o que aconteceu.

Possíveis explicações para o acontecimento:

Existem várias possíveis explicações para o acontecimento insólito que ocorreu em Águas Frias. Uma possibilidade é que a aparição tenha sido uma ilusão causada por uma miragem. Miragens são fenómenos óticos que podem ocorrer em condições climáticas específicas.

Outra possibilidade é que a aparição tenha sido uma brincadeira de alguém. No entanto, é improvável que um grupo de pessoas tenha conseguido enganar tantas outras.

Também é possível que a aparição tenha sido uma manifestação sobrenatural. No entanto, sem mais informações, é impossível dizer com certeza o que aconteceu.

O que você acha que aconteceu?

O que você acha que aconteceu em Águas Frias?

 Você acredita que a aparição foi um milagre, uma ilusão ou uma brincadeira?

Deixe a sua opinião nos comentários.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Fev24

Placa toponímica de Águas Frias e coexistência com a placa de trânsito de alerta para a circulação de idosos


Mário Silva Mário Silva

Placa toponímica de Águas Frias e coexistência com a placa de trânsito de alerta para a circulação de idosos

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A justaposição da placa da toponímia da aldeia de Águas Frias com o sinal de trânsito que alerta para o cuidado com os idosos é uma imagem poderosa que encapsula a realidade complexa do envelhecimento da população em Portugal, particularmente em áreas rurais como Trás-os-Montes.

Simbolicamente, a imagem evoca:

A coexistência de gerações: A placa da toponímia representa a história e a identidade da aldeia, enquanto o sinal de trânsito simboliza a necessidade de cuidar dos seus membros mais velhos, a geração que construiu e deu vida à comunidade.

A mudança demográfica: A presença do sinal de trânsito indica que a população de Águas Frias está envelhecendo, um problema que afeta muitas aldeias portuguesas. A sinalização serve como um lembrete da necessidade de adaptar a comunidade às necessidades dos seus residentes mais velhos.

A responsabilidade social: O sinal apela à comunidade para cuidar dos seus idosos, reconhecendo a sua importância e vulnerabilidade. É um símbolo da importância da coesão social e da intergeracionalidade.

Em termos práticos, a imagem:

Alerta os motoristas para a presença de idosos na via pública: Essa medida visa aumentar a segurança e reduzir o risco de acidentes.

Sensibiliza a comunidade para a questão do envelhecimento da população: A sinalização serve como um lembrete constante da necessidade de atenção e apoio aos idosos.

Promove a reflexão sobre o futuro das áreas rurais: A imagem levanta questões sobre como as comunidades rurais podem se adaptar às mudanças demográficas e garantir o bem-estar dos seus residentes mais velhos.

Em resumo, a imagem da placa da toponímia e do sinal de trânsito em Águas Frias é um símbolo poderoso que nos convida a refletir sobre o envelhecimento da população, a importância da coesão social e a necessidade de construir comunidades mais inclusivas e intergeracionais.

Algumas reflexões adicionais:

O envelhecimento da população é um desafio que exige soluções inovadoras e adaptadas às realidades específicas de cada comunidade.

É fundamental promover políticas públicas que apoiem os idosos e lhes permitam viver com dignidade e autonomia.

A comunidade tem um papel importante a desempenhar no cuidado dos seus idosos, através da criação de redes de apoio e da promoção da intergeracionalidade.

Ao reconhecermos e enfrentarmos os desafios do envelhecimento da população, podemos construir comunidades mais resilientes e prósperas para as gerações presentes e futuras.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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17
Fev24

"A velha janela" - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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"A velha janela"

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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15
Fev24

Uma casa desabitada na aldeia … Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Uma casa desabitada na aldeia …

Águas Frias - Chaves - Portugal

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A casa, situada numa aldeia transmontana, apresenta um estado de abandono avançado. As paredes caiadas de branco estão descascadas e sujas, com manchas de humidade e rachaduras. O telhado está danificado, com telhas partidas e ausentes, o que permite a entrada de água e vegetação. As janelas estão empoeiradas e partidas, e a porta da frente está desbotada e enferrujada. A varanda está deteriorada, com tábuas podres e rachadas.

O estado de abandono da casa parece ter vindo a piorar. As paredes estão mais descascadas, o telhado está mais danificado, e a vegetação está mais crescida. Isso sugere que a casa está desabitada há algum tempo e que não tem sido cuidada.

As causas do abandono da casa podem ser variadas. É possível que os seus donos tenham falecido ou emigrado, deixando a casa vazia. Também é possível que a casa esteja em mau estado de conservação e que seja demasiado cara para ser reparada.

O abandono da casa é um problema que afeta muitas aldeias transmontanas.

Estas casas representam um património cultural importante, e o seu abandono contribui para a degradação da imagem das aldeias.

É importante encontrar soluções para este problema, como a recuperação das casas abandonadas para habitação ou turismo.

No caso desta casa, a sua recuperação seria um projeto desafiante, mas gratificante.

A casa tem um grande potencial para se tornar numa bela habitação rural, com vistas deslumbrantes sobre a serra.

A sua recuperação ajudaria a preservar o património cultural da região e a revitalizar a aldeia.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
14
Fev24

A velha janela - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

A velha janela

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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No centro da aldeia, numa rua tranquila, havia uma velha casa. A casa era antiga, de paredes brancas e janelas de madeira. Uma das janelas, em especial, chamava a atenção de todos que passavam por ali.

Era uma janela velha, de madeira escura e vidros partidos. A madeira estava rachada e desgastada, e os vidros estavam quebrados, deixando buracos por onde o vento e a chuva podiam entrar.

A janela estava sempre entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, de fato, muitas pessoas paravam para olhar para dentro.

Dentro da casa, havia uma velha senhora. Ela era uma mulher pequena e frágil, com cabelos brancos e olhos azuis. Ela passava os dias sentada numa cadeira, olhando pela janela.

A velha senhora era solitária. Ela não tinha filhos nem netos, e seu marido havia morrido há muitos anos. Ela passava os dias sozinha, relembrando o passado.

Um dia, uma menina chamada Maria passou pela rua e viu a velha senhora. Maria era uma menina curiosa, e ela decidiu parar para conversar com a velha senhora.

Maria entrou na casa e sentou-se ao lado da velha senhora. Elas conversaram durante horas, e Maria ficou sabendo da vida da velha senhora.

A velha senhora contou a Maria sobre sua infância, seus sonhos e seus amores. Ela contou também sobre a aldeia, que havia mudado muito desde que ela era jovem.

Maria e a velha senhora tornaram-se amigas. Elas encontravam-se todos os dias, e conversavam durante horas.

A velha senhora estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela sentia-se menos sozinha, e tinha alguém para conversar sobre as suas memórias.

Maria também estava feliz por ter encontrado uma amiga. Ela gostava de ouvir as histórias da velha senhora, e aprendeu muito sobre a aldeia e sobre a vida.

A velha janela continuou a ficar entreaberta, como se convidasse as pessoas a entrar. E, graças a Maria, a velha senhora não estava mais sozinha.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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