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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

19
Mar24

Narciso-dos-poetas ou Pincheis (Narcissus triandrus)


Mário Silva Mário Silva

Narciso-dos-poetas ou Pincheis

(Narcissus triandrus)

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Nomes comuns: Pinchéis; Narciso-dos-poetas; Narciso-triandro; Copo-de-leite; Flor-de-Lis; Trompeta-de-anjo

Características:

Planta bulbosa perene

Folhas lineares, verde-escuras

Flores brancas com centro amarelo

Floresce na primavera

Prefere solos húmidos e ensolarados

Pode atingir até 30 cm de altura

Importância na biodiversidade:

Polinizada por abelhas e outros insetos

Importante fonte de alimento para insetos

Contribui para a beleza natural da paisagem

Espécie protegida em Portugal

A fotografia mostra duas flores de pinchéis. As flores são brancas com centro amarelo e estão penduradas em um caule. As flores estão em plena floração e são cercadas por folhas verdes.

O narciso-dos-poetas é uma espécie comum em Portugal, podendo ser encontrado em prados, bosques e margens de rios.

Curiosidades:

O nome científico da espécie, "Narcissus triandrus", deriva do grego "narkissos", que significa "adormecer", e do latim "triandrus", que significa "com três estames".

O narciso-dos-poetas é uma das flores mais referenciadas na literatura e na arte.

Na mitologia grega, Narciso era um jovem vaidoso que se apaixonou pela sua própria imagem refletida na água.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
17
Mar24

Chapim-real (“Parus major”)


Mário Silva Mário Silva

Chapim-real (“Parus major”)

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O chapim-real (Parus major), também conhecido como chapim-grande, é uma ave passeriforme da família Paridae. É uma espécie comum e largamente difundido na Europa, Ásia e norte da África, habitando diversos tipos de florestas, parques e jardins.

Características:

Tamanho: cerca de 14 cm de comprimento e 20-22 gramas de peso.

Plumagem: cabeça preta com bochechas brancas, dorso verde-azeitona e ventre amarelo.

Canto: alto e melodioso, com vários tipos de trinados.

Comportamento:

Alimentação: insetívoro, come principalmente insetos, mas também frutos, sementes e nozes.

Reprodução: constrói ninhos em cavidades de árvores, geralmente em buracos feitos por pica-paus. A fêmea põe de 5 a 12 ovos, que são incubados por ela durante cerca de 12 dias.

Hábitos: ativo e acrobático, frequentemente visto pendurado em galhos de árvores.

Biodiversidade:

O chapim-real é uma espécie importante para a biodiversidade, pois ajuda a controlar a população de insetos e contribui para a polinização das plantas. É também uma presa importante para aves de rapina e outros predadores.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
13
Mar24

Há burros e "burros" na aldeia...


Mário Silva Mário Silva

Há burros e "burros" na aldeia...

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Emília, a menina de cabelos cor de fogo e sardas espalhadas pelo nariz, observava a cena da janela do seu quarto. Na rua empoeirada da aldeia, um grupo de burros pastava calmamente, ignorando o burburinho dos aldeões.

"Estes burros são tão burros!", comentava um homem com voz alta, gesticulando animadamente. "Nem sequer sabem seguir uma ordem simples!"

Emília franziu a testa. Ela não gostava do tom desdenhoso com que o homem falava dos animais. Burros eram criaturas inteligentes e gentis, pensava ela. Só precisavam de um pouco de paciência e compreensão.

Mais tarde, enquanto caminhava pela floresta, Emília encontrou um dos burros do grupo. O animal, de olhos grandes e expressivos, estava preso numa cerca, incapaz de se libertar.

Emília, com sua força surpreendente para uma menina da sua idade, empurrou a cerca com todas as suas forças. Finalmente, o burro libertou-se, soltando um relincho de gratidão.

"Não és burro nenhum", murmurou Emília, acariciando o focinho macio do animal. "És apenas diferente."

Naquele dia, Emília decidiu fazer algo para mudar a forma como os aldeões viam os burros. Ela começou a ensinar-lhes truques simples, como andar à ré e buscar objetos. Os aldeões ficaram impressionados com a inteligência dos animais e com a paciência de Emília.

Com o tempo, a opinião dos aldeões sobre os burros começou a mudar. Eles passaram a vê-los como criaturas úteis e inteligentes, e não como "burros" sem valor. Emília, com o seu coração bondoso e sua mente aberta, tinha feito a diferença.

Moral da história:

Não julgue um livro pela capa. As aparências podem enganar.

A inteligência pode-se manifestar de diferentes formas.

A paciência e a compreensão são essenciais para lidar com os outros.

Uma pessoa pode fazer a diferença no mundo.

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Texto & Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
08
Mar23

Portugalidade__Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

Portugalidade

Águas Frias – Chaves - Portugal

 

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Pelo Norte com Chaves abri,

Lugares vivos e boas gentes

De tempo frio e Homens quentes

A outra invicta havia ali.

Para sul, vendo, olhando, rumei,

Bebi vinho, iguarias comi,

Paisagens lindas e montes eu vi

(…)

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__________     Mário L. Soares     __________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
29
Mar22

A CASA VERMELHA - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

 

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Águas Frias - Chaves - Portugal

A CASA VERMELHA

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A casa tinha cor vermelha
E quando o sol batia nas telhas
Nasciam flores douradas
Era perto do luar
Quem morava nela
Gostava de amar
Era próxima ao céu
Em todas as janelas fuxico e véu
Era perto de nós
A voz do vento da casa
Encantava a poesia
Noite e dia
Os corações que a habitavam
Se inspiravam de emoção e bem querer.
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_________   Manu Kelé!   ___________

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
24
Mar22

O CARRO AZUL - Águas Frias – Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Águas Frias Chaves - Portugal

O CARRO AZUL

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O cheiro doce
da terra já lavrada
atrai os pássaros
em cada madrugada…

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A terra vermelha
foi molhada.
Não há nada a perceber
depois das chuvas…

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Só mais tarde
a seara
ondulará ao sol
e haverá mel nas uvas…

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Agora,
é o triângulo
que une os braços
da charrua ao solo
que semeia as virtudes.
O querer, o saber e o poder
num olho garço imenso
que ilumina
os desígnios das alfaias.

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No meio do campo

Um carro azul

Refúgio de aves e Homens

Das gotas frescas da chuva

Em tempo inesperado.

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_______   José Dias Egipto   __________

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Fotografia: ©MárioSilva

Mário Silva 📷
17
Mar22

PAZ (Águas Frias – Chaves – Portugal) e GUERRA (Ucrânia)


Mário Silva Mário Silva

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Águas FriasChavesPortugal

A calma, sossego e paz que carateriza a aldeia transmontana contrasta com tudo o que se passa no leste da Europa, nomeadamente na Ucrânia.

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O que se passa nessa parte do Mundo, em que humanos lutam, destroem, criam medo, angústia e sofrimento noutros seres humanos.

Onde está o respeito pela Vida Humana?

O poder e só o poder interessa?

É neste Mundo que vivo?

Não quero viver assim!!!! 

É este Mundo, em que sofrem inocentes crianças, simples trabalhadores(as) que “lutavam” no seu dia a dia para ter uma Família com o mínimo de conforto. O que fizeram eles???

Afinal onde está a Justiça? A Justiça Divina? Porque sofrem inocentes e Deus não os proteja com a Sua Justiça Divina e os acolha no manto da Paz?

Afinal, no que acreditar? Num Deus Bondoso, Clemente e Justo? Ou simplesmente no livre arbítrio da vontade do Homem?

Desculpem, este desenrolar de pensamento, mas o que se passa, passou e provavelmente passará, me revolta ….

_______   Mário Silva __________

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"Ucrânia"

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Houve um tempo na Ucrânia
As armas roncaram
Houve um tempo, cossacos
Eles viviam e festejavam.

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Festejado, minerado
Glória, livre arbítrio,
Tudo se foi, deixou
Apenas montes no campo.

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Aqueles montes altos
Onde jaz, enterrado,
Corpo de cossaco branco
Com a cabeça quebrada.

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E esses montes escurecem,
Como pilhas em um campo
E só com o vento migratório
Sussurrando sobre a liberdade.

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Glória ao vento do avô
Ele se espalha pelo campo.
O neto vai ouvir, dobre a música
E canta e corta.

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Houve um tempo na Ucrânia
Era um olhar para a dor;
E vinho, e muito mel,
Mar até os joelhos!

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Sim, costumava ser bom
E agora você se lembra:
De alguma forma se tornará mais fácil para o coração,
Tenha um olhar mais feliz.

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_____  Taras Shevchenko   (poeta ucraniano)   ______

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Fotografia: @MárioSilva

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Mário Silva 📷
11
Mar22

As cerdeiras (cerejeiras) em flor - Águas Frias – Chaves – Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Águas FriasChavesPortugal

As cerdeiras (cerejeiras) em flor no lugar do Passal.

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O ROMANCE PAIRA NO AR COM AS CEREJEIRAS EM FLOR

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O romance de fevereiro e março!
A primavera anunciada pelas cerdeiras em flor.
Dizem que março é um dos meses mais românticos do ano.

Talvez por ser o mês em que começa a primavera, que inspira o romance.

Como todos os anos por esta altura, os montes e vales do nordeste transmontano e Douro superior ganham uma nova cor. A pouco e pouco, o acastanhado dos montes pinta-se de branco e rosa. É um pronúncio da primavera, que aqui chega bem mais cedo.

Adoramos esta altura do ano. Entre fevereiro e março (mais ou menos a partir da 2ª semana de fevereiro), as cerdeiras brotam da sua latência invernal.

Como quem brota para a vida, rompem a custo o gelo e a agrura e vêm beber o sol…

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“Para os teus beijos, sensual, flori!
E cerejeira em flor, só ofereço os ramos,
Só me exalto e sou linda para ti!”
_____   Florbela Espanca   ____

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Fotografia: ©MárioSilva

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Mário Silva 📷
02
Abr21

Retrospetiva - março 2021 - Águas Frias (Chaves) - PORTUGAL


Mário Silva Mário Silva

Retrospetiva

Março 2021

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Retrospetiva dos momentos, paisagens, lugares, pormenores e outros, captados no mês de março na aldeia transmontana de
Águas Frias - Chaves - Portugal
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A banda sonora é uma belíssima e irrepreensível interpretação de Luciana Silva (https://www.youtube.com/watch?v=S0ZCTh6hz7Q ), filha de Augusto e Edite.
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Ver também:

 

 

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31
Mar21

Nicho de S. Pedro - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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Nicho, à entrada da aldeia de Águas Frias (Chaves) – Portugal, dedicado a S. Pedro, pois é o orago da Aldeia.

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“São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e primeiro bispo de Roma, sendo assim, a igreja católica o considera o primeiro papa de toda a história da religião. Seu papado é até então o mais longo da história. Segundo as Escrituras, seu papado durou 37 anos.”

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"Eu te darei as chaves do reino dos céus e o que ligares na Terra, será ligado nos céus".

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“São Pedro também é conhecido por decidir como será o clima em cada dia. Essa fama veio através da outra, a de abrir e fechar as portas dos céus. Logo, se é ele que abre e fecha as janelas e portas, então é para ele que devemos pedir para que faça chover ou cesse inundações.”

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27
Mar21

A torre sineira da igreja de Águas Frias - Chaves - Portugal, e a sua paisagem envolvente ...


Mário Silva Mário Silva

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A torre sineira da igreja matriz da aldeia transmontana de Águas Frias – Chaves -  Portugal, sobressaindo de entre as casas envolventes e deixando observar a imensidão da paisagem transmontana.

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Vejo, outra vez, as fotografias que tirei em Trás-os-Montes. Quase todas mentem. Nenhuma dor intolerável nelas ficou. Nenhuma esperança. Qualquer raiz.

Trás-os-Montes seria para Paul Strang [Strand] ou Van Gogh, que chegavam a terras de fogo sem pressa, e só partiam exangues, com os sentidos destruídos. Seria para Miguel Torga, que foi criado por uma águia e nunca esqueceu o gosto de uma cebola com sal.

... porque contemplei fragas e a amplidão deixei.
Vi queimar florestas e as razões oculto.
Ouvi cantar as aves e o cristal perdi.

Fermentava o feno.
Voltavam a ramos os engaços.
O linho era erva, a amêndoa silêncio.

Como quem parte de uma sombra para um poema, e de uma folha guardada para a memória, parto de imagens fluídas para uma província perdida.

Nove meses de Inverno. Três de inferno.
E a Primavera [primavera]?

Bato a porta abertas. Ninguém responde.
Há colmo caído no chão do [de] sobrado. Azeite vertido, manhuços intactos.
Corro à fronteira seca e grito. Clamo. Nomes com geada.
Ninguém responde...

E os arados? Os arados deixados às portas das vossas casas, gravados à navalha nas portas das vossas casas?

Se me queres algo
Sal-me al camino.”

(…)

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António Reis“Trás-os-Montes” Junho de 1969

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23
Mar21

Mimosas  “Acacia dealbata”… o Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

 

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Mimosas  “Acacia dealbatao Brunheiro e o majestoso castelo de Monforte de Rio Livre

Águas Frias – Chaves – Portugal

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A mimosa  “Acácia dealbata”

Embora o castelo tenha uma importância histórica e monumental de enorme interesse, esta publicação vai-se centrar na árvore “mimosa”.

É uma árvore de enorme beleza com as suas milhares de flores de um amarelo, que não deixa ninguém indiferente, como não é indiferente o intenso odor que as flores libertam, mas … e, não sei porquê, há sempre um mas …

Não é uma espécie autóctone, mas sim nativa da Austrália, que se veio instalar na Europa, e …

“Quando somos confrontados com esta espécie e porque ela aparece em todo o lado, o que fazer? Se o “ataque” não for muito significativo, basta-nos arrancar o mais depressa possível as plantas de preferência quando forem ainda jovens. Mas quando o ataque for superior, que é o que normalmente acontece, devemos tentar eliminar rapidamente as plantas recorrendo a ajuda externa e ou procurar ajuda nos organismos do estado, pois no caso desta espécie quanto mais tempo deixarmos andar, menos eficaz será o seu combate e mais meios será necessário canalizar para o efetivo controle da praga.

O seu alto valor ornamental continua a ser o principal problema da sua propagação por todo o país. Quando vamos passear e observamos estes seres maravilhosos que começam agora, a partir deste mês, a mostrar o seu verdadeiro esplendor (abundante floração) custa a entender que o que estamos a ver está a pôr em causa uma outra flora muito importante – a autóctone. Sim, porque devido às suas características, estas espécies impedem o desenvolvimento de qualquer outra, tornando-se em poucos anos a espécie dominante e neste caso as únicas, com consequências enormes no que respeita à biodiversidade.”

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Diogo Ricou

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19
Mar21

DA MINHA ALDEIA ... Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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A aldeia de Águas Frias (Chaves)Portugal, por entre as árvores, ainda sem folhagem.

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DA MINHA ALDEIA

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“Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo...
Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
.
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe
de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos
nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.”

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Alberto Caeiro

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15
Mar21

Águas Frias (Chaves) – Portugal, vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre


Mário Silva Mário Silva

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A aldeia de Águas Frias (Chaves)Portugal vista das muralhas do Castelo de Monforte de Rio Livre

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Monforte de Rio Livre era uma vila e sede de concelho de Portugal, localizada na atual freguesia de Águas Frias, no município de Chaves. Teve foral em 1273, vindo a ser suprimido em 1853.

A importância da vila esteve ligada ao seu castelo, sendo por isso alvo de diversos cercos e lutas, em especial durante a guerra da Restauração entre 1640 e 1668.

No início do século XIX a vila encontrava-se despovoada e a sede do município tinha sido transferida para a freguesia de Lebução.

O município era constituído pelas seguintes freguesias:

  • Águas Frias; Aguieiras; Alvarelhos; Avelelas; Barreiros; Bobadela; Bouça do Nunes; Bouçoães; Casas de Monforte; Cimo de Vila da Castanheira; Curral de Vacas; Fiães; Fornos do Pinhal; Lama de Ouriço; Lebução; Mairos, Nozelos; Oucidres; Paradela; Roriz; Sanfins; Santa Valha; São Vicente; Sonim; Tinhela; Travancas; Tronco; Vilartão.

Tinha, em 1801, 8 259 habitantes. Após as reformas administrativas do início do liberalismo, as freguesias de Aguieiras, Bouça do Nunes e Fornos do Pinhal foram desanexadas deste município. Tinha, em 1849, 8 465 habitantes.

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11
Mar21

O CASTELO DE MONFORTE DE RIO LIVRE ( desde séc. XX até aos nossos dias) - Águas Frias - Chaves - Portugal


Mário Silva Mário Silva

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O CASTELO DE MONFORTE

DE RIO LIVRE

Águas Frias – Chaves - Portugal

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Vou deixar aqui um excerto da descrição feita pelo site “Fortalezas” sobre esta fortificação, do início do séc. XX até à data da sua publicação.

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Do século XX aos nossos dias

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“No início do século XX ainda se realizava uma feira junto ao antigo castelo.
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O castelo encontra-se classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 37.728, publicado no Diário do Governo, I Série, n.º 4, de 5 de janeiro de 1950.

Blog 11 DSC05031_ms.
Em visita às ruínas do castelo em setembro de 1961, o poeta Miguel Torga registou:
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"(...) Também eu sinto neste momento não sei que despeitada revolta, que surdo desespero. Do lado de lá da fronteira, Monterrey, altaneiro, majestoso, ufano das suas aladas torres, do seu palácio senhorial, da sua igreja românica, cofre dum retábulo de pedra de cegar a gente; deste, quatro paredes toscas de desilusão, que a hera aguenta de pé por devoção à pátria. É, realmente, de um homem perder a paciência de vítima passiva do destino. Sempre pequenas muralhas de fraqueza e pobreza! Sempre um prato de figos ao fim de cada fome!" (Miguel Torga, in: "Diário IX").

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A intervenção do poder público fez-se sentir nesse momento, através de obras de consolidação de muralhas e reposição de elementos ruídos, nomeadamente a cobertura de betão e telha da torre de menagem (1962). Posteriormente, procedeu-se a trabalhos de beneficiação: preparação de vãos de portas, refechamento de juntas com argamassa hidrófuga, impermeabilização de coberturas, revestimento da cobertura com telha nacional dupla, colocação de portas, beneficiação e recuperação de carpintarias (IPPAR, 1983), e de beneficiação e recuperação de carpintarias (DGEMN com verbas do IPPAR, 1987).

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Na segunda metade do século XX foram desenvolvidos vários projetos de adaptação do espaço do castelo a empreendimentos hoteleiros, mas sem qualquer viabilidade.
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Mais recentemente, na década de 1990, procedeu-se a uma nova campanha de beneficiação, tendo-se procedido a uma investigação arqueológica elementar. O local foi dotado de um parque de estacionamento para automóveis, parque de merendas, sanitários, espaços verdes, e outros melhoramentos como por exemplo iluminação dos panos de muralhas, limpeza no interior, obras variadas nas coberturas e enchimento das juntas com argamassa.

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O imóvel foi afeto ao Instituto Português do Património Arquitetónico (IPPAR) pelo Decreto-lei n.º 106F/92, publicado no Diário da República, I Série-A, n.º 126, de 1 de junho.
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Atualmente, a zona envolvente do castelo é palco, anualmente no verão, de uma concorrida recriação da feira medieval com trajes, jogos e artigos de época.”

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