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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

07
Mar24

.A Rua da Lampaça em Águas Frias: Ontem, Hoje e Amanhã


Mário Silva Mário Silva

A Rua da Lampaça em Águas Frias:

Ontem, Hoje e Amanhã

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Ontem:

A fotografia nos leva-nos a uma viagem no tempo pela Rua da Lampaça na aldeia rural transmontana de Águas Frias, em Chaves, Portugal. A foto em preto e branco, sem data precisa, mas com a textura característica de décadas passadas, convida-nos a imaginar a vida nesta rua num passado não muito distante.

Podemos imaginar o burburinho de crianças brincando na rua de terra batida, o cheiro de pão fresco vindo dos fornos individuais, o som de conversas animadas entre vizinhos nas suas varandas. O cão na foto, um observador atento da cena, traz-nos um toque de familiaridade e simplicidade.

Hoje:

A Rua da Lampaça, apesar de algumas mudanças ao longo dos anos, ainda conserva muito do seu charme original. Os paralelepípedos, agora desgastados pelo tempo, continuam a ser a base da rua. As casas, algumas restauradas e outras ainda com a pintura descascada ou em pré ruína, contam histórias de gerações que ali viveram.

O ritmo de vida na aldeia, mais calmo do que nas cidades, permite que os moradores apreciem os pequenos prazeres da vida. Uma cervejunha fresca, na varanda ao sol, uma conversa com o vizinho, um passeio pela rua.

A Rua da Lampaça, como o coração da aldeia, continua a pulsar com a vida da comunidade.

Amanhã:

O futuro da Rua da Lampaça é incerto, como o de muitas aldeias rurais em Portugal. A migração para as cidades e o envelhecimento da população são desafios que precisam ser enfrentados. No entanto, a beleza natural da região, a rica cultura local e o potencial turístico podem ser a chave para a revitalização da aldeia.

É possível imaginar um futuro para a Rua da Lampaça onde a tradição se encontra com a modernidade. A preservação da sua arquitetura original, aliada a investimentos em infraestruturas e turismo, pode transformar a rua num destino atraente para visitantes de todo o mundo.

A valorização da cultura local, com a promoção de eventos e festivais, pode fortalecer o senso de comunidade e atrair novos moradores. A criação de oportunidades de emprego, especialmente para os jovens, pode ajudar a reverter o fluxo migratório e garantir a vitalidade da aldeia.

Conclusão:

A Rua da Lampaça, com a sua história, presente e futuro, é um símbolo da resiliência e do encanto das aldeias rurais de Portugal.

É um lugar onde a tradição se mantém viva, onde o ritmo de vida é mais tranquilo e onde a comunidade se une para enfrentar os desafios do presente e construir um futuro melhor.

Observações:

A fotografia que aqui se apresenta não permite uma análise detalhada das mudanças na Rua da Lampaça ao longo do tempo.

A descrição do futuro da rua é baseada em especulações e no potencial da região.

O futuro da Rua da Lampaça e da aldeia de Águas Frias depende do compromisso e da ação conjunta dos seus moradores, das autoridades autárquicas locais e da comunidade em geral.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Fev24

Queda aparatosa nas escadas estreitas, numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Queda aparatosa nas escadas estreitas,

numa rua coberta de neve, na aldeia transmontana

Águas Frias - Chaves - Portugal

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Numa fria manhã de inverno na aldeia transmontana de Águas Frias, Chaves, Portugal, uma densa camada de neve cobria as ruas estreitas e sinuosas. Era uma cena típica naquela região montanhosa, onde o branco predominante contrastava com os telhados das casas antigas e as montanhas ao redor.

Maria, uma moradora local, estava atrasada para o seu trabalho na padaria da “vila”. Após se despedir da família, apressadamente desceu as escadas estreitas e íngremes da sua casa de pedra. O seu objetivo era atravessar a rua e alcançar o carro que estava estacionado no largo. No entanto, o destino tinha outros planos para ela naquela manhã gélida.

Enquanto descia as escadas escorregadias, Maria sentiu o gelo sob os seus pés e tentou manter o equilíbrio. Ela agarrou-se às pedras da casa ao lado, com firmeza, mas uma rajada de vento forte apanhou-a de surpresa, fazendo-a perder o equilíbrio. Com um grito abafado, ela se viu deslizando descontroladamente pelos degraus cobertos de neve.

Os vizinhos que estavam nas proximidades ouviram o barulho e correram para ajudar. No entanto, Maria já estava no meio do seu trajeto de queda, incapaz de se segurar ou deter a sua descida. Sua bolsa voou para um lado, seu cachecol soltou-se, e os seus sapatos escorregaram, deixando-a num desamparo total.

Com um estrondo, Maria chegou ao final das escadas, onde uma pilha de neve macia a aguardava. Para sua sorte, a neve amortizou a sua queda, evitando qualquer ferimento grave. Ela viu-se deitada de bruços na neve fofa, um pouco atordoada, mas grata por não ter se machucado seriamente.

Os vizinhos correram para ajudá-la a levantar-se, oferecendo palavras de conforto e verificando se ela estava bem. Com um sorriso corajoso, Maria levantou-se, sacudiu a neve dos seus cabelos e agradeceu a todos pela ajuda.

Apesar do susto, Maria decidiu não desistir. Com determinação, ela seguiu em frente, enfrentando os desafios do inverno transmontano com coragem e resiliência, sabendo que cada obstáculo era apenas mais uma história para contar na sua vida na aldeia de Águas Frias.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mai23

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres) - UMA ESTÓRIA


Mário Silva Mário Silva

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UMA ESTÓRIA

O incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia (Rua N.ª Sr.ª dos Prazeres)

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Era uma manhã ensolarada, numa pequena Aldeia no interior do país.

João, um jovem agricultor, estava levando sua carroça cheia de batatas e legumes para vender na feira do castelo. Ele estava feliz e cantarolava uma canção enquanto conduzia o seu cavalo pela rua de terra.

Ele chegou à rua íngreme que levava ao centro da Aldeia, onde ficava a praça. Era uma rua estreita e sinuosa, cercada por casas antigas e coloridas. João sabia que tinha que ter cuidado ao descer a ladeira, pois a carroça podia perder o equilíbrio e tombar.

Ele segurou firme as rédeas do cavalo e começou a descer devagar.

Mas, de repente, ele ouviu um barulho alto atrás dele.

Era um trator que vinha em alta velocidade pela rua abaixo.

O agricultor do trator tentou … tentou travar, mas não conseguiu e acabou por bater na traseira da carroça do João com força.

A carroça foi lançada para frente com o impacto e João perdeu o controle dela. O cavalo assustou-se e saiu correndo pela rua abaixo, arrastando a carroça atrás dele.

João tentou frear a carroça, mas as rodas não obedeciam. As batatas e os legumes voavam pelo ar e caíam no chão.

As pessoas que estavam na rua ficaram espantadas com a cena. Algumas saíram correndo para se proteger, outras tentaram ajudar João.

Uma senhora que estava na janela de sua casa jogou um balde de água no cavalo, esperando que ele parasse. Mas o cavalo só ficou mais nervoso e acelerou ainda mais.

A carroça chegou à praça, onde havia muita gente e a carrinha do pão e outra do peixeiro. João viu que ia bater em tudo e gritou:

- Saiam da frente! Saiam da frente!

Mas era tarde demais.

A carroça atingiu a carrinha do peixeiro e derrubou-a. Depois bateu na carrinha do pão e bolos e espalhou-os pelo chão. Em seguida, ainda colidiu com uma outra carroça que estava parada e ficou presa nela. O cavalo finalmente parou, ofegante e assustado.

João pulou da carroça e foi ver se o cavalo estava bem.

Ele acalmou o animal e o soltou da carroça.

Depois olhou em volta e viu o estrago que tinha feito.

As pessoas estavam furiosas com ele.

Elas reclamavam pelo pão e peixe espalhados pelo chão. Elas pediam indenização e ameaçavam chamar a GNR.

João não sabia o que fazer. Ele pediu desculpas e disse que não foi culpa dele, mas do homem do trator que bateu na sua carroça. Mas ninguém acreditou nele.

Eles disseram que ele era um irresponsável e um mentiroso.

Foi então que o dono do trator apareceu no largo.

Ele tinha conseguido descer a rua, aos solavancos e roçando pelo muro e paredes das casas e à deriva chegar ao largo até para ver se João estava bem.

Ele aproximou-se de João e disse:

- Desculpe-me, “home”. Eu não conseguir parar porque me falharam os travões e não pude evitar o choque com a sua carroça.

Ele dirigiu-se para o aglomerado de pessoas e disse:

- Foi tudo culpa minha. Eu bati na carroça dele e causei esse acidente. Eu vou pagar por tudo o que eu estraguei.

As pessoas ficaram surpresas com a confissão do agricultor.

Elas pararam de brigar com João e mas começaram a brigar com o dono do trator.

Elas exigiram que ele pagasse imediatamente pelos seus prejuízos.

João ficou aliviado com a atitude do agricultor.

Ele agradeceu-lhe pela honestidade e disse:

- Você é um homem de bem. Obrigado por assumir a responsabilidade.

O agricultor sorriu e disse:

- Não há de quê. Eu sei como é difícil ser agricultor nesse país. Eu também sou um.

Ele pegou na sua carteira e começou a distribuir dinheiro pelas pessoas que tinham sido prejudicadas pelo acidente.

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Perlim … Pim …  Pim … a estória do incidente da carroça na rua íngreme da Aldeia, chegou ao fim.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov21

Casas repintadas de branco na rua de Cimo de Vila - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Casas repintadas de branco,

que brilham e

dão um ar airoso à rua de Cimo de Vila,

na aldeia de

Águas FriasChavesPortugal

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BRANCO

Não queiras saber o que é o branco para
além do branco, a ilusão de que o mar
se prolonga nesse mar que o branco
devora, com os lábios do vento; nem
interrogues o rosto que se esconde
no horizonte do branco, onde só o
silêncio te dá a resposta que ignoras.

No entanto, se o olhar que esse
horizonte te devolve tem a luz do
rosto que só no branco entrevês,
quando o vento empurra as cortinas
do mar, talvez reconheças no seu
fundo o corpo que habita o céu
em que o branco coincide com o mar.

E nos olhos fechados de um rosto
preso à cama da madrugada, o branco
do horizonte submerge o mar que
avança por dentro do branco, como se
a luz do dia que o vento te abre
não fosse branca, como esse branco
lençol que esconde o corpo sob o mar.

E em cada nuvem que passa no branco
do céu, um rosto revela o branco
para além do horizonte que o branco descobre.

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___________________ Eugénio de Andrade _________________

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20
Nov21

Sol e Sombra - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Andando pela rua do Carril na aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal.

Aí ao mesmo tempo estamos envoltos na sombra, mas ao fundo as casas brilham sob o sol brilhante do sol.

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Sol e Sombra

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“ ate mesmo a luz mais brilhante, gera a escuridão mais sombria”

Uma pergunta: Se na luz as sombras aparecem como se livrar das sombras?

A resposta é simples, porém complicada.

Não há como se livrar, por que esta não é a solução adequada.

Todo ser vivente tem dois lados, o bom é o mal, isso não é arte ou conceito, é fato, é real.

Não existe neste mundo um único ser inteiramente bom, não importa, qual seja o seu dom.

Ninguém nasce mal, a maldade não é a nossa natureza , a nossa natureza é a inocência, a pureza.

Mas isto só dura enquanto crianças, depois são só lembranças.

O fato é que você nunca vai ser bonzinho, o anjinho, não tem jeito, mas ainda sim, você pode ser um bom sujeito.

Basta ter equilíbrio!

Não tente ser o mais bonzinho da sala, mas não seja o pior que há nela.

É como uma balança equilibre o bem e o mal, e tudo vai dar certo no final!

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_______Kaido in:  https://meuladopoetico.com/mostrar-poema-14189 ________________

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05
Ago21

Pela rua da Lampaça - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Pela rua da Lampaça na pequena, mas bela aldeia transmontana de

Águas Frias – Chaves – Portugal.

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Lampaça é uma espécie de acelga.

A beterraba branca ou acelga portuguesa (Beta vulgaris var. cicla) é uma hortaliça que apresenta talos longos e firmes e folhas baças ou brilhantes, com coloração verde ou avermelhada.

Contém quantidades consideráveis de niacina, vitamina A e vitamina C, além de ésteres do ácido oxálico, o que pode prejudicar a absorção de cálcio pelos ossos.

Na Argentina, a acelga portuguesa é muito apreciada na culinária, consumida em pizzas, em forma de bolinhos fritos, mas principalmente como ensopado, com batata cortada em pedaços e temperada com alho frito em azeite.

No Oriente (Japão, Coreia do Norte e do Sul e China), é também muito apreciada na culinária, consumida em conservas, sob a forma de tsukemono, com ou sem pimenta mas principalmente com pepino, cenoura e nabo.

Na Bélgica é o ingrediente central da tarte al d'jote, especialidade culinária da cidade de Nivelles, em que os ingredientes do recheio da tarte são acelga portuguesa, queijo fresco e manteiga.

Na Antiguidade, a acelga portuguesa costumava ser utilizada pelos romanos, egípcios e gregos. Contudo, ficou mais conhecida na França, durante a Idade Média.

Pode ser aplicada em micoses, cicatrizes e cálculos biliares. Age como antioxidante, auxilia o fígado e é utilizada para o tratamento de doenças circulatórias.

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13
Jul21

A viela - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

É uma viela portuguesa … estreita … com escadaria em granito escavada da fraga …

Já foi passagem, encurtando caminho para Cimo de Vila …

Já foi local de confraternização … onde se sentavam pelas escadas abaixo, para alegre cavaqueira, anedotas contadas, episódios passados que a memória não esquece … até ao som da guitarra se cantaram músicas que a tradição não deve esquecer …

… Nessas escadas da viela já muitos bons momentos se passaram …

Ou não fosse essa viela um local da aldeia de Águas Frias – Chaves – Portugal.

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Não sei porque, são tão estreitas as vielas

da minha Terra.

Talvez, por terem o nome de " viela"...

São românticas, dando passagem somente  

às pessoas, e repletas de lírios e margaridas.

Os pássaros, coloridos, dão rasantes

para brincar com os amantes, sentados nas escadarias.

Mal iluminadas, mas bem sonorizadas pelo

jazz na vitrola, não permitem pressa no caminhar...

Janelas abertas, mostram a beleza das 

toalhas de rendas branquinhas, estendidas 

sobre as mesas, parecendo o altar da  

felicidade!

Em cima do aparador, durante à noite, reina

 a lamparina, iluminando a grande sala, 

reservada às visitas que são, sempre, bem vindas.

A janela baixinha, permite o flerte da 

rapariga vizinha, observando os gajos, 

loucos para namorar!

Ah, Deus, Já se passaram tantos séculos

mas, ainda, sinto na alma o perfume das 

flores e da gente, das vielas da minha Terra!
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                                                                                                                 Sinval Santos da Silveira

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07
Jun21

Na rua da Paz - Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Na rua da Paz … rua de sossego … rua pequena, como é a aldeia transmontana de Águas FriasChavesPortugal.

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                              ODE  À  PAZ

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Pela verdade, pelo riso, pela luz, pela beleza,
Pelas aves que voam no olhar de uma criança,
Pela limpeza do vento, pelos atos de pureza,
Pela alegria, pelo vinho, pela música, pela dança,
Pela branda melodia do rumor dos regatos,
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Pelo fulgor do estio, pelo azul do claro dia,
Pelas flores que esmaltam os campos, pelo sossego dos pastos,
Pela exatidão das rosas, pela Sabedoria,
Pelas pérolas que gotejam dos olhos dos amantes,
Pelos prodígios que são verdadeiros nos sonhos,
Pelo amor, pela liberdade, pelas coisas radiantes,
Pelos aromas maduros de suaves outonos,
Pela futura manhã dos grandes transparentes,
Pelas entranhas maternas e fecundas da terra,
Pelas lágrimas das mães a quem nuvens sangrentas
Arrebatam os filhos para a torpeza da guerra,
Eu te conjuro ó paz, eu te invoco ó benigna,
Ó Santa, ó talismã contra a indústria feroz.
Com tuas mãos que abatem as bandeiras da ira,
Com o teu esconjuro da bomba e do algoz,
Abre as portas da História,
                               deixa passar a Vida!
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                                                                    Natália Correia, in "Inéditos (1985/1990)"

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26
Mai21

Casa na Aldeia - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Pela rua 1º de maio, no interior da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves – Portugal.

🏠🏠🏠🏠🏠🏠🏠🏠

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CASA NA ALDEIA

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A casa da aldeia
É toda a casa
Uma casa no mundo
Que não pára nem por segundo
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Terra com tantos extremos
Tanta alegria e pobreza
Tanta dor e riqueza
É desolação..
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Que mundo inconsciente
É o que nos rodeia
Que nos mostra felicidade
No meio do ar tão ardente
.
Mas que ar esse?
Tão enfermo, tão iludido..
Tão endurecedor o ouvir da badalada
E o tempo a passar..
É nada!
.
Ele passa, passa..
É real, é imaginário..
Mas que sonho tão precário
Este mundo ao contrário
.
É uma terra desmedida
Sem paz ou qualquer raiz
Uma vontade esquecida
De sair e ser feliz.

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Daniela Borges

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Mário Silva 📷
27
Jul20

As flores no caminho


Mário Silva Mário Silva

 

As flores no caminho

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"Maravilhas nunca faltaram ao mundo, o que sempre falta é a capacidade de senti-las e admirá-las."

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"Se as coisas são inatingíveis... ora!
não é motivo para não as querer.
Que tristes os caminhos, se não fora
a mágica presença das flores!"

Mário de Miranda Quintana

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                                                                       🌼🌸🌼🌻

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🌼          🌸          🌼          🌻

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Mário Silva 📷
06
Jan20

Águas Frias (Chaves) - ... "Um reino Maravilhoso ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

Vou falar-lhes dum Reino Maravilhoso.

Embora muitas pessoas digam que não, sempre houve e haverá reinos maravilhosos neste mundo. O que é preciso, para os ver, é que os olhos não percam a virgindade original diante da realidade, e o coração, depois, não hesite.

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista sobre Cimo de Vila ...

... vista sobre Cimo de Vila ...

 

Ora, o que pretendo mostrar, meu e de todos os que queiram merecê-lo, não só existe, como é dos mais belos que se possam imaginar. Começa logo porque fica no cimo de Portugal, como os ninhos ficam no cimo das árvores para que a distância os torne mais impossíveis e apetecidos.

E quem namora ninhos cá de baixo, se realmente é rapaz e não tem medo das alturas, depois de trepar e atingir a crista do sonho, contempla a própria bem-aventurança.

Vê-se primeiro um mar de pedras. Vagas e vagas sideradas, hirtas e hostis, contidas na sua força desmedida pela mão inexorável dum Deus criador e dominador.

Tudo parado e mudo. Apenas e move e se faz ouvir o coração no peito, inquieto, a anunciar o começo duma grande hora. De repente, rasga a crosta do silêncio uma voz de franqueza desembainhada:

– Para cá do Marão, mandam os que cá estão!…

 

Águas Frias (Chaves) - ... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...

... o cão atento, vigiando a entrada de casa ...

Sente-se um calafrio. A vista alarga-se de ânsia e de assombro. Que penedo falou? Que terror respeitoso se apodera de nós?

Mas de nada vale interrogar o grande oceano megalítico, porque o nume invisível ordena:
– Entre!

A gente entra, e já está no Reino Maravilhoso.

Águas Frias (Chaves) - ... ó lua que vais tão alto ...

... ó lua que vais tão alto, iluminando a noite desta terra do Reino Maravilhoso  ...

 

A autoridade emana da força interior que cada qual traz do berço. Dum berço que oficialmente vai de Vila Real a Chaves, de Chaves a Bragança, de Bragança a Miranda, de Miranda a Régua.

Um mundo! Um nunca acabar de terra grossa, fragosa, bravia, que tanto se levanta a pino num ímpeto de subir ao céu, como se afunda nuns abismos de angústia, não se sabe por que telúrica contrição.

Terra-Quente e Terra-Fria. Léguas e léguas de chão raivoso, contorcido, queimado por um sol de fogo ou por um frio de neve. Serras sobrepostas a serras. Montanhas paralelas a montanhas. Nos intervalos, apertados entre os rios de água cristalina, cantantes, a matar a sede de tanta angústia.

E de quando em quando, oásis da inquietação que fez tais rugas geológicas, um vale imenso, dum húmus puro, onde a vista descansa da agressão das penedias. Mas novamente o granito protesta. Novamente nos acorda para a força medular de tudo. E são outra vez serras, até perder de vista.

Águas Frias (Chaves) - ... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...

... planta encarnada que rompe por entre as folhas já a entrarem em decomposição ...

 

Não se vê por que maneira este solo é capaz de dar pão e vinho. Mas dá. Nas margens de um rio de oiro, crucificado entre o calor do céu que de cima o bebe e a sede do leito que de baixo o seca, erguem-se os muros do milagre.

Em íngremes socalcos, varandins que nenhum palácio aveza, crescem as cepas como os manjericos às janelas. No Setembro, os homens deixam as eiras da Terra-Fria e descem, em rogas, a escadaria do lagar de xisto. Cantam, dançam e trabalham. Depois sobem.

E daí a pouco há sol engarrafado a embebedar os quatro cantos do mundo. A terra é a própria generosidade ao natural. Como num paraíso, basta estender a mão.

Bata-se a uma porta, rica ou pobre, e sempre a mesma voz confiada nos responde:
– Entre quem é! Sem ninguém perguntar mais nada, sem ninguém vir à janela espreitar, escancara-se a intimidade duma família inteira. O que é preciso agora é merecer a magnificência da dádiva.

Águas Frias (Chaves) - ... nicho de S.ta Rita ...

... nicho de S.ta Rita - manifestação  da devoção cristã das Gentes da Aldeia ...

 

Nos códigos e no catecismo o pecado de orgulho é dos piores. Talvez que os códigos e o catecismo tenham razão. Resta saber se haverá coisa mais bela nesta vida do que o puro dom de se olhar um estranho como se ele fosse um irmão bem-vindo, embora o preço da desilusão seja às vezes uma facada.

Dentro ou fora do seu dólmen (maneira que eu tenho de chamar aos buracos onde vive a maioria) estes homens não têm medo senão da pequenez. Medo de ficarem aquém do estalão por onde, desde que o mundo é mundo, se mede à hora da morte o tamanho de uma criatura.

Águas Frias (Chaves) - ...  na estreita rua D.ª Alice Chaves ...

... na estreita rua D.ª Alice Chaves ...

 

Acossados pela necessidade e pelo amor da aventura emigram. Metem toda a quimera numa saca de retalhos, e lá vão eles. Os que ficam, cavam a vida inteira. E, quando se cansam, deitam-se no caixão com a serenidade de quem chega honradamente ao fim dum longo e trabalhoso dia.

O nome de Trasmontano, que quer dizer filho de Trás-os-Montes, pois assim se chama o Reino Maravilhoso de que vos falei.

 

in: "Trás-os-Montes, o Reino Maravilhoso" de Miguel Torga

 

 

Até Breve !!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
21
Set19

Águas Frias (Chaves) - ... A Aldeia e o Dia Mundial da Gratidão ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

... A Aldeia

e o

Dia Mundial da Gratidão ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... folhas de "parreira" (videira) - "Vitis vinifera", com as suas cores vivas mas indicando o fim da sua função ...

... folhas de "parreira" (videira) - "Vitis vinifera", com as suas cores vivas mas indicando o fim da sua função ...

 

 

 

 

O Dia Mundial da Gratidão celebra-se a 21 de setembro.

O verbo do Dia Mundial da Gratidão é agradecer. Neste dia, as pessoas são convidadas a agradecer a todos aqueles que fazem parte das suas vidas.

Este é o dia do ano de parar e de refletir em tudo o que de bom há na vida, um gesto que acaba por ter impacto no bem-estar da pessoa e por fazê-la mais feliz.

Por isso, para celebrar esse dia, envie mensagens de agradecimento aos seus familiares e amigos.

Demonstre às pessoas especiais o quanto elas são importantes para si, mas não se deixe ficar por aí: sorria e agradeça a todos os que o rodeiam e a todas as pessoas com que se cruza. Contribuirá para a alegria dos outros e também para a sua.

 

Origem do Dia Mundial da Gratidão

Este dia teve origem em 1965 no Havaí, onde se realizou um encontro internacional sobre a ideia de tirar um dia do ano para agradecer formalmente por todas as coisas de bem que se encontram no mundo.

De regresso à casa, no ano seguinte, no mesmo dia 21 de setembro, muitos dos participantes no encontro mantiveram o gesto. Desde então, o Dia Mundial da Gratidão ganhou mais adeptos, passando a se celebrado um pouco por todo o mundo.

in:https://www.calendarr.com/portugal/dia-mundial-da-gratidao/

 

Águas Frias (Chaves) - ... Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

... Castelo de Monforte de Rio Livre (monumento nacional) ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... ave "curiosa" - Papa-moscas-preto "Ficedula hypoleuca" ... ...

... ave "curiosa" - Papa-moscas-preto "Ficedula hypoleuca" ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... carregando um trator de lenha, que o frio não tardará a vir ...

... carregando um trator de lenha, que o frio não tardará a vir ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... paisagem do início do outono ...

... paisagem do início do outono ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... uma vista da Aldeia desde a Rua do Carril ...

... uma vista da Aldeia desde a Rua do Carril ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... escadas (escondidas) de acesso `da Rua da Paz à Rua de Cimo de Vila ...

... escadas (escondidas) de acesso da Rua da Paz à Rua de Cimo de Vila ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... um cogumelo Frade "macrolepiota procera",  pois já vai começar o aparecimento destes fungos ...

... um cogumelo Frade "macrolepiota procera",

pois já vai começar o aparecimento destes fungos ...

 

 

Até breve !!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
09
Fev19

Águas Frias (Chaves) - ... "chuva, frio, neve ou calor em fevereiro, diz-se que é um mês matreiro" ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

... "chuva, frio, neve ou calor, em fevereiro,

diz-se que é um mês matreiro" ...

Provérbio de 2019 (Mário Silva)

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... e a neve cobre de branco o caminho ...

... e a neve cobre de branco o caminho ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... cortando lenha de motosserra ... a lenha ainda vai ser precisa ...

... cortando lenha de motosserra ...

pois provavelmente ainda vai ser precisa ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casa na rua Central ...

... casa na rua Central ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... queimada dos desperdícios da terra ...

... queimada dos desperdícios da "terra" ...

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Aldeia ...

... casas na Aldeia ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... "ex cantina escolar" . Edifício simples mas belo que foi mandado construir e doado à Aldeia ...

... "ex cantina escolar" . Edifício simples mas belo que foi mandado construir e doado à Aldeia ...

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
28
Jul18

Águas Frias (Chaves) - "... Julho calmoso, faz o ano formoso ..."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

"... Julho calmoso,

faz o ano formoso ..."

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pôr do sol  e a andorinha esvoaçando ...

     ... pôr do sol e a andorinha esvoaçando ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pórtico e capela da (ex) Nª Srª dos Prazeres ...

 

     ... pórtico e capela da (ex) Nª Srª dos Prazeres ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... a igreja matriz a P/B ...

     ... a igreja matriz a P/B ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... colorida mariposa ...

     ... colorida mariposa ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casa na Aldeia ...

     ... casa na Aldeia ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... experiente agricultor conduzindo o seu trator de pé para verificar se o resultado estava a ser o que idealizara ...

     ... experiente agricultor conduzindo o seu trator de pé para verificar se o resultado estava a ser o que idealizara ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Rua Central ...

     ... casas na Rua Central ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta entre as flores campestres ...

     ... borboleta entre flores campestres ...     

 

 

 

 

Até breve !!!

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
27
Ago16

Águas Frias (Chaves) - ... as férias estão a acabar ... e mais 5 clic's ... 5 momentos ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

*****                                              *****

 

 

As férias estão a acabar e para alguns até já acabaram ...

... a Aldeia começou a esvaziar-se de Gente ...

... a quietude começa a tomar conta da Aldeia ...

... as saudades começam a fazer-se sentir nas Gentes que partem ...

... A Vida na Aldeia recomeça, no seu ritmo lento, ... ao ritmo dos trabablhos agrícolas ...

 

... espera-se os Santos ... o Natal ... a Páscoa ... ou ... as férias (daqui a 11 meses) ...

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial do núcleo da Aldeia ...

    ... vista parcial do núcleo da Aldeia ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre ...

     ... flor campestre ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas e torre da igreja vistas pelo intervalo do arvoredo ...

     ... casas e torre da igreja vistas pelo intervalo do arvoredo ...     

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional)

     ... castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional) ...    

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na Rua Central - "Concelho" ...

     ... casas na Rua Central - "Concelho" ...     

 

 

 

 

 Até breve !!!!!

 

 

 

 

 

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Mário Silva 📷
13
Ago16

Águas Frias (Chaves) - ... 8 visões ... 8 momentos ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

                                

 

 

A Vida é feita de sequências ininterruptas de pequenos momentos ... 

... aqui deixo alguns que presenciei, gostei, captei, guardei, e que desejo compartilhar ...

 

Águas Frias (Chaves) - ... Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional)

     Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional)     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... Aldeia além das árvores ...

     ... Aldeia além das árvores ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta ...

     ... borboleta ...    

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casa na Aldeia ...

     ... casa na Aldeia ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre ...

     ... flor campestre ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... caminho ladeado por giestas floridas ...

     ... caminho ladeado por giestas floridas ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... rua Nª Sª dos Prazeres ...

    ... rua Nª Sª dos Prazeres ...     

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... A Aldeia e o seu castelo altaneiro ...

     ... A Aldeia e o seu castelo altaneiro ...     

 

 

 

 Até breve com mais alguns instantes captados nesta "pequena mas bela Aldeia transmontana"

 

ÁGUAS FRIAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
06
Ago16

Águas Frias (Chaves) - ...outras 11 imagens ... 11 momentos ...


Mário Silva Mário Silva

 

 

                 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial da Aldeia por entre as giestas floridas ...

     ... vista parcial da Aldeia por entre as giestas floridas ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vista parcial do largo do Conc(s)elho ...

    ... vista parcial do largo do Conc(s)elho ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... borboleta branca ...

      ... borboleta branca ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casas na rua da Paz ...

     ... casas na rua da Paz ...     

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... casa na rua Central ...

     ... casa na rua Central ...    

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... pórtico na rua Nª Sª dos Prazeres ...

     ... o pórtico na rua Nª Sª dos Prazeres ...     

 

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... porta - portão ...

      ... porta - portão ...    

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ...papoila ...

     ...papoila ...    

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... vacas no lameiro ...

     ... vacas no lameiro ...    

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... outra visão do Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional)

     ... outra visão do Castelo de Monforte de Rio Livre (Monumento Nacional) ...    

 

 

 

 

 

Águas Frias (Chaves) - ... flor campestre ...

     ... flor campestre ...    

 

 

 

Até breve ... com mais momentos ... ilustrações captadas nesta

bela Aldeia flaviense

 

ÁGUAS FRIAS

 

 

 

 

                         

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
22
Set12

Águas Frias (Chaves) - Ruas Floridas


Mário Silva Mário Silva

 

 

Estavamos no mês de agosto ...

 

... a aldeia de Águas Frias via a sua população triplicar, ... quadruplicar, .......

... os seus "filhos" e "amigos" voltavam a "casa" ...

... as ruas, cafés, casas, campos, enchiam-se de Gente ...

... havia juventude, crianças ...

... havia animação ...

 

Águas Frias sentia-se alegre com esta Gente que neste mês aproveitava para "matar saudades", confraternizar e/ou descansar num lugar sossegado e aprazível ...

 

 

 

E a Natureza, em Águas Frias, reconhecendo estas visitas, não se fez rogada e engalanou as suas ruas ... com flores.

 

 

 

 

Até a natureza, nesta terra, sabe receber quem a visita, dando o mais vistoso e agradável que possui ... o colorido e os aromas das suas flores.

 

 

 

... o conjunto entre a Natureza e as Gentes, tornou o mês de agosto um tempo especial, ...

 

 

 

Assim, deixo alguns "pingos" coloridos destas "Águas Frias"....

 

 

 

 

 

 

 

 

Agora ...

 

Onde quer que estejam ...

 

... tenham uma Vida "Florida" ....

 

 

 

 

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Mário Silva 📷
29
Jul11

Águas Frias (Chaves) - "As coisas boas esquecem. As más não...."


Mário Silva Mário Silva

 

 

 

 

Chaves, 2 de Setembro de 1983

 

Disse-lhe:

- As coisas boas esquecem. As más é que não. É que só elas deixam cicatrizes.

 

Miguel Torga, In Diário XIV

 

 

 

"Rua deserta" - 1.º maio de 2008

 

 

 

E não se esqueça que estamos em vésperas de festejar o S. Pedro, em Águas Frias. Todos fazemos falta para que esta festividade seja um grande momento de confraternização e divertimento.

 

ATÉ BREVE

 

 

Mário Silva 📷
29
Mai11

Águas Frias (Chaves) - Rua Nª Sª dos Prazeres


Mário Silva Mário Silva

 

Vamos continuar a percorrer (virtualmente) as ruas da aldeia de Águas Frias.

Desta vez iremos desde a Rua Cimo de Vila até à Estrada Nacional.

 

 

É uma rua íngreme mas que tem alguns pontos de interesse como seja o "pórtico" que inicia a Rua e que provavelmente seria a entrada principal de uma grande quinta.

 

 

 

De notar que no cimo desse pórtico existe uma pedra talhada em forma de concha (Seria ponto de passagem para os caminhos de Santiago?).

 

 

 

No meio dessa rua já foi o local de uma "Escola", hoje habitação da Srª Lila.

 

O nome da rua deve-se à existência de uma pequena capela, agora em estado de degradação completa, mas ao que me foi dito, esta será motivo de obras  de restauro, dando dignidade à capela de Nª Srª dos Prazeres.

 

 

 

 

Esta capela, em tempos estava aberta à população e até era rezada missa, mas já não sei em que altura do ano.

 

Como povo devoto, os aquafrigidenses tinham e têm uma devoção especial por esta santa.

 

 

 

 Enquanto subimos a rua, iremos contar um pouco da história desta santa, Nª Srª dos Prazeres:

 

 

 

Bem antes da última peste que houve em Lisboa, em 1599, uma imagem da Mãe de Deus apareceu sobre uma fonte em Alcântara, na quinta dos Condes da Ilha.

 

 

 

 

 

Essa fonte começou a ser chamada de "santa" porque sua água passou a curar várias enfermidades.

 

 

 

 

Os condes levaram a imagem para sua casa, colocando-a em seu oratório. No entanto, certo dia a mesma imagem desapareceu do seu lugar para ser encontrada sobre um poço.

 

 

 

 

Nossa Senhora manifesta-se, então, a uma menina, dando-lhe a missão de pedir aos vizinhos e familiares para ali construirem uma capela onde ela fosse venerada sob o título de Senhora dos Prazeres.

 

 

As pessoas não duvidaram da criança e em pouco tempo a ermida foi erguida.

 

 

 

 

 

A imagem foi ali depositada e os prodígios começaram a ocorrer.

 

 

 

Nossa Senhora dos Prazeres é a mesma Nossa Senhora das Sete Alegrias, devoção de origem franciscana.

 

 

 

 

 

As maiores alegrias ou os maiores prazeres de Maria Santíssima, que foram enumerados por um noviço franciscano, são os seguintes: a anunciação do anjo, a saudação de Isabel, o nascimento de Jesus, a visita dos Reis Magos, o encontro com o Menino no templo, a primeira aparição do Ressuscitado e a sua coroação no céu.

 

 

 

 

Portugal foi a primeira nação católica a festejar as alegrias de Maria.

 

 

 

 

 

 

Senhora dos Prazeres, vinde encher de alegria a nossa vida.

Afastai de nós toda espécie de tristeza.

Rogai por nós, que recorremos a vós!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DOS PRAZERES

 

Nossa Senhora dos Prazeres, nossa mãe querida, lembrando-nos de vossas grandes alegrias: a Anunciação do Senhor, a Visita à vossa prima Santa Isabel, o Nascimento do Menino Deus, a Adoração dos Magos ao vosso divino Filho, o Encontro de Jesus no Templo, a Ressurreição de Cristo e a vossa gloriosa Assunção, queremos pedir vossa intercessão por nós e pelas nossas famílias junto a Deus. Que Ele nos livre das doenças e dos perigos, do desemprego e da desunião. Nossa Senhora dos Prazeres, ajudai-nos a sermos bons seguidores de vosso adorado Filho, lendo e refletindo a Bíblia Sagrada, alimentando-nos de Jesus na Eucaristia e participando ativamente de nossa Comunidade. Queremos viver o mandamento do amor para com todos e caminhar em nossa vida dentro da justiça, colaborando para a construção da paz e da fraternidade.

Amém.

 

 

 

 

 

Chegamos finalmente à Estrada Nacional  ... e brevemente iremo-nos encontrar noutra rua, travessa ou beco desta pequena mas bela aldeia de ÁguasFrias.

 

Até breve !!!!!!

 

 

 

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Mário Silva 📷

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