Best of setembro 2023 - Águas Frias - Chaves - Portugal
Mário Silva Mário Silva
Best of setembro 2023
Águas Frias - Chaves - Portugal
Realização
Produção
Banda sonora: "Bilu Teteia"
by : ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
Best of setembro 2023
Águas Frias - Chaves - Portugal
Realização
Produção
Banda sonora: "Bilu Teteia"
by : ©MárioSilva
Mário Silva Mário Silva
Cravelho – Caravelho – Gravelho - Tramela
– Taramela – Ferrolho – Travinca
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Se há marca nossa que não pode perder-se ou significado que não devemos ignorar é o cravelho das nossas portas velhas. Uma porta com cravelho é a melhor mensagem de boas vindas, um sinal de forte sentido comunitário, de elevado civismo, de liberdade e modernidade. O cravelho significa cada um saber exatamente o seu dever, o que pode e deve fazer por si e em favor de todos, sem necessidade de estar escrito em leis, decretos ou regulamentos. Chegam as leis que emanam da cruz da sua forma!
A chave do cravelho é entrar! A quem bate à porta não se responde quem é? Pede-se o favor de entrar a quem seja!
O código do cravelho é um segredo de todos, apenas se recusa ao frio e à fome, ao calor e à sede, ao egoísmo e ao medo. Equivocamo-nos pensando que substituir o cravelho pela fechadura de segurança, detetores de intrusos, sistemas de alarme e vigilância e demais domótica repelente seja avançar bem. Tal como informação não significa conhecimento ou saber da doença não significa conhecer o doente, também desenvolvimento tecnológico pode não significar evolução civilizacional.
São as qualidades do detentor que outorgam estatuto às coisas e lugares, mas o presente é ainda um tempo em que muito se adjetiva sem substantivar e se concede estatuto pelas coisas e lugares detidos. Um tempo assim, claro está, faz parecer o cravelho um apetrecho do passado, mas a sua marca é um destino de futuro.
Uma porta com cravelho é uma porta por onde todos podem entrar e subir as escadas até ao patamar que os méritos próprios e pessoais permitam alcançar e não pela condição hereditária, filiação partidária ou estouvada vaidade.
O cravelho é, simbolicamente, uma peça genial. Hoje, ignorado, nem estatuto de artesanato se lhe reconhece; quando, diariamente, assistimos à elevação a categoria de arte ou como se dotados de requintado design, objetos sem qualquer valia funcional, poder representativo ou coerência cultural, apenas sustentados por alguém que diga ou escreva que lhe acha graça, pouco importando se tiver como destino o ecoponto em vez da eternidade.
Mais do que demonstrar que fomos boa gente, o cravelho prova que somos bons.
O cravelho tem a marca e a força simbólica de um projeto de futuro.
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Texto & Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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Pensamentos de um
Picanço-barreteiro
(Lanius senator)
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Nas Terras Transmontanas, entre serras e montes,
O Picanço-barreteiro encontra seus horizontes.
No norte de Portugal, ele voa com destreza,
E seus pensamentos voam com leveza.
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No topo de um carvalho, ele observa o cenário,
Pensando em sua vida, solitária e solitário.
Com seu traje negro e barrete vermelho,
Ele é um mestre da arte de ser discreto.
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Em sua mente, ele voa mais alto do que as águias,
Pensando em suas presas, em suas migrações tão antigas.
Asas afiadas, bico curvado, olhos atentos,
Ele é um caçador habilidoso, dos mais sedentos.
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Na brisa fria das manhãs transmontanas,
Ele se sente em casa, com suas asas arianas.
As gentes da aldeia, tão simples e amigas,
Observam-no voar com suas cores tão antigas.
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Pensamentos de sobrevivência, instintos em ação,
No norte de Portugal, ele encontra sua razão.
Pousa em ramos secos, com olhar perspicaz,
E o mundo ao seu redor, ele sabe como é capaz.
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Enquanto o sol se põe sobre as terras do norte,
O Picanço-barreteiro, sem pressa, parte e suporta a sorte.
Em terras transmontanas, ele é rei e senhor,
Com pensamentos selvagens, voa com fervor.
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Assim, nas Terras Transmontanas, ele permanece,
Com sua plumagem negra e barrete que enobrece.
Seus pensamentos, um mistério para nós, meros mortais,
Mas sua presença é um tributo às terras ancestrais.
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Poema & fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
A misteriosa Ponte do Arquinho
Nogueirinhas - Chaves - Portugal
A Ponte do Arquinho é uma pequena ponte romana situada entre Vila Verde da Raia e Santo Estevão, no concelho de Chaves, distrito de Vila Real, Portugal. Situa-se exatamente no lugar do Amêdo, por onde passa a ribeira de Arcossó.
A ponte é construída em pedra e tem um arco único. Possui cerca de 10 metros de comprimento e 3 metros de largura. O arco é de 3 metros de altura.
A ponte está em bom estado de conservação. No entanto, não há consenso sobre a sua data de construção. Alguns especialistas acreditam que foi construída no século I d.C., enquanto outros acreditam que foi construída no século II d.C.
A ponte é um local popular para caminhadas e piqueniques. É também um local de interesse histórico e arqueológico.
A Ponte do Arquinho é um dos monumentos romanos mais importantes do norte de Portugal. É uma testemunha da importância da região na época romana.
A ponte é também um símbolo da identidade local. É um local de orgulho para os habitantes de Chaves e da região envolvente.
A ponte é um local misterioso. Há várias lendas que rodeiam a sua história. Uma das lendas conta que a ponte foi construída por um gigante. Outra lenda conta que a ponte foi construída por um mago.
A verdade é que a história da Ponte do Arquinho está perdida no tempo. No entanto, a ponte continua a ser um local fascinante e misterioso.
Aqui estão algumas das lendas que rodeiam a Ponte do Arquinho:
A lenda do gigante: Diz-se que um gigante construiu a ponte para que pudesse atravessar o rio Arcossó. O gigante era tão alto que o arco da ponte era do seu tamanho.
A lenda do mago: Diz-se que um mago construiu a ponte para que pudesse esconder um tesouro. O tesouro está escondido sob a ponte, mas está protegido por magia.
A lenda do amor: Diz-se que um casal de namorados construiu a ponte para que pudessem estar juntos. O casal era proibido de se ver, mas eles construíram a ponte para que pudessem fugir juntos.
Estas são apenas algumas das lendas que rodeiam a Ponte do Arquinho. A verdade é que a história da ponte está perdida no tempo. No entanto, a ponte continua a ser um local fascinante e misterioso.
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Foto & fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas
(6.ª parte)
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Vários fatores contribuem para a perda de características arquitetónicas em Trás-os-Montes. A modernização, a urbanização e as mudanças socioeconómicas levaram à negligência e ao abandono das casas tradicionais. Além disso, a falta de recursos e a conscientização sobre a importância da preservação aceleraram ainda mais o desaparecimento dessas características.
As casas tradicionais transmontanas têm características distintas como paredes de pedra, telhados de telha de barro e varandas de madeira. Eles geralmente têm um “layout” compacto com vários quartos e um pátio central. As casas também exibem artesanato intrincado, materiais tradicionais e elementos decorativos que refletem a herança cultural local.
Várias iniciativas e organizações de conservação estão a trabalhar no sentido do restauro e preservação das casas tradicionais de Trás-os-Montes. Estes esforços envolvem a sensibilização, a prestação de apoio financeiro e a aplicação de orientações em matéria de conservação. Além disso, projetos de restauração bem-sucedidos servem como exemplos inspiradores, incentivando a comunidade a valorizar e proteger o seu património arquitetónico.
A preservação da arquitetura tradicional transmontana é crucial para manter as ligações culturais e históricas. Estas casas oferecem uma visão sobre o passado da região, refletindo a sua identidade única e tradições locais. Ao preservar a arquitetura tradicional, asseguramos que as gerações futuras possam apreciar e aprender com estes valiosos bens culturais.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas
(5.ª parte)
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A preservação das casas tradicionais transmontanas não é uma causa perdida. Várias iniciativas e organizações dedicam-se à conservação e restauro destas joias arquitetónicas.
7.1 Iniciativas e organizações de conservação
Várias organizações locais e nacionais trabalham incansavelmente para aumentar a conscientização sobre a importância de preservar as casas tradicionais. Eles fornecem orientação, recursos e financiamento para indivíduos e comunidades interessados em restaurar suas propriedades. Essas organizações colaboram com proprietários, arquitetos e autoridades locais para garantir que os projetos de restauração estejam alinhados com os princípios de conservação, ao mesmo tempo em que atendem aos modernos padrões de segurança e conforto.
7.2 Histórias de sucesso na restauração
Apesar dos desafios, são inúmeros os casos de sucesso no restauro de casas tradicionais transmontanas. Muitos proprietários, com o apoio de organizações de conservação, transformaram com sucesso estruturas degradadas em casas bonitas e funcionais que mantêm seu charme histórico. Estas casas restauradas não só contribuem para a preservação do nosso património arquitetónico, mas também servem como exemplos de práticas de restauro sustentáveis e respeitosas.
Ao destacar estas histórias de sucesso e ao apoiar os interessados no restauro, podemos inspirar outros a embarcar em percursos semelhantes e garantir a preservação contínua das nossas casas tradicionais em Trás-os-Montes. Em conclusão, as casas tradicionais de Trás-os-Montes são um testemunho da rica história e identidade cultural da região. Embora estas casas corram o risco de perder as suas características arquitetónicas, há uma consciência crescente da necessidade de preservar e conservar este património único. Através de várias iniciativas e projetos de restauro, estão a ser tomadas medidas para garantir que estas casas continuem a contar as suas histórias para as gerações vindouras. Ao valorizar e proteger a arquitetura tradicional transmontana, não só honramos o passado como criamos um futuro sustentável que abraça o legado cultural da região.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas
(4.ª parte)
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Manter a autenticidade das casas rurais de Trás-os-Montes não está isento de desafios. Fatores econômicos e sociais, combinados com a modernização e a urbanização, colocam obstáculos significativos à preservação desses tesouros arquitetónicos.
6.1 Fatores económicos e sociais
Um dos principais desafios enfrentados na preservação das casas tradicionais é o ônus financeiro. A restauração e a manutenção podem ser dispendiosas, especialmente para proprietários com recursos limitados. Muitas comunidades rurais transmontanas enfrentam dificuldades económicas, o que lhes dificulta o investimento na preservação das suas casas. Além disso, mudanças na dinâmica social, como a migração para áreas urbanas, podem resultar em negligência e abandono dessas propriedades ancestrais.
6.2 Modernização e Urbanização
À medida que Trás-os-Montes evolui e se moderniza, aumenta a pressão para adaptar as casas tradicionais aos padrões contemporâneos. As exigências da vida moderna muitas vezes colidem com o design original e layout desses edifícios. A tentação de alterá-los ou demoli-los para dar lugar a estruturas mais modernas pode ser forte. A urbanização também representa uma ameaça, à medida que as áreas rurais se tornam mais desenvolvidas, e as casas tradicionais correm o risco de serem ofuscadas ou demolidas para abrir espaço para construções mais recentes.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas
(3.ª parte)
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A arquitetura tradicional transmontana tem uma enorme importância cultural e histórica. Estes edifícios não são apenas estruturas feitas de pedra; são testemunhos vivos do passado. Cada casa conta uma história das pessoas que a habitaram, seu modo de vida e sua conexão com a terra. Preservar estas joias arquitetónicas é crucial para manter vivo o nosso património.
5.1 Importância cultural e histórica
As casas tradicionais transmontanas são mais do que apenas locais para viver; são símbolos do nosso património cultural. Eles mostram o artesanato e técnicas arquitetônicas de nossos antepassados, mostrando as habilidades e engenhosidade de gerações passadas. Sem a sua preservação, arriscamo-nos a perder uma parte da nossa história regional e as histórias únicas incrustadas dentro destes muros.
Estas casas também representam diferentes períodos históricos, cada uma com seu próprio estilo arquitetónico e design. Refletem a evolução de Trás-os-Montes ao longo dos tempos, desde as modestas casas de granito que pontilham a paisagem até às grandes casas senhoriais que recordam uma época passada. Ao preservar estes edifícios, asseguramos que as gerações futuras possam apreciar e aprender com o nosso rico património arquitetónico.
5.2 Reflexão da identidade local
As nossas casas tradicionais são mais do que apenas estruturas; são parte integrante da nossa identidade local. A arquitetura de Trás-os-Montes é distinta e imediatamente reconhecível, com as suas características paredes de granito, persianas de madeira e telhados de azulejos. Estes edifícios incorporam a essência das nossas comunidades rurais, representando as suas tradições, valores e modo de vida.
Preservar essas características arquitetónicas ajuda a manter nosso senso de lugar e orgulho. Eles servem como um lembrete visual de nossas raízes e oferecem uma conexão com nossos antepassados. Ao proteger e promover a arquitetura tradicional, celebramos a nossa identidade local e garantimos a sua continuação para as gerações futuras abraçarem e estimarem.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal, estão a perder as suas características arquitetónicas
(2.ª parte)
Infelizmente, as características arquitetónicas que outrora definiam as casas tradicionais transmontanas estão a desaparecer lentamente.
À medida que a modernização se instala e novos métodos de construção se tornam predominantes, o encanto único destas habitações rurais está a desaparecer.
4.1 Fatores que contribuem para a perda de características arquitetónicas
Vários fatores contribuem para a perda de características arquitetónicas em Trás-os-Montes.
As pressões económicas, o declínio populacional e o desejo de confortos modernos levaram ao abandono das casas tradicionais.
Além disso, a falta de regulamentação e conscientização sobre a preservação arquitetónica acelerou ainda mais esse declínio.
4.2 Exemplos de Desaparecimento de Elementos Arquitetónicos
Elementos como cantaria intrincada, varandas tradicionais de madeira e entalhes ornamentados estão a desaparecer da paisagem transmontana.
À medida que essas características são substituídas por desenhos mais padronizados e modernos, a região perde uma parte de sua identidade cultural. É essencial apreciar e preservar o que resta destas joias arquitetónicas antes que se percam para sempre.
Em conclusão, Trás-os-Montes é uma região que oferece um vislumbre do modo de vida tradicional português. O seu património arquitetónico, embora desapareça lentamente, conta histórias cativantes do passado. Ao compreender e valorizar as características únicas destas casas rurais, podemos garantir que o seu legado continua vivo para as gerações futuras apreciarem.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
As casas, das aldeias rurais de Trás-os-Montes, Portugal,
estão a perder as suas características arquitetónicas
(1.ª parte)
Trás-os-Montes, uma região pitoresca situada no nordeste de Portugal, oferece um vislumbre do rico património cultural e do encanto rural do país. Aninhada em meio de paisagens de tirar o fôlego, esta região é conhecida por sua arquitetura tradicional, que reflete uma mistura única de influências de diferentes épocas e culturas. Vamos mergulhar no fascinante mundo das casas tradicionais de Trás-os-Montes, focando-nos numa casa particular numa aldeia rural. Ao explorarmos a arquitetura, as características únicas e os desafios enfrentados por essas casas, também lançaremos luz sobre os esforços que estão sendo feitos para preservar e restaurar este inestimável património cultural. Junte-se a nós nesta viagem enquanto descobrimos a história de uma casa que encapsula a paisagem arquitetónica em evolução de Trás-os-Montes.
Trás-os-Montes, situada no canto nordeste de Portugal, é uma região rural cativante que oferece um vislumbre da cultura tradicional portuguesa. Conhecida pelas suas paisagens de cortar a respiração, aldeias encantadoras e locais calorosos, Trás-os-Montes é uma joia escondida à espera de ser descoberta.
1.1 Panorama de Trás-os-Montes
Trás-os-Montes, que se traduz por "Por trás das montanhas", é apropriadamente chamado por ser caracterizado pelo seu terreno montanhoso e beleza acidentada. Esta região é frequentemente elogiada por sua natureza intocada, tornando-se um refúgio para entusiastas ao ar livre, caminhantes e amantes da natureza. Com uma história rica, Trás-os-Montes exala um sentido de autenticidade e autenticidade difícil de encontrar noutros lugares.
Há algo verdadeiramente cativante na arquitetura das casas tradicionais de Trás-os-Montes. Estas habitações pitorescas servem como uma janela para o passado da região, exibindo uma mistura única de influências que moldaram o seu design.
2.1 O Rico Património Arquitetónico de Trás-os-Montes
Trás-os-Montes possui um rico património arquitetónico que reflete a história e o significado cultural da região. De influências românicas a elementos mouros, estas casas tradicionais contam histórias do passado, pintando um quadro vívido das pessoas que um dia as chamaram de lar.
2.2 Influências no Design de Casas Tradicionais em Trás-os-Montes
O design das casas tradicionais de Trás-os-Montes é uma mistura fascinante de influências culturais. As paredes de granito austeras, vigas de madeira robustas e telhas distintas exibem uma mistura de estilos mediterrâneos, mouros e do norte da Europa. Esta fusão única cria uma estética visualmente marcante que se destaca na paisagem rural.
Entre numa típica casa rural de Trás-os-Montes e sentirá instantaneamente uma sensação de aconchego e calor. Estas casas são um testemunho da desenvoltura e engenho da população local, com cada elemento cuidadosamente escolhido para suportar os desafios da vida rural.
3.1 Disposição e estrutura das casas tradicionais
As casas tradicionais de Trás-os-Montes apresentam frequentemente uma disposição simples, mas eficaz. Os quartos são organizados em torno de uma sala de estar central ou cozinha, criando um espaço acolhedor para reuniões familiares. As grossas paredes de pedra proporcionam isolamento do frio rigoroso do inverno e oferecem descanso do calor escaldante do verão.
3.2 Materiais utilizados na construção
Os materiais utilizados na construção de casas rurais em Trás-os-Montes são uma prova da sua durabilidade. O granito, uma pedra predominante na região, é usado para as paredes, dando às casas uma aparência rústica distinta. Vigas de madeira de origem local e telhas de barro vermelho nos telhados completam o visual tradicional, misturando-se harmoniosamente com o ambiente natural.
3.3 Design de Interiores e Mobiliário
Dentro destas casas rústicas, encontrará uma simplicidade encantadora que abraça o estilo de vida rural. Os interiores são muitas vezes adornados com têxteis artesanais, cerâmica colorida e móveis de madeira, criando uma atmosfera acolhedora que convida ao relaxamento. Estes toques atenciosos, transmitidos através de gerações, acrescentam um toque pessoal a cada casa.
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Texto & Fotografia: @MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
Uma visita ao
Castelo de Monforte do Rio Livre
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Estás pronto para uma aventura?
Uma viagem ao Castelo de Monforte de Rio Livre irá deliciar o seu explorador interior! Aninhado nas colinas acima da aldeia de Águas Frias, este castelo medieval oferece um vislumbre do passado histórico de Portugal.
Quando chegar, ganhe coragem e atravesse a “hipotética ponte levadiça” sobre o fosso do castelo. No interior das grossas muralhas de pedra, encontrará um pátio e uma torre de menagem que se mantêm de pé há mais de 800 anos. Suba as escadas sinuosas (“subidório”) da torre para ter uma vista panorâmica do campo. A posição estratégica do castelo permitia aos defensores avistar os inimigos a quilómetros de distância.
Ao percorrer as muralhas, imagine os arqueiros a vigiar os invasores. Bolas de canhão e fendas para flechas mostram como o castelo estava armado para a batalha. Apesar de pequeno, o Castelo de Monforte resistiu a muitos ataques ao longo dos séculos. A sua força duradoura é um testemunho do génio militar dos seus construtores.
O interior esparso do castelo reflete a austeridade da vida medieval, embora “subsistam” belos pormenores como uma “hipotética chaminé ornamentada” e janelas “góticas”. As habitações esparsas albergavam soldados e criados, enquanto a torre de menagem proporcionava aposentos “nada luxuosos” para o senhor e a senhora.
Depois de explorar as alturas, desça até à aldeia de Águas Frias. Desfrute de uma refeição de legumes frescos, variados enchidos e pão caseiro numa, já não existente, “taberna rústica”.
A comida deliciosa e o ambiente acolhedor realçam a cultura vibrante que se desenvolveu à sombra da fortaleza.
Uma viagem ao Castelo de Monforte transporta-o para uma época crucial da história de Portugal. Apesar dos séculos passados, o castelo continua a ser uma visão imponente e uma fonte de orgulho para a comunidade local. Descubra as histórias escondidas nas suas pedras e aprecie de novo a beleza e a história do interior de Portugal.
A aventura espera-o no Castelo de Monforte!
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Texto & Fotopintura: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
Uma paisagem de centeio cortado e rolos de palha
num planalto transmontano - Portugal
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É uma cena rural encantadora de Portugal, mais especificamente numa região conhecida como planalto transmontano. Esta é uma área caracterizada pelas suas paisagens naturais deslumbrantes, onde o centeio é cultivado e a agricultura desempenha um papel importante na vida das comunidades locais.
Na fotopintura apresentada, podemos imaginar um vasto campo de centeio que foi colhido recentemente. As hastes douradas e maduras do centeio foram cortadas e agrupadas em feixes, formando rolos de palha.
Esses rolos de palha são cuidadosamente empilhados em grupos ou alinhados em fileiras ordenadas pelo campo. A palha tem uma cor amarelo-dourado, contrastando com o céu azul e possivelmente algumas nuvens brancas que pontuam o horizonte.
A paisagem do planalto transmontano é tipicamente caracterizada por colinas e montanhas suaves, criando um cenário ondulado que se estende até onde os olhos podem ver.
Os campos cultivados estendem-se até onde a vista alcança, com um mosaico de diferentes tons de verde e dourado, dependendo da vegetação e da estação do ano.
As casas rurais de pedra e os edifícios tradicionais podem ser avistados esporadicamente na paisagem, adicionando um toque de autenticidade a essa cena idílica. O ambiente tranquilo e sereno do planalto transmontano oferece uma sensação de isolamento e conexão com a natureza, onde o tempo parece desacelerar.
O som suave do vento soprando pelas colinas e a fragrância da terra e da vegetação acrescentam uma dimensão sensorial a essa paisagem pitoresca.
É uma cena que evoca uma sensação de calma e admiração pela beleza da vida rural em Portugal.
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Texto & Fotopintura: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
A importância dos fetos “Pteridium aquilinum”,
na Natureza
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“Pteridium aquilinum”, comumente conhecida como fetos, é uma espécie com significativa importância ecológica na natureza.
“Pteridium aquilinum” desempenha um papel vital na manutenção do equilíbrio e estabilidade do ecossistema. Em primeiro lugar, contribui para a biodiversidade, fornecendo habitat e fontes de alimento para vários organismos. O crescimento denso de fetos cria condições adequadas para diversas flora e fauna, incluindo insetos, pássaros e mamíferos. Além disso, esta espécie serve como fonte alimentar essencial para herbívoros, como veados e coelhos.
Além disso, “Pteridium aquilinum” influencia a dinâmica do ecossistema por meio de suas interações com outras espécies. Por exemplo, estudos mostraram que o feto pode alterar as propriedades do solo ao liberar compostos alelopáticos que inibem o crescimento de plantas concorrentes. Essa influência afeta a composição da comunidade vegetal e os processos de ciclagem de nutrientes nos ecossistemas.
Apesar de sua importância ecológica, “Pteridium aquilinum” enfrenta várias ameaças de atividades humanas. A perda de habitat devido ao desmatamento e conversão de terras é uma das principais ameaças a esta espécie. Espécies invasoras também representam um risco ao competir com os fetos por recursos ou alterar seus habitats. Além disso, alterações induzidas por mudanças climáticas nos padrões de temperatura ou precipitação podem afetar a área de distribuição dessa espécie.
Para enfrentar esses desafios enfrentados pelo “Pteridium aquilinum”, esforços de conservação foram realizados. Isso inclui iniciativas de restauração de habitats, programas de manejo de espécies invasoras e monitoramento dos impactos das mudanças climáticas. Além disso, a conscientização sobre a importância dessa espécie é fundamental para sua conservação. O envolvimento público e a educação podem promover práticas sustentáveis, como o uso responsável da terra e a prevenção da propagação dos fetos em novas áreas.
Em conclusão, “Pteridium aquilinum” desempenha um papel vital na manutenção da biodiversidade e na dinâmica do ecossistema. No entanto, as atividades humanas representam ameaças significativas à sua sobrevivência. Portanto, pesquisas contínuas, esforços de conservação e engajamento público são essenciais para garantir a sobrevivência a longo prazo dessa espécie. Ao valorizar e proteger a importância do “Pteridium aquilinum” na natureza, podemos contribuir para a preservação dos nossos ecossistemas naturais.
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Texto & Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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ALMINHAS NO ENTRONCAMENTO DO CAMINHO
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Definidas de um modo simples, como são nichos onde se colocam alminhas pinturas ou figuras esculpidas representando as almas no Purgatório e algum santo, a Virgem ou Cristo. Outros elementos necessários são cruzes, que tanto podem estar no topo do monumento como esculpir na sua superfície (geralmente em alto relevo), ou fazendo apelo à oração dos passantes. Nalguns casos, pode aparecer o nome de uma pessoa falecida nenhum local assinalado. Por vezes, surge ainda uma data, geralmente da ocorrência que justificou a sua colocação. Sendo muito grande a variedade, não se pode definir um formato comum a todas elas.
Assim, podemos encontrar a sua parte inferior em forma de coluna (seção cilíndrica ou retangular) ou mesmo esta não existir, estar o nicho inserido num muro ou parede. Dentro do nicho, um Podia ser pintada diretamente na pedra (o que faz com que, nestas situações, seja muito raro encontrar mais do que o nicho vazio, pelos dados das tintas, fruto da ação dos elementos ou dos homens); outros casos, foi usado uma base em madeira para sobre ela executara pintura, com os mesmos resultados já em geral; uma terceira possibilidade (por vezes resultante de um acrescento relativamente moderno) é a utilização do azulejo para a execução da representação desejada. Em alguns casos, foi feito sobre uma base metálica, que depois se fixou no nicho.
Flávio Gonçalves (Gonçalves, 1959) foi o primeiro autor a apresentar uma visão credível e fundamentada sobre este tema. Nesse seu trabalho, apresenta alguns dos aspetos essenciais desta manifestação de religiosidade popular:
- aparecem em lugares bem definidos: nas bermas das estradas ou caminhos, à entrada de pontes e encruzilhadas como;
- no painel, estão identificados os chamados a arder do Purgatório;
- na parte superiores, estão como figuras celestes Protetoras;
- abaixo do nicho, encontra-se o peto (caixa das esmolas), muitas vezes já sem uso, fruto de sucessivos roubos o u destruições;
- os condenados encontram-se despidos, de braços erguidos;
- por, estão presentes anjos, que ajudarão as vezes as almas libertas do Purgatório;
- na parte superior, podemos encontrar Cristo Crucificado, uma Virgem do Carmo, Santo António, etc.;
- a diversidade dos condenados fica bem patente no cumprimento de cabelos (homens e mulheres) ou adornos como coroas ou mitras;
- por último, o apelo à oração pelas almas dos condenados ao Purgatório pode assumir muitas formas, que vão desde os PNAM iniciais [Pai Nosso, Avé Maria] até textos mais elaborados, inclusivamente em quadras.
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_____ In: Revista Anual do Museu do Sabugal _____
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FotoPintura: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
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A LUA DIURNA
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É uma saudade noturna
Que recaiu manhã adentro
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É uma vontade de sem fim
Pelo encontro estendido
Sob o céu negro e protetor
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É uma beleza fora de lugar
Cheia ou crescente, de verdade e desjeito
Como o sorriso de um cego
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A lua diurna
é o emblema definitivo
da paz espirituosa dos filhos do amor
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_____ Aldo Votto _____
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Fotografia: ©MárioSilva
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Mário Silva Mário Silva
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Sem dúvida, podemos afirmar que a vindima é uma atividade tradicional.
No segundo milénio A.C., os egípcios representavam nas suas inscrições a vindima e a pisada das uvas. Esses foram os primeiros documentos escritos relacionados à colheita da uva. No entanto, o primeiro vinho data de 8.000 anos, tornando esta prática ainda mais antiga.
Como curiosidade, certamente o surpreenderá saber que as técnicas que aplicamos hoje não diferem tanto daquelas da época.
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VINDIMA
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“Mosto, descantes e um rumor de passos
Na terra recalcada dos vinhedos.
Um fermentar de forças e cansaços
Em altas confidências e segredos.
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Laivos de sangue nos poentes baços.
Doçura quente em corações azedos.
E, sobretudo, pés, olhos e braços
Alegres como peças de brinquedos.
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Fim de parto ou de vida, ninguém sabe
A medida precisa que lhe cabe
No tempo, na alegria e na tristeza.
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Rasgam-se os véus do sonho e da desgraça.
Ergue-se em cheio a taça
À própria confusão da natureza.”
______________________Miguel Torga, In “O outro livro de Job”___________
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Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
https://www.youtube.com/channel/UCH8jIgb8fOf9NRcqsTc3sBA...
https://twitter.com/MrioFernandoGo2
https://www.instagram.com/mario_silva_1957/
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Mário Silva Mário Silva
Mário Silva Mário Silva
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O lugar da Lampaça na aldeia de
Águas Frias – Chaves – Portugal,
os pequenos bosques, os terrenos de cultivo, as vinhas e
ao fundo a aldeia raiana de Mairos.
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"Sou minha própria paisagem;
Assisto à minha passagem, diverso, móbil e só, não sei sentir-me onde estou.
Por isso, alheio, vou lendo como páginas, meu ser.
O que segue não prevendo, o que passou a esquecer.
Noto à margem do que li o que julguei que senti.
Releio e digo: "Fui eu?"
Deus sabe, porque o escreveu."
__________________Fernando Pessoa________________
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Ver também:
https://www.facebook.com/mariofernando.silva.9803/
http://aguasfrias.blogs.sapo.pt
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Mário Silva Mário Silva
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Uma, simplesmente bela, casa rústica na aldeia transmontana de
Águas Frias – Chaves - Portugal
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"A casa deve ser o estojo da vida, a máquina da felicidade."
Le Corbusier
"Não existe casa tão má que não possa ser transformada em algo que valha a pena."
Elsie de Wolfe
“O propósito de uma casa é proporcionar uma vida agradável e confortável, seria um erro sobrevalorizar em excesso um resultado exclusivamente decorativo.”
Lina Bo Bardi
"As melhores casas são aquelas que têm algo a dizer sobre as pessoas que vivem nelas."
David Hicks
"Escolhe o teu canto, mas escolhe com cuidado, intensidade e com o melhor da tua capacidade e assim poderás mudar o mundo."
Charles Eames
"Uma casa é muito mais do que um mero refúgio: deve ser um lugar que nos eleva emocional e espiritualmente."
John Saladinho
"A tua casa deveria contar a história de quem és, ser uma coleção das coisas que amas."
Nate Berkus
“A extensão da arte das casas é a arte de viver, conviver em harmonia com os impulsos mais profundos do homem e com seu ambiente adotado ou pré-fabricado”.
Charlotte Perriand
"Um designer sabe que alcançou a perfeição não quando não há nada a acrescentar, mas quando não há mais nada a retirar."
Antoine de Saint-Exupéry
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