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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

05
Dez23

Novembro - Águas Frias & Cª - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Novembro

Novembro, do latim November ou Novembris

Novembro deriva do latim November ou Novembris, que significa nono mês, lugar que ocupava no primitivo calendário romano, composto de 10 meses.

Depois, na reforma operada por Numa Pompílio, com o acrescento dos meses de Janeiro e Fevereiro, passou a ser o 11º mês, embora conservasse até hoje o nome inicial.

O Imperador Romano Cómodo, cerca do ano 185 da nossa era, tentou mudar-lhe o nome para Exaperatorius, mas tal tentativa não prevaleceu.

No primitivo calendário romano, este mês tinha 30 dias, passando a ter apenas 29 na reforma de Numa Pompílio.

Mais tarde, Júlio César ordenou que passasse a ter 31 dias, e desde o reinado do Imperador Augusto até hoje voltou a ter 30 dias.

Este era o mês menos festivo

Na antiga civilização romana, o mês de novembro era o menos importante em festas, pois era ocupado em arar a terra e semear, não havendo tempo para descanso.

Mais tarde, por volta do ano 220 antes de Cristo, já encontramos muitas festividades neste mês:

– entre as quais as chamadas Festas Neptunas, em honra de Neptuno, deus dos mares,

– e as Festas Plebeias, que celebravam a reconciliação dos patrícios e do povo, e que duravam três dias.

De 21 a 24 de novembro celebravam-se as chamadas Brumas ou festividades do Inverno.

A 27 deste mês faziam-se sacrifícios mortuários aos manes (almas) dos antigos gaios ou gauleses (franceses de hoje) e que depois de vencidos, haviam sido sepultados vivos num dos mercados de Roma.

Novembro era representado pela figura de um homem coberto por um manto variegado de verde e preto, coroado de perpétuas e empunhando um molho de nabos e cenouras. Este é o mês em que, por todo o país, se realizam os magustos.

«Nos idos de novembro temos a festa dos Mortos. É nesse dia que os Manes se espalham pela terra. Nesse dia o mundo abre-se; as Sombras vêm julgar as ações dos vivos e levam muito a peito a memória que deles se haja guardado.

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Dia 7 — António Costa apresenta ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o pedido de demissão das funções de Primeiro-Ministro, na sequência de buscas conduzidas pelo Ministério Público no âmbito da Operação Influencer ao seu gabinete, da constituição como arguidos dos ministros João Galamba e Duarte Cordeiro, e da detenção do chefe de gabinete de António Costa e do consultor próximo de Costa, Diogo Lacerda Machado, bem como do presidente da Câmara Municipal de Sines, o socialista Nuno Mascarenhas, sob suspeitas de crime em projetos de exploração do lítio e em negócios de hidrogénio verde.

Dia 11 — O Primeiro-Ministro demissionário, António Costa, faz uma declaração pública desde o Palacete de São Bento sobre os investimentos feitos pelo governo em Sines e dirige aos portugueses um pedido de desculpas, declarando que se sentiu envergonhado com a apreensão de dinheiro no gabinete do seu entretanto exonerado chefe de gabinete; admite ainda que não voltará a exercer cargos públicos.

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Texto e vídeo: © MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Nov23

As gotas de orvalho são “diamantes” que reluzem e inebriam


Mário Silva Mário Silva

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As gotas de orvalho são “diamantes”

que reluzem e inebriam

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As gotas de orvalho são uma beleza natural que nos encanta.

São pequenas e delicadas, mas seu brilho é intenso e pode ser visto de longe.

Quando a luz do sol bate nelas, elas parecem diamantes, refletindo a luz em todas as direções.

As gotas de orvalho são um símbolo de pureza e renovação. Elas são formadas na noite, quando o ar está frio e húmido. No início da manhã, quando o sol começa a brilhar, elas se condensam nas folhas e nos caules das plantas.

Um passeio pela natureza logo pela manhã é uma oportunidade perfeita para apreciar as gotas de orvalho. Elas podem ser encontradas em qualquer lugar, desde as flores do jardim até as árvores da floresta ou retidas numa frágil teia de aranha.

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"Gotas de orvalho, como diamantes

Reluzentes e inebriantes

Um presente da natureza

Para encher nossos olhos de encanto

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As gotas de orvalho são como joias

Que adornam a natureza

E nos trazem alegria

Com seu brilho e sua pureza"

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Ao sol da manhã, as gotas de orvalho

Brilham como diamantes

E nos lembram da beleza

Da natureza ao nosso redor"

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As gotas de orvalho são uma dádiva da natureza que nos encanta e nos inspira. Elas são “post-it” que nos recordam que a beleza pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.

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Testo & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
27
Nov23

O encanto da luz do candeeiro - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O encanto da luz do candeeiro

Chaves - Portugal

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Numa noite fria e desconfortável, a luz do candeeiro de rua pode ser um refúgio de paz e tranquilidade. O seu brilho suave e o seu calor acolhedor podem ajudar a afastar a sensação de isolamento e solidão.

A luz do candeeiro de rua cria uma atmosfera mágica e misteriosa. Os seus reflexos na calçada e nos edifícios criam um efeito de sombras e luzes que é hipnotizante. É como se o mundo fosse transformado num lugar de fantasia.

Numa noite fria, a luz do candeeiro de rua pode ser uma lembrança de que não estamos sozinhos. O seu brilho constante é um sinal de que há vida lá fora, mesmo que seja apenas a vida de um pequeno inseto ou de um gato que passeia pela rua.

A luz do candeeiro de rua pode ser uma fonte de conforto e inspiração. É uma lembrança de que, mesmo em noites frias e desconfortáveis, há sempre beleza e magia no mundo.

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A luz do candeeiro de rua

Brilha numa noite fria,

Criando um mundo de magia,

Um mundo de sonhos e fantasia.

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O seu brilho é suave e acolhedor,

Como um abraço amigo,

Que afasta a sensação de isolamento,

E traz um pouco de conforto.

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A luz do candeeiro de rua

É a lembrança de que não estamos sozinhos,

De que há vida lá fora,

Mesmo que seja apenas um pequeno inseto,

Ou um gato que vagueia pela rua.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
25
Nov23

Monumento da Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Monumento da Mocidade

Portuguesa Feminina (MPF)

Águas Frias (Chaves) - Portugal

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A Mocidade Portuguesa Feminina (MPF) foi uma organização juvenil feminina criada pelo Estado Novo em Portugal em 1937. A sua missão era formar uma mulher "nova", através da "educação moral, cívica, física e social".

A MPF era uma organização paramilitar, com uniformes e saudação próprias. As suas atividades incluíam exercícios físicos, educação patriótica, formação doméstica e social.

A MPF era dirigida por uma Comissária Nacional, que era nomeada pelo governo. A primeira Comissária Nacional foi Maria Guardiola, que ocupou o cargo de 1937 a 1962.

A MPF teve um papel importante na propaganda do Estado Novo. As suas atividades eram usadas para promover os valores do regime, como o nacionalismo, o catolicismo e a ordem social.

A MPF foi dissolvida em 1974, após a Revolução dos Cravos.

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Objetivos da MPF

Formar uma mulher "nova", que fosse patriótica, católica e obediente aos valores do Estado Novo.

Preparar as mulheres para o seu papel de esposas e mães.

Promover o nacionalismo e o catolicismo.

Atividades da MPF

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As atividades da MPF incluíam:

Exercícios físicos e ginástica

Educação patriótica e cívica

Formação doméstica e social

Atividades culturais e recreativas

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O uniforme da MPF era composto por:

Camisa branca com o emblema da MPF

Calça preta

Colete preto

Sapatos pretos

Lenço branco

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Saudação da MPF

A saudação da MPF era a saudação romana, com o braço direito estendido para cima.

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Impacto da MPF

A MPF teve um impacto significativo na sociedade portuguesa do Estado Novo. A sua propaganda ajudou a difundir os valores do regime entre as mulheres portuguesas.

A MPF também contribuiu para o reforço do papel tradicional da mulher na sociedade portuguesa. A organização promovia a ideia de que a mulher devia ser esposa, mãe e dona de casa.

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A MPF foi dissolvida em 1974, após a Revolução dos Cravos. A sua extinção marcou o fim do Estado Novo e o início de uma nova era para a mulher portuguesa.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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23
Nov23

Pôr do sol no outono … Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

Pôr do sol no outono …

Águas Frias - Chaves - Portugal

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O outono é uma estação linda com as suas cores incríveis, suas folhas caídas e seus dias mais curtos. Um dos melhores momentos de cada dia no outono é quando os raios dourados do sol poente iluminam o céu. Ao pôr do sol no outono, as cores ficam mais ricas e únicas, com tons de laranja, vermelho e dourado que se misturam ao céu azul.

O espetáculo que se apresenta todos os dias ao pôr do sol no outono é semelhante a uma obra de arte vista a olho nu.

O horizonte é preenchido com a laranja e o vermelho do sol poente, que se espalha pelo céu, entre as árvores, as plantas e os campos com os seus tons dourados.

Ao pôr do sol no outono, tudo se transforma.

Uma sensação de calma e paz toma conta do ambiente, aproveitando o silêncio de um dia acabando.

Os pássaros cantam seus últimos chilreios enquanto os últimos raios de sol aquecem o mundo antes do anoitecer.

No outono, a beleza do pôr do sol é ainda mais marcante.

É uma ótima oportunidade de parar e simplesmente curtir a natureza, absorvendo os cores e os sons desta incrível estação.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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21
Nov23

Uma linda casa branca – Águas Frias (Chaves) - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Uma linda casa branca

Águas Frias (Chaves) - Portugal

N13 Casa da aldeia _ms-moldura

No meio da aldeia,

Em Trás-os-Montes,

Uma linda casa branca,

Rústica e charmosa.

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Com suas janelas e portas,

De madeira pintada,

E seu telhado de telhas,

Em tons de vermelho.

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A casa é um encanto,

Com sua simplicidade,

E sua história,

Que nos faz viajar no tempo.

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A casa é um símbolo,

Da cultura e tradição,

De um povo que vive,

Em harmonia com a natureza.

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Poema & FotoPintura: ©MárioSilva

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15
Nov23

A Aldeia e a tempestade Aline


Mário Silva Mário Silva

A Aldeia e a tempestade Aline

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A aldeia transmontana acordou sob um céu nublado e a chuva caía forte. Os ventos eram fortes e sopravam com violência, fazendo as árvores balançarem e os telhados das casas rangerem.

Os habitantes da aldeia estavam preocupados com a tempestade. Alguns deles já tinham visto tempestades assim antes, e sabiam que podiam ser perigosas.

Os velhos da aldeia reuniram-se na taberna para discutir a tempestade. Eles lembravam-se de uma tempestade que havia devastado a aldeia há muitos anos. Muitos moradores haviam perdido as suas casas e seus bens.

Os jovens da aldeia, por outro lado, estavam animados com a tempestade. Eles nunca haviam visto uma tempestade tão forte, e estavam ansiosos para ver o que aconteceria.

A tempestade continuou a intensificar-se durante o dia. A chuva caía cada vez mais forte, e os ventos eram cada vez mais fortes.

Alguns moradores da aldeia começaram a evacuar de suas casas. Eles dirigiram-se para a cidade, onde estariam mais seguros.

Outros moradores ficaram nas suas casas, mas prepararam-se para o pior. Eles fecharam as janelas e portas, e colocaram tábuas nos telhados para evitar que fossem arrancados.

À noite, a tempestade atingiu seu pico. A chuva caía torrencialmente, e os ventos sopravam com violência.

A aldeia ficou escura e silenciosa. O único som era o barulho da chuva e dos ventos.

No dia seguinte, a tempestade havia passado. O sol voltou a brilhar, e os pássaros cantaram novamente.

Os moradores da aldeia saíram de suas casas para ver os estragos causados pela tempestade.

Alguns telhados haviam sido arrancados, e algumas árvores haviam caído. Mas, felizmente, nenhum morador havia sido ferido.

Os moradores da aldeia estavam gratos por terem sobrevivido à tempestade. Eles aprenderam que, mesmo nas tempestades mais fortes, a esperança sempre vence.

A aldeia fica numa região montanhosa do Norte de Portugal.

A tempestade foi causada por um sistema de baixa pressão que se formou no Atlântico.

A tempestade trouxe chuvas torrenciais e ventos fortes, com rajadas de até 100 km/h.

A tempestade causou estragos em toda a região, mas a aldeia foi uma das mais afetadas.

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Texto & Pintura: ©MárioSilva

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13
Nov23

Os cogumelos na mata


Mário Silva Mário Silva

Os cogumelos na mata

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A descoberta de cogumelos na mata é um evento que pode ser tanto belo quanto surpreendente. Para os amantes da natureza, é uma oportunidade de observar a diversidade e a beleza desse reino tão enigmático. Para os cozinheiros, é a chance de encontrar ingredientes frescos e saborosos para suas receitas.

Os cogumelos são organismos fascinantes que desempenham um papel importante no ecossistema. Eles são decompostores, o que significa que ajudam a quebrar a matéria orgânica morta. Isso libera nutrientes que podem ser usados por outras plantas e animais.

A beleza dos cogumelos é encontrada na sua variedade de formas, cores e tamanhos. Alguns são pequenos e discretos, enquanto outros são grandes e chamativos. Alguns são de cores vibrantes, enquanto outros são mais discretos.

A descoberta de um cogumelo raro ou exótico pode ser uma experiência memorável. É como encontrar um tesouro escondido na floresta.

Além de sua beleza, os cogumelos também são uma fonte de alimento rica em nutrientes. Alguns cogumelos são comestíveis e podem ser usados numa variedade de pratos. Outros são venenosos e devem ser evitados.

Para quem deseja colher cogumelos, é importante ter conhecimento sobre as espécies comestíveis e venenosas. É também importante colher apenas o que for necessário para o consumo, evitando desperdício.

A descoberta de cogumelos na mata é uma experiência que pode ser apreciada por todos, independente das suas preferências. É uma oportunidade de aprender sobre a natureza e de apreciar a beleza do mundo ao nosso redor.

Aqui estão algumas dicas para aproveitar ao máximo a descoberta de cogumelos na mata:

Faça sua pesquisa. Antes de sair para colher cogumelos, é importante aprender sobre as espécies comestíveis e venenosas da sua região. Você pode encontrar livros, sites e cursos online que podem ajudá-lo.

Vá com um amigo. É sempre bom ter alguém com você quando estiver na floresta.

Use roupas adequadas. Calçados confortáveis e roupas que possam ser sujas são essenciais.

Seja respeitoso com a natureza. Não destrua o habitat dos cogumelos e não colha mais do que o necessário.

Com um pouco de conhecimento e planeamento, pode ter uma experiência segura e agradável ao descobrir cogumelos na mata.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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11
Nov23

O burro a espojar-se na terra


Mário Silva Mário Silva

O burro a espojar-se na terra

N06 O burro a espojar

Os burros espojam-se na terra por uma série de razões, incluindo:

Para se refrescar: A terra pode ser um bom isolante térmico, ajudando a manter os burros frescos em dias quentes.

Para se livrar de insetos: A terra pode ajudar a afastar insetos, como moscas e mosquitos.

Para marcar território: Os burros são animais territoriais e podem espojar-se para marcar o seu território com o cheiro de sua pele.

Para se comunicar: Os burros podem espojar-se como uma forma de comunicação com outros burros.

Os burros geralmente se espojam numa área plana e desimpedida, como um campo ou uma estrada de terra. Eles começam a rolar-se para frente e para trás, esfregando o corpo contra o chão. Às vezes, eles também podem bater com as patas no chão ou coçar o corpo com os dentes.

O espojamento é um comportamento normal e saudável para os burros.

Alguns detalhes sobre cada uma das razões pelas quais os burros se espojam na terra:

Para se refrescar: Os burros não têm glândulas sudoríparas na pele, como os humanos. Eles refrescam-se principalmente por meio da respiração e da evaporação da água da boca. O espojamento na terra pode ajudar a aumentar a evaporação e, assim, ajudar os burros a refrescarem-se.

Para se livrar de insetos: Os burros são um alvo popular para insetos, como moscas e mosquitos. O espojamento na terra pode ajudar a afastar esses insetos, pois a terra pode agarrem-se neles e dificultar sua mobilidade.

Para marcar território: Os burros são animais territoriais e usam uma variedade de métodos para marcar seu território, incluindo urinar, defecar e espojar-se. O cheiro de sua pele, que fica impregnado na terra após o espojamento, pode ajudar a alertar outros burros de que o território está ocupado.

Para se comunicar: Os burros podem espojar-se como uma forma de comunicação com outros burros. Por exemplo, um burro pode espojar-se para atrair a atenção de outro burro ou para mostrar dominância.

É importante observar que os burros não são os únicos animais que se espojam na terra. Outros animais que também apresentam esse comportamento incluem cavalos, vacas, cães e gatos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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07
Nov23

O gato branco preguiçoso e o gato malhado furioso


Mário Silva Mário Silva

O gato branco preguiçoso e o gato malhado furioso

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Era uma vez, numa pequena casa no meio da aldeia, viviam dois gatos que eram vizinhos. Um era branco e preguiçoso, e o outro era malhado e furioso.

O gato branco, chamado Novelo, era um gato calmo e tranquilo. Ele adorava dormir e relaxar, e não gostava de se esforçar.

O gato malhado, chamado Fufú, era um gato agitado e barulhento. Ele sempre estava à procura por algo para fazer, e nunca estava contente.

Um dia, Novelo estava a dormitar na sua cama, de roupa velha, quando Fufú entrou na casa. Fufú estava furioso porque havia perdido um jogo com um rato. Ele começou a correr pela casa, derrubando coisas e gritando.

Novelo acordou com o barulho e ficou assustado. Ele nunca tinha visto Fufú tão furioso antes. Ele tentou acalmar Fufú, mas este não queria ouvir.

Fufú começou a perseguir Novelo pela casa.

Novelo correu para o quintal, mas Fufú alcançou-o.

Fufú pulou em cima de Novelo e começou a arranhar e morder.

Novelo defendeu-se o melhor que pôde, mas Fufú era muito mais forte.

Novelo estava prestes a ser derrotado quando uma voz falou:

- Pare com isso, Fufú!

Fufú olhou para cima e viu uma velha senhora parada junto à porta de casa. A velha senhora era a dona dos dois gatos.

- Tu estás a magoar o Novelo - disse a velha senhora.

Fufú acalmou-se um pouco. Ele olhou para o Novelo, que estava ferido e sangrando.

Fufú sentiu-se culpado.

- Eu sinto muito - disse Fufú.

- Está tudo bem - disse Novelo. - Só espero que você não faça isto novamente.

Fufú prometeu que nunca mais faria isso. Ele pediu desculpas ao seu amigo gato Novelo novamente, e os dois gatos tornaram-se mais cordiais.

A partir daquele dia, Fufú começou a mudar. Ele ainda era um gato agitado, mas ele aprendeu a controlar sua raiva. Ele também começou a respeitar Novelo, que lhe ensinou a importância da paz e da tranquilidade.

Eles ainda brigavam de vez em quando, mas sempre faziam as pazes. Eles aprenderam que, mesmo sendo diferentes, poderiam divertir-se juntos.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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05
Nov23

Duas crianças andam de mãos dadas no meio dos destroços, em Gaza


Mário Silva Mário Silva

Duas crianças andam de mãos dadas

no meio dos destroços, em Gaza.

N03 Crianças de mãos dadas em Gaza_ms

Anna é palestiniana.

Sahara é israelita.

As casas à sua volta estão destruídas pela guerra entre os seus países de origem.

Viram os seus pais morrerem nos bombardeamentos.

Estão sozinhas, com os seus países de origem em guerra.

Nada têm além da amizade mútua.

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Anna:

“Não posso acreditar no que aconteceu. A minha casa está destruída. A minha família morreu e não sei o que vamos fazer agora.

Olhando para os destroços, vejo a minha amiga, Sahara, vir em minha direção.

Ela também está a olhar para a sua casa, que está em ruínas.

Sahara e eu sempre fomos amigas. Nós crescemos juntas, brincamos juntas, e contamos as nossas coisas uma à outra.

Nunca pensei que a nossa amizade fosse ser testada desta forma.

Mas, mesmo agora, com tudo o que aconteceu, eu ainda a amo. Ela é a minha melhor amiga.”

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Sahara:

“Eu não sei como isso aconteceu. Eu não entendo por que isto está a acontecer.

Eu cresci em Israel, mas sempre fui amiga da Anna. Eu sei que ela é palestiniana, mas isso nunca importou para nós.

Agora, tudo o que eu quero é que ela esteja bem.

Olhando para Anna, vejo o medo nos seus olhos. Eu quero protegê-la, mas não sei como.

Mas, mesmo agora, eu ainda a amo. Ela é a minha melhor amiga.”

 

Anna e Sahara

Andamos de mãos dadas no meio dos destroços. Não sabemos o que o futuro reserva, mas sabemos que, aconteça o que acontecer, vamos estar juntas.

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Pensamentos do autor:

Anna e Sahara são apenas duas crianças que querem viver em Paz.

A guerra é uma tragédia que destrói vidas e famílias.

A amizade é um poder que pode superar qualquer barreira.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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02
Nov23

DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS ou DIA DE FINADOS


Mário Silva Mário Silva

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Dia dos Fiéis Defuntos

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A origem do dia dos Fiéis Defuntos remonta aos primeiros séculos do cristianismo, quando os cristãos já rezavam pelos falecidos, especialmente pelos mártires. No século V, a Igreja passou a dedicar um dia do ano para rezar por todos os mortos, já esquecidos.

No século X, o abade Odilo de Cluny, na França, pedia aos monges que orassem pelos mortos. A partir do século XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX obrigaram a comunidade a dedicar um dia aos mortos.

Em 1300, o papa Bonifácio VIII instituiu a Festa de Todos os Santos, que é celebrada em 1º de novembro. Um dia depois, em 2 de novembro, passou a ser celebrada a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, também conhecida como Dia dos Fiéis Defuntos.

A data de 2 de novembro foi escolhida por ser o dia seguinte à Festa de Todos os Santos, pois a Igreja acredita que todos os santos, incluindo os que não são canonizados, intercedem por nós junto a Deus.

A celebração do Dia dos Fiéis Defuntos é uma forma de lembrarmos dos nossos entes queridos que já morreram e de expressarmos nossa fé na vida eterna. É um momento de oração, reflexão e de união familiar.

As pessoas costumam visitar os túmulos dos seus entes queridos, rezar, colocar flores e velas.

O Dia dos Fiéis Defuntos é uma celebração que expressa a fé e a esperança dos cristãos na vida eterna.

É um momento de lembrarmos dos nossos entes queridos que já morreram e de rezar por eles.

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Texto & Pintura (AI): ©MárioSilva

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01
Nov23

DIA de TODOS OS SANTOS


Mário Silva Mário Silva

Dia de Todos os Santos

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A comemoração do dia de Todos os Santos tem as suas origens no século IV, na Igreja Católica. Naquela época, era comum celebrar a vida de um santo em cada dia do ano. No entanto, com o aumento do número de santos, tornou-se necessário criar um dia em que todos eles fossem homenageados.

A primeira celebração regular de Todos os Santos ocorreu em 609 ou 610, quando o Papa Bonifácio IV dedicou o Panteão, um templo romano dedicado a todos os deuses, a Maria e a todos os mártires. A data foi mudada para 1º de novembro no século VIII, quando o Papa Gregório III ordenou que os santos fossem homenageados nessa data.

A data é celebrada com missas, procissões e visitações a cemitérios.

As origens da comemoração do dia de Todos os Santos também podem ser encontradas em tradições pagãs. No hemisfério norte, o início do inverno é marcado por um período de celebração da morte e do renascimento.

Na Irlanda, por exemplo, existia uma tradição de celebrar o “Samhain”, um festival que marcava o fim do verão e o início do inverno. Durante o Samhain, as pessoas acreditavam que os mortos voltavam para visitar os vivos.

Com a chegada do cristianismo, a tradição do Samhain foi cristianizada e passou a ser celebrada como o dia de Todos os Santos. No entanto, muitas das tradições pagãs foram preservadas, como a visita aos cemitérios e acender velas em memória dos mortos.

O dia de Todos os Santos é uma festa importante para os cristãos, pois é uma oportunidade de celebrar a vida de todos aqueles que viveram uma vida santa.

 É também uma oportunidade de refletir sobre a morte e a vida eterna.

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Texto e pintura (AI): ©MárioSilva

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13
Nov22

TRANSMONTANO - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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TRANSMONTANO - Portugal

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Desta terra sou feito

Fragas são os meus ossos

Húmus a minha carne

Tenho rugas na alma

E correm-me nas veias

Rios impetuosos

Dou poemas agrestes

E fico também longe

No mapa da nação

Longe e fora de mão.

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_____   Miguel Torga   _____

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Fotografia: ©MárioSilva

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11
Nov22

DIA de S. MARTINHO


Mário Silva Mário Silva

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DIA de S. MARTINHO

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Corria o ano de 337, no século IV, e um outono duro e frio assolava a Europa.

Reza a lenda que um cavaleiro gaulês, chamado Martinho, tentava regressar a casa quando encontrou a meio do caminho, durante uma tempestade, um mendigo que lhe pediu uma esmola.

O cavaleiro, que não tinha mais nada consigo, retirou das costas o manto que o aquecia, cortou-o ao meio com a espada, e deu-o ao mendigo.

Nesse momento, a tempestade desapareceu e um sol radioso começou a brilhar.

O milagre ficou conhecido como «o verão de São Martinho». Desde então, por altura de novembro, o ríspido tempo de outono vai embora e o sol ilumina-se no céu, como aconteceu quando o cavaleiro ofereceu o manto ao mendigo.

É por causa desta lenda que, todos os anos, festejamos o Dia de São Martinho a 11 de novembro. O famoso cavaleiro da história era um militar do exército romano que abandonou a guerra para se tornar num monge católico e fazer o bem.

São Martinho foi um dos principais religiosos a espalhar a fé cristã na Gália (a atual França) e tornou-se num dos santos mais populares da Europa! Diz-se que protege os alfaiates, os soldados e cavaleiros, os pedintes e os produtores de vinho.

Foi a 11 de novembro que São Martinho foi sepultado na cidade francesa de Tours, a sua terra natal e é por esse motivo que a data foi a escolhida para celebrar o Dia de São Martinho.

Além de Portugal, também outros países festejam este dia.

Em França e Itália, à semelhança de Portugal, comem-se castanhas assadas. Já em Espanha, faz-se a matança de um porco, e na Alemanha acendem-se fogueiras e organizam-se procissões.

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Fotografia: ©MárioSilva

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10
Nov22

MUSEU do LOUVRE


Mário Silva Mário Silva

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08 de novembro 1793 - Abre ao público o

MUSEU do LOUVRE, em Paris.

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Louvre ou Museu do Louvre é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico em Paris, França. Um marco central da cidade, está localizado na margem direita do rio Sena. Aproximadamente 38 mil objetos, da pré-história ao século XXI, são exibidos numa área de 72 735 metros quadrados.

 Em 2019, o Louvre recebeu 9,6 milhões de visitantes, o que o torna o museu mais visitado do mundo.

O museu está instalado no Palácio do Louvre, originalmente construído como o Castelo do Louvre nos séculos XII e XIII durante o reinado de Filipe II. Restos da fortaleza são visíveis no porão do museu. Devido à expansão urbana, a fortaleza acabou perdendo a sua função defensiva e, em 1546, Francisco I converteu-a na residência principal dos reis franceses.

O edifício foi ampliado várias vezes para formar o atual Palácio do Louvre.

Em 1682, Luís XIV escolheu o Palácio de Versalhes como sua casa, deixando o Louvre principalmente como um local para exibir a coleção real, incluindo, a partir de 1692, uma coleção de antigas esculturas gregas e romanas.

Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et Belles-Lettres e pela Académie Royale de Peinture et de Sculpture, que em 1699 realizou o primeiro de uma série de exposições. A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos.

Durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional decretou que o Louvre deveria ser usado como museu para exibir as obras-primas do país.

O museu foi inaugurado em 10 de agosto de 1793 com uma exposição de 537 pinturas, a maioria das obras sendo propriedade real e confiscada da Igreja Católica.

Devido a problemas estruturais com o edifício, o museu foi fechado em 1796 até 1801.

A coleção foi ampliada sob o governo de Napoleão e o museu foi renomeado como Museu Napoleão, mas após a abdicação dele, muitas obras confiscadas por seus exércitos foram devolvidas aos seus proprietários originais.

A coleção foi aumentada ainda mais durante os reinados de Luís XVIII e Carlos X e, durante o Segundo Império Francês, o museu ganhou 20 mil peças.

 O acervo cresceu constantemente através de doações e legados desde a Terceira República.

 A coleção é dividida em oito departamentos curatoriais: antiguidades egípcias; antiguidades do Próximo Oriente; antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica; esculturas; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos.

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In: Wikipédia

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FotoPintura: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Nov22

DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS ou DIA DE FINADOS


Mário Silva Mário Silva

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DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS

ou

DIA DE FINADOS

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A origem da data escolhida para celebrar o dia de finados está muito mais relacionada às tradições, crenças, cultura e mitologia asteca e celta do que à influência católica, que apenas aderiu ao costume de homenagear os seus mortos séculos depois.

No entanto, uma das possíveis motivações apontadas historicamente para que o dia 2 de novembro tenha sido reservado para o dia de finados e resistido como data de celebração aos que já partiram é a sequência histórica de apropriação de culturas e religiões antigas, que foram sendo conquistadas e tiveram alguns de seus símbolos apropriados e mantidos ao longo dos séculos.

Um exemplo é a conquista do povo celta pelos romanos, que se apoderaram dos seus costumes de celebração aos mortos. Essa apropriação, entretanto, não se deu sem uma ressignificação e “mistura” com crenças e mitologias próprias.

Séculos depois, a igreja católica, como forma de dar um significado católico à tradição popular, também instituiu a prática de interceder em favor dos seus mortos. Todavia, historicamente, a herança do dia de finados pode ser reconhecida como sendo essencialmente de raiz indígena.

O dia de finados, comemorado em muitas culturas e religiões em 2 de novembro, é uma data reservada, principalmente, para celebrar e homenagear os entes queridos que já morreram.

As formas de celebração, no entanto, podem ser bastante diversificadas. Algumas religiões, como a católica, reúne os seus fiéis para rezar e visitar túmulos, numa atitude religiosa de recolhimento, reflexão e compaixão. Já em certas culturas, como a mexicana, a tradição gira em torno de celebrações festivas, com comidas, bebidas, danças e pinturas faciais e vestimentas típicas.

As diferenças também podem ser observadas nos nomes atribuídos à data: dia dos fiéis defuntos, día de los muertos, dia de finados etc. Apesar das diversas origens e expressões, o significado essencial mantém-se o mesmo: honrar e prestar homenagens aos mortos.

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
01
Nov22

DIA de TODOS OS SANTOS


Mário Silva Mário Silva

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DIA de TODOS OS SANTOS

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O Dia de Todos os Santos deve-se ao Papa Bonifácio IV a celebração deste dia que pretende recordar todos os homens e mulheres cujo nome ficou para sempre celebrizado no panteão dos glorificados.

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Foi no distante ano de 609 d.C. que o Papa Bonifácio dedicou o panteão de Roma à Virgem Maria e a Todos os Santos, no dia 13 de Maio, tendo sido depois a data alterada para o dia 1 de Novembro, pelo Papa Paulo III, que dedicou a primeira capela a todos os santos na Basílica do Vaticano. A igreja ortodoxa celebra este dia no Domingo seguinte ao Pentecostes.

Em Portugal as celebrações perderam-se um pouco ao longo dos anos, mas não há muito tempo atrás que as crianças se juntavam pela manhã para ir batendo de porta em porta a pedir pelos “santinhos” e pela alma das pessoas que já morreram. Levavam uma bolsa de pano e recebiam o que as pessoas podiam dar como dinheiro, maçãs, castanhas, rebuçados, nozes, bolos, chocolates, etc.

Este costume perdeu-se bastante porque os pedidos eram feitos por necessidade devido à miséria que imperava. Nas casas, a mesa era posta com o que os donos tinham de melhor para comer e beber e quando os pedintes batiam à porta eram convidados a entrar e a sentar-se.

Em certas zonas do país ainda continua o costume de se confecionarem broas de milho para dádivas. Uma iguaria que não faltava eram as tradicionais papas de milho divididas em pratos individuais que cada pessoa comia juntando-lhe leite e mel ou açúcar.

Em Castelo de Vide, as crianças que pediam entoavam a seguinte ladainha:

“Senhora dê-nos os Santos

Por alma dos seus defuntos

Lá estará na Santa Cruz

P’ra sempre, ó Jesus!”

Quando as pessoas não davam nada, a canção tinha a mesma melodia, mas a letra era bem diferente. Em Niza, o ritual era o mesmo, mas a maior atenção ia para os pedidos aos padrinhos:

“Dê-me a sua bênção padrinho!”

ao que estes respondiam:

“Deus te abençoe e te faça um Santinho!”

e entregavam aos afilhados bolos (os santinhos) no feitio de lagartos e de bonecos, com ovos e dinheiro.

Bolo típico desta festividade é o “Santoro”, de forma comprida e que se dá aos pedintes ou amigos em dia de Todos os Santos ou de finados. Este feriado é ainda aproveitado para o arranjo das campas dos cemitérios com vista à celebração do dia de finados.

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In: ”O dia de todos os santos, origem e tradições”

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Fotografia: ©MárioSilva

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01
Dez21

NOVEMBRO 2021 - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

NOVEMBRO 2021
Retrospetiva dos momentos, paisagens, lugares, pormenores e outros, captados no mês de novembro de 2021,  na aldeia transmontana de
Águas Frias - Chaves - Portugal

 
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