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MÁRIO SILVA - Fotografia, Pintura & Escrita

*** *** A realidade é a "minha realidade" em imagens (fotografia, pintura) e escrita

27
Abr14

Águas Frias (Chaves) - Castelo de Monforte do Rio Livre e uma nova página


Mário Silva Mário Silva

Venho apresentar uma nova página  no Facebook  (desde 01 de abril de 2014) com o título "Amigos do Castelo de Monforte" https://www.facebook.com/castelodemonforte , que como enuncia, tem como objetivo "... a dinamização do Castelo de Monforte de Rio Livre. Aceitam-se todas as ideias e mão-de-obra :). Vamos fazer renascer Monforte."

 

 

 

 

É mais um espaço na internet que pretende divulgar e "dinamizar", o "esquecido" por aqueles que tinham a obrigação de divulgar e preservar este belíssimo monumento Nacional, carregado de História de Portugal e das Terras de Monforte.

 

 

Fotografia a preto e branco:

preto - o "negro"  do esquecimento a que tem sido votado este Monumento Nacional; 

branco - o esplendor  deste  Monumento;

o cinzento - a esperança que "alguns ou alguém" lutem para devolver a dignidade que o Castelo de Monforte do Rio Livre e as Gentes que a ele se sentem ligadas, merecem ...

 

Este Monumento localizado na encosta do Brunheiro, além da fortificação, tem uma vista esplendorosa, desde a veiga de Chaves até terras da Galiza, podendo-se vislumbrar, com céu limpo, o Castelo de Monterrey, em Espanha.

 

 

 

 

 

Tem também um espaço de lazer, na parte envolvente que, infelizmente, foi sendo vandalizada e está ao "abandono. Era paragem para muita gente ...

 

 

 

 

 

Também os acessos não ajudam, em nada, a visita, pois os estradões que lhe dão acesso estão em muito mau estado, tendo-se agravado com as chuvas abundantes deste inverno.

 

 

 

 

 

Infelizmente ouvi de um casal amigo que foi recomendado visitar o Castelo: "Não volto lá. Só se for de jipe. Tenho amor ao meu carrinho." - custa ouvir mas é a realidade ...

 

 

 

 

 

Tenho pena de escrever estas linhas, pois cada palavra que escrevo, revejo o estado da incúria de muitos, quando poderia ser uma mais valia para a região, pois poderia ter condições de excelência, dignificando o Monumento Nacional e trazendo orgulho a todas as Aldeia que ainda sentem uma ligação umbilical a este local.

 

 

 

 

 

Muitos ainda se lembrarão das feiras que lá se faziam, dos jogos de futebol que se faziam nos campos adjacentes, dos bons piqueniques que lá se degustavam, dos passeios a pé até ao cimo do castelo, das lindas paisagens que de lá se vislumbravam ....

 

 

 

 

 

 

Bom, tudo isto veio a propósito do aparecimento de um novo espaço na internet para que não se vote ao esquecimento do CASTELO DE MONFORTE DO RIO LIVRE.

 

 

 

 

 

Ainda bem que o Castelo não está esquecido e que apareçam muitos Amigos do Castelo de Monforte do Rio Livre.

 

 

 

 

Eu quero de volta o respeito pela História do Povo de Monforte. Se não respeitamos o passado, cuidando o presente ... como será o futuro ... sem memória? ...

 

Eu quero ser AMIGO DO CASTELO DE MONFORTE DO RIO LIVRE

 

E você?!!!!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
25
Abr14

40 anos desde a revolução dos Cravos de 25de abril de 1974 - DIA DA LIBERDADE


Mário Silva Mário Silva

40 anos
desde a
Revolução dos Cravos
(25 de abril de 1974)

CANTAR A LIBERDADE

 

«Trova do Vento que Passa»

 

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

 

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

 

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

 

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

 

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

 

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

 

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

 

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

 

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

 

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

 

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

 

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

 

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

 

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

 

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

Manuel Alegre

Mário Silva 📷
25
Abr14

Os folares da Páscoa e a visita pascal 2014


Mário Silva Mário Silva

Já venho um pouco fora de tempo mas deixo aqui alguns registos captados durante o tempo pascal de 2014, em Águas Frias.

 

 

 

FOLARES

 

Espreitando os folares através da "boca" do forno

 

 

 

... a D.ª Noémia dando um "jeitinho" aos folares no forno

 

 

 

 ... que bom aspeto ... huuuuum !!!!

 

 ... é tradição as avós, mães ou tias, fazerem pequenos folares para oferecerem aos netos, filhos ou sobrinhos, que geralmente são os primeiros a saborear esta iguaria transmontana ...

 

 

 

 

 

VISITA PASCAL  2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

{#emotions_dlg.braga}

 

 

 

 

 

 

Espero que todos tenham tido uma excelente Páscoa

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
14
Abr14

Águas Frias (Chaves) - Domingo de Ramos 2014


Mário Silva Mário Silva

 

 

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.

 

 

 

 

 

 

Em águas Frias celebrou-se este domingo com a tradicional benção de ramos de oliveira e/ou com alecrim e um (que eu visse) trazia o ramo de oliveira com rebuçados amarrados que, em tempos remotos, serviria para entregar à madrinha de batismo.

 

 

 

 

 

Esta cerimónia teve lugar no adro,  junto à cruz alta de pedra, da igreja matriz.

 

 

 

 

 

 

 

Os presentes empunhando os seus ramos benzidos pelo pároco da freguesuia, padre Helder, entraram para a igreja onde foi solenemente celebrada a eucaristia do Domingo de Ramos.

 

 

 

 

 

 

 

Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição.

 

 

 

 

 

 

 

 

Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava "Rei dos Judeus", "Hosana ao Filho de Davi", "Salve o Messias"...

 

 

 

 

 

 

E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.

 

 

 

 

 


O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.

 

 

 


Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.

 

 

 

 


Por isso, na celebração do Domingo de Ramos, proclamamos dois evangelhos: o primeiro, que narra a entrada festiva de Jesus em Jerusalém fortemente aclamado pelo povo; depois o Evangelho da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde são relatados os acontecimentos do julgamento de Cristo.

 

 

 

Julgamento injusto com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue.

 

 

 

Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.

 

 


O Domingo de Ramos pode ser chamado também de "Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor", nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte.

 

 

 

Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e, com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente.

 

 

 

 

 

 

É proclamar, como nos diz São Paulo: '"Jesus Cristo é o Senhor", para a glória de Deus Pai'

 

in: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/semanasanta/15.htm

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷
05
Abr14

Águas Frias (Chaves) - Cerejeiras em Flor


Mário Silva Mário Silva

 

 

Cerejeiras em Flor em Águas Frias

 

Estou sempre a ser invadido pela divulgação e ver o espetáculo das amendoeiras em flor ...

Mas ... em Águas Frias a árvore de fruto que mais abunda é a cerejeira (cerdeira) ...

 

 

Continuo a considerar que o espetáculo das cerejeiras  em flor não fica em nada a "perder" com outras árvores que só se tornam mais "belas" porque são devidamente divulgadas e aí as Delegações de Turismo têm uma palavra a dizer. PORQUE não se divulga o espetáculo das cerejeiras em flor " ...

 

 

 

 

Sei que é um espetáculo breve, já que a flor permanece por um período curto e este ano com as chuvas e ventos, tormaram o "espetáculo" um pouco mais curto.

Para dociumentar o que digo, deixo-vos com alguns registos (embora quando foram captadas já o vento e chuvas tinham atirado ao chão grande parte das pétalas das flores)

 

 

 

Algumas curiosidades dobre a flor de cerejeira:

Flor de Cerejeira significa a beleza feminina e simboliza o amor, a felicidade, a renovação e a esperança. É uma flor de origem asiática, conhecida como “Sakura”, a flor nacional do Japão, onde estão documentadas mais de 300 variedades de cerejeiras.

No estado de São Paulo, apenas três variedades tiveram sucesso. São elas: Okinawa, Himalaia e Yukiwari.

O início da floração das cerejeiras marca o fim do inverno e a chegada da primavera. São aguardadas com ansiedade pelos japoneses, que organizam em todo o país diversas festividades em torno do “Hanami” (ato de contemplação das cerejeiras em flor que deixam a paisagem deslumbrante).

 

 

 

 

Uma lenda conta que a palavra "Sakura" surgiu com a princesa Konohana Sakuya Hime, que caiu do céu perto do Monte Fuji, tendo se transformado nessa bonita flor. Também existe uma crença que o cultivo de arroz poderá ter originado a palavra, tendo em conta que "Kura" era o depósito onde esse alimento (visto por muitos japoneses como uma oferta divina) era guardado.

 

 

Os samurais, os guerreiros japoneses, eram grandes apreciadores da flor de cerejeira. Desde aqueles tempos, passou a estar associada à efemeridade da existência humana e ao lema dos samurais: viver o presente sem medo. Assim, a flor de cerejeira está também associada ao código do samurai, o Bushido.

 

 

 

 

A cerejeira fica pouco tempo florida, por isso suas flores representam a fragilidade da vida, cuja maior lição é aproveitar intensamente cada momento, pois o tempo passa rápido e a vida é curta.

 

 

 

 

A popular tatuagem da flor de cerejeira é uma alusão à fugacidade da vida e que por isso temos que apreciá-la e aproveitar cada momento ao máximo, lembrando que assim como a flor da cerejeira é levada pelo vento em pouco tempo, a nossa vida também pode terminar abruptamente. Esta forma de viver era muito característica dos samurais.

 

 

 

 

É uma flor muito desenhada no “Moku Hanga”, uma arte japonesa tradicional semelhante à xilogravura, em que a madeira serve de matriz para impressão de gravuras e estampas japonesas. A flor de cerejeira também é muito popular na arte tradicional japonesa do origami, que através de dobras específicas em papel, cria objetos e animais. Uma flor de cerejeira em origami representa uma junção de dois aspetos fundamentais da cultura japonesa.

 

 

 

 

O fruto da cerejeira, a cereja, é considerado o maior símbolo de sensualidade, erotismo e sexualidade, principalmente pela cor vermelha intensa.

 

 

 

 

 

As imagens nunca revelam a beleza real ... por isso, para o próximo ano ... agende uma visita a Águas Frias para ver as cerejeiras e todas as outras árvores em flor ... valerá a pena.

E talvés possamos demonstrar que o espetáculo da Natureza não se resume somente às amendoeiras em flor (como parece fazer crer as campanhas publicitárias) .....

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mário Silva 📷

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